Apricity

By soccerverso

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O amor se apresenta em nossas vidas de forma diferente e também de maneira distinta enfrentamos esse sentimen... More

Notinhas
Personagens
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Personagens II
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80
Capítulo 81
Capítulo 82
Capítulo 83
Capítulo 84
Capítulo 85
Capítulo 86
Capítulo 87
Capítulo 88
Capítulo 89
Capítulo 90
Capítulo 91
Capítulo 92
Capítulo 93
Capítulo 94
Capítulo 95
Capítulo 96
Capítulo 97
Capítulo 98
Capítulo 99
Capítulo 100
Capítulo 101
Capítulo 102
Capítulo 103
Capítulo 104
Capítulo 105
Capítulo 106
Capítulo 107
Capítulo 108
Capítulo 109
Capítulo 110
Capítulo 111
Bônus I
Bônus II
Bônus III
Bônus IV

Capítulo 62

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By soccerverso

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hartmannvieira: 🤘🏾

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- Lara Narrando -

Conversar com o Luan estava sendo bom porque ele conseguiu me distrair totalmente e cada hora que o assunto morria e a minha cabeça parecia pensar nos problemas ele dava um jeito de contornar. Ficamos o dia inteiro assistindo filme e comendo besteira, fazia tempo que eu não ficava assim.

- O meu treinador vai me matar - entrou na sala com duas caixas de pizza

- Diz que foi a Lara que te convenceu - brinquei e ele colocou as caixas na mesinha de centro

- Ele é seu sogro, né? - falou e eu assenti - Porra, ele é foda

- Você gosta dele? - perguntei curiosa - Como pessoa e não como atleta

- Gosto - falou e saiu da sala voltando dois minutos depois com guardanapo, copos e refrigerante - Ele é super de boa, sabe? É maneiro e agrega as pessoas

- Como assim? - perguntei curiosa

- Ele costuma dizer que somos todos família e acaba criando um laço, né? Não existe aquela distância de aluno e mestre - explicou - Fora que a convivência se torna leve

- Entendi - falei pensativa e ele abriu a caixa, peguei o guardanapo e peguei um pedaço de pizza - E você? Já está readaptado ao Brasil e a nova equipe?

- Não é fácil - suspirou e eu comi um pouco - Foram 10 anos morando fora e começar numa nova equipe é o mesmo que ser o aluno novo em uma turma que está no terceiro ano e estudou a vida inteira juntos

- O estranho no ninho - falei e ele concordou - E você conseguiu fazer amigos?

- Colegas sim - falou e comeu um pouco - Mas com o tempo acredito que vire amizade real

- Tomara - falei e bebi um pouco - Ficar em um lugar deslocado é péssimo e humilhante as vezes

- Já ligou pra casa? - perguntou de repente mudando de assunto e eu assenti

- Só disse que estava aqui e que iria dormir por aqui mesmo - falei e limpei a boca - Eles estão ocupados com outra coisa

- Mesmo assim - deu de ombros - A sua parte você tá fazendo e é comunicar aonde está

- Pode ser - falei baixo - Você poderia me ajudar

- Com o quê? - perguntou curioso

- Me dando um emprego - falei simples

- Emprego? - pegou outro pedaço de pizza - De que?

- Como sua assistente - falei e ele riu - Ei, do que está rindo? Você mesmo disse que precisa de alguém pra organizar a sua vida

- Você nunca trabalhou com isso e você também não precisa de trabalho - falou óbvio

- Todo mundo tem que começar por um lugar, né? - falei e terminei de comer - E seria incrível você me ajudar

- Você continua não precisando de um emprego - me olhou e eu percebi que ele queria rir

- O que foi, Luan? - perguntei e enchi o meu copo

- Você acha que uma assistente ganha quanto? Me diz um valor - pediu e eu encolhi os ombros

- Não faço ideia - falei sincera

- Lara, a roupa, a sandália, a bolsa e as joias que você chegou é o salário anual de uma assistente - falou e eu fiz careta

- Eu estou cansada de ser atoa - suspirei - Vai que eu encontre o meu talento como assistente?

- Difícil - falou rindo - Podendo estudar o que quiser e se bobear podendo não estudar você vai escolher a função mais chata? Organizar e tomar conta da vida de outra pessoa?

