| My Sexy Playboy | Romance D...

By Livemonte

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|+18 | ⚠️Contém violência, língua de baixo calão, relacionamento Tóxico, traição e sexo explícito.⚠️ "Seja qu... More

1°Capítulo
My Sexy Playboy
2° Capítulo
3°Capítulo
4°Capítulo
5°Capítulo
6°Capítulo
7°Capítulo
8° Capitulo
9° Capítulo
10° Capítulo
Personagens do livro
11° Capítulo
12° Capitulo
13° Capítulo
14° Capítulo
15° Capítulo
16° Capítulo
17° Capítulo
18° Capítulo
19° Capítulo
20° Capítulo
21° Capítulo
22° Capítulo
23° Capítulo
24° Capítulo
25° Capítulo
26° Capítulo
27° Capítulo
28° Capítulo
29° Capítulo
30° Capítulo
31° Capítulo
32° Capítulo
33° Capítulo
34° Capítulo
35° Capítulo
36° Capítulo
38° Capítulo
39° Capítulo
40° Capítulo
41° Capítulo
42° Capítulo
43° Capítulo
44° Capítulo
45° Capítulo
46° Capítulo
47° Capítulo
48° Capítulo
49° Capítulo
50° Capítulo
51°Capítulo
52° Capítulo
53° Capítulo
54° Capítulo
55° Capítulo
56° Capítulo
57° Capítulo
58° Capítulo

37° Capítulo

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By Livemonte

Você poderia ter me perguntado por que eu parti seu coração, Você poderia ter me dito que desabou. Mas você passou por mim como se eu não estivesse ali e simplesmente fingiu que não se importava.

Wizzoly Davenport

Filha da Puta!

Respirei bem fundo e me lembrei de tudo que Tyler me disse.

Eu não podia deixar essa vadia me provocar.

Então coloquei o melhor sorriso no meu rosto e sorri para as câmeras.

- Não se preocupe, eu conheço o pai da minha filha. - Falei o mais calmo que consegui. - E como o meu marido falou, esse não é o lugar nem o momento para tratar esse tipo de assunto, mas se quiser eu darei uma entrevista exclusiva apenas para você explicando tudo.

Tyler sorriu ainda mais para mim e voltou a beijar minha mão. Olhei para aquela mulher que voltou a sentar depois de revirar os olhos e as pessoas voltaram a aplaudir.

- Muito obrigado senhoras e senhores pela vossa presença aqui hoje. - Tyler falou levantando e eu fiz o mesmo. - Se não se importam, nós temos muito trabalho a fazer.

Segurei a minha vontade de vomitar sempre que olhava para aquela mulher e como sabia que isso a deixaria putinha peguei na mão de Tyler e sorri para as câmeras.

Jiselle veio até nós acho que aproveitando que as pessoas estão aqui para abraçar o filho já que ele não deixava ela se aproximar dele.

Abraçou Tyler e segundos depois a mim nos parabenizando.

Pude ver o desconforto no olhar de Tyler quando Edward foi o abraçar. Ele rapidamente o soltou e veio parar do meu lado.

Eu até queria ficar com eles mas estava me sentindo sufocada naquela sala com aquela tanta gente que estava vindo nos parabenizar.

- Eu...vou ao banheiro. - Falei e nem esperei a resposta dele.

Saí quase que correndo da sala, saí pelas grandes portas e já fora eu pude tirar aquela máscara de cara e finalmente mostrar o meu pavor.

- Wizzoly... - Ouvi a sua voz atrás de mim. - Já vai querida?

A máscara voltou para o meu rosto e me virei com o melhor sorriso nos lábios.

- Estou curiosa para a nossa conversa. - Sorriu cínica. - Eu vou investigar mais sobre a sua filha e assim você nos tira todas as dúvidas. Pode trazê-la também para a entrevista para que ela saiba o tipo de mãe que ela tem.

