PRISIONEIRO 77 (DEGUSTAÇÃO)

By Laniqueiroz

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PRISIONEIRO 77 Quando sua colaboração é solicitada numa operação internacional, a agente federal Olívia Ferr... More

A MAMIS VOLTOUUUU!
PRÓLOGO
Capítulo Um
Capítulo Dois
Capítulo Três
Capítulo Quatro
Capítulo Cinco
Capítulo Seis
Capítulo Sete
Capítulo Nove
Capítulo Dez
Capítulo Onze
Capítulo Doze
Capítulo Treze
COMUNICADO
COMUNICADO
COMUNICADO
COMUNICADO
COMUNICADO
COMUNICADO
COMUNICADO
COMUNICADO
COMUNICADO

Capítulo Oito

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By Laniqueiroz

Olá, meus amores! Cap 8 saindoooo!

AVISO IMPORTANTE: o livro se encontra completo na Amazon. 

Bora conferir mais um pouquinho desse casal improvável? Boraaaaaaaaaa!

Triunfam aqueles que sabem quando lutar e quando esperar.

(Sun Tzu – A Arte da Guerra)

Olívia

Abro um sorriso amplo quando o rostinho de Alice surge na minha tela. São 21h aqui, e no Rio, 16h. Aproveitei para ligar agora, uma vez que já fui intimada a comparecer na masmorra do rei às 22h em ponto. Tenho certeza de que o filho da puta irá me punir mais ainda pelo que fiz ontem. Mas esse era o objetivo ao drogá-lo. Preciso que me machuque pra valer nessa sessão, isso facilitará para mim. Não quero, não vou me permitir sentir nada além de ódio e desprezo por esse criminoso fodido.

— Mamãe! — Minha menininha me tira do meu suplício.

— Oi, meu amorzinho — murmuro, meu peito apertado de saudades dela. Não sei por quanto tempo mais durará essa maldita viagem. Odeio ficar longe da minha menina. — Como foi a escola hoje?

— Foi muito bom. Teve festa para a Malia Paula, um palhaço bincou com a gente! — exclama com sua euforia infantil. Essa é uma coleguinha da escola.

— Mesmo, bebê? Você se divertiu muito? — pergunto, sentando-me na cama, cruzando minhas pernas embaixo de mim.

— Sim. — Sua carinha perde um pouco da empolgação. — Mamãe, quando vou poder correr e pular no pula-pula como os meus coleguinhas?

Ah, Deus... Sua pergunta faz doer meu peito. Ainda falta muito dinheiro para a sua cirurgia. Quando retornar ao Rio terei de tentar um novo empréstimo, mesmo que meu contracheque não exista margem para a operação. Não posso demorar muito ou a doença vai avançar e minha filha irá correr risco de vida. Empurro as lágrimas na minha garganta e forço um sorriso para animá-la um pouco.

— Logo, filha. A mamãe promete — asseguro, rogando a Deus que eu possa conseguir algo no banco. Se não conseguir, em último caso, terei que pedir ajuda ao tio Laerte. — Você tem sido boa com a Judite? — mudo o assunto e sua carinha fica sapeca.

— Simmm — responde, empolgada de novo. Eu toco a tela, deslizando os dedos pelo rostinho lindo. — Nós vamos banhar na piscina agora! — exclama, mostrando o corpinho em um dos biquínis coloridos que adora.

— Isso é bom, meu amor. — Sorrio e o rosto de Judite aparece na tela.

— Fique tranquila, vamos ficar nas boias, tomando sucos, como duas madames — ela garante com um sorriso que também é para não deixar Alice triste pelas suas limitações. Embora a minha menina saiba nadar desde muito novinha, depois que descobri a doença maldita, ela só entra em piscinas sob a minha supervisão e de Judite. Expiro, agradecendo a Deus por ter colocado essa mulher em nosso caminho. A maneira como cuida da minha filha, e em muitos momentos, de mim também, é algo especial. Tenho ciência de que pessoas como ela são raras.

— Nós temos muita sorte em tê-la — murmuro para Judite, que sorri meneando a cabeça, encabulada.

— Não, a sorte é toda minha, Olívia. Minha morte era certa, mas você veio e me salvou. — Ela sempre fica emocionada ao relembrar seu horror. — Não há nada que eu faça que chegará perto de retribuir.

— A maneira como cuida e ama a minha filha, é suficiente — asseguro, um pouco emocionada também. Ela acena e vejo a preocupação em seus olhos.

— Você está bem? — pergunta, não elaborando por causa de Alice.

— Sim — garanto. Ela não parece convencida, mas acena devagar. — Não se preocupe. — Torna a assentir e se retira do ângulo.

— Mamãe, quando a senhola vem? Estou com saudade — Alice indaga, seu rostinho lindo voltando a preencher toda a tela. — Quelo ir na plaia do Aquiles com a senhola.

Respiro fundo. Há uma praia particular na propriedade do bandido. A vista da casa menor, onde estamos hospedadas, é maravilhosa e Alice está há dias insistindo para ir lá. Prometi que a levaria quando chegasse. Não quero as duas sozinhas andando pelo caminho tortuoso, sem a minha supervisão.

— Eu ainda não sei quando iremos, bebê. Acredito que não vá demorar muito. — Tento não a deixar triste.

— Nós vamos molar com o Aquiles pala semple, mamãe? — Ela me choca ao perguntar. E me choca ainda mais que esteja sorrindo, os olhinhos cheios de expectativa.

— Não, meu amor. Mamãe está fazendo um trabalho para ele e logo iremos embora para a nossa casa — explico e seu rostinho cai.

— Mas, por quê? Eu gosto do Aquiles, ele vai ser meu amigo. E a casa aqui é muito melhor do que a nossa!

Deus do céu! De onde ela tirou que o escroto fodido irá ser seu amigo? Engulo em seco com sua inocência e me forço a sorrir outra vez com sua empolgação pela enorme e luxuosa propriedade. Até eu, que não sou criança, me peguei embasbacada em muitos momentos.

— O Aquiles é muito ocupado — murmuro e limpo a garganta. — Vá tomar seu banho de piscina e depois conta tudo para a mamãe, está bem?

— Está bem. — Ela faz um beicinho de birra, e eu rio.

— Eu te amo, bebê — sussurro com meu peito cheio de saudade.

— Quanto? — Seu rostinho vai se iluminando de novo.

— Muitão, meu amor. O coração da mamãe não cabe tanto amor pela menininha mais linda e esperta do mundo — declaro, derretida, e seu riso amplia, os olhinhos brilhantes.

— Do mundo inteilo? — pergunta, feliz. Ela ama ouvir e dizer isso de volta para mim. Aceno, tocando a tela novamente. — Também te amo, mamãe linda — minha menina declara e eu rio como uma coruja. — Muitão, muitão!

