| My Sexy Playboy | Romance D...

By Livemonte

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|+18 | ⚠️Contém violência, língua de baixo calão, relacionamento Tóxico, traição e sexo explícito.⚠️ "Seja qu... More

1°Capítulo
My Sexy Playboy
2° Capítulo
3°Capítulo
4°Capítulo
5°Capítulo
6°Capítulo
7°Capítulo
8° Capitulo
9° Capítulo
10° Capítulo
Personagens do livro
11° Capítulo
12° Capitulo
13° Capítulo
14° Capítulo
15° Capítulo
16° Capítulo
17° Capítulo
18° Capítulo
19° Capítulo
20° Capítulo
21° Capítulo
22° Capítulo
23° Capítulo
24° Capítulo
25° Capítulo
26° Capítulo
27° Capítulo
28° Capítulo
29° Capítulo
30° Capítulo
31° Capítulo
32° Capítulo
33° Capítulo
34° Capítulo
35° Capítulo
36° Capítulo
37° Capítulo
38° Capítulo
39° Capítulo
40° Capítulo
41° Capítulo
43° Capítulo
44° Capítulo
45° Capítulo
46° Capítulo
47° Capítulo
48° Capítulo
49° Capítulo
50° Capítulo
51°Capítulo
52° Capítulo
53° Capítulo
54° Capítulo
55° Capítulo
56° Capítulo
57° Capítulo
58° Capítulo

42° Capítulo

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By Livemonte

Acabei de ouvir uma música que achei que você gostaria, estou perdendo a noção, todas as vezes eu quero te ligar, mas eu não vou, ninguém te disse como isso deve acabar, como você passa de conversar todos os dias para será que algum dia nos falaremos novamente?...

Tyler Montenegro

"Dias depois"

- Ela ousou acabar com o nosso acordo!

- Oh, Olá Candice, como foi a sua viagem? - Olhei para ela que começou com a sua ironia. - Foi tudo bem Tyler, a campanha foi incrível, mas o meu meio irmão destruiu todo o meu humor porque disse que está pensando em namorar, mesmo sabendo que eu tenho um crush nele.

- Candice...

- Oh, isso deve ter doído em você Candice... Oh sim, me machucou muito, mas estou tentando seguir a minha vida e tentando esquece-ló. Oh tomará que você consiga, porque é uma mulher incrível e foda pra caralho. - Falou com uma voz grossa.

- Eu não falo assim...

- Pegue na minha mala idiota. - Andou na frente deixando a mala que fui pegar e fui atrás dele.

- Ok, eu mereci essa. - Fui com ela até o meu carro. - Ele vai mesmo namorar ou está blefando como as outras vezes?

A sua cara murchou e se encostou no banho fechando os olhos.

- Eu acho... que agora vai. - Neguei quando começou a chorar.

- Não chore, ele não merece as suas lágrimas. - A trouxe para mim a abraçando. - Faça isso com você mesma. Não chore por causa das merdas dele.

- Ele está fazendo isso de propósito.

- O que você fez para até Christian resolver namorar?

- Nada...

- Candice!

- Bom, talvez eu tenha hmm... O beijado.

- O quê? - A deixei.

- Calma porra, olhe para frente, vai acabar nos matando...

- Eu ainda nem liguei o carro Candice!

- Foda-se, olhe para frente!

- Então foi por isso que não voltaram juntos. - Assentiu. - Agora que está aqui, pode me dizer porque caralho ele foi nessa viagem com você?

Pelo que sei Christiane é um empresário e não manager, posso jurar que ele não entende nada de moda, quem dirá moda feminina.

- Nós estávamos tendo o nosso melhor momento sabe... - Neguei. - Estávamos finalmente nos dando bem, conversávamos como duas pessoas normais, mesmo ele me vendo como a sua irmã...eu estava tendo os melhores momentos da minha vida desde que a minha mãe morreu... Christian conseguiu fazer com que eu não pensasse tanto na morte dela...

Arranquei com o carro saindo do aeroporto.