Se controle. - Berrou o meu subconsciente.

Não posso dar para essa vadia o que ela quer, não posso simplesmente me descontrolar aqui e bater nela.

- Ela sabe o tipo de mãe que tem... - Deu uma gargalhada me irritando ainda mais. - Se já acabou eu vou embora...

- Contou para ela que sua verdadeira mãe está no inferno brincando com o capeta? - Desgraçada, eu odeio essa mulher.

- Não sei de que merda está falando.

- Ah por favor querida, ninguém me contou, eu mesma vi Lídia grávida.. - Acho que estou perdendo o movimento das minhas pernas. - Que curioso, ela morre e você aparece com uma criança alegando ser sua filha.

- Já agora, quem é o pai da pobre menina? - Porra, eu tinha que me controlar.

- Querida, vai mijar no pé de Tyler como sempre faz e me deixe em paz. - Quando eu queria andar ela pegou o meu braço.

- Não me provoque Wizzoly, eu posso destruir a sua vida. - Fez biquinho. - Devia beijar os meus lindos pezinhos nesse momento.

A minha única opção era atuar e inventar um monte de mentiras para essa vadia me deixar em paz.

Assim que começou com esse caralho, se perceber que está me afetando ela não vai me deixar em paz nunca mais.

- Começo a duvidar da sua inteligência querida, tem certeza que é realmente uma das jornalistas de entretenimento mais inteligente do país? - Afastei a sua mão.

- Eu só não torno a sua vida um inferno por causa de Tyler querida. - Falou baixo. - Porque ele me pediu com muito carinho para que eu não destruísse você.

Sorriu maliciosa mostrando o tipo de carinho.

- Se é que me entende.

- Eu não tenho nada a esconder querida. - Voltei a sorrir para ela. - Para me destruir você precisa ter alguma coisa contra mim.

- E eu tenho...

-Não, você não tem nada contra mim. - Revirou os olhos. - Acha que é segredo que a minha filha na verdade é minha irmã, mas não é. Todo mundo sabe disso.

- Então vamos contar para mídia o que acha?

- Eu acho uma ótima ideia. - Juntei as minhas mão no meu peito. -E vamos aproveitar contar para eles do seu triste caso com Tyler...não, vamos contar para eles do quanto você anda perseguindo o meu marido, o que acha?

- Pensa que eu tenho medo disso? - Perguntou cínica. - Se contar isso o seu marido também vai ser prejudicado.

- Não... - Contestei. - Não vai acontecer nada com o meu marido, sabe como esse mundo funciona, ele alem de Homem, era solteiro. Tyler não fez nada demais, mas você...você, é casada com um dos Homens mais poderosos do nosso pais. Ele vai te destruir quando descobri que o esta fazendo de corno.

- Esta me ameaçando?

- Não, estou te avisando. - Cheguei mais próximo dela. - Se voltar a mencionar o nome da minha filha nas suas entrevistas, eu vou pessoalmente entregar a Brenton a lista dos Homens com quem o traiu.

- Você não seria capaz! Eu te destruiria!

- Fale mais uma vez sobre a minha filha e verá do que sou capaz...

- Amor... - Senti a mão de Tyler na minha cintura e o afastei de mim.

- Vou para o banheiro. - Sai os deixando para trás.

Procurei o banheiro nesse andar e não demorou muito para achar, entrei fechando a porta e pude finalmente respirar. Claro que não durou muito.

- Porquê esta histérica? - Entrou Tyler fechando a porta atrás de si. - O que conversou com ela?

- Não quero que a minha filha fique exposta desse jeito Tyler. - Molhei minha mão a passando o meu pescoço quando me senti com falta de ar. - A sua amante fez de propósito, você contou alguma coisa a ela sobre Sophie?

- Porque caralho eu faria isso?

