Network of Secrets

By Lin-huan

28.1K 4.1K 2.5K

Wang Yibo, nascido à sombra da criminalidade, possuía um futuro brilhante traçado por seu tio: o comando da m... More

prólogo
Cap1
cap 2
Cap 3
Cap 4
Cap 5
Cap 6
Cap 7
Cap 8
Cap 9
Cap 10
cap 11
Cap 12
Cap 13
Cap 14
cap 15
Cap 16
Cap17
Cap 18
Cap 19
Cap 20
Ca 21
Cap 22
cap 23
Cap 24
cap 25
cap 26
Cap 27
Cap 28
cap 29
Cap 30
cap 31
Cap 32
Cap 33
Cap 34
Cap 35
Cap 36
Cap 37
Cap 38
Cap 40

Cap 39

618 85 54
By Lin-huan

Boa leitura ❤️

Fred retirou os sapatos, jogando-os em qualquer canto da sala do seu apartamento. Massageou a palma dos pés doloridos e jogou-se no sofá, respirando profundamente.

Mesmo que ele não fosse diretamente ligado a Ronald Curry. Um agente do FBI morto, mexia de certa forma com todos os agente, quase como se fosse pessoal, afinal, poderia ter acontecido com qualquer um.

Fred sentiu um calafrio e passou as mãos pelos braços, espantando a sensação. Pegou o controle remoto que controlava o aquecedor, aumentando-o.

Xiao também foi vítima de um atentado. Um atentado diferente e não convencional, na opinião do agente Lewis. Por que tinham o mantido em cativeiro por tanto tempo sem fazer perguntas, ou qualquer outra coisa? Por que eles tinham se dado ao trabalho de libertá-lo com vida e, sobretudo, quem eram "eles"?

Desde pequeno Fred era importunado pela curiosidade. Entretanto, no caso de Xiao, ele se obrigaria a deixar aquilo de lado. Por enquanto. Sorriu ao pensar no homem, e no beijo que trocaram. Tudo o que Fred mais queria agora era retomar o relacionamento que ele e o Xiao possuíram anos atrás.

E era o que faria.

Esticou-se no sofá, espreguiçando. A morte de Ronald Curry serviria para alguma coisa. Era de mau tom falar dessa maneira, mas, a morte de um agente deixaria as missões mais lentas, em modo de espera durante os próximos dias. Tempo de sobra para se dedicar a algumas questões pessoais. 

Fred não conteve o sorriso que escapou por seus lábios. Amanhã ele faria uma visitinha ao apartamento de Xiao.

________

Yibo pulou da cama assim que ouviu o barulho que denunciava que o box havia sido fechado e o chuveiro, ligado. Não foi tão difícil convencer o federal de que eles deveriam tomar banhos separados. Ele simplesmente argumentou que gostaria de sair daquele apartamento o mais rápido possível. Que não se sentia confortável
estando exposto quando ainda não tinha um plano de ataque para a máfia russa. O Agente cedeu quase instantaneamente, concordando. Exatamente como Yibo pensou que ele reagiria. Mas ele não fora de todo honesto.

O mafioso atravessou o corredor para encontrar o objeto que necessitava no chão da sala. A lâmina afiada, jogada de qualquer maneira sobre o carpete, reluziu diante dos seus olhos, e Yibo se apressou para pegá-la. Em seguida voltou silenciosamente para o quarto, entrando no closet e trancando a porta. 

Suspirou pesadamente. Yibo possuía a consciência de que tinha feito o federal acreditar que não haveriam mais segredos e, o fato de que estava prestes a esconder mais uma coisa dele, fazia com que um estranho aperto despontasse na boca de seu estômago. Entretanto, Yibo precisava lidar com Diogo.

As prioridades estavam muito claras em sua cabeça agora e resolver aquele assunto ocupava o topo da lista. O que ele faria não era nada demais, no final das contas, nada que o federal não aprovaria, ao menos. Não era como se ele estivesse tomando uma decisão como a da última vez.

A única coisa que Wang Yibo  faria era deixar claro para Diogo quem ditava as regras.   Determinado, o mafioso abriu a última porta do seu armário, deparando-se com os casacos de frio dependurados. Tateou, à procura do dispositivo que revelava o fundo falso, afastando as roupas dali, achou e o destravou, o fundo de seu armário se transformou em uma porta corrediça. Deparou-se com seis caixas divididas em duas pilhas. Fechou os olhos, concentrando-se, tentando compilar todos os arquivos e se lembrar da ordem deles. Por final, Yibo puxou a primeira caixa da segunda pilha, certo de que o conteúdo que precisava estaria dentro dela.