- Isso me deu esperança, por um momento eu pensei que ele estava gostando de mim. - Se justificou. - Tinha dias que ele ficava até tarde no meu quarto e acabava dormindo lá... comigo.

- E achou que ele estava te paquerando? - Cruzou os braços. - Não passou pela sua cabeça que ele estava apenas tentando ter uma relação de irmãos com você e não que estivesse interessado em mais alguma coisa?

Não acredito que ela pensou nisso mesmo depois de Christian deixar bem claro varias vezes, por anos e anos que ele a via como a porra da sua irmã e que tudo o que fazer era para fortalecer essa relação, nada mais que isso.

- Por isso eu não queria te contar! - Me apontou. - Sabia que me diria isso. Só falta me dizer "você sabia que isso não terminaria bem."

Voltou a fazer a voz grossa irritante.

Eu tenho certeza que não falo assim.

- E eu estaria errado?

- Se eu quisesse ser julgada teria contado essa merda para o meu pai...ou para América, ela sabe julgar as pessoas como ninguém! Eles que tem o direito de surtar, não você! - Parecia que iria me bater.

- Tudo bem, sem julgamentos, continue!

- Bom, depois de tudo, eu falei brincando...em minha defesa, não estava falando sério Tyler, não me julgue...

- O convidou para ir com você brincando? - Me exaltei e ela riu concordando. - Você é maluca!

- Eu não sabia que ele aceitaria. Admita que também esta surpreso por ele ter aceitado ir comigo em uma coisa que o deixaria completamente aborrecido já que não entende nada de moda. - Realmente, eu não esperava que ele fosse aceitar.

Isso... isso quer dizer que ele também gosta dela!

Aquele filho da puta está desenvolvendo sentimentos por ela, só não consegue aceitar, e até ele entender que está tudo bem porque, eles não são irmãos, Candice vai sofrer muito com esse caralho!

- Mas ele aceitou e...e os primeiros dias foram incríveis com ele lá. Christian...eu nunca fiquei tão próxima dele...nem quando éramos crianças. Aquilo estava sendo perfeito Tyler... - O seu sorriso morreu. - Até que...eu estraguei tudo como sempre...

Peguei na sua mão com a mão livre.

Não sabia o que a dizer para a consolar. Também não podia a dizer que talvez Christian esteja também gostando dela porque eu não tenho certeza, talvez esteja enganado e ela sofra ainda mais.

- Sabe o que é estranho? - Ela ignorou completamente que estávamos em um carro em movimento e se virou para mim ansiosa. - Ele correspondeu ao beijo...

Porra, ele realmente está gostando dela.

- E não foi uma coisa de tipo eu insistir... - O sorriso voltou nos seus lábios. - Eu apenas o dei um selinho e me afastei, ele que voltou a me beijar...ele que tomou a iniciativa do beijo e foi o melhor beijo que eu já dei em alguém.

- E depois?

- Depois, ele me disse que aquilo nunca mais vai se repetir, voltou para o seu quarto e quando acordei na manhã seguinte, ele já havia ido embora e me deixou essa mensagem. - Me mostrou o seu telefone.

"Eu sinto muito."

- Como assim ele sente muito Tyler? Como assim...ele sente muito? - Repetiu aquela frase e eu realmente não sabia como a consolar. - Ele que sente muito?

- Tente conversar com ele...

- Não, de jeito nenhum! - parei no sinal vermelho. - Eu só... preciso ficar longe dele por um tempo e tudo voltará ao normal.

- Nem você acredita nisso. A vossa relação nunca mais será normal...ela nunca foi normal, e o beijo a colocou em decadência. - Choramingou e o sinal abriu.

- Você é um péssimo conselheiro Tyler. Por isso Wizzoly terminou o vosso acordo.

- Caralho! - Por um momento eu havia me esquecido da merda da minha situação. - Vamos falar de você!

- Não, agora é a minha vez de sair do meu mundo e entrar no seu... me diga o que aconteceu. O que fez para até Wizzoly terminar o vosso acordo?

- O que eu fiz? Porquê não o que ela fez?