Nós nos despedimos em seguida e suspiro, olhando a tela. Quero falar com Duda, mas sei que o fodido está monitorando meu celular desde que o devolveu. Preciso dar um jeito de adquirir outro aparelho escondido. Levanto-me e ando até a sala de estar, onde a TV está ligada. A manchete do noticiário me chama a atenção, é sobre a explosão na Galeria Sandoval na noite de ontem. Suspiro aliviada quando o repórter informa que não houve vítimas. Eu sabia que Aquiles era brutal, pela investigação que fizemos sobre ele e suas táticas de intimidação dos concorrentes. Contudo, presenciar como lidou com os irmãos, não deixa de ser impactante. Fiquei o tempo inteiro tensa, rezando para que não matasse o mais novo, um menino recém-saído da adolescência. Quanto a Afonso, não me envergonho de não ter me importado com sua maldita vida. Ele assassinou meus colegas de farda e minha lealdade sempre estará com a academia. Infelizmente o repórter também informa que o infeliz fez uma cirurgia de emergência e que está fora de perigo agora.

Dispenso o noticiário e expiro, obrigando-me a começar a me preparar para o meu psicopata particular. Tomo banho demorado e aplico os cremes especiais para cuidar da pele antes de uma sessão. O bandido me enviou no final da tarde. Uma única nota escrita à mão acompanhava os potes: prepare-se para mim, escrava. Meu coração acelerou na hora. O medo inundou meu sistema pela minha ousadia de ontem. Imagino que não irá deixar barato. Para meu desgosto, a excitação traiçoeira também começou a borbulhar em minhas entranhas. Era como se estivesse ouvindo sua voz grossa me ordenando. Tranço meu cabelo e visto apenas um robe de seda preta. Saio do quarto e sigo pelo corredor, passando na sala e entro na parte reservada para o grande sultão. Debocho. Não encontro ninguém pelo caminho, mas sei que cada passo meu é monitorado depois que ousei drogar o desgraçado. Tomo o elevador para o último piso onde fica a sua suíte e o quarto-masmorra. Encaro-me na parede espelhada e me envergonho do brilho em meus olhos. Estão mais verdes, as pupilas levemente dilatadas, a expectativa traiçoeira para encontrar o homem que deveria apenas desprezar.

Em poucos minutos estou diante da porta de madeira preta. Há uma nota presa ao batente. O miserável quer que fique nua, descalça e o espere de joelhos na entrada. Pego o papel e o amasso com raiva, jogando-o no corredor. Retiro minhas sandálias e entro, um arrepio me perpassa ao tocar o piso frio, uma espécie de cerâmica escura e áspera. Fico parada perto da porta, absorvendo o ambiente. Lembrando a verdadeira masmorra na mansão do Rio, há lampiões nas paredes de pedra, lançando uma luz tênue sobre o recinto. Olho de lado, notando uma parede toda espelhada. Os acordes de uma música sombria começam a soar em volume baixo. Parece a mesma banda que ouvi na primeira sessão. Como naquela ocasião, sinto que ele está me observando e meu pulso começa a correr, descontrolado. Provavelmente tem câmeras por aqui. Meu corpo estremece ante a consciência pungente. Por mais que eu lute contra isso, a satisfação obscura de saber que esse bandido também me deseja, ameaça a minha resolução de me manter fria e indiferente. Respiro fundo e empurro o robe dos meus ombros, deixando-o escorregar para o chão. Viro-me de frente para a entrada e me ajoelho, abaixando a cabeça. Rogo a Deus para me ajudar a não sentir mais nada pelo meu captor. Eu não vou sentir nada. Não posso sentir nada. Fecho meus olhos com força.

Não sei quanto tempo se passa, dez, vinte minutos. Espero na posição de servidão, pacientemente, até que o barulho dele chegando me faz retesar. Não ouço seus passos e logo entendo a razão quando os pés masculinos descalços e bem cuidados, param na minha frente. Franzo o cenho, um pouco confusa, notando que suas pernas parecem estar nuas também. Ele não diz nada por alguns instantes, mas sinto seu olhar por toda a minha pele, arrepiando-a. A música sombria, o perfume caro e embriagador do meu algoz, e o fato de saber que o terei dentro de mim de novo, faz minhas paredes começarem a pulsar de uma maneira gananciosa e humilhante. A mão grande estende na minha cara e não penso duas vezes, simplesmente a pego, beijando o dorso. Em seguida, seus dedos acariciam meu queixo e levantam meu rosto. Os lindos e sombrios olhos avelãs me capturam imediatamente. Sinto o impacto do seu olhar direto em meu estômago, que começa a vibrar, minhas mãos suam ridiculamente.

Sua expressão é ilegível, dura, os dedos deslizam, subindo para a minha boca. Arfo, entreabrindo os lábios, irritada, mas cativa. Não há como escapar. Ele me olha fixamente e é como se sugasse toda e qualquer força de vontade existente em mim. Lambo os lábios, tentando a todo custo não ser afetada, mas, é em vão. O que esse homem me desperta é tão indesejado quanto esmagador. Com Igor nunca foi assim. Nunca senti essa fome e necessidade indecente vibrando, queimando em minha boceta. Então, o tapa vem na minha cara, ofego, minha face ardendo. Ele dá mais um do outro lado, seu rosto duro, o brilho cruel em seus olhos deveria me causar apenas ódio, mas seus tapas, a maneira dominante com que me encara, mexe comigo de um jeito doentio e perverso. Sem palavras, me ordena a completar a saudação e mesmo odiando, eu me abaixo e beijo seus pés. Meu corpo inteiro vibra, o sentimento de submissão lutando contra a minha parte racional.

— Levante-se, escrava. — Sua voz engrossada ressoa em cada parte do meu corpo, mostrando-me que enquanto ele me quiser, não haverá saída, não há como resistir.

Sou mesmo uma escrava? A sua escrava? Pergunto-me alarmada, enojada, excitada, uma mistura confusa de emoções. Ergo-me, levantando a cabeça e prendo a respiração ao encontrá-lo sem as roupas formais. Usa um robe de seda preta, aberto dos lados, engulo em seco ao ver seu corpo pela primeira vez. A pele bronzeada, as pernas longas e musculosas na medida certa. O volume em sua cueca boxer preta, me faz emitir um ruído involuntário. A ereção longa e grossa faz meu sexo apertar e molhar mais. O abdome tanquinho, o peitoral amplo. Paro, notando uma inscrição horizontal embaixo de sua clavícula. Não consigo ler, parece em grego. Subo pelo queixo arrogante, a boca sensual e cínica está levemente curvada, provavelmente apreciando me ver aqui babando como uma tola. Nossos olhares voltam a se encontrar e a sensação é vertiginosa, agora estando mais perto. É como ser empurrada em um precipício e não poder fazer nada a respeito. Sinto-me caindo, caindo...

Impactante. Ultrajante. Excitante. É isso que sinto toda vez que me olha. Seus perturbadores olhos avelãs descem, numa leitura lenta do meu corpo. Meus seios arrepiam, uma onda quente se espalha em minha barriga. Sinto o creme pegajoso inundando-me enquanto meu centro lateja lascivamente. Desgosto me toma por não conseguir me manter imune. Esse homem libertou algo doentio dentro de mim. Algo tão poderoso que não tenho poder para trancá-lo de volta na jaula. Estou aqui afetada, excitada quando me recordo do que fiz ontem. O medo faz um arrepio ruim percorrer minha coluna.

