| My Sexy Playboy | Romance D...

By Livemonte

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|+18 | ⚠️Contém violência, língua de baixo calão, relacionamento Tóxico, traição e sexo explícito.⚠️ "Seja qu... More

1°Capítulo
My Sexy Playboy
2° Capítulo
3°Capítulo
4°Capítulo
5°Capítulo
6°Capítulo
7°Capítulo
8° Capitulo
9° Capítulo
10° Capítulo
Personagens do livro
11° Capítulo
12° Capitulo
13° Capítulo
14° Capítulo
15° Capítulo
16° Capítulo
17° Capítulo
18° Capítulo
19° Capítulo
20° Capítulo
21° Capítulo
22° Capítulo
23° Capítulo
24° Capítulo
25° Capítulo
26° Capítulo
27° Capítulo
28° Capítulo
29° Capítulo
30° Capítulo
31° Capítulo
32° Capítulo
33° Capítulo
35° Capítulo
36° Capítulo
37° Capítulo
38° Capítulo
39° Capítulo
40° Capítulo
41° Capítulo
42° Capítulo
43° Capítulo
44° Capítulo
45° Capítulo
46° Capítulo
47° Capítulo
48° Capítulo
49° Capítulo
50° Capítulo
51°Capítulo
52° Capítulo
53° Capítulo
54° Capítulo
55° Capítulo
56° Capítulo
57° Capítulo
58° Capítulo

34° Capítulo

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By Livemonte

Pense em mim nas profundezas do seu desespero e trate de construir um lar por lá, já que o meu, eu não vou dividir, você vai desejar nunca ter me conhecido....

Wizzoly Davenport

Ok

Isso vai ser estranho.

Não acredito que vou ter que rejeitar um gostoso desses por causa daquele Playboy traidor.

A sorte nunca está do meu lado.

Será que já é tarde para trocar de marido?

- Você é muito bonito... - Sorri falso para o mesmo. - Se tivesse te conhecido antes de Tyler, com certeza eu teria de escolhido, mas já sou casada agora.

- O quê? - Ele é bonito, mas é lerdo.

- Isso não vai rolar Théo. - Talvez Tyler esteja me testando. - Eu amo o seu primo... o meu marido.

Se for ele que o mandou fazer isso, são ambos desprezíveis.

- Oh merda, não é o que está pensando. - Parecia desesperado. - Eu devia ter sido mais específico.

- Na verdade preciso do seu sangue, ou saliva... ou um pouco dos seus fios de cabelo. - É um psicopata.

- É agora que eu tenho que correr e chamar a polícia? - Dei alguns passos para trás. - Eu sabia, sempre os mais bonitos são os psicopatas.

- Oh não. - Pegou a sua testa lamentando. - Você... não quero te sequestrar Wizzoly, ou sei lá o que está pensando.

- Então você pede essas coisas para todo mundo?

- Caralho...eu preciso de Zhoey.

- Ela é a sua cúmplice não é? - Cruzei os braços e ele franziu a testa me olhando como se eu precisasse ter internada.

- Já pensou visitar um hospício? - Olhei para ele em choque. - Estou brincando.

- Você não sabe brincar, ninguém da sua família sabe brincar. - É incrível como eles são todos iguais com o humor estranho deles.

- E você não só é parecida com ele, como também tem o seu humor. - Eu acho que nós dois não estávamos na mesma página.

- Humor de quem?

- De Richard.

- Quem é Richard?

- O meu pai e o seu... - Falou aquilo na maior naturalidade. - Espero eu.

Fui até ele devagar, peguei nos seus ombros e olhei no fundo dos seus olhos.

- Théo você fuma?

- As vezes...

- Uhm... Isso explica muita coisa. - O soltei. - Não devia fumar pela manhã.

- Você é a minha irmã. - Me afastei dele.

Isso vai ser difícil.

- Não Théo, a sua irmã é Zhoey...Zhoey, a loira dos olhos azuis. - Eu falava devagar para que ele entendesse.

Bufou impaciente.

- Caralho.. eu não pensei que você reagiria assim. - Ele estava com raiva.

- Eu vou dar a notícia para ela, disse você todo confiante e olha só a merda que fez. - apareceu Zhoey atrás dele.