Utilizando a faca que trouxera, o mafioso retirou o lacre da caixa, abrindo-a em seguida. Suas mãos ágeis foram de encontro às pastas pardas, passando uma por uma rapidamente, até que encontrou o arquivo de que precisava, a etiqueta assomando-se diante de seus olhos.

Diogo Bertolazzo

O mafioso encarou o arquivo por alguns instantes, a sobrancelha levantada em desafio. Seus dedos roçaram pelo material levemente poroso e o abriram. Sem nem mesmo dignar uma segunda olhadela para a foto de Diogo, Yibo passou as folhas impressas rapidamente. Nelas constava uma breve história da vida de Diogo e aquilo não era o que o interessava no momento.

Continuou passando as folhas até deparar-se com um novo título em negrito: O Caso de Atlanta. Diogo era o tipo de criminoso que sabia executar muito bem o crime perfeito. Não ter evidências e testemunhas era matéria básica de seus serviços. O que ele fazia era muito além disso. Ele criava uma história, ele criava acidentes, ele criava fatos. 

Bom... ou era isso que sua reputação dizia, Yibo sorriu sardonicamente. Se para toda regra existe uma exceção, o erro de Diogo estava firmemente preso entre os dedos dele. A única vez que ele errou. O Caso de Atlanta. O sorriso do mafioso abriu-se mais. Não havia nada que uma boa informação não pudesse barganhar. Já era hora de Yibo fazer uma pequena ligação.

– Yibo? – O mafiosa sobressaltou-se com a voz do federal, que veio antes mesmo das batidas na porta. – Por que está trancado aí?

O homem praguejou baixinho, deixando o arquivo de Diogo ao seu lado e fechando a caixa.

– Nada de importante. Só estou pegando algumas coisas.

Colocou a caixa em seu devido lugar, encaixando o fundo falso em seguida. Puxou uma bolsa de seu maleiro, grande o suficiente para abrigar o arquivo que imediatamente colocou lá dentro. Cobriu a pasta com um par de roupas e produtos cosméticos, ambos aleatórios.

– Por que fechou a porta? – A voz de Xiao soou mais uma vez.

O mafioso soltou um impropério. Aquele era o federal, sempre inconveniente, sempre querendo saber de tudo na hora que achava mais certa. O que, na opinião de Yibo, sempre era o momento errado.

Consternado, mas ainda tomado pela tensão de ter sido, tecnicamente, pego no flagra, Yibo andou duramente até a porta, abrindo-a em um rompante.

– Fechei a porta porque estava assassinando alguém e escondendo o corpo em um fundo falso no meu armário. – Declarou de uma vez, mantendo os olhos castanhos banhados por uma falsa indolência.

– Yibo... – O federal disse, o tom de censura. Arriscou uma olhada rápida para dentro do ambiente, mesmo sabendo que cogitar alguma veracidade daquelas palavras era ridículo. 

Entretanto, Xiao já conhecia o homem o suficiente para saber que aquela fala banhada de sarcasmo era um dos muitos artifícios dele, um dos meios de escape característicos que o mafioso utilizava quando queria desviar o foco de algo.

Xiao cruzou os braços sobre o peito, a linha da mandíbula tencionada, os olhos atentos a qualquer mínima expressão dele.

– O que está tentando esconder de mim?

Yibo lutou para permanecer impassível diante da pergunta direta. Como? Como ele poderia ter tanta convicção daquilo? Manteve a saliva dentro da boca, com medo de que uma simples deglutição o delatasse. Pensou em suas possibilidades. Por um lado, não fazia mal algum contar para Xiao o que estava planejando, ele provavelmente concordaria e diria que interferiria se Diogo causasse problemas.  Porém, por outro lado, ele poderia alegar que ele estava se preocupando com a segurança dele, se preocupando com ele. Yibo não se sentia confortável para começar aquela conversa sobre suas preocupações, sobre o porquê de olhar pela segurança dele, de novo. E por isso, escolheu continuar na omissão.