— Você cometeu um grande erro ontem. — Sua voz soa mansa, porém, seu olhar fica mais sombrio, a curva cruel de sua boca levantando ligeiramente. — O que acha que devo fazer com você, cadela? Puni-la, machucá-la?

Meu coração martela na garganta. Era esse o objetivo, mas de repente me vejo apavorada com essa perspectiva. Merda, eu achei que poderia lidar bem com as consequências.

— Não será nenhuma novidade. Não esqueça de que sei o monstro que você é. — Enfrento-o, tentando manter um resquício de rebeldia. Seu olhar sobe lentamente pelo meu corpo e encontra o meu. Cobre a distância entre nós e pega meu pescoço, apertando-o da sua estúpida maneira dominante. Eu ofego, louca para dar uma joelhada em sua virilha antes que comece a me punir. Só que de nada adiantaria. Só retardaria sua retaliação. Aquiles me estuda atentamente antes de sua boca torcer em cinismo.

— Como é estar se borrando de medo de ser machucada nesse quarto, e ainda assim, sua boceta latejando toda molhada para mim? — zomba num sussurro, as íris cintilando diabólicas. A outra mão desce entre meus seios e meu corpo inteiro convulsiona pelo prazer de seu toque. Deus... Por favor, me livra disso, seja lá o que for. Eu imploro, arranque isso de mim. Seu belo rosto abaixa bem próximo do meu, a boca me tentando ao roçar na minha. Minha reação é tão forte que não seguro um gemido. — Como é ser a puta do bandido que deveria prender, Olívia? — Seu tom fica mais cruel e vejo claramente a raiva pelo meu pequeno número de ontem. — Melhor, diga como é querer, desejar loucamente ser a minha putinha? — Meus olhos picam com lágrimas de vergonha. Ele quer me humilhar, jogar a minha reação insana a ele em minha cara.

— Te odeio, miserável fodido. — Ranjo os dentes. Ele ri, a mão indo pelo meu ventre pega a boceta, agarrando-a com posse.

— Quem disse que me importo, querida? Tudo o que preciso está bem aqui — rosna, abrindo meus lábios, seu riso perverso aumenta ao me encontrar toda molhada. — Tão molhada, theá. — Sua voz soa mais baixa e rouca, a expressão zombadora em seus olhos me faz molhar mais. Meu Deus... Desgosto me enche. Massageia meu clitóris com a almofada da mão e desliza os dedos em minhas dobras. O aperto em meu pescoço aumenta conforme vai empurrando um dedo em meu canal. Afasto as pernas, dando-lhe acesso. Não há outra alternativa. — Vá para aquele divã e coloque as mãos no estofado — ordena, puxando o dedo do meu interior e seguro um som de protesto. Começo a andar e ele pega a minha trança, puxando-a grosseiramente. Seu rosto vem para perto de novo, duro, ameaçador: — De quatro. Jamais esqueça de que é a minha cadela. — Meu corpo esfria um pouco com a humilhação. Desgraçado. Não me arrependo de tê-lo drogado. Foda-se, filho da puta! Xingo-o em pensamentos, mas aceno e me abaixo de joelhos, começando a andar para o móvel de couro vermelho.

Eu o alcanço e levanto, colocando as mãos sobre o estofado, meu coração saltando de medo e excitação por não saber o que fará comigo. Ele está certo, infelizmente estou com medo, mas a vontade de ser dele, de gozar com suas bizarrices, é quase sufocante. Preparo-me para o pior, e me sobressalto ao sentir suas mãos tocando as minhas costas. O toque é suave, gostoso, subindo para os ombros, coloca a minha trança de lado e um arquejo de surpresa sai da minha garganta quando a boca morna pousa em minha pele, beijando-me delicadamente. As mãos seguem o passeio, pegando a minha cintura, apertando-me com firmeza e choramingo. Estou tensa, no entanto, sei que está me enganando com esse toque gentil. Gemo alto ao toque em meus seios, esmagando-os, enquanto beija a base da minha coluna e sua língua começa a me lamber lenta e perversamente até a nuca. Começo a ofegar. Suas mãos ficam mais gananciosas, sovando minhas coxas, bunda, os seios de novo, torcendo os bicos devagar, depois com força perversa. Nesse momento, meus líquidos estão pegajosos no topo das coxas. Pega-me inteira, sibilando e morde o meu ombro, com força.

Eu grito, estremeço, a necessidade oca em minha vagina, exigindo tê-lo me preenchendo. Ele se abaixa um pouco, acariciando a minha bunda e abre as bochechas. Ouço-o gemer baixo e rouco. Sinto um rubor subir em meu rosto pela posição indecente e a visão que deve estar tendo da minha vagina e ânus. Suas mãos voltam a subir pelas minhas costas, muito suaves e a apreensão se intensifica em mim.

— Coloque a cabeça no estofado e abra mais as pernas. — Vem a ordem rude e obedeço no mesmo instante. Então, eu sinto a primeira lapada. É forte e eu mordo o lábio para não protestar. — Vai apanhar de cinto, como uma menina malcriada — sibila e manda outra, o couro estalando, queimando em minhas nádegas. — Conte comigo, escrava. Duas! — ordena e lágrimas sobem em meus olhos. Eu não falo no primeiro momento e ele desfere um golpe mais forte, eu grito, contorcendo-me, minha pele queimando.

— T-três. — Minha voz racha num soluço. O desgraçado rosna baixo e segue me surrando, subindo para as costas. Não alisa no local como da primeira vez e tenho a confirmação: sim, serei punida. Ele me surra incansavelmente e em pouco tempo minha bunda e costas estão em chamas. Tento segurar o quanto posso os soluços, choro em silêncio, e depois do que parece horas, sua mão alisa a carne judiada do meu traseiro. Meu corpo estremece inteiro ao sentir a língua morna lambendo os vergões, descendo mais, deslizando em minha vagina. Soluço alto, dando boas-vindas ao prazer em meio à dor crua. Aquiles faz de novo, abrindo bem minhas bochechas, enfiando o rosto em meu traseiro. Eu choro alto, de deleite, de vergonha, por gostar do toque desse homem mesmo depois de ter acabado de apanhar. A sensação é tão boa e corruptora que o desconforto em minha pele vai cedendo ao tesão outra vez. Ele me suga, enfia a língua em minha vulva, sobe para o ânus e o lambe devagar, fazendo círculos indecentes. Fico tensa ao sentir algo pressionar nessa entrada.

— Hoje vou reivindicar você por completo. — Sua voz está tensa, mais grossa e começa a empurrar o dildo, suponho. Ofegando, obrigo-me a relaxar e deixá-lo enfiar o pequeno objeto devagar.