- Quer mesmo que eu te explique qual é a diferença entre você, um grande infeliz, e Wizzoly uma mulher com um coração incrível que mesmo depois de todas as suas ameaças ela quis fazer esse acordo com você? - Eu me sentia muito ofendido.

- Sabia que não devia ter te contado sobre o maldito a acordo! - Mas se não tivesse contado a ninguém, teria enlouquecido.

É isso que Wizzoly faz comigo!

Ela me deixa confuso e isso me enlouquece.

- O que isso tem haver com ela terminar o acordo Candice?

- Você provavelmente fez alguma coisa que a machucou, e não pediu desculpa, por isso ela terminou o acordo!

- Porquê eu pediria desculpa quando foi ela que achou uma ótima ideia substituir Daniella logo nesse dia! - O seu olhar mudou para pena. - Não faça isso...

- Eu sinto muito Tyler... - Voltou a pegar minha mão. - Esse dia deve ter sido difícil para você e eu nem perguntei como esta depois de tudo...

- Não vamos falar sobre isso..

- Precisa conversar sobre isso com alguém.

- Não Candice, eu não preciso! Já passou! - Ficaram apenas os pesadelos.

- Ao menos me diga como passou o dia...

No cemitério me perguntando o que teria acontecido de diferente se ela estivesse aqui comigo agora.

Como ela séria?

O que teria acontecido de diferente se Grace não tivesse fugido sozinha e nos deixado lá? O que teria acontecido se nós tivéssemos realmente conseguido fugir juntos?

Ela estaria aqui comigo, ou a vida teria a tirado de mim de qualquer jeito?

Será que ela continuaria vendo a vida da mesma forma ou estaria tão traumatizada como eu?

O que teria acontecido se eu tivesse lutado por nós? Se eu tivesse sido mais forte? Se eu tivesse morrido no seu lugar?

- Foi normal... - Olhou para minhas mãos que apertaram no volante quando me senti trémulo e não queria que ela percebesse, mas já era tarde demais.

- Está se fechando de novo para mim. - Falou baixo. - Não me castigue desse jeito, eu sou a sua melhor amiga e...amigos servem para desabafar Tyler... não tenha medo de me contar como se sente.

- Porquê ela terminou com o nosso acordo? - Parei o carro na minha casa. - Ela disse que nada mudaria não importa o que aconteça, então porquê ela me deu esperança e depois a arrancou de mim sem misericórdia Candice?

Ela não tinha esse direito.

Eu sei que não devia ter feito aquela merda com ela...mas... Wizzoly prometeu que me ajudaria.

Porquê ela tirou a minha esperança? Porquê ela me deu esperança se sabia que não cumpriria com a sua palavra?

Merdas, eu não devia ter aceitado aquele maldito acordo.

- Me trouxe aqui para falar com ela? Quer... que eu pergunte a ela? - Neguei.

- Não, você está em uma situação estranha com o seus irmão, então imaginei que não quisesse voltar para casa agora... Por isso a trouxe aqui. - Tentei me manter calma. - Pode ficar aqui até conseguir olhar para Christian de novo...

- Me trouxe aqui para falar com ela. - Tirou o sinto. - Está tudo bem você...ser uma pessoa sentimental Tyler.

- Não quero que fale com ela! Sabe que odeio quando quer que eu seja uma pessoa sentimental. - Revirou os olhos. - Não precisa falar com Wizzoly.

- Porquê?

- Porque prometi não chegar perto dela...tenho que cumprir com esse caralho. - Ou ela vai dizer que eu não sei nem cumprir nem com a minha palavra e vai acabar se tornando uma discussão, de novo e estou tão cansado disso.

As discussões com Wizzoly são desgastantes demais para mim.

Ela consegue até acabar as minhas forças nesse caralho com uma simples discussão.

Não sei quando ela começou a me afetar tanto e deixei que me iludisse com aquele maldito acordo. Com certeza esse era o seu jogo e eu cai como o caralho de um patinho na sua armadilha.

- Eu.. só quero esquecer esses assunto. - Eu e Wizzoly nunca daríamos certo.