- Não quero que use a minha filha para ganhar simpatia da mídia! - Apontei para ele que parecia ofendido. - Faça o que quiser, mas não envolva a minha filha, ou eu juro para você que farei com que ela te odeie e nunca mais se aproxime de você.

Vi Tyler mudando de cor. Ele afrouxou a sua gravata com a testa franzida.

- É a vida da minha filha, eles...talvez ele nunca parem de me fazer esse tipo de perguntas e Sophie acabe vendo isso e é sua culpa. - O empurrei. - Você que colocou aquela vadia nas nossas vidas, e olha a merda que ela fez.

O empurrei de novo não conseguindo segurar as minhas lagrimas.

- Se Sophie descobrir por essa gente que ela não é minha filha, eu vou acabar com a sua vida e a da sua amante! - Tyler apenas me encarava serio.

- Porra, você acha que eu usaria Sophie para impressionar o caralho da mídia? Me acha esse tipo de pessoa?

- Eu espero tudo de você. - O empurrei e quando ia sair Tyler me puxou me devolvendo onde estava parada. -Me deixe idiota.

- Eu me importo muito mais do que pensa com Sophie, eu gosto muito dela e nunca a usaria para impressionar o caralho da mídia, eu estou pouco me fudendo para o caralho da mídia. - Bateu no lavatório. - Eu daria a minha vida por aquela criança e farei o possível e o impossível para que eles nunca mais falem dela!

- Não falei aquele caralho para impressionar ninguém, eu realmente me importo com a sua filha. - Cortei o nosso contacto quando não consegui sustentar o seu olhar.

Ele realmente esta falando serio?

- E pare com essa merda de chamar Daniella de minha amante! - Me empurrou. - Agora se recomponha que a imprensa ainda não saiu do edifício.

Limpei minhas lagrimas respirando fundo.

- Acha que consegue fazer com que eles nunca mais falem de Sophie?

- Nunca mais é impossível, mas eu vou tirar o foco deles nela. - Assenti.

Quando pensei que os meus problemas haviam terminado no dia de hoje, entrou Daniella no banheiro nos olhando.

- Espero não estar interrompendo nada. - Levantou as mãos.

- O que quer Daniella?!

- Conversar com vocês. - Nos apontou. - É muito importante.

Eu já sentia a minha cabeça já doendo antes mesmo dela abrir a boca.

Porquê a minha vida ficou tão estressante desde que conheci Tyler?

- Fale então. - A incentivei quando não parava de olhar para Tyler.

- Quero saber como faremos na sexta feira. - O semblante de Tyler mudou e vi os seus ombros ficando rígidos por cima do terno escuro quando se mexeu mostrando o seu desconforto.

Daniella pareceu feliz com a reação dele.

- O que tem na sexta-feira? - Perguntei mesmo sabendo que eles não me diriam.

- Como vai aguentar esse dia com essa mulher? - Olhou para mim de cima para baixo sorrindo falso. - Você precisa de mim! só eu posso te ajudar! só eu aguento Tyler, sabe disso! Olhe para ela.

Olhei para ela e depois para Tyler que não tinha nenhuma expressão enquanto também me olhava.

Ele parecia desconfortável, mas não conseguia falar.

Que porra é essa?

- Acha que a sua esposa vai aguentar isso Tyler? Nem as melhores prostituta submissas do país aguentaram, você acha que essa mulher que se quer te deixa satisfazer os seus desejos...vai aguentar os seus demônios?!

- Espera ai, você conta sobre a nossa vida para essa mulher? - Perguntei para ele que havia entrado em transe.

- Ele não precisou me contar nada. - Falou. - É só ver a forma como você o trata para saber que esta o dando dores de cabeça!

- De que demónios esta falando? O que tem na sexta-feira? - E não foi surpresa nenhuma quando ela me ignorou voltando a olhar para Tyler que ainda olhava para mim.