- Eu disse que tem vezes que você não deve ouvir as merdas que falo. - Zangou a irmã.

- Quando eu faço isso você fica todo putinho e xingando meio mundo, seu idiota. - Eu olhava para eles que haviam entrado em uma mini discussão. - Eu te disse que devíamos ter deixado tia Rosé dar a notícia.

- Ela teria chorado depois de olhar para Wizzoly, não conseguiria falar e você é toda esquisita. - A loira pegou o peito. - Sou o único com tomates para conseguir a dar essa notícia.

- Você é o único que tem um pau de nós três Théo. - Deu um peteleco na testa da irmã. - Você me bateu seu idiota?

- Eu sou mais velho, me respeite.

- Eu tenho um pau e não sei? - Voltou a bater na testa dela. - Filho da puta infeliz.

- Podem parar de discutir sobre quem tem um pau ou não? Isso é constrangedor. - Eu já estou imaginando Zhoey com um pau.

Porra.

- Zhoey deixe o seu irmão longe dos cigarros. - Falei me afastando deles.

- Ele está falando a verdade.

- Vocês também fuma? - Essa família é muito estranha mesmo.

- Não, você é nossa irmã. - Abanei minha cabeça negando.

- Não sou a vossa irmã! - Não posso ser.

Ela pegou o seu telefone e segundos depois me mostrou uma foto. Era de um senhor estranhamente parecida comigo, pior a condição dos seus olhos.

Ele também tinha heterocromia.

Aquele homem era estranhamente igualzinho a mim.

Peguei minha boca intercalando o meu olhar entre o telefone e os dois na minha frente.

- Eu sou parecida com um homem. - A devolvi o seu telefone e a mesma sorriu sem jeito para mim.

- É...como? - Foi a única pergunta que consegui fazer.

- Nem nós sabemos explicar, a única pessoa que acho que terá as respostas que precisamos é a tia Rose. - Zhoey falou.

- Como, é que sabiam que era eu? - Suponho que seja normal eu ser parecida com alguém. - Pode ser apenas uma coincidência.

- O seu nome está no testamento do nosso pai. - Eu senti falta de ar. - Nós te procuramos por todo esse tempo Wizzoly e a única coisa que sabíamos era o seu primeiro nome.

Tyler saiu do banheiro e veio parar do meu lado, acho que ele havia escutado toda conversa já que estava em choque assim como eu.

Me encostei nele sentindo as minhas pernas fracas.

- Isso é de mais.. - Théo concordou.

- Não devíamos ter te dado a notícia desse jeito, mas...nenhum de nós sabe fazer isso.

- É muita coisa para assimilar de uma vez, então podemos encerrar o assunto por agora e depois marcamos um encontro com tia Rose, se você quiser. - Assenti.

- E depois, apenas se estiver confortável com isso, faremos um teste de DNA. - A loira sugeriu. - Para tirar todas as suas dúvidas.

- Vocês não tem dúvidas?

- Depois de te ver não. - Mas eu tinha muitas dúvidas.

De um dia para o outro tenho outros irmãos?

Como minha mãe teve coragem de me esconder isso?

- Rose...vai responder todas dúvidas que tiver. - Théo repetiu.

- Porquê estão reunidos aí? Estão planejando uma festa sem nós? - Sorri para Wilma. - Porquê estão tão sérios?

- Não foi nada. - Zhoey a respondeu.

A minha mente estava ocupada demais digerindo tudo que havia acabado de descobrir.

- Flagraram Wizzoly e Tyler transando não é?

- Porra Wilma.

- Caralho!

- Puta que pariu, está tentando me traumatizar. - Théo pegou a cabeça. - Porra, a minha mente esta me torturando agora.

Dramático.

- Eu disse para você digerir as coisas antes de falar. - Falei para ela que abriu um sorriso sem graça.

- Eu juro que tento.

- Tente mais. - Théo falou saindo.

- Pelo menos melhorou o clima. - Zhoey a defendeu e a mesma fez uma vénia agradecendo.

Fomos todos para a parte da sala onde estavam os outros e voltaram para os seus lugares menos eu e Tyler que continuamos em pé.