Eu gosto de dar ordens e Wizzoly é desobediente demais. Acabaríamos sempre tentando matar um ao outro.

Não fazemos sentido como casal.

- Porquê a prometeu isso?

- Não há nada Candice, ela acabou com o nosso acordo e eu concordei em não a tocar mais ou chegar perto dela. - Pareceu não acreditar na minha palavra.

- Pode por favor me contar o que aconteceu até chegarem a esse ponto ou não confia em mim o suficiente para isso também?

- Realmente vai começar com as suas chantagens?

- Você sabe que sim. - Deixe o volante e me encostei no mesmo suspirando.

Não queria olhar para ela.

- Daniella a envenenou...

- Meu Deus Tyler...ela está bem?

- Ela já está melhor... - Foi o que a empregada que está cuidando dela nesses dias me disse. - Não foi nada demais.

Não sei se esse caralho é verdade ou não. Mas também pude ver uma melhora significativa nas suas cicatrizes nas noites que entrei no seu quarto na madrugada enquanto ela estava dormindo.

- O que disse para ela depois disso tudo? - A olhei confuso. - A pediu desculpas ao menos depois da sua amante a envenenar?

- Caralho, Daniella não é minha amante! - Porquê as pessoas insistiam naquilo?

- Então porquê ela continua ativa nas vossas vidas se já não é nada para você? - Ela podia facilmente me matar com o seu olhar. - Porque você não quer...

- Isso não faz sentido Candice. Porquê eu quereria Daniella na minha vida?

- Essa é fácil. - Falou. - Você gosta de Wizzoly, mas também a possibilidade de não ter Daniella na sua vida é inegociável.

- Daniella fez isso com a sua esposa porque você a mantém nas vossas vidas!

- O que está me dizendo é um absurdo Candice.

- Um dia me dará razão e talvez seja tarde demais e você perca Wizzoly para sempre. - Me apontou. - Não venha chorar para mim depois.

Esse caralho nunca vai acontecer!

Nunca mesmo!

- Eu não gosto de Wizzoly, não sinto nada por ela. - alem de ódio.

- Espero bem que sim, porque ela não vai aceitar a vida que está levando com a sua amante. - Saiu do carro fechando a porta com raiva e foi na porta de trás levando o presente que havia comprado para Sophie e voltou a bater a porta.

- Candice!

- Eu não quero nem saber o que você fez para ela acabar com o vosso acordo. - Gritou e também saí do carro indo atrás dela que começou a andar rápido.

- Porquê você está zangada comigo?!

- A quanto tempo não vê a sua amante? - Alguns dias.

26 horas depois de ter a amarrado. Eu sabia que ela cumpriria com o castigo, mas mesmo assim fui conferir e como sempre Daniella foi uma ótima submissa, ela ainda estava amarrada na cadeira que havia a deixado quase desmaiada e com hematomas de queimadura de sol pelo corpo.

Ela estava horrível e foi muito satisfatório a ver quase morta, diferente de quando vi Wizzoly quase morta. Aquele caralho foi desesperador.

- Desde a noite da festa. - Menti.

- Se tornou um péssimo mentiroso. -Andou mais rápido. - Wizzoly não merece o que está fazendo com ela. - Porquê ela está surtando do nada?

O que as mulheres têm afinal?

Wizzoly se quer é amiga dela. Eu que sou amigo dela, devia estar do meu lado.

- Eu vou perguntar para ela o que você fez já que não quer me contar! - Falou empurrando a porta que quase a deixou cair.

Caralho!

Wizzoly Montenegro

- Mamãe está me apertando...

- Me desculpe meu amor, eu pensei que nunca mais veria você... Pensei que nunca mais abraçaria você que encheria o seu rosto de beijos. Eu te amo tanto, mas tanto minha vida, minha princesa linda. - Beijei o seu rosto e a soltei.

- Mamãe está me dizendo isso todos os dias, eu já sei que me ama. - Se afastou um pouco de mim.