- Sabe melhor que ninguém só eu aguento as suas punições Tyler, só eu entendo a sua cabeça. O que vai acontecer se não descarregar a sua raiva no corpo dessa mulher? - Porquê o meu corpo tem que sofrer por causa dele?

O que eu tenho haver com isso?

- O que vai acontecer se você oprimir os seus demônios só porque a sua esposa é fraca demais?

- Ok, eu vou embora daqui...- Tyler pegou na minha mão me impedindo.

Olhei para ele que me encarou suplicante.

Ele quer que eu fique?

- Lembra o que aconteceu da última vez que passou esse dia sem punir ninguém. Não pode ter esquecido assim tão fácil!

- Daniella.. - Saiu estranho na sua voz.

- Você quase morreu. - Tyler apertou a minha mão me machucando. - Você parou no hospital e precisou ser reanimado! Se não me deixar fazer isso, um de vocês irá morrer. - Olhou para as nossas mãos juntas. - Ou ela, ou você, um de vocês sairá em um caixa essa noite.

Tyler deixou minha mão e saiu bruscamente do banheiro.

Olhei para Daniella que parecia preocupada olhando para a porta.

- Eu vou atrás dele... - Não sei porquê a avisei essa merda.

- Precisa me entregar Tyler nesse dia. - Não me deixou dar nem um passo.

Eu devia correr e fugir daqui, mas queria que ela me contasse o que teria na sexta-feira.

O que é tão importante para Tyler não reagir?

- Fudeu com a mente dele e agora é a minha vez?

- Não vai aguentar Wizzoly, escute o que estou te dizendo. - O pior é que ela falava aquilo muito seria, como se fosse algo realmente muito importante. - Apenas me entregue ele, me deixe passar a noite com ele e de manhã ele será todo seu.

É que nem fudendo.

- Você pode parar de falar com enigmas? Seja clara Daniella, não fale como se eu soubesse de que demônios estão falando. Não faço a mínima ideia do que haverá na sexta-feira. Apenas vá direto ao ponto. - Eu estava quase batendo nela. - Tyler é possuído?

- É pior! - Senti um arrepio ruim passando pelo meu corpo. - Ele é muito pior!

- Como ele não contou para você?

- Se foram amantes por tantos anos devia saber que Tyler é muito fechado quando se trata da sua vida pessoal, agora imagina quando se trata dos seus demónios. - Será que era isso que o causava os pesadelos?

- A mim ele me contou. - Revirei tanto os meus olhos que eles até doeram.

- Depois de quanto tempo te comendo? - Se calou. - Então não me venha com essa merda, apenas diga o que quer e vá embora!

- Eu quero passar essa noite com ele!

- Que noite? Pare de me enrolar.

- Ele não vai gostar de saber que eu te contei. - Cruzou os braços.

- Não fale como se realmente se importasse com ele, apenas diga porquê tenho que te deixar dormir com o meu marido.

- Estou fazendo essa merda pensando no seu bem.

- Claro, porque você me ama muito Daniella. Vai me contar ou não? - Continuou fazendo o suspense dela. - Então pare de me chatear, me deixe em paz.

Sai de frente dela com ódio e só não a empurrei porque fiquei com medo dela me bater.

Agora terei que morrer de curiosidade.

- Espere... - Senti um alívio tomando conta do meu corpo e me virei para ela.

- Vai falar ou vai ficar apenas me olhando? - Fechei a porta do banheiro.

- Tyler...

- Fale logo o que tem esse dia Daniella!

- Foi o dia que a irmã dele morreu. - Irmã?

Tyler tem uma outra irmã alem de Dayanna?

- Ele...sempre nessa data, ele fica violento. É como se não fosse ele agindo. - Falou baixo. - Ele gosta de amordaçar a sua submissa e a torturar fisicamente e psicologicamente ate ver que você esta morrendo. Tyler não para ate você ficar inconsciente e desmaiar.

- E... o que acontecesse depois? - Não sei porquê perguntei aquilo. - Ele te tortura de novo?