- Não vai sentar? - Me perguntou e eu neguei.

Sorriu parecendo satisfeito.

- Não é o que está pensando. - Idiota.

- Eu disse que teria dificuldades, e ainda não passaram nem 24 horas. - falou baixo do meu lado. - Eu fico feliz.

- Eu sei. - O empurrou de leve.

A minha dor parecia piorar a cada minuto que passava.

- Amor, sente... - Olhei para ele que continuava com o sorriso no rosto.

- Não vou me sentar porque...vou para empresa com você. - O seu sorriso morreu.

- Porquê?

- Porque a minha empresa não se administra sozinha, ela precisa de alguém no comando e eu como a dona... - Revirou os olhos.

- E a lua de mel? - Dayanna perguntou. - Nós reservamos um hotel para a vossa lua de mel.

- Não é o momento certo para isso, tem muita coisa a se fazer na empresa e quando tudo se estabilizar faremos uma viagem. - Tyler respondeu.

- Eu também vou Ty?

- É claro que sim princesa. - Sorriu contente voltando a comer.

- Eu vou trocar de roupa. - Avisei subindo as escadas.

Continuei subindo mesmo sentindo o seu olhar queimar em mim.

Não era preciso ser muito inteligente para saber que ele não estava me olhando com amor. E sei que não estava vindo a minha trás me xingando agora só porque não estamos sozinho.

Ele que se habitue.

Aquela empresa é minha, Tyler goste ou não.

•••

Tyler Montenegro

- Tudo o que pediu está pronto senhor. - Aquilo me deixou muito feliz.

- Estou chegando. - Desliguei o telefone e parei o carro na grande empresa, agora minha.

- Pode parar de sorrir feito um idiota? - Virei para ela que saiu do carro com dificuldades.

Me deixou internamente feliz.

- Você também estaria feliz se fosse dono de uma empresa.

- Eu sou dona de uma empresa.

- Estou falando de uma empresa de verdade. - Me mostrou o dedo do meio e fechou a porta com força. - Filha da puta.

- Idiota do caralho...

- Bom dia senhor Montenegro. - Apareceu o chofer baixando a cabeça.

- Edward já chegou?

- Já senhor. - Ótimo.

O entreguei a chave e peguei na mão de Wizzoly. Há princípio ela me olhou surpresa, mas depois parece ter entendido o porquê da minha ação.

Nós tínhamos que representar.

- Mostre superioridade.

- O quê? Porquê?

- Porque você é muito mais importante que todos eles juntos agora, é uma Montenegro. - Revirou os olhos e eu apertei a sua mão a mantendo no lugar quando queria andar. - Estou falando sério.

- Não farei isso...

- Por isso nunca vai crescer na vida. - Virou para mim.

- Eu tenho uma empresa Tyler, acho que já cresci que chegue.

- Não conquistou sozinha.

- Assim como você seu hipócrita. - Fez careta quando apertei ainda mais a sua mão. - Porra.

- Continue agindo assim e eu parto esse caralho. - Avisei.

- Não seria... - Apertei com mais força e ela gemeu de dor se calando.

- Viu como fica bonita calada?

- Eu sou bonita mesmo ao acordar... - Abriu um sorriso. - Gostosa mesmo vestindo a roupa mais horrorosa que possa imaginar.

- Você não é bonita, quem dirá gostosa. - Ela pareceu não se importar com as minhas palavras. - Acho até que está ganhando peso...

O seu sorriso murchou e a mesma se afastou deixando a minha mão.

O que foi?

- Não me diga que sentiu essa merda.

- Vamos entrar. - Sorriu falso e andou na minha frente.

- Temos que entrar juntos... - Me ignorou andando na minha frente.

As pessoas como sempre, pararam de fazer as suas coisas e olharam para nós, mas não foi pelo motivo que eu queria, mas sim porque Wizzoly andava rápido demais e eu tentava alcança-la.

Como conseguia andar tão rápido com aquele salto?

Clicou no botão chamando o elevado e eu consegui a alcançar abraçando a sua cintura.

- Me solte idiota...

- Pare com essa merda, as pessoas estão olhando. - Bateu minha mão e eu a carreguei para a caixa metálica quando se abriu.