- Um período de experiência que seja - fiz bico - Eu irei me esforçar e você não vai se arrepender - falei e ele ficou em silêncio - Por favor, Luan

- Tudo bem - se deu por vencido - Mas se vai fazer isso preciso que realmente se dedique porque se os meus compromissos estiverem bagunçados significa que a minha vida também estará

- Você não vai se arrepender - falei animada - Você me dá a sua agenda e assim que eu chegar em casa vou sentar e reorganizar de uma forma que consigo entender e também vou - disparei a falar e ele riu alto

- Calma - me interrompeu - Primeiro vamos comer a pizza e depois conversamos sobre isso

- Ta bom - falei rindo e ele entrou em outro assunto

- Gabriel Narrando -

O dia hoje foi agitado e eu não tive tempo para nada além do trabalho, nem almoçar consegui, porém foi bom porque eu amava o que eu fazia. Cheguei já era 19:30 e tomei um banho rápido, coloquei uma calça de moletom e antes de sair do quarto peguei o meu celular e o carregador portátil.

- Aí eu vi esse curso e vou me matricular na próxima turma - ouvi o Lucas falando ao entrar na sala de tv e me sentei no chão

- Você está gostando mesmo de dar vida a histórias - minha mãe comentou e ele sorriu - É outra história da Lara?

- Ela contou tudo sobre um personagem mas não era pra alguma história, saca? Só veio na cabeça dela e ela expôs - falou e ela assentiu - Aí tô tentando dar um rosto pra ele

- Bela dupla - minha mãe falou sorrindo e assim que o meu celular ligou entrei no whatsapp, tinha várias mensagens em grupos e algumas aleatórias de coisas do trabalho, desci todas as conversas e estranhei não ter mensagem da Lara

- Não é, Biel? - saí dos meus pensamentos ao ouvir a voz do Lucas

- O que? - perguntei confuso e abri a nossa conversa, mandei uma mensagem porém nem chegou

- Você e a Lara são diferentes - falou e eu assenti

- Alguns gostos em comum mas no geral somos bem diferentes - dei de ombros - Por que?

- A mamãe disse que é difícil dar certo duas pessoas diferentes - Lucas explicou - Logo ela que chama o senhor Renan de marido

- Mundos e criações diferentes - corrigiu - Agora em relação a gostos temos muito em comum e óbvio que facilita numa relação, né? Chega uma fase que o ser humano só quer tranquilidade e como consegue se a pessoa que você escolheu casar tem por diversão ir em uma balada toda hora enquanto o seu modelo de diversão é algo mais tranquilo? Os gostos precisam ser próximos ou tem que ter um belo equilíbrio. Essa
é a minha opinião e não significa que esteja certo, na verdade não existe certo ou errado nisso

- Concordo - falei pensativo - A Lara é bem caseira e totalmente alheia a esporte porém ela abre mão em alguns momentos

- E isso faz com que você fique mais em casa - minha mãe sorriu - Continue firme nesse namoro

- Claro - ri alto - Tudo que você queria, né?

- O meu bebê longe das bebedeiras e do sexo infinito com dezenas de mulheres? - debochou - Claro que sim

- Exagerada - falei rindo

- Essa minha fase de bebedeira e sexo infinito com dezenas de mulheres vai chegar - Lucas falou e na hora levou uma almofadada o que me fez rir

- Só fala besteira - minha mãe resmungou e eu senti o meu celular vibrar, peguei achando ser a Lara mas era apenas a Estela

- A Estela voltou - contei e eles ficaram em silêncio

- Voltou? - minha mãe perguntou surpresa

- Pois é - ri baixo - Estava saindo shopping quando a reencontrei

- O coração disparou? - Lucas perguntou me olhando - Ou outro membro teve efeito?

- Babaca - dei dedo pra ele

- Como está? - minha mãe perguntou e eu olhei um tanto confuso pra ela

- Normal - falou simples

- Certeza? - perguntou desconfiada

- Por que? - perguntei e ela suspirou

- O cérebro é traiçoeiro, Biel - falou baixo - Vai dizer que nunca se perguntou o que poderia ter acontecido se ela tivesse ficado no Brasil e vocês vivessem todo o amor que sentiam?