Daniella riu negando.

- Acha mesmo que vai aguentar?

- Só...estou curiosa.

- Se esta me perguntando isso é porque esta reconsiderando a ideia de deixar que ele te torture nesse dia. - Eu...nunca faria isso.

Ou faria?

- Ele já te castigou alguma vez? - Cocei minha cabeça. - O que ele usou?

- As pedras que mudam de temperatura. - Voltou a rir.

- Você esta o castigando e isso só piora a situação.

- Talvez...talvez ele esteja mudando. - Me olhou desacreditada e deu uma gargalhada alta.

- Você é muito inocente mesmo. - Bateu no meu ombro. - Não faz a mínima ideia do tipo de Homem que é Tyler. Você realmente não conhece o seu marido.

- Aguentou as pedras e acha que vai aguentar uma noite onde ele não vai ouvir as suas suplicas e os seus gritos, não verá as suas lagrimas e a sua dor o dará prazer para continuar te torturando por horas e horas até que os seus gritos não emitam nenhum barulho?

- Sabe o que aconteceu da ultima vez que ele ficou apenas alguns dias sem torturar ninguém? Ele quase matou a sua submissa. - Apertei minhas mãos. - Agora pense nesse todo tempo que você não o aliviou, junte com o estresse do trabalho e imagine o que ele fará com você no dia que ele vira um psicopata sádico.

Ele...ele não teria coragem de me torturar ate ver que estou morrendo...não é?

- Me deixe passar essa noite com ele! - Voltou a repetir.

- Para que se vanglorie por isso depois?

Para que Tyler te veja como a porra de sua Heroína e pense que mais ninguém pode o ajudar quando chegar essa data a não ser você Daniella.

Dessa vez não!

- Por mim você podia ir la e deixar que ele te mate! - Senti sinceridade nas suas palavras. - Assim ele voltaria a ser meu e tudo voltaria ao normal, mas não se trata de você, estou fazendo isso por ele.

- Você não vai aguentar e ele será obrigado a parar, e se ele parar terá que se aliviar de alguma forma, então vai tomar altas doses de antidepressivos e apanhar uma overdose e talvez dessa vez o corpo dele não aguente, ou que você não chegue a tempo porque estará desmaiada em um hospital lutando pela sua vida. - Falou me assustando. - Acredite em mim, eu já vivi essa merda uma vez, talvez dessa vez não termine bem e será por sua culpa.

- Eu vou cuidar do meu marido. - Me mantive firme na minha decisão e pela sua cara, ela não gostou da minha resposta. - Não se preocupe, ele não vai precisar dos comprimidos.

- Vai se arrepender muito da sua decisão. - Falou de um jeito estranho.

- Não vou te dar o prazer de fuder com ele Daniella, tire o seu cavalinho da chuva.

- Tomará que não aguente e morra de uma vez. - Abri a porta saindo daquele banheiro.

Fui em passos largos para o elevador, depois de alguns segundos ele estava no nosso andar. Fui até a sua sala, bati na porta e ele não me respondeu.

Depois de um tempo batendo eu tentei abrir para entrar, mas estava trancada.

- Senhora Montenegro. - Virei para onde vinha a voz de Bruce. - O senhor Montenegro pediu que a senhora o esperasse em casa.

Em casa?

Mesmo o meu corpo negando porque sabia que ele estava naquela sala e provavelmente ouvindo a nossa conversa, eu assenti para Bruce que segurou o elevador.

•••
Sai do carro respirando fundo. As palavras de Daniella me assombravam e sabia que se Tyler me mandou vir para casa é porque estava aprontando.

- O senhor Montenegro...mandou que...que esperasse no quarto... - Olhei para o Homem de quase dois metros desacreditada depois que o vi corar.

- Eu já entendi Bruce, obrigada. - Assentiu enquanto eu ria.