- E você me carregando causa uma impressão melhor na sua cabeça? - Me arranhou e se afastou me dando um tapa no peito antes.

As portas se fecharam e eu cliquei no nosso andar.

- Porquê está putinha? - E como imaginei ela me ignorou.

Se afastou mais de mim e franziu a testa se olhando nas paredes espelhadas. Passou o olhar por todo corpo e afastou um pouco o seu blazer branco.

Passou as mãos por cima do vestido social escuro fixando na barriga.

Levantou o seu olhar para mim e quando percebeu que estava a olhando, revirou os olhos se arranjando.

As portas de metal se abriram no último andar e ela saiu primeiro voltando a andar rápido, saí do elevador apenas a olhando.

Parou de andar e se virou para mim.

- Onde é a minha sala? - Eu até não queria a dizer, mas estava com medo da mesma vir me bater então apontei para a sala de frente a minha. - Idiota.

Voltou a me dar as costas e foi para sua sala.

Eu até queria ir com ela para ver a sua cara depois de ver as mudanças que eu mandei que fizessem na sua sala, mas tinha uma coisa mais importante para fazer.

Importunar Edward.

Meu novo passatempo.

A sua nova sala ficava no andar de baixo, mas eu não precisei ir até lá porque ele saiu do elevador com a cara de alguém que estava tendo um péssimo dia.

Isso me deixou muito mais feliz.

- Não vai me dar os parabéns?

- Por conseguir sempre as coisas graças a minha mulher? Não foi pelo seu esforço, porquê eu daria?

- Quando era pelo meu esforço o senhor não me dava também, acho que sofre de bipolaridade, devia ir ver no médico. - Veio para mais perto de mim.

- Não iam para a lua de mel?

- Quer tempo para tentar colocar a situação ao seu favor? - Patético. - Não vai conseguir, não gaste as suas forças tentando.

Mas é claro que ele continuaria tentando fazer Jiselle mudar de ideias e voltar atrás.

Não posso deixar que essa merda aconteça.

- Eu vim aqui uma vez e implorei para você por causa de acções, lembra? - Nunca vou me esquecer daquele dia e nem quero esquecer. - É a sua vez de implorar para mim. - Falei simples. - Enquanto não implorar eu continuarei fazendo da sua vida um inferno até que não aguente mais.

- E você ainda jurando que daria as suas acções para Menson e eu seria um insignificante secretário...um maldito secretário Edward.

- Você não sabe como tomar conta de uma empresa tão grande. É muito responsabilidade. - Berrou.

- Como é estar no meu lugar? Sem poder e escolha? É desesperador não é?

- Eu ainda sou um acionista...

- Têm apenas 25% dessa empresa e é questão de tempo até eu conseguir para mim. - Falei. - Mas por agora, me contento sendo o acionista maioritário.

- Vamos tomar as decisões juntos. - Ele é muito idiota se acha que vou aceitar isso.

- Não Edward, eu quero sempre ter a palavra final em todas decisões. - Negou. - Não estou perguntando a sua opinião é a minha decisão e você só tem que aceitar.

- Você é um grande filho da puta.

- E eu ainda te dei dez horas para se despedir, espero que tenha feito bom proveito disso. - Passei a mão no seu terno castanho. - Como não sou uma má pessoa, o deixo organizar a reunião de boas vindas para o novo dono da empresa.

- Nunca!

Era isso que eu queria ouvir.

- Então eles vão gostar de saber que você é um pau mandado de Jiselle. - Afastou minhas mãos. - Eu posso contar para eles como consegui as acções... Acho que não será bom para a sua reputação.

- Ou você vai lá e faz o que estou mandando e eu digo que está me passando a sua parte das acções e a sua sala porque quer reformar... Ou será muito pior para você quando eu falar com o conselho da empresa. - Suspirou concordando. - Muito bem!

- Já se divertiu, agora me devolva a minha sala. - Eu tive que rir das suas palavras.

- Eu sou o acionista majoritário, tenho que ter a maior sala de toda empresa.

- Posso ficar com a sala ao lado.

- Essa é da minha esposa e nova sócia. - Apertou as mãos em um punho. - Não me diga que a sala que eu te dei é pequena demais.