— Ahh... — gemo, minha bunda ardendo por fora e agora por dentro. Mas a sua ameaça obscura me deixa ainda mais excitada. Sim, sou mesmo uma vergonha. Segura minha bunda, abrindo-a e volta a me chupar, empurrando a língua profundamente em minha vulva. Ah, droga. Respiro entrecortado, recebendo o que tenho certeza, é a porra do melhor sexo oral da história. Ele não tem qualquer receio, enfia o rosto, lambe e empurra dois dedos até o fundo. Olho de lado na parede espelhada e a imagem me faz gemer alto. É tão lascivo, decadente o que está fazendo. Passo a choramingar baixinho, querendo, quase implorando para que me foda. Agora. Seu nome sobe à minha garganta, quero gemer seu nome, perdida em luxúria. Estou pingando mais e mais, alucinada.

Aquiles ri, sombrio e desvia a atenção para o espelho também. Os olhos fixando nos meus enquanto continua a me comer com a boca. Seus dedos me penetram com força, meu canal arde um pouco pela posição. Ele os puxa, encontrando o meu ponto G e o esfrega, suas íris com aquela cor linda pelo efeito das chamas dos lampiões. Estremeço violentamente, soluço, o prazer sobrepujando à dor e humilhação da surra, o orgasmo se aproximando. Dá uma lambida longa e lenta da minha vulva e o dildo do ânus começa a vibrar. Fico tensa, perdendo-me irremediavelmente no mundo sombrio que esse homem está me mostrando. Quando a outra mão encontra meu clitóris e o massageia de forma impiedosa, arquejo, o gozo explode, assaltando-me sem pena. Meus braços cedem, tremem enquanto as ondas perversas e corruptoras perpassam meu corpo. Os tremores ainda estão espiralando em mim e ele me gira bruscamente, empurrando-me de costas no estofado. Meus olhos arregalam ao ver que está completamente nu. Seus bíceps possuem tatuagens. Não consigo ver direito os desenhos, mas são lindas, soberbas, combinando perfeitamente com o dono.

Eu me banqueteio nele, sua pele bronzeada é uniforme. Estou surpresa, confusa, porque nunca esperei vê-lo assim. Especialmente hoje. Sua risada baixa e cínica me faz levantar a vista. O fogo está disputando espaço com o gelo nas íris verdes, nesse momento. É soberbamente belo, não consigo parar de olhá-lo. Meu íntimo retorce na agonia de saber que sou impotente contra o seu magnetismo. Segura minhas coxas, arreganhando-me com firmeza e seu corpo grande me esmaga sobre o móvel. Nos arrasta para o meio e nossos rostos ficam bem perto. Meu coração salta com a sensação absurdamente gostosa da sua pele quente encostando na minha. Ele não vai me prender antes de me foder? Questiono-me em completa confusão. Deve ler meu rosto porque o brilho perverso toma seus olhos, a curva cínica tremulando em sua boca sensual. Ele a desce pelo meu queixo e pescoço, suga e mordisca, indo para o seio esquerdo, engolindo a aréola toda, passando a mamar tão gostoso que minhas mãos levantam automaticamente com um destino certo: seu cabelo. Paro bem perto da sua cabeça e fecho os punhos para me impedir de tocá-lo.

Vai aumentando a sucção e morde em seguida. Grito, arfando e passa a lamber delicadamente. Repete o processo no outro e meu centro está voltando a pulsar, o tesão reacendendo. Junta os dois montes e os chupa junto, lambendo, me marcando com força por toda a carne macia. Sinto o sangue subindo para a pele, esquentando. Ele devora meus seios, sibilando, olhando-os como se fossem a coisa mais perfeita que já viu. Ofego, ondulo, gemendo alto, minhas unhas fincando no estofado para me impedir de tocá-lo. Quero voltar a sentir seu cabelo macio em meus dedos. A lembrança da dança em seu colo na boate, vem com força. Havia bloqueado isso, mas agora me lembro perfeitamente da maciez das mechas douradas. Ele levanta a cabeça, os olhos encontrando os meus e um som quase feral vibra em sua garganta. Pega meus pulsos e os arrasta acima da minha cabeça, pressionando-os contra o estofado. Estou pronta para tomá-lo, excitada de novo, minha boceta latejando com um desespero nunca experimentado. Seu rosto lindo está corado e ele pega o pau, deslizando a cabeça grossa entre meus lábios vaginais, para cima e para baixo. Seus olhos me mantêm tão cativa quanto sua mão apertada em meus pulsos. Com um gemido baixo e rouco, ele se alinha e mete em mim.

— Ai... Merda... Ahh... — lamento num choramingo de dor. Ele continua, seu eixo grande e grosso separando minhas paredes, tomando, como é a sua natureza. Pega a minha coxa esquerda enrolando-a em sua cintura e empurra com força. Eu grito pela sensação dolorosa, a ardência incômoda e percebo que é por causa do dildo em minha bunda. Parece que vou ser rasgada se voltar a se mexer. — Por favor, só um minuto... — imploro, e ele pulsa dentro de mim. Gemo em resposta e Aquiles abaixa o rosto novamente perto do meu. Seus olhos me fixam, intrusivos, penetrantes e ofego, tentando me acostumar com a sensação.

— Flexione os músculos para dentro, depois solte devagar — range, seu corpo estremece levemente. — Vamos, faça agora — exige e obedeço, a sensação é boa e ele aproveita para entrar todo quando empurro para fora. Eu berro, suando, tremendo pelo grande volume todo dentro de mim com o outro objeto potencializando a lascívia do momento. — Respire devagar, vamos — instiga e passa a me comer com movimentos lentos, indo e vindo. Estou ofegando, tão esticada que parece humanamente impossível, mas o tesão ganancioso e perverso está vibrando em minhas veias. Eu quero isso. Mesmo doendo, sei que vou gozar porque é ele me comendo. Seus olhos nunca deixam os meus enquanto me penetra com golpes lentos e profundos. Estou tão molhada que faz barulho e meu rosto esquenta de vergonha. — É isso, escrava, ignore o desconforto e me deixa abrir essa boceta apertada. Eu vou moldá-la perfeitamente para o meu pau — ruge e estoca profundamente, entrando até o punho. Eu grito de novo. Arfo, tremendo, o conflito por gostar tanto da dor, se instalando em mim.

Aquiles mete tudo, suas íris geladas vão ficando um pouco mais quentes. Meu corpo inteiro estremece pelo prazer atrelado à ardência. Sinto a sua posse em cada centímetro da minha pele. Percebo outro detalhe, ele não me amordaçou. Por quê? Não fala muito, apenas me segura e me fode, me encarando, mostrando que não adianta lutar, pertenço a ele, que pode ter isso a hora que quiser. Estoca com mais força, rasgando-me tão fundo. Eu grito, recebendo-o, arquejando, novamente me deixando ser saqueada porque assim, olhando em seus olhos, aceito que ele possui uma parte minha. Ele possui a parte que despertou: a obscura.

— Diga, escrava — exige e não precisa elaborar, eu só sei o que preciso dizer.