Eu fiquei com muito medo de não vê-la novamente. Não sei o queria acontecido se Tyler não tivesse me levado para hospital, talvez tivesse morrido.

- Mamãe onde está Ty?

- Lá vem você com Tyler... - O que ele fez para ela gostar tanto dele.

- Mamãe não gosta de Ty?

- Não, eu odeio ele. - Abriu a boca me olhando e eu tive que rir pela sua reação.

Era como se eu tivesse a ofendido.

- Mas Tyler não é...teu marido?

- Quem disse isso para você? - eu nunca tive essa conversa com ela.

Não sei nem como ela não me perguntou quem era Tyler. Acho que é porque gosta muito dele, então não se importou.

- Se ele vive connosco mamãe... - Se deitou no meu colo. - Ele não é?

- Ele é...

- Então porquê você não gosta de Ty?

- São...coisas que não vai entender agora meu amor. - Cruzou os braços.

- Eu gosto de Ty...

- E está tudo bem você gostar dele. - A trouxe mais para mim.

- Então porquê você não gosta dele se eu gosto dele? - Passei a mão no seu cabelo. - Então eu não posso gostar dele?

- Você pode gostar dele, eu disse que está tudo bem. - Sorri para ela. - Não tem problema gostar de Tyler...

- Então as mulheres podem não gostar do marido? - Eu sempre ficava pasma com as suas perguntas.

Como ela pensa tão rápido nessas coisas?

- Pelo amor de Deus minha filha, como chegamos nesse assunto?

- Você não gosta de Ty... - Reclamou.

Ela não sabe a pessoa horrível que Tyler é.

Aquele filho da mãe comprou a porra de um hospital para hospedar as suas amantes quase mortas. Que tipo de ser Humano em sã consciência faz esse tipo de coisa?

- Tudo bem, eu gosto dele. - Quase entrou na minha cara como se estivesse suspeitando das minhas palavras.

- hmmm...está mentindo...

- Porquê me faz essas coisas? - Perguntei rindo das caretas que ela fazia. - E eu disse que mamãe não mente...

- Hmmm... é verdade, então você não gosta de Ty... porque...foi a primeira coisa que disse. - Porquê ela tinha que ser inteligente?

Ela podia ser um pouco burra até completar 15 anos.

- Ok, vamos esquecer esse assunto. Já passou! - Sugeri rezando para que ela não dissesse Tyler aquelas coisas.

- Então você casou com Ty? - E lá vem ela com Tyler de novo.

- Sim... - Suspirou e se encostou no meu peito logo sabia que vinham coisas. - Pode dizer?

- Agora que você casou com Ty... - Se pendurou no meu pescoço me olhando. - Ty pode ser meu pai?

Ela me perguntou com tanta esperança o que tirou o sorriso dos meus lábios.

- Você quer que ele seja o seu pai? - Eu não queria chorar.

- Eu sou a única na minha sala que não tem um pai, mamãe. - A abracei. - É estranho... Não posso desenhar, ou fazer coisas para o meu pai como os outros.

- Você tem a mim e pode desenhar coisas para mim...

- Não é a mesma coisa. - Saiu dos meus braços. - Ty pode ser o meu pai?

Acariciei o seu rosto sorrindo para ela mesmo quando tudo o que queria fazer era chorar, mas ela não podia me ver assim, isso a deixaria triste.

- Pergunta para ele mamãe... - Enchi o seu rosto de beijos e foi inevitável não chorar com aquela situação.

Era minha culpa.

Eu devia ter a contado que era a sua irmã e não devia ter deixado Flavia matar Davenport. Por causa da minha vingança estúpida, Sophie esta sofrendo com isso e não posso fazer nada para impedir.

Eu sou uma grande idiota!

- Minha vida...esse tipo de coisa...não se pede para alguém. - Fez beicinho. - Não posso pedir isso para Tyler...

- Então me diz quem é meu pai para eu pedir para ele. - Negou quando eu queria a tocar. - Eu também quero um pai...

- Você tem a mim...

- Mas eu não quero você. - Saiu da cama chorando. - Quero meu pai...para ser uma criança normal como as outras.