- Esta fazendo essa merda para me humilhar, mas não vai conseguir.

- Acho que já consegui muito mais que isso Edward e nem precisei fazer nada ainda. - Eu estava me divertindo com ele. - Não se preocupe, farei com que a sua estadia nessa empresa a partir de hoje não seja fácil!

- Veremos. - Saiu em passos largos voltando para o elevador e eu fui para a minha nova sala.

- Montou câmeras no meu escritório? - Virei para a mulher que parecia um furacão.

Acho que estava na hora de colocar essa puta no seu lugar.

Wizzoly Montenegro

- Não devo explicações para você!

- O escritório é meu e pelo que vi as câmeras foram montadas apenas na minha sala. - O que é muito estranho.

- Eu que mandei para colocarem lá. Quero saber quem entra e quem saí dela. - Respondeu como se não fosse nada demais.

Como ele pode ser tão rápido e certeiro?

- Está fazendo essa merda para me fazer desistir da minha empresa e assim você poder tomar posse, mas não vai conseguir. - É uma ideia patética.

- Como disse Edward, veremos.

- Enquanto eu respirar, essa empresa nunca será sua. - Ele me pareceu pensativo.

- Só uma dúvida... - Fez biquinho. - Caso você morra...a empresa passa para mim?

Juntou as mãos sorrindo cafajeste.

- Eu apenas tenho que sumir com você para que ela passe para o meu nome...afinal eu sou o seu marido... - Eu não acredito nisso. - De o quê você é alérgica mesmo?

- Tyler...

- Quer uma morte mais dolorosa?

- A minha empresa não será sua se eu morrer. - Negou. - Ela passará para as minhas irmãs.

- Elas ainda são menores...

- Wilma e Winny já são maiores de idade, desista dessa ideia idiota. - Ficou novamente pensativo. - O que foi?

- Então depois de você morrer eu só teria que me casar com uma delas. - Mordeu os seus lábios me enojando. - Elas só estariam consolando o seu cunhado que sofreu uma perda tremenda.

- Você... você me dá nojo. - Eu estava com ódio dele. - É a pessoa mais desprezível que conheço...

- Já ouvi isso em algum sítio. - Deu de ombro.

- Filho da puta infeliz.

- Não fica com ciúmes meu amor, eu não posso fuder um cadáver. - Peguei a primeira coisa que estava na sua mesa o atirando e ele esquivou as várias canetas que caíram no chão agora fora do copo. - Se não fosse crime, eu até tentaria...

- Psicopata do caralho. - Deu uma gargalhada me irritando ainda mais. - Eu te odeio Tyler.

- É recíproco meu amor.

Eu estava me segurando tanto para não ir até ele e acabar cometendo um homicídio.

- Como ainda não tenho uma secretária, vá fazer o café para mim. - Mudou completamente de humor.

- O quê?

- A foda te deixou surda? Vá fazer um café para mim.

- Eu não vou fazer café para um idiota como você.

- Vai fazer café e não só hoje, assim como todos os dias, sempre que chegar na empresa, a sua primeira preocupação deve ser com o meu café. - Ficou sério, como se isso fosse me deixar com medo.

- Não quero!

- É uma ordem!

- Me nego a ser a sua secretária. - Saiu da sua cadeira de onde estava em pé e veio parar do meu lado, quando eu queria me virar ele negou me mantendo no lugar e de costas para o mesmo.

Senti o seu perfume forte e depois a sua respiração no meu pescoço me arrepiando. Tyler se baixou ainda mais e beijou meu pescoço com força me marcando.

- Quando eu digo uma coisa, você faz, sem questionar. - Voltou a me virar quando eu me mexi. - Você ainda não aprendeu isso e, é minha missão como o seu dono te ensinar como gosto das coisas.

- Tyler... - Falei baixo me virando.

Passei a mão na sua barba sorrindo, me aproximei o dando um selinho de leve e falei bem baixo como um segredo.

- Vai se fuder... - Sorriu assim como eu me dando outro selinho.

- Muito bem... - Se baixou bruscamente e me carregou para o seu ombro. - Acho que já tolerei demais.

- TYLER... - Andou em direção contrária da porta e ouvi uma porta sendo aberta. - Pare com isso, eu preciso trabalhar...