- Isso tem anos - falei simples - Com o tempo passou a ser apenas passado e sem vontade de ser presente ou futuro

- Se o pensamento mudar está tudo certo - deu uma pausa - Desde que você se lembre que namora e que antes de fazer qualquer coisa precisa terminar

- Eu não vou trair a Lara - ri incrédulo

- E como foi revê-la? - perguntou me observando

- Estranho - confessei - Não esperava por aquilo e foi surpreendente

- Entendi - falou e negou com a cabeça

- Lara Narrando -

Passar a noite no Luan foi ótimo e cheguei em casa bem melhor, me arrumei e fui direto para o curso de alemão, e ao sair do curso fui para a casa da Elisa e fiquei lá até o início da noite colocando o papo em dia. Quando cheguei em casa tomei banho e quando estava descendo para jantar ouvi a voz alta da minha mãe.

- É isso que você quer, Marcelo? - perguntou alto e o silêncio se fez presente - Olha nos meus olhos, abre a porra da boca e me diz se é isso que você quer

- Brenda, você está nervosa e é melhor conversarmos depois - meu pai falou e fechei as minhas mãos ao sentir os tremores - Não adianta brigar porque nada vai se resolver com briga

- Nervosa? - riu irritada - Vai se fuder, Marcelo, você ainda não me viu nervosa

- Belo jeito de levar tudo isso - meu pai falou sério - E depois se irrita quando eu digo que não sabe ter uma conversa sem brigar

- Tudo bem - ficou quieta por alguns segundos - Se você não tomar uma decisão eu vou tomar porque já cansei

- Brenda - chamou e eu voltei rápido pro quarto, me sentei na cama e as minhas mãos não paravam de tremer

- Se acalma, Lara - pedi baixinho mas não consegui segurar o choro e isso me dava mais raiva ainda por ser tão fraca

Senti a minha cabeça girar e o meu coração disparar o que me fez suar frio, me levantei ao sentir um forte enjoo e fui para o banheiro, abria a tampa do vaso e simplesmente comecei a vomitar. Não tinha nada no estômago mas a vontade não passava e fiquei mais nervosa ainda.

- Cunhada do meu coração - escutei uma voz alta e com o tom animado - Vim contar fofoca do povo que estudou com a gente e...LARA? - gritou nervosa e quando me dei conta ela estava agachada ao meu lado - Amiga? O que houve? - perguntou porém eu não conseguia falar nada, a minha respiração estava descontrolada e eu não parava suar - Ei, concentra na minha voz e tenta respirar fundo - pediu e eu fiz o que ela falou mas não adiantou - Só na minha voz e nada mais - reforçou o pedido e após alguns minutos a minha respiração foi se acalmando, ela me ajudou a levantar e fomos até a pia, segurou o meu cabelo e lavou o meu rosto - Consegue escovar os dentes? - perguntou baixo

- Consigo - sussurrei e ela prendeu o meu cabelo em um coque, molhou a mão e colocou na minha nuca

- Toma um banho frio - aconselhou - Vou deixar o quarto bem geladinho pra você

- Não precisa - neguei - Você tem as suas coisas

- Calada, amiga - sorriu fraco - Faz o que eu falei que será sucesso

- Tá bom - falei baixo. Escovei os dentes e assim que tomei o banho ela me levou para o quarto, me deitou na cama e se deitou ao meu lado de frente pra mim

- Quer me falar o que aconteceu? - perguntou baixo

- Os meus pais estão em uma situação ruim e eu não sei ao certo o que está acontecendo, mas é ruim, e as brigas deixaram de ser escondidas - sussurrei e meus olhos se encheram de lágrimas - Estava ruim ver as feições tristes, o clima pesado e o afastamento, mas ouvir a briga foi tão ruim - funguei - Quando eu vi já estava daquele jeito e eu nem sei o que me deu

- Acho que você teve uma crise de ansiedade - falou e limpou o meu rosto - E é normal, amiga, chega uma hora que o nosso emocional joga a toalha

- Foi horrível - falei baixinho - Muito ruim

- Calma - segurou a minha mão - Seria ótimo agora mudarmos de assunto

- Por favor - suspirei fechando os olhos

- Gabriel Narrando -

Alguma coisa tinha acontecido ou a Lara estava com raiva de mim por algum motivo, a opção correta não sabia e nem sabia se eram as duas juntas, né? Mas o fato é que estou no escuro e sem consegui falar com ela. Saí cedo de casa e um pouco depois que cheguei no escritório entrei em reunião e só encerrou quase no horário do almoço, comi rapidamente porque a minha secretária pediu o meu almoço e assim que acabei escovei os dentes.