Me levantei limpando minhas lágrimas quando o panico me atingiu.

- Você é uma criança normal...

- Não sou, não tenho pai. - Gritou me empurrando.

Soluçou se atirando no chão e começou a fazer birra rebolando de um lado para o outro no tapete.

- Minha filha...

- Eu não quero! - Ouvir o seu choro sofrido me matou por dentro. A dor que estava sentindo nas costas não se comparava a aquilo. - Você nunca diz quem é meu pai...

- Meu amor, por favor. - Me ajoelhei com dificuldade na sua frente. - Não faça isso..

Voltou a me empurrar quando queria a tocar e se encolheu aumentando o seu choro, e consecutivamente a minha culpa.

A porta foi aberta de forma brusca e Tyler entrou olhando para nós duas no chão com desespero.

- Eu ouvi o choro...

- Ty... - Foi correndo para os seus braços intensificando o choro.

- O que foi princesa? - Afagou o seu cabelo. - Porquê está chorando?

- Mamãe não quer...não quer...para eu ver...ver...meu pai... - Falou entre soluços. - Ela não quer Ty...

- Esta tudo bem princesa. - Levantou o seu rosto limpando as suas lágrimas.

Eu me sentia tão exausta com a vida.

Porquê isso estava me acontecendo?

Sai do chão e Candice entrou no quarto.

- Me deixe falar com ela... - Estiquei os braços para que Tyler me entregasse.

- Eu não quero Ty... - Se escondeu no pescoço dele. - Ela vai mentir para mim de novo e eu não vou ter um pai como os outros.

Limpei minhas lágrimas.

- Me dê a minha filha. - E pela primeira vez eu olhei para ele desviando o olhar de seguida quando não consegui sustentá-lo.

- Não, eu não quero... - Chorou ainda mais.

- Tudo bem princesa, não vai falar com ela. - Olhei para ele incrédula.

- Tyler...

- Só quero que ela se acalme para que não tenha dor de cabeça. - Continuou afagando o seu cabelo.

- Podemos conversar Princesa? - Limpou o seu rosto quando a mesma assentiu. - Sem chorar ok? - Voltou a assentir e Tyler beijou a sua testa.

- Pode me contar porquê está chorando? - Foi sentar com ela na minha cama. - Não... não chore mais princesa, eu vou ficar triste...

- Mas Mamãe não quer para eu ver meu pai Ty... - fez beicinho. - Ela não quer...

- Eu não disse que não quero que veja o seu pai. - Como ela espera ver ele morto? - Por isso eu disse que tínhamos que conversar..

- E ela negou de você ser meu pai... - Tyler arregalou os olhos assim como eu e nos entre olhamos.

Minha pressão chegou a baixar e peguei minha cabeça me sentindo fraca e com tonturas.

Ela ainda vai me matar.

Senti mãos no meu braço me ajudando a ter equilíbrio e senti o perfume doce de Candice.

- Esta tudo bem? - Assenti sorrindo para ela.

- Você chegou e eu nem te dei um abraço ou te parabenizei pela campanha ter sido um sucesso. - A abracei forte. - Bem vida...eu senti a sua falta.

- Eu senti mais... - Me apertou mais e depois me soltou. - Acabou de passar por uma lavagem, não pode se movimentar muito.

Falou baixo dessa vez e assenti me sentando no grande sofá que tinha nesse espaço. Claro que Tyler contou para ela.

- É de quem? - Olhamos para Sophie que ainda estava encolhi nos braços de Tyler, ainda chorando, mas a sua curiosidade agora estava no presente com um embrulho colorido nas mãos de Candice. -É meu Ty?

Ela amava presentes, assim como qualquer criança.

Eu devia comprar muitos e assim, sempre que me perguntar sobre o pai, a daria presente e ela se distrairia.

- Eu vou dar para você apenas quando me dar um abraço forte. - Candice falou sorrindo para ela que limpou as lágrimas olhando relutante para Tyler.

Levantou do colo de Tyler e ele a carregou a colocando no chão. Veio euforica para os braços de Candice que beijou a sua cabeça enquanto a abraçava.