— Dono — sussurro entrecortado, completamente submissa, ainda que saiba que é errado, doentio, eu sou dele. Sinto isso em meu âmago. É cru, irrefreável. Seus olhos cintilam, ficando mais sombrios e me dá um tapa no rosto. Eu molho e latejo mais à sua volta e ele ri, arrogante, perverso, dando mais um na outra face. — Sim, sim... — balbucio fora de mim.

Sua mão em minha coxa aperta com força e ele se retira quase todo, voltando a meter bem fundo. Minhas paredes vão cedendo, abraçando, aceitando seu volume, arreganhando-me toda. Cada vez que entra, toca um lugar até então desconhecido dentro de mim e arfo, o incômodo sendo substituído pelas ondas quentes em meu baixo ventre. Gemo, choramingo, estou bem vocal hoje e então, percebo que talvez por isso não tenha me amordaçado, para que eu pudesse ouvir meus próprios sons de dor, mas de inegável prazer ao ser fodida por ele. Passa a me comer com estocadas mais profundas e fortes, seu hálito gostoso de uísque e cigarro soprando em minha boca. Já percebi que seu cigarro não é comum, não fica cheiro forte. Salivo para sentir seu gosto de novo. A vontade é tão esmagadora que tenho que virar o rosto para o lado. Seus lábios cálidos pousam em minha face e deslizam até a minha orelha. Beija e suga, mordisca meu lóbulo e novamente me vejo atraída para a nossa imagem refletida no espelho. Ele montando meu corpo, me comendo vorazmente. Meu rosto está vermelho dos seus tapas, meus olhos mais verdes, êxtase devastador cintilando a cada vez que mete em mim.

Gemo alto e ele ri perverso, seus olhos encontrando os meus no espelho. Completamente insana, o abraço com a outra perna. Ele rosna baixo, entrando mais fundo. Passo a rebolar, minha vulva pulsando, latejando em volta do seu pau grosso. Surpreendo-me quando solta meus pulsos e levanta a minha bunda por baixo. Chupando meu pescoço, ele passa a me foder tão profundo, fazendo-me berrar a cada estocada, meu corpo sacudindo. Suor cobre nossos corpos, nossas peles juntas, coladas uma na outra. Não sei como acontece, mas quando me dou conta, estou tocando seus ombros amplos, deliciando-me com os músculos firmes. As tattoos, as toco, momentaneamente deslumbrada e meu olhar volta para o dele no espelho. Gemo enrouquecida, perdida, recebendo-o bem fundo, agora o prazer suplantando todo o desconforto. Sua boca desce para o meu ombro e me morde. Forte. Dolorido. E eu quebro em convulsão, me pendurando em seus ombros enquanto o gozo intenso me arrebata. Tenho ciência de que é errado, imoral, mas grito o seu nome, o êxtase sombrio fazendo meu corpo tremer incontrolavelmente.

— Aquiles... — gemo seu nome, lágrimas turvando meus olhos pela força do prazer ilícito assaltando meu corpo. Minhas unhas cravam em suas costas e o puxo, dando-me mais, querendo-o mais.

— Entendeu agora o que somos? — sibila e me penetra profundamente. Apenas um segundo depois, ele goza dentro de mim, enchendo-me com seu sêmen quente. — Olívia... Porra — resmunga meu nome também, seus olhos ficam no lindo tom de verde escuro. Ele me observa com posse obscura enquanto me fode e jorra em minhas paredes. Meu Deus, o que será de mim me sentindo dessa maneira tão conturbada com esse homem? Sem me dar tempo de pensar mais, ele se retira e me vira de bruços, colocando-me de quatro. Me penetra de novo, fazendo-me gritar por tomar seu grande volume nessa posição. Não sei quanto tempo passa, só sei que alterna estocadas brutas com lentas e sensuais e eu inevitavelmente gozo de novo. Se retira sem gozar e me dá um tapa na bunda. — Vá para aquele recamier perto da parede — ordena, e expiro, suada, já cansada. Mas desço do divã e me coloco de quatro no chão.

Atravesso o recinto, meus joelhos doendo no piso áspero. Fico na posição submissa esperando-o e logo ele chega. Carrega uma caixa preta em uma mão e um balde de champanhe com gelo na outra. Minha boca fica mais seca ao ver a bebida. Deposita ambos sobre o aparador perto da parede e me permito admirá-lo enquanto abre o champanhe. As costas largas, a bunda firme, as coxas e panturrilhas, os pés. É desesperador, mas tudo nele é bonito. Serve uma taça e vira de frente, vindo até mim. As mechas do cabelo dourado estão caindo sobre a sua testa. Eu acho bonito assim também. Dá a impressão de que é humano com o cabelo revolto. Penso ironicamente.

— Tome um pouco. — Estende para mim, a voz é áspera, embora esteja sendo surpreendentemente gentil. Eu obedeço, engolindo metade do líquido gostoso e gelado, com avidez. Ele ri e gira a taça, seus lábios se fechando no local onde acabei de beber. Os olhos cintilam nunca deixando os meus, enquanto toma todo o conteúdo. Vai devolvê-la no aparador, pega uma pedra de gelo, algo na outra mão e volta. Meu corpo fica tenso ao identificar o objeto, é uma corrente com pinças de mamilos nas pontas. — Vamos testar algo mais forte hoje — avisa, e me assusto quando passa o gelo em meu mamilo direito. Em seguida, o engole chupando gostosamente. A sensação do frio e depois da boca quente me faz gemer em deleite. Aproveitando minha guarda baixa, Aquiles prende uma pinça de metal em meu bico.

— Ai, ai... Deus... — reclamo, a dor absurda irradiando no bico e aréola. Respiro rápido, suando mais. Ele repete o processo no outro seio e falto mijar nas pernas. Dói muito. — Por favor, não. Eu não vou conseguir... — Minha respiração sai em rajadas.

— Respire a dor, Olívia — exige, sua voz dura enquanto enfia a mão entre as minhas pernas, começando a esfregar minhas dobras e clitóris. Arfo, precisando de distração ou não vou suportar a pressão horrível. — Vamos, foque apenas no meu toque em sua boceta gostosa. — Seu tom abranda um milésimo, os olhos avelãs mantendo-me cativa. — Você aprecia isso, como seu dono também aprecia. — Continua esfregando meu monte de nervos perversamente. — Não acho que já tenha encontrado uma escrava tão pronta e intuitiva antes. — Odeio que meu íntimo vibre por ouvi-lo confidenciar isso. — É perfeita. Me enche de tesão ser o seu dono.

Eu ofego, o prazer de suas palavras e toque em minha vagina, rivalizando com a pressão em meus mamilos.

— Deite-se de barriga para baixo — ordena, indicando o recamier. Imagino que vá reivindicar a minha bunda agora. Deito-me, sibilando quando meus seios esmagam sobre o couro, as pinças incomodando demais. Aquiles me ajeita na posição que deseja, as pernas escarranchadas e os braços esticados à frente. Há restrições em ambas as extremidades do móvel e dessa vez, ele prende meus pulsos e tornozelos. — Vou foder o seu cu agora — afirma, voltando a tocar minha carne molhada e inchada. Suas palavras esdrúxulas me fazem arfar, envergonhada. Alisa a minha bunda e dá uma palmada dura em cada uma. Meus olhos marejam, pois já estou muito dolorida. Em seguida, puxa o dildo do meu traseiro.