– Mais que coisa, Federal! Eu não estou tentando esconder nada. — proferiu com ultraje calculado. – Eu não posso mais ter uma pouco de privacidade? –  contra-atacou, e puxou uma alça da bolsa que segurava, abrindo-a. Levou os olhos para dentro dela ao mesmo tempo em que o federal levava os seus.  A única coisa que se via eram os tecidos de suas roupas e produtos cosméticos variados. Yibo voltou os olhos para a figura masculina, aliviado pela pasta ter permanecido tampada. – Isso era o que eu estava fazendo lá dentro.

Xiao juntou as sobrancelhas, enquanto cerrava os olhos levemente. Yibo suspirou, deixando a falsa irritação esvair-se. Ele não comprará totalmente, e Yibo estava ciente disso. Não sabia quanto tempo conseguiria enrolá-lo e, por isso, necessitava de uma mudança de assunto imediata. Varreu a cabeça tentando pensar em alguma coisa… qualquer coisa... A resposta estava no rosto do federal.  

– Como conseguiu isso? – apontou o canto do próprio lábio, para ilustrar. 

A mudança de assunto era bem-vinda, mas no final das contas, Yibo pergunta não serviu apenas para isso. Desde que ele pôs os olhos no machucado que maculava os lábios masculinos, quis saber o que tinha acontecido.

Xiao visivelmente tencionou e Yibo franziu as sobrancelhas esperando a resposta. O Agente tentou medir qual seria a reação de Yibo quando soubesse que ele e Ricardo enfrentaram-se, porém não conseguiu. A única coisa que sabia era que ele definitivamente não iria gostar. Além
do mais, será que Yibo estava pronto para conversar sobre qualquer coisa que envolvesse o tio? Por mais que desgostasse, o federal estava ciente de que ele significava muito para ele, e o fato de que Yibo  descobriu ontem que o Ricardo mentira para ele, deveria tê-lo desestabilizado de várias maneiras, até mesmo imperceptíveis.

Xiao olhou para o rosto dele, a expressão de uma expectativa frustrada, provavelmente pela sua demora. Tão voluntariosa... Conteve o sorriso, de certo modo triste, que lutava para escapar de seus lábios. Não causaria um conflito psicológico em Yibo agora.

Suspirou pesadamente.

– Um pequeno acidente... Não foi nada. – Ele declarou por fim. – Ossos do ofício.

Yibo sabia que não era bem aquilo. Mas como cobrar aquilo dele quando a maleta que carregava pesava uma tonelada em suas mãos? Acenou a cabeça em falsa concordância e tentou passar por ele, porém foi parado pelos braços de Xiao e pego de surpresa com um beijo rápido em seus lábios.

– O que foi? – Xiao perguntou quando visualizou a expressão aturdida dele. – Só estou te dando um beijo de bom dia.

– Você já me deu um beijo de "bom dia" hoje, federal– retrucou de modo censurado, como se de fato se incomodasse em ser beijado daquela forma espontânea por ele.

O Agente arqueou ambas as sobrancelhas em desafio. 

– Bom, é melhor você se acostumar com o fato, porque eu não tenho uma cota limitada de beijos. E, mesmo se tivesse, eu a ignoraria.

______

Yibo observou a decoração da sala de estar do federal como se fosse a primeira vez que a visse. Não era, entretanto, ele não pôde prestar muita atenção da última vez. Estava claro que não fora ele quem escolhera as peças naquele ambiente, mas sentia que, ao mesmo tempo, elas traziam algo que o mafioso não costumava ver muito.. uma sensação de conforto. Ele apostava que Xiao deveria sentir-se completamente em casa quando estivesse ali.

O som da campainha soou, despertando Yibo de seus pensamentos.

– Amor…– a voz do federal surgiu, vinda da cozinha. O mafioso olhou para ele. – Estou com sabão, pode atender? 

Ele franziu o nariz, mas balançou a cabeça uma vez, concordando. Não sentia-se muito à vontade fazendo aquilo. E Quem quer que fosse, no entanto, ele despacharia. O federal tinha malas para fazer, ele não poderia perder tempo com algum tipo de visita indesejada.

Abriu a porta sem sequer olhar pelo olho mágico. O semblante do mafioso tornou-se ainda mais inamistoso quando visualizou a pessoa que tocava a campainha.

Instantaneamente, os dois homens  encararam-se de forma simultânea, medindo um ao outro.

– Quem é você? – Fred foi o primeiro a se pronuncia.

– A pergunta certa é; quem é você? – Yibo desceu os olhos até as mãos do homem. Ele carregava pacotes com o logotipo de um restaurante. – Nós não pedimos comida.