Pensei que ele estava indo para o banheiro, mas era escuro demais para ser um banheiro. Me colocou no chão e acendeu a luz azul que mal dava para ver o "quarto".

Não dava para ver muito bem, mas foi o suficiente para eu ver o meu pesadelo.

Tyler havia "transportado" o seu quarto escuro para a empresa.

- Como conseguiu fazer isso em tão pouco tempo. - Essa sala não era do pai?

- Com dinheiro eles constroem até uma cidade em um dia se você mandar. - Se afastou de mim. - Não é tão completo quanto o que tenho em casa, mas é suficiente para que sofra e eu possa me divertir.

Não é completo?

Eu podia viver aqui sem problemas já que tinha literalmente uma cama.

Eu já vi um quarto em uma empresa, tudo bem, mas um quarto de sadomasoquismo... que porra é essa?

Tyler precisa de ajuda psicológica.

Ouvi barulho da porta sendo trancada. Pegou um comando mexendo em alguma coisa e segundos depois vi as pedras iguais às que tinha lá em casa mudando de cor.

- Aqui pode gritar o quanto quiser, ninguém irá ouvir os seus pedidos de socorro. - Fui me afastando devagar de perto dele.

- Porquê as pedras estão mudando de cor?

- É isso que vai descobrir agora! - Me pegou pelo braço me puxando até perto delas.

Olhei para as algemas na parede e depois para ele.

- É que nem fudendo... - Tentei sair mais ele foi mais forte me mantendo no lugar.

Tyler subiu meu vestido até estar na cintura e me empurrou até às pedras não tão distantes de mim. Tentei novamente me soltar e é claro que não consegui nada além de dar um grito quando os meus joelhos tocaram nas pedras que ardiam.

- TYLER... - Prendeu meus braços nas algemas e se afastou. - ME TIRA DAQUI.

- Ainda não aprendeu... - Senti aquelas pedras mudando de temperatura e eu lutei para tentar sair de cima delas, ele percebeu então veio em passos largos e segundos depois senti as minhas pernas sendo presas e o salto sair dos meus pés.

- Eu sabia que tentaria levantar, por isso adaptei o quarto a você.

- ESTA ARDENDO TYLER...

- Ainda não estou ouvindo o que quero!

- O QUE QUER? - Parecia que quanto mais eu me mexia, mais quentes e desconfortável elas ficavam.

- O seu comportamento não está ajudando em nada. - Encostei a cabeça na parede berrando quando ficou mais quente.

Eu podia sentir o cheiro de queimado subir para as minhas narinas.

Espero que não sejam os meus joelhos fritando.

- TYLER POR FAVOR... POR FAVOR ME TIRE DAQUI. - Arranhei a palma da minha mão.

- Se me obedecer você ainda vai a tempo de não queimar o seu joelho.

- ESTÁ CHEIRANDO A QUEIMADO TYLER.

- Está delirando pelo calor...

- TYLER...

- O que eu falei?

- TUD... Tudo bem.

Senti lágrimas escorrendo dos meus olhos e tentei me acalmar.

Respirei fundo várias vezes mesmo sentindo aquele fogo na minha alma.

- Quanto mais a cor ficar escura, mais dor você vai sentir. - concordei soluçando. - Como já viu, as pedras são artificiais e mudam de temperatura, eu posso colocar a temperatura que quiser e vai tudo depender de você.

- Eu tenho o controle, mas você é que manda... - Estava falando devagar de propósito. - Está pronta Wizzoly?!

- Sim... - Apertei os dedos das unhas.

- Eu mando e você obedece sem pestanejar. - Me limitei a concordar. - Ou da próxima, começarei pela cor preta e irei colocar peso nos seus ombros.

- Tudo bem...

- Qualquer coisa..

- Qualquer coisa Tyler... Por favor... - Senti a sensação de ardência sumindo e as minhas mãos sendo soltas, depois as pernas.

Me ajudou a levantar. Eu sentia as minhas pernas bambas e fracas.

Estava rezando muito para aquilo não ter me queimado.

- O que está sentindo? - Eu não conseguia parar de chorar, mas sabia que tinha que responder a sua pergunta.