Fico tensa com o corpo grande se debruçando sobre mim. Todavia, a sensação da sua pele na minha é muito gostosa. Sua respiração está um pouco alterada no meu ouvido, indicando o quanto o afeto também. Segura a minha cintura e se alinha na minha vulva, metendo bem fundo. Estou toda inchada, mas ronrono recebendo-o todo. Me come assim por um tempo até que estamos os dois gemendo alto. Sem aviso, retira-se e alinha em meu ânus. Seu aperto em minha cintura fica mais possessivo enquanto força-se em meu pequeno anel.

— Eu quero essa bunda linda. Vamos, me deixa entrar. — Seu tom é tenso e bruto e eu tento relaxar ao máximo, mesmo morrendo de medo do seu tamanho. Ele geme guturalmente quando a cabeça grossa passa o esfíncter e vai me arreganhando sem pena. Estremeço toda, um berro alto me escapando ao ser penetrada pelo grande eixo grosso. Dor. Apreensão. Porém, a parte doente e sombria aflorada por esse homem, ama pertencer a ele dessa maneira também.

— Sim, escrava, aceite tudo. — Estoca profundamente, fazendo-me gritar escandalosa, meu corpo inteiro em convulsão. Com mais um rugido, inicia um vai e vem lento, dando-me tempo para me acostumar com a invasão. Meu clitóris inchado esfrega no couro do móvel a cada estocada, e um som de prazer obscuro sai da minha boca. Tomo-o todo, sua pelve colando em minha bunda e abro a boca sem fazer nenhum som, babando sobre o móvel. Deixo-me ser usada, degradada porque é isso que ele precisa. E contrariando toda a moral e bom senso, é o que preciso também. — Gostosa... — sussurra com aspereza, subindo as mãos pelas minhas costas, acaricia os vergões do seu cinto. Sibila, passando a meter mais rápido e fundo. — Você me pertence. Eu soube disso no momento em que te vi — resmunga, pegando meus ombros como uma alavanca e acelera os golpes, estocando com força, rasgando-me, faminto e impiedoso. Arde muito, meus seios prensados contra o couro. — Respire a dor. Vamos, encontre o prazer em ser tomada completamente pelo seu dono.

Eu engasgo, soluço. Suas mãos se fecham em meu pescoço e aperta, puxando-me para trás. Retira-se quase tudo e volta a socar, esticando-me com voracidade cruel. Eu berro, sendo sodomizada sem pena. A cada estocada dura, ele emite sons assustadores de prazer, fodendo-me como um animal selvagem. Continuo berrando, tomando-o até o punho. Lágrimas de dor e prazer escorrendo pelo meu rosto. Meu clitóris sendo esfregado no couro. Resfolego, tentando fazer o que ordenou, encontrar o meu prazer em ser fodida dessa maneira cruel e suja. E percebo incrédula, que vou gozar. Mantém uma mão em meu pescoço e a outra segura meu quadril, me comendo mais profundamente. Eu grito alto, perdida em sensações sombrias, o orgasmo começando a vibrar em meu baixo ventre. Arquejo, e ele agarra a minha trança, usando-a como uma rédea, enquanto me fode do jeito que quer. Depois de uns instantes, torna a segurar meu pescoço e aperta com mais firmeza, sua respiração alterada indica que seu clímax está perto também. Sinto-me desfalecendo, não aguento mais e gozo, a sensação é tão intensa que é como se meu corpo levitasse nesse momento.

Choramingo, o prazer obscuro se apossando impiedosamente de mim. Aquiles rosna algo em grego e o os jatos do seu esperma começam a jorrar em meu canal dolorido. Os sons do seu prazer bem no meu ouvido, me faz gozar mais. Seu coração bate forte contra minhas costas, em sintonia com o meu. Sua pele suada deslizando na minha. Suas mãos enchem em meus seios e os amassa por cima das pinças. Sibilo, a dor se misturando ao deleite pernicioso. Ele sussurra mais palavras ásperas em grego, as estocadas diminuindo a força. Estou entrando numa letargia estranha e finalmente larga meu pescoço, deixando o meu interior, Meus olhos se fecham, pesados, sonolentos. Sinto-o me libertando das restrições e surpreendentemente me levantando nos braços.

— Ei, acorda. Precisacuidar dessas costas e traseiro. — Seu tom possui diversão sombria. Eu apenasgemo, sem forças para abrir os olhos. Ele resmunga mais palavras em sua línguamaterna e começa a andar comigo nos braços, não sei para onde. Eu apagocompletamente

Aquiles

Eu acordo e rolo na cama, minha visão sonolenta focando o quarto. A hora marcando no meu relógio de cabeceira me faz arregalar os olhos no mesmo instante. São quase dez da manhã! Caralho. Fazia tempo que não apagava assim. Não sou do tipo que dorme muito, ao contrário da maioria das pessoas, não preciso de muitas horas de sono. Arrasto-me para a beira do colchão e me levanto. Estico-me, um gemido satisfeito me escapa e um riso arrogante brinca em minha boca. Sim, a foda com a cadela traiçoeira, mas deliciosa, sem dúvidas foi o que me tirou do ar por tanto tempo. Estou relaxado como há muito não acontecia. Ela é tão gostosa que, por mim, esticaria a sessão. Cogitei isso, todavia, a garota, embora seja durona, é apenas uma novata no meu mundo. Praticamente desmaiou em meus braços depois que comi aquela bunda linda. Acabei fazendo algo que nunca faço com escravas, eu a levei para a banheira, a banhei e apliquei os cremes curativos. Ela gemia e abria um pouco os olhos, depois voltava a fechá-los. O predador em mim gostou de tê-la deixado tão desgastada. Peguei-me admirando cada vergão, tocando-os com um sentimento insano e poderoso de posse se infiltrando, vibrando em minhas veias. Theós, como é linda. Eu fiquei lá, aproveitando-me do seu estado quase que catatônico e toquei, admirei cada centímetro perfeito dela.

Embora não estipule um período para as minhas escravas, sempre as dispenso cedo, no máximo dois meses. Entretanto, dessa vez eu sinto que não vou obter o suficiente tão rápido. Minha fome por ela é grande demais. Além disso, sua total falta de experiência em meu mundo, deixa-me mais louco de tesão, necessidade de subjugá-la de todas as maneiras possíveis. Quero treiná-la, moldá-la para mim. A porra da garota é perfeita, intuitiva, resistente. Não menti quando a elogiei na segunda cena. Seu potencial precisa ser explorado e só a libertarei quando tiver saciado todos os meus desejos obscuros em seu corpo. Minha fome reacende, ao recordar a primeira cena, ela me tocando, pendurada em meus ombros, arranhando as minhas costas enquanto recebia meu pau todo naquela boceta apertada e gostosa. Não restringi seus membros naquele momento para provar um ponto: ela é fraca, não pode lutar contra mim e o desejo que sente. Acertei na decisão, foi ainda mais intenso do que da primeira vez. Olívia claramente esperava uma punição mais dura e não fugi à regra. Só que apliquei o castigo nos meus termos. Não a amordacei também, para que ouvisse seus sons de prazer sendo fodida por mim. Foi uma punição física, mas também psicológica e estou bem satisfeito com o resultado.