Apesar da fala, Yibo sabia que aquele homem não se tratava de um entregador de comidas. Mediu-o novamente. Cabelos de um loiro intenso. olhos verdes. Aceitável.

Mas naquele momento Yibo se viu querendo saber quem era aquele homem e o que estaria fazendo ali, na porta do federal.

– Não. Você não pediu. Eu trouxe almoço para Xiao e eu.

Yibo cruzou os braços diante do tom petulante, os olhos frios jamais deixando o rosto do homem à sua frente.

Xiao – Yibo disse, imitando o tom usado pelo Fred. – Já almoçou comigo.

Fred cerrou os olhos, segurando com força os pacotes com o almoço.

– E quem é você?

Yibo deu um passo à frente.

– Eu sou o homem que está com ele. – O mafioso sorriu diabolicamente.

– Yibo, quem está aí? – Xiao chegou até a porta e por um minuto sentiu como se seu mundo fosse ruir.

Fred.

O que aquele homem estava fazendo ali? Aquilo não poderia estar acontecendo, E se Fred tivesse visto o retrato falado do policial que Yibo quase matou no galpão?

O federal suspirou, forçando um sorriso para Fred, estava tudo bem. A identidade de Yibo  estava segura, por enquanto.

– Olá, Fred… – Ele pigarrou, voltando-se para Yibo. – Esse é o agente Fred Lewis, ele trabalha comigo.

Uma agente federal. Yibo torceu os lábios, seus olhos jamais deixando o tal de Fred. Ele deveria saber.

O agente Lewis sorriu debochadamente.

– Colega de trabalho e também.. – Manteve
seu olhar fixo nos olhos do desconhecido. Mesmo que ele não lhe parecesse tão desconhecida assim. Fred detestava admitir, mas aquele homem o intimidara. Principalmente pela beleza clássica notável, pelo corpo bem delineado, mas também pelo gênio que aparentemente portava. Encarando Os olhos frios de Yibo, Fred os assemelha a duas estalactites prontas para cortá-lo ao meio. Porém, jamais se mostraria abalado. –Ex-namorado. Olhando para ele não preciso dizer que pretendo tirar o prefixo,
certo?

Yibo cerrou os olhos, deu um passo para mais perto do federal e abraçou a cintura masculina displicentemente.

– Pretender não é conseguir. E esse é definitivamente o seu caso, Agente Lewis. Como disse anteriormente, Xiao e eu estamos juntos. Ele é meu.

Xiao arregalou os olhos levemente, recebendo Yibo em seus braços. O mafioso realmente falara aquilo? Seu coração bateu mais forte e ele não pôde conter o sorriso. Puxou o homem mais para si, depositando um beijo nos cabelos negros dele. Se toda vez que visse Fred ele soltasse algo assim, Lewis seria convidado a vir sempre.

– Ah, mesmo? –  O loiro começou a falar, ironizando. A raiva pela cena que presenciava o corroendo. – Se Xiao é seu tanto quanto pensa que é, por que ele me concedeu, há não mais que uma semana, o melhor beijo que já trocamos na vida?

Yibo deglutiu audivelmente enquanto as palavras dele faziam sentido, lentamente voltou seus olhos para um Xiao que o encarava com o semblante cuidadoso. Era verdade! O mafioso sentiu algo nunca antes vivenciado. Algo que subia pela sua coluna e fazia seu sangue borbulhar.

– Sendo assim... – O homem prosseguiu,
contente. – Vocệ deveria rever seu conceito de pertencimento. Porque um homem que beija daquela forma não pode estar envolvido com outro.

Yibo lutou para manter a frieza que sempre possuía. Pelo menos queria que durasse até ter suas mãos na garganta do homem e socar a cabeça dele repetidamente contra o assoalho. Mediu o homem, pensando em que lugares atacaria primeiro. Decidiu que primeiramente danificaria as cordas vocais. Aquela voz… o irritava. Seus olhos frios e implacáveis decaíram sobre os de Fred.

O o loiro quase deu um passo para trás, inconscientemente abalado pela presença
imponente.

– Você vai se arrepender tanto por isso. – A voz saiu calma e gélida. Premeditada.

Um calafrio de alerta transpassou o corpo do agente Lewis, como acontecia em situações de risco em seu trabalho. Sentiu como se o homem pudesse ler cada pensamento seu, descobrir qualquer medo ou segredo, apenas olhando em seus olhos.