Acho que depois dessa ele nunca vai perdoar Tyler por o fazer ter que me dizer isso.

Eu sei o que esta tentando fazer Tyler, mas dessa vez será diferente. Eu vou te surpreender. Vou te fazer pensar que estou jogando o seu jogo enquanto você joga o meu.

Entrei na grande mansão que parecia vazia e subi direto para o quarto que ele queria. Minhas mãos suavam de ansiedade. Eu não sabia o que encontraria lá dentro.

Nunca sei o que esperar daquele Homem.

Abri a porta com o coração na mão e tomei um susto com a mulher ajoelhada no chão ao lado da cama.

Essa merda de novo não!

Permaneceu de cabeça baixa mesmo ter percebido a minha presença. Era a mulher que eu carreguei no dia do nosso casamento.

Comecei a tirar a minha roupa ficando apenas com a calcinha no corpo. Dobrei tudo deixando de lado. Olhei para a cadeira que tinha do outro lado da cama e quando estava indo me sentar a porta foi aberta e entrou Tyler com a cara fechada.

Fechou a porta com brutalidade. A surpresa no seu rosto depois de me olhar me fez rir por dentro. Ele rapidamente disfarçou e a sua raiva parece ter se duplicado.

- Va sentar naquela cadeira rapido! - Eu me sentar na cadeira que mandou.

Tirou a sua camisa social, veio até onde eu eu estava, tirou pegou na sua gravata e amarrou meus braços junto a cadeira.

- Me lembre de deitar fora essa gravata depois. - Me mexi nela tentando me desamarrar mas ele havia amarrado com força demais.

- Venha! - Falou para aquela mulher que se levantou correndo e subiu na cama.

- Se quiser se juntar a nós eu irei te dar uns troquinhos depois. - E eu já queria chorar. - Porque é isso que você é, uma grande puta, mesmo que negue você se vendeu, minha mãe te comprou para mim como se fosse um brinquedo qualquer.

Não conseguia descrever o quanto eu me sentia humilhada.

Subiu na cama e quando aquela mulher queria o beijar ele levantou a mão negando.

- Putas não podem me beijar.

- Me desculpe senhor...

- Continue o seu trabalho! - Assentiu passando as mãos pelo corpo desnudo dele.

Eu não vou chorar! Eu não posso chorar!

Quando ela queria descer para abrir a sua calça eu gritei eufórica.

- Vou me juntar a vocês. - Tyler foi o primeiro a se virar para me olhar.

Engoli as minhas lágrimas e toda vontade que eu tinha de bater nele.

- Decidiu mostrar finalmente a puta que é? - As suas palavras doíam tanto que eu queria passar dias e dias chorando.

- Disse que eu podia me juntar se quisesse e eu quero. - Levantou da cama e veio em passos largos se baixando na minha frente, desfez a sua gravata e estiquei minhas mãos as sentindo doloridas.

Ele me olhava com um sorriso doentio nos lábios.

- Vai ficar me olhando feito uma demente?!

Fechei os meus olhos respirando fundo, passei as mãos nos seus ombros, me baixei beijando a sua barriga e quando ía para os seus lábios ele negou.

- Putas não podem...

- Sou a sua esposa, estou exercendo o meu dever como esposa. - Tyler pegou minha cintura acabando com a distância dos nossos corpos.

- Quer finalmente exercer os seus deveres como esposa?

- Se mandar essa mulher embora eu posso...

- Não é assim que funciona. - Me cortou. - Você que quis se juntar a nós, eu que dito as regras e você obedece!

Respirei fundo concordando.

Primeiro dei um beijo demorado na sua bochecha e depois beijei a sua boca. Coloquei minhas mãos no seu pescoço o arranhando quando senti a sua língua entrar na minha boca sem permissão a explorando.