Rio cínico, dirigindo-me ao banheiro. Escovo os dentes, tomo uma ducha rápida e visto apenas uma calça de pijama. Penteio o cabelo e desço para a cozinha, vou procurar algo para comer. Meu apetite é feroz, depois de uma foda gostosa, então, triplica. Encontro Hermes na sala, dando indicação de que estava só me esperando acordar.

Kaliméra, Aquiles. Surgiu algo novo na operação com o colecionador de Milão — informa, e paro, dando-lhe atenção.

Kaliméra, Hermes. O que houve? — instigo-o. Esse será o nosso próximo roubo. Fillipo Mellini, um bilionário que possui uma vasta coleção original em sua mansão em Milão. Porém, eu e Hermes estamos a par de seus planos de transferir parte desse acervo milionário para a sua propriedade no Lago Di Como, onde fará um de seus leilões badalados. O plano é roubar durante o evento, substituindo os originais por nossas falsificações. O evento será no próximo mês. Já temos tudo planejado.

— Interceptei mensagens de Fillipo ainda há pouco e o homem resolveu mudar o local do leilão. Será em sua ilha em Santorini, em vez da propriedade no Lago Di Como — esclarece, com o cenho franzido. Fico intrigado também. Essa mudança repentina de ideia e local pode ser só uma coincidência, como também pode ser indício de traição. Alguém da minha equipe deu com a língua nos dentes? Não, não, eles me conhecem muito bem, seria morte certa.

— Acha que algum kólus andou falando mais do que devia? — inquiro, encarando-o sério.

— Pela lógica, ninguém da equipe seria louco de te trair — aponta o óbvio —, mas nesse ramo você sabe que é sempre bom manter-nos atentos. Vou investigar.

— Faça isso, amigo. — Aceno. — Reforce para Petra que não me ligue para nada. Vou tirar o dia de folga.

Uma expressão maliciosa cintila fugazmente em seus olhos escuros. No entanto, isso é substituído por cautela em seguida.

— Petra me ligou mais cedo. — Limpa a garganta antes de prosseguir. — Ela acha que está se arriscando de forma desnecessária, mantendo a agente Ferraz tão perto de você. — Ergo as sobrancelhas, esperando-o elaborar. — Acha que essa garota pode lhe prejudicar na primeira oportunidade que tiver, o que ficou provado ontem. — Aponta e trinco a mandíbula. Não é a mesma coisa.

— Petra está sendo ridícula. Não há nada que a agente possa fazer contra mim — asseguro, vejo a surpresa em seu semblante. — Quanto a ontem, Olívia só queria retaliar, coisa de mulher. — Bufo.

— Eles são extraordinariamente bem treinados, todos esses agentes, Aquiles. — Hermes expira, deixando claro que concorda com Petra. — Você viu a rapidez com que a garota plantou aquela escuta no Sandoval? Eu nem vi a porra do momento. Ela, eles, são muito bons, não os subestime.

Expiro também. Sim, porra, aquilo foi trabalho da melhor qualidade. Essa é a outra razão pela qual não vou liberar Olívia tão cedo. Ela é perfeita para esse meu outro mundo também.

— Ela, eles, estão sob controle, não entre nas paranoias da Petra — resmungo, já tomando a direção da cozinha. — Me mantenha atualizado.

Sigo pelo corredor, entrando na outra ala da cobertura, a cozinha é comum nos dois espaços. Hermes já deve ter providenciado um bom desjejum. Penso, então, a música em volume moderado começa a soar. Franzo a testa, intrigado no primeiro momento, mas quando entro no amplo ambiente da sala, minha confusão se vai. A responsável pela minha excelente noite de sono, duas noites de sono, corrijo sarcasticamente, está na cozinha, atrás da ilha de granito. Meus passos diminuem enquanto a observo mexer em algo no fogão. Está linda num conjuntinho de pijama cinza claro. É de seda com rendas delicadas, faz parte do novo guarda-roupas que lhe dei. O cabelo está preso num coque amontoado no topo da cabeça. A música tocando parece um rock barulhento, uma mulher gritando quem não tem teto de vidro que atire a primeira pedra. Mais sugestiva, impossível. Rio irônico e nesse momento, Olívia levanta o rosto, os olhos verdes encontrando os meus. Quero rosnar para a reação fodida se espalhando em todo o meu corpo. Há algo nessa garota que mexe comigo de uma maneira visceral. Eu a olho e quero imediatamente possuí-la.

Até parece que nunca comi uma gostosa antes, porra. Debocho de mim mesmo, chegando perto, me sentando em um dos bancos do lado de fora da ilha. O cheiro delicioso de comida faz o meu estômago roncar. Mas meus olhos permanecem fixos nos dela, bebendo do rosto limpo de maquiagem. Seu pescoço, colo e o topo dos seios, trazendo as minhas marcas. Meu pau engrossa, recordando da sensação exata de estar todo enterrado em sua boceta e rabo gostosos. Os olhos verdes também passeiam pelo meu torso nu, posso ver que gostou das minhas tatuagens. Quando volta a me encarar, Olívia fica um pouco corada. Ainda se envergonha por gostar do que a faço sentir. O conflito é bem nítido.

Kaliméra — murmuro com um leve aceno de cabeça.

Kaliméra. — responde e só agora me dou conta de que falei em minha língua materna. — Eu sei que é bom dia — esclarece. Vira-se em direção à cafeteira elétrica. Devoro sua bunda redonda e arrebitada no short curto. Está descalça, despojada, seu frescor me deixa doido para contornar a bancada e comê-la antes do desjejum. Então, seu rosto gira e me olha por cima do ombro, murmurando mansamente: — Quer que prepare uma xícara, dono?

Ah, filha da puta. Estreito meus olhos e um sorriso perverso curva sua boca.

— Certamente. — Uso a voz calma e enganosa também. — A minha cadela não seria tola de usar o mesmo truque duas vezes.

Faz uma carranca e bufa, passando a preencher duas canecas. Volta, empurrando uma para mim e se acomoda no banco à minha frente. Só agora tiro meus olhos gananciosos de suas curvas e olho a bancada. Tem muita coisa.

— Hermes caprichou — comento, pegando um prato com uma panqueca bem atraente.

— Hermes apenas me mostrou onde ficava a despensa — Olívia informa, pegando a outra panqueca. — Eu fiz tudo. Gosto de cozinhar quando preciso pensar, tomar decisões. Ajuda a relaxar. — Dá de ombros, assoprando a sua xícara antes de tomar um gole do café.