Pronto pra dar o primeiro soco, Yibo deu um passo para frente. Porém, de forma quase instantânea, sentiu suas duas mãos serem brecadas pelo federal.

Xiao sabia o que aconteceria, e por mais envaidecido que estivesse pelo motivo da iminente briga, não poderia deixar que aquilo acontecesse. Yibo não brigava como um civil comum. Se deixasse que o enfrentamento físico ocorresse, Fred saberia instantaneamente que Yibo era alguém absolutamente treinado. E se ele percebesse isso… Xiao balançou a cabeça com vigor... Não! Apertou os pulsos de Yibo mais fortemente. Ele não poderia deixar isso acontecer.

O mafioso virou-se para o federal, furioso. Ele não entendera, a princípio, por que ele fizera aquilo. Estava tentando proteger aquele desgraço, então? A raiva que subiu foi animalesca e Yibo por pouco não conseguiu se segurar.

– É verdade, Fred. – Xiao virou-se para a agente federal, deixando que um sorriso sem graça escapasse por seus lábios– Eu, e… – parou de repente, ele não poderia revelar o nome de Yibo assim, tão facilmente. E se Fred somasse dois mais dois? Não! O federal puxou o mafioso em um meio abraço, mesmo contra a vontade do homem passou o braço musculoso sobre os ombros dele. – Nós estamos juntos. – confirmou, com um sorriso feliz dessa vez, beijando o pescoço de Yibo, ciente de que o mafioso não poderia se desvincular de seu gesto de carinho visível, porque sabia que ele detestava se expor para desconhecidos. – Nós começamos a ficar juntos antes do meu sequestro, mas terminamos.. e ele só soube de tudo ontem... Eu não estava comprometido naquele dia, na cabine de tiros, mas agora eu estou.

A declaração pegou o loiro de surpresa, e ele deu um passo para trás, vencido Xiao olhou falsamente para o relógio.

– Desculpe... mas nós temos um compromisso daqui a meia hora. Veio falar algo importante? – O federal sorriu, tentando ser amistoso. Gostava de Fred, ele era uma boa pessoa.

Fred forçou um sorriso.

– Não. Só estava passando e pensei que talvez você não tivesse almoçado ainda…. Mas fui informado de que já almoçou.

– Sim. Eu já almocei. Foi muita consideração sua, entretanto. – Yibo franziu o nariz, enojado. – Bom... se era só isso…

Fred apressou-se.

– Sim, era. Te vejo segunda no trabalho.

– Até…

Foi só fechar a porta para que Yibo saísse bruscamente de seu abraço. Xiao suspirou profundamente. Ele rumou à cozinha, sem dizer nada. O federal apressou-se, chegando a tempo de vê-lo pegando a bolsa que trouxera.

– Yibo? –Murmurou, confuso.

O homem estava quieto, com os olhos baixos e, por um segundo aquilo assustou o federal.

– Yibo, fale comigo.

Ele virou os olhos para o federal, e Xiao foi atingido intensamente pelo que viu ali. Parecia mágoa.

– Amor…

– Eu vou embora.

........

Então minhas leitoras maravilhosas,❤️ talvez essa fic tenha uma segunda temporada... TALVEZ. Outra coisa, algumas leitoras querem saber quando a Fic vai termina quantos capítulos iram ter, eu já respondi nos comentários, mais vou escrever novamente, eu não sei, isso vai depende muito do meu tempo, vezes eu tenho mais e as vezes eu tenho menos. E o tempo que eu tenho eu dedico todos as minhas fics então caso demora tenham paciência....

Continue Reading

You'll Also Like

7.6K 1.3K 16
sinopse: a atração gira em torno de Lan Wangji, mas inconformado com comportamento do filho mais novo, Qingheng-Jun decide encontrar um esposo para L...
4K 748 18
Dois homens muito diferentes, com uma história tumultuada, devem superar desafios de todos os lados e ver além das regras da sua sociedade para perce...
10.8K 2.1K 28
O que pra um era o fim de uma história, para o outro bem longe dali era o começo de uma nova vida. 🍃🍃🍃🍃🍃🍃🍃🍃🍃🍃🍃🍃🍃🍃🍃🍃🍃🍃🍃🍃 Lan Wangj...
89.5K 11.4K 58
Duas crianças cometem um assassinato e agora tentam esconder o crime a todo custo, enquanto isso um detetive investiga o caso. 🏅150° Suspense (17/06...