- Merda - resmunguei irritado quando vi que a Lara não tinha respondido as mensagens, iniciei a ligação e deu que estava desligado - Qual foi, Lara? - falei e cliquei para ligar novamente

- Os meus relatórios, Hartmann - Andrade entrou na minha sala e eu peguei uma pasta na mesa

- Não sou mais o seu estagiário - falei e tirei o celular do ouvido - Sabe disso, né?

- Enquanto você não assumir o lugar do seu avô eu continuo no comando na ausência dele e acima de você mesmo com a presença dele - debochou e eu dei dedo pra ele o que fez ele rir

- Você não vai me dar o prazer de mandar em ti? Só por meses? - questionei e ele negou

- Nem por meio segundo - falou simples - Encerro a minha bela carreira em breve

- Uma pena - falei sincero

- Não chora - falou e eu ri saindo da sala com ele

- O seu sonho - falei e ele seguiu o caminho dele - Dona Carla - chamei a minha secretária

- Diga, menino - falou e eu peguei uma caneta que estava na mesa dela e um post-it, anotei o número da Lara e entreguei pra ela

- Tenta ligar pra esse número, por favor - falei e colei o post it no computador, não para até conseguir e ao conseguir me chama imediatamente

- Você entra em uma série de reuniões daqui a 10 minutos - falou e eu assenti

- Pode me chamar - falei simples - Não para de ligar

- Eu tenho mais o que fazer, menino - falou e eu ri baixo

- Você dá conta - falei e ela revirou os olhos

- Lógico que sim - falou sorrindo e quando ia entrar na minha sala novamente ouvi me chamarem

- Estela? - arqueei a sobrancelha - Tá fazendo o que por aqui?

- Uma reunião com o Moraes - falou me olhando - O meu cliente está tentando montar uma banca com diversos advogados

- E ele quer o Moraes? - perguntei e ela assentiu - E você?

- E mais alguns do escritório do papai - falou e eu ri - Tá rindo de quê?

- Isso não vai acontecer - falei simples - O escritório não permite que advogados formem time junto com advogados de outro escritório

- Por que o meu escritório defende uma empresa e esse o rival - falou entediada - Me ajuda com o seu avô? Se ele liberar o Moraes será incrível porque ele é perfeito para fechar o acordo da forma que o meu cliente quer

- A sua única chance de ganhar é com ele? É isso? A única chance real é o Moraes? - perguntei e isso fez ela revirar os olhos

- Seria uma boa adição ao time - falou simples - E só porque o seu cliente representa um rival de negócios que nada tem relação com o caso não podemos unir forças? Isso é bobo

- São regras - falei simples

- O Moraes seria - tentou falar mas eu não deixei

- Diga ao seu cliente que os seus advogados não são capazes de fazê-lo vencer - falei sorrindo

- Isso não é verdade - falou irritada e eu ri - Ele sabe que podemos ganhar

- Não acredito - falei incrédulo - Quebrou a primeira regra, Estela, você falou para o seu cliente que iria ganhar o caso - neguei com a cabeça - Ficou louca?

- Regra do seu avô - pontuou - Não fiz nada demais

- É, não fez - concordei - Apenas aceitou um caso que sabia que não era capaz dando a cartada que possuía a estratégia perfeita - falei dando de ombros - É, não fez nada demais, né? Só se enfiou num beco que não tem saída

- Eu odeio você - falou e eu ri

- Odeia sim - debochei

- Almoça comigo? - perguntou e eu neguei - Não?

- Tenho compromisso - falei olhando pra ela - Enfim, boa sorte no seu belo caso

- Para - choramingou - Não vai me ajudar?

- Claro que não - falei rindo - Tchau, Estela

- Tchau - acenei com a cabeça e ela me olhava com os braços cruzados mas só fiz rir

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