- Você é um amor... - A loira a entregou o presente.

- Agradeça a tia Candice...

- Obrigada tia Can...- Pareceu processar o nome. - Tia candice...

Sorri orgulhosa para ela por ter conseguido dizer o nome da loira.

Como ela ainda não consegue dizer o nome de Tyler?

- Olha mamãe... - Quase me cegou com a capa emborrachada rosa do tablet. - Eu tenho novo tablet...

Pulou tanto que veio a primeira queda do tablet. Se baixou apanhando e analisou se havia acontecido alguma coisa.

- Ele esta bem... - Deu uma gargalhada correndo até a cama onde Tyler estava. - Olha Ty, ele é rosa...

- Ela é muito energética. - Concordei com Candice. - E tem uma risada tão fofa e gostosa de se ouvir. Vou comprar mais presentes para ela. - Falou encantada. - Ai...eu também quero ter uma filha...

- Não, você não quer. - Peguei na sua mão.

- Mas ela é tão fofa Wizzoly, olha. - Apontou para Sophie que olhava eufórica para o tablet enquanto Tyler o configurava. - muito fofa...quero uma assim.

- Mas 90% do tempo esta fazendo birra e rolando no chão quando não consegue o que quer. - Ela não parecia acreditar nas minhas palavras. - E muita das vezes são coisas absurdas que ou vão lhe deixar doente, ou a matar.

- Isso é muito mais fofo... - Desisti de tentar a convencer.

Ela vai descobrir quando tiver filhos.

O seu sorriso morreu quando o telefone tocou.

- Eu preciso atender. - Levantou apressada saindo do quarto.

Me sentei melhor no sofá e quando olhei para eles na cama Tyler já me olhava, mas rapidamente disfarçando voltando a sua atenção para o Tablet.

Por favor que ele tenha esquecido o que Sophie disse, que Sophie se entretenha tanto com o tablet que esqueça sobre o assunto do pai.

Pelo menos por hoje.

Eu sei que tenho que contar a verdade para ela, mas não quero ser tão agressiva e a contar tudo de uma vez. Ela é só uma criança, inteligente, mas uma criança e sei que vai ser difícil entender o que vou lhe contar.

Tenho muito medo dela saber toda verdade e me odiar por não ter a dado a chance de conviver mais com o pai quando vivo por achar que era o seu avô, e Davenport nunca fez questão de procurar saber o porquê de Sophie chama-lo de avô e me chamar de mãe, ele parecia pouco se fudendo para aquilo.

Era um grande filho da puta!

- Ty minha mãe não gosta de você. - Oh Jesus não.

Fechei meus olhos negando varias vezes.

- Ela disse. - Eu juro que essa criança me odeia. - Não é mamãe? Por isso não quer para você ser meu papai.

Jesus por favor não.

Porquê ela não leva uma faca de uma vez e acaba com a minha vida? Porquê me fazer passar por isso?

- Você é marido dela, mas ela não gosta. - Falou rindo. - Mas eu gosto de você...

Me levantei do sofá mesmo com dores e fui para o banheiro me fechando lá sem nem olhar para trás ou para Tyler. Eu ficaria fechada aqui até ele ir embora, isso com certeza vai levar muito tempo e Tyler talvez fique no meu quarto só para me punir.

Minha filha me odeia muito mesmo!

Me desculpem por ter sumido na sexta, não foi proposital😁❤️.

Minhas aulas voltaram e voltaram com tudo.

Ainda estou tentando me adaptar a essa ideia e a minha nova rotina. Então talvez os dias de postagem mudem. Ainda tenho que me organizar e testar para ver se da certo.

Quero passar as atualizações para sexta, sábado e capitulo bônus no domingo.

Quero muito saber o que acham dos novos dias, então por favor deixe a sua opinião. ( Se não gostaram podem me dar sugestões de dias, mas para mim esses três dias sinto que consigo postar sem falhas.)

Desculpa qualquer erro☺️.

Até a próxima😙❤️.




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