Me afastei um pouco ofegante com as mãos no seu peito. Juntei nossas testas tentando buscar o máximo de ar. Como ele ainda tinha as suas mãos na minha cintura eu sentia a sua ereção no meio de nós.

- Eu não consigo fazer isso com essa mulher nos assistindo. - Fechei meus olhos e mesmo sabendo que ele me xingaria depois continuei. - Ou ela vai embora, ou eu vou e pode fuder essa mulher em paz, mas nunca mais tocará em mim.

- Já expliquei como será!

- E eu estou explicando como será do meu jeito. - Eu não conseguia abrir os olhos. - Pode fuder com quem quiser depois que eu sair desse quarto, eu não vou me opor a isso, mas o nosso casamento será realmente apenas no contrato, não poderá me dar nem mesmo um selinho.

Ele continuou calado e a única coisa que senti foi o seu aperto aumentando na minha cintura.

- Como disse, você que manda, mas não pode ter as duas coisas ao mesmo tempo.

- Ou eu... ou a mulher que quiser Tyler. - Eu me sentia muito nervosa.

Não sabia como ele reagiria.

Eu podia fingir jogar o seu jogo e o fazer pensar que o obedeço. Como disse, o faria jogar o meu jogo enquanto ele pensa que jogo o seu.

Eu podia me beneficiar com isso.

Tinha que ser mais esperto que ele.

Aceitar os seus jogos de submissão era esperteza ou burrice?

Fingir que aceito que ele me dê ordens me daria vantagens ou faria com que ele me despreze ainda mais? Deixar que ele me puna na sexta-feita, o aproximaria ou o afastaria ainda mais de mim.

Porquê eu queria que ele se aproximasse mais de mim?! porquê sentia a necessidade de fazer esse Homem ter intimidade comigo ao ponto de me contar os seus problemas?!

Desde quando eu comecei a me importar tanto com ele?

- Nós podemos brincar juntos. - Beijei o seu pescoço. - Você gosta de fuder, e eu acho uma ótima ideia te ter dentro de mim, então, esse casamento não precisa ser completamente infeliz como faz parecer.

- Quer me castigar... e eu aceito os seus castigos desde que eles sejam tão deliciosos para mim quanto serão para você. - Subi beijando o seu queixo. - Gosta de submissão, e eu não sou uma mulher delicada que gosta das coisas com carinho.

Ou era um pouco.

- O que está dizendo?

- Que aceito ser a sua submissa, em casa e na empresa, na hora que quiser, desde que você aprenda a parar quando eu disser para parar e será penas em quatro paredes! fora disso não irei aceitar ou acatar as suas ordens.

- Acha que consegue?

- Eu consigo se você conseguir. - O seu castanho intenso se fixou em mim. - Eu sempre vou conseguir, se você conseguir Tyler.

Ele negou com a cabeça varias vezes saindo da cama.

Parece ter entendido as minhas palavras.

- Esta fazendo isso por causa de sexta-feira! O que ela contou para você? - A sua raiva estava voltando. - O que ela te disse para você pensar que consegue?

- Trouxe essa mulher aqui para me afastar por causa do que Daniella disse?

- Não responda as minhas perguntas com outra pergunta! Não faça esse caralho!

- Acha que não vou aguentar, mas não pode dizer isso sem antes tentar. - Sai da cama e quando ia o tocar, o mesmo se afastou. - Trouxe essa mulher aqui porque sabia que eu não aceitaria isso, e então iria me trancar no meu quarto, não falaria com você por dias, e assim você diria que tinha razão sobre as suas suposições e iria passar sexta-feira com Daniella...esta tentando aliviar a sua consciência.

- Por isso ficou tanto tempo trancado naquele escritório. Estava pensando em uma maneira de me afastar e...achou que trazendo essa mulher eu desistiria. - Peguei o seu braço mesmo ele parecendo contra a minha ação. - Porque Daniella te contou que eu não aceitei.

Tyler não olhava para mim.