- Como se eu ainda...ainda estivesse de joelhos lá. - Pareceu satisfeito com a minha resposta e me atirou o meu salto, que coloquei enquanto ele abria a porta.

Saiu então fui atrás dele limpando o meu rosto.

O meu corpo ainda estava ardendo e a minha mente em pânico e surpresa.

Quem é esse homem?

Como pode mudar de comportamento do nada?

- Pode sair da minha sala!

- As câmeras...

- Elas não vão ser retiradas! - Saiu bruto. - Eu vou seguir todos os seus movimentos, a partir de agora, Vai andar com um segurança. Eu quero saber de tudo, quantas vezes bebeu água, até quantas vezes tossiu por dia. - Eu pensei que ele iria rir depois daquilo, mas não.

Estava falando realmente sério.

- O seu acordo com Jiselle é de um ano, quero garantir que será o pior ano de toda sua vida. - Baixei a cabeça. - Exatamente, enquanto eu falar com você, quero que se mantenha de cabeça baixa até eu mandar que olhe nos meus olhos.

Eu não conseguiria olhar nem mesmo se quisesse depois do que senti naquele quarto.

- Não importa a hora ou o lugar, nunca vai levantar o seu olhar novamente enquanto eu estiver por perto e falando com você. - Concordei mesmo o meu corpo me implorando para o mandar a merda. - O seu olhar será sempre baixo e a sua postura calma e respeitosa.

Eu não queria ajoelhar naquelas pedras novamente.

- Quando estivermos sozinhos não me tratará pelo meu nome, será sempre senhor Montenegro, ou meu Dom! - Eu até queria levantar o meu olhar pela surpresa, mas lembrei das suas palavras.

Meu Dom?

Onde que ele tirou isso?

- Não vai me tocar ou me dirigir a palavra sem a minha permissão!

- Vai escolher uma secretaria para mim e não vai ser qualquer secretaria, será uma que não vai precisar me tocar para me excitar, mas também inteligente e eficaz, ela será a sua substituta nos dias que eu enjoar da sua buceta. - Voltou a sua postura fria.

- Sim...

- O quê?

- Sim senhor Montenegro.

- Eu não ouvi Wizzoly?

- Sim senhor Montenegro. - Repeti mais firme.

- Vai começar a procurar amanhã e não vai para casa até encontrar a mulher perfeita para o seu dominador. - Me limitei a assentir com a cabeça baixa.

- Mais tarde virá alguém para fazer testes em você.

- Testes?

- Enquanto eu estiver falando, você não abre a boca!

- Me desculpe senhor... - Eu não acredito que estava dizendo aquilo.

- Vai escolher um método contraceptivo, eu odeio ter que usar camisinha. Então fará um teste para que eu tenha a certeza que não vai me contaminar nada e depois vai escolher o método que se adequar melhor ao seu corpo. Não quero ter filhos com uma puta barrata como você. - Obrigada pela parte que me toca.

- Eu uso pílulas anticoncepcionais... Senhor...

- Porquê usa esse caralho se não tem ninguém na sua vida?

- É.. não uso, me expressei mal, é o método que eu usava.

- Esse caralho é seguro?!

- Sim!

- Sim o quê caralho?!

- Sim, senhor Montenegro..

- Agora saía daqui!

Eu sei...

Prometi dois capítulos e sumi por quase dois meses.

"Um pequeno desabafo"

A minha vida está meio "turbulenta", eu terminei um relacionamento e parece que a minha inspiração e animo foram com ele. ( ele conseguiu fazer a minha virada de ano ser uma grande merda.)

Tudo que quero fazer todos os dias é dormir para não chorar e ter pensamentos negativos sobre mim ou me culpar pelo que aconteceu.

Estou dando o meu máximo para não desistir do livro, eu juro para vocês.

Dessa vez não irei prometer nada.

Eu sinto muito por estar prejudicando o livro por uma merda dessas.

Tenho me sentido um pouco melhor esses dias e espero melhorar cada vez mais.

Muito obrigado pela paciência que estão tendo e por sempre me lembrar que tenho um livro para terminar.

Farei a revisão do capítulo amanhã.

Até a próxima😊❤️.

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