Eu a observo um pouco surpreso. Ela fez tudo isso? Olho para os ovos Benedict, torradas com geleia, pão e rosquinhas de aparência macia.

— Eu faço outras coisas para relaxar... — murmuro com cinismo, e ela rola os olhos, seu rosto ficando num lindo tom rosado de novo —, mas admito que o seu passatempo é bem útil também.

— Quando vamos voltar para o Rio? — pergunta enquanto empurro uma porção da panqueca na boca. Merda, eu quero gemer com o gosto e textura perfeitos. Ela é realmente boa nisso.

— Vamos ficar mais dois dias — respondo, e ela fecha a cara.

— Para quê? Não temos mais nada a fazer aqui — rebate, seus olhos e tom irritados. — Não sou uma de suas putas sem compromisso algum. Eu tenho uma filha pequena, que sente a minha falta. — Expira e ameniza o tom. — Por favor, me deixe voltar hoje.

— Você segue ordens e nunca teremos um problema, agente Ferraz, esqueceu? — lembro-a com voz dura. Não sei por que me incomoda que esteja louca para me ver pelas costas quando estou louco para passar o dia inteiro dentro dela. Seus olhos fervem e descem para a tatuagem em minha clavícula.

— O que diz aí? Sou um doente que sequestra, prende mulheres em masmorras e as fode bizarramente? — zomba com asco.

Eu fico puto, mas gargalho com sua ousadia. Estou descobrindo que gosto dessa sua espinha dorsal aparentemente difícil de dobrar. Só me deixa ainda mais doido para quebrá-la de tal forma que só queira trepar comigo.

— A maneira como chorou, gozou com a minha foda bizarra, invalida essa sua tentativa de me ridicularizar, theá — aponto com arrogância, e seu rosto volta a ficar rubro.

Ela me lança um olhar de morte, mas vejo as engrenagens do seu cérebro trabalhando enquanto empurra uma porção grande da panqueca na boca.

— Não vou negar que sinto tesão por você. — Seu tom sai ponderado.

— Muito tesão, querida. Fosse um simples desejo você conseguiria resistir — corrijo-a, e ela volta a me olhar feio. — Está aqui comigo porque sua excitação foi tanta quando dançou no meu colo, que deixou minha braguilha molhada. Se fosse um tesão qualquer você teria permanecido seca. — Ela respira fundo, mas não nega. É inútil negar. — E por último, está aqui porque eu também te quis.

Ela estende a mão, pegando um copo de suco de laranja e toma um gole.

— Não deturpe as coisas em nome desse tesão estúpido que sentimos — ousa rebater. — É errado estar aqui, presa, sendo a sua porra de escrava sexual.

— Por tudo que já viu a meu respeito, deveria saber que não há certo e errado para mim, Olívia — declaro calmamente, acrescentando leite ao restante do meu café. — Só existe o que eu quero. E nesse momento, eu quero você.

Ela lambe os lábios e parece perturbada com a minha declaração.

— Eu andei lendo bastante sobre a doutrina BDSM — solta, e ergo as minhas sobrancelhas, esperando-a prosseguir. — Há relações que são consensuais. A submissa ou escrava se submete voluntariamente ao dono.

— Onde está querendo chegar? A única relação que me interessa é a servidão total — aponto friamente.

Olívia fica em silêncio um instante, como que se preparando para falar algo que esteve pensando muito antes de eu aparecer aqui. Às vezes consigo ler seu belo rosto, como agora.

— Eu fiz uma promessa a meu pai de matar todos os seus assassinos — revela, e continuo olhando-a inalterado. Não é novidade, vi tudo naqueles celulares. — Tenho visto e sentido a extensão do seu poder, Aquiles. — Um sentimento estúpido de satisfação me invade quando ouço meu nome em sua boca. Ela o gritou e gemeu ontem enquanto gozava. — Eu tenho uma contraproposta para você — murmura, erguendo o queixo.

— Estou ansioso para ouvi-la — instigo-a cínico.

— Serei a sua escrava pelo tempo que você quiser...

— Você já é — corto-a, e ela me atira um olhar irritado.

— Sim, mas agora seria com o meu consentimento — sussurra como o maldito canto da sereia. — Faríamos uma trégua. Sem brigas ou alfinetadas pelo modo como nos conhecemos. — Enfio o último pedaço de panqueca na boca e mastigo devagar, nunca desviando meus olhos dos seus. Então, eu sei o que está em sua linda cabecinha. Ela quer a minha ajuda para encontrar os três imbecis que ainda falta receber a sentença da justiceira. Zombo. — Serei a melhor escrava que já teve. Farei tudo, absolutamente tudo que quiser. — Eu quase rosno com essa promessa.

— Desde que lhe ajude a zerar a sua lista de execuções extracurriculares? — provoco-a, e ela assente. — Eu já disse para ter cuidado, theá, mulheres inteligentes são o meu fraco. — Rio cínico, então, fico sério, olhando-a fixamente. — Eu teria você de qualquer jeito, sabe disso, mas admito que gosto desse arranjo também. — Minha voz abaixa uma oitava. — Estava ficando cansativo te ver lutar contra a sua verdadeira natureza. Eu quero isso, libertar seus instintos mais obscuros na minha masmorra. Quero-a nua e crua. Sem lágrimas conflituosas, sem dramas sobre certo e errado. — Ela arfa, seus olhos cintilando ao ver que vou aceitar. Estendo a mão por cima da bancada. — Feito. Os imbecis serão seus e em troca, você é toda minha.

Olívia arfa, parecendo titubear um pouco, mas a resolução vence em seu rosto e estende a mão delicada. Eu a seguro, apreciando a pele macia e quente na minha. O sentimento de posse agora adquire proporções maiores. Ela vai se dar voluntariamente para mim e o predador já começa a pensar nas inúmeras possibilidades desse arranjo. Faz tempo que não tenho uma escrava fixa, sua proposta veio muito a calhar. Além disso, não vou mais me sentir sujo cada vez que olhar para a sua filha.

— Já que tirou isso do seu sistema, vamos comer agora — murmuro, soltando sua mão.

— Obrigada — murmura de volta e gosto da expressão menos desarmada em seu rosto bonito.

— Vamos voltar hoje à noite — aviso, e seus olhos brilham como duas joias verdes. — Iremos para o meu quarto quando terminarmos aqui. Quero passar o dia inteiro dentro de você.

Um som escapa da sua boca. Um misto de surpresa e excitação. Assente e pela primeira vez não vejo a repulsa e desprezo tão pungentes em seu semblante. Ela está certa, a trégua será bem-vinda. Claro que sei que se trata de uma estratégia dessa filha da puta esperta. Contudo, seu consentimento me dará acesso à sua mente além do corpo, e isso me permitirá extrair tudo o que realmente preciso dela. Eu acho que ela não sabe, mais uma vez, onde está se metendo. Rio internamente.


Bom dia – em grego.

Eitaaa... Quente pra caraleo esse grego, hein? Gostaram do capítulo? Não saiam daí q vem mais um!

Não esqueçam de votar e indicar p as raparigas amigas <3

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