- Quais as chances de você ter mandado Daniella me dizer aquelas coisas? - Quando ele calou confirmei as minhas suspeitas. - O transe foi apenas uma encenação sua para eu ficar sozinha com aquela mulher.

Não acredito nesse caralho.

- Desde quando se importa comigo? - Negou. - Se fez isso é porque não quer me machucar Tyler.

- Eu não me importo com você. - Me apontou. - O seu corpo não vai aguentar! Aquelas pedras não são nada comparadas isso.

- Então sempre que chegar esse dia vai passar a noite com aquela mulher e voltará no dia seguinte como se nada tivesse acontecido e eu terei que seguir a minha vida com isso? - Calou. - Esse é o seu plano?

- É apenas uma vez por ano, e próximo ano nós já estaremos divorciados! - O deixei. - Você já terá seguido com a sua vida e eu com a minha, deixe que Daniella faça isso.

- Não farei isso!

- É uma ordem!

- Não vou acatar as suas ordens!

- Viu só como é teimosa e irritante?! E ainda achou que conseguiria ser uma submissa. - Passou a mão no rosto. - É teimosa demais para ser uma submissa.

- Eu consigo...juro que consigo! - Negou. - Me dê uma chance Tyler!

Pegou meus ombros me virando para a mulher que estava de cabeça baixa, ajoelhada no chão ao lado da cama.

- Aquela mulher consegue ser uma submissa! Se eu a disser para ir fazer xixi e beber o seu próprio liquido, ela vai aceitar sem questionar. - Me deixou. - Você não me deixa fuder com outras mulheres, mas também não me deixa te fuder como quero! O que quer?!

- Como caralho quer que eu relaxe se você é a minha maior dor de cabeça Wizzoly?! - Me empurrou quase me deixando cair. - Saia daqui antes que eu acabe te batendo!

Olhei para as suas costas desnudas. Fui até ele devagar e quando toquei as suas costas o senti enrijecer.

- Saia daqui Wizzoly... - Saiu como uma suplica. - Pegue as suas coisas e vá embora! Pode me obedecer pelo menos dessa vez?

Abracei as suas costas e pude sentir o seu desconforto depois que o meu os meus lábios tocaram na sua pele, mas ele não me afastou. Meu coração batia tão forte e sei que ele estava ouvindo assim como eu ouvia o dele.

- A partir de hoje, eu não vou mais desobedecer as suas ordens. - O deixei e ele se virou. - Eu... será do seu jeito.

- Do meu jeito?

- Eu serei a sua submissa a 100%! - Franziu a testa. - Dessa vez apenas com uma e única condição. - Peguei a sua mão. - Não pode transar com nenhuma outra mulher, qualquer coisa que quiser, vai me dizer e eu farei sem contestar.

- O que está fazendo? - Tentando te salvar.

- Estou te dando o que tanto queria, estou me rendendo a você. - Eu sinto que vou me arrepender muito disso depois.

Essa sensação não me deixava em paz.

- Está realmente falando sério?

- Experimente... - Falei convencida. - Me diga algo que eu normalmente não aceitaria de jeito nenhum.

Tyler andou pelo quarto parecendo perdido.

Parou com as mãos nos bolsos e me olhou.

- Ajoelhe! - Me ajoelhei na sua frente baixando a cabeça.

Ficou uns bons segundos apenas me olhando e quando pensei que ele não faria mais nada falou...

- Levante, pegue as suas coisas e saia do quarto. - Eu pensei que estava falando comigo e quando ia me levantar pegou meu ombro me impedido. - Me deixe sozinho com a minha esposa.

Levantei o meu olhar para ele que me olhava de volta.

Isso quer dizer que consegui?

Desculpa qualquer erro, não deu tempo de revisar.

Faltou pouco para cumprirem a meta que propus a vocês, então não terá dois capítulos. ( A meta continua a mesma.)

Até sexta-feira😙❤️.

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