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By LaraReginaCouto9

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๐Œ๐€๐‘ ๐๐„๐†๐‘๐Ž | Golden era โƒโƒ’โƒคโฉ[1]โ†ฏ โOnde a filha de Wolfstar descobre ser uma bruxa, vai para Hogwart... More

โƒ ๐™ฐ๐šŽ๐šœ๐š๐š‘๐šŽ๐š๐š’๐šŒ๐šœ โƒ
โƒ CHAPTER ONE: An unexpected letter โƒ
โƒ CHAPTER TWO: Diagon Alley โƒ
โƒ CHAPTER THREE: September 1st โƒ
โƒ CHAPTER FOUR: The sorting hat โƒ
โƒ CHAPTER SIX: Eleven โƒ
โƒ CHAPTER SEVEN: Gringotts and Madam Malkin โƒ
โƒ CHAPTER EIGHT: Boarding on platform 9ยพ โƒ
โƒ CHAPTER NINE: The Hogwarts Express โƒ
โƒ CHAPTER TEN: The selection โƒ
โƒ CHAPTER ELEVEN: The Potion Master's Problem โƒ
CHAPTER TWELVE: Berenice Black
โƒ CHAPTER THIRTEEN: The new catcher โƒ
โƒ CHAPTER FOURTEEN: The scary dog โƒ

โƒ CHAPTER FIVE: Problems and friendships โƒ

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By LaraReginaCouto9



✨Capítulo 5 Problemas e amizades✨

•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°🦁°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•

Lara estava terrivelmente atrasada.

Por isso se encontrava correndo pelas cento e quarenta e duas escadas de Hogwarts o mais rápido que conseguia. Essa era de fato uma "excelente" maneira de começar seu primeiro dia de aula, e só pra dificultar tudo, as escadas se moviam. Sem contar Pirraça que estava em algum canto do castelo só esperando para aprontar com alguém, ela esperava muito que não fosse com ela.

Bom, tudo isso só estava acontecendo porque as suas belas colegas de quarto esqueceram de chama-la. Luzfya Vladimoff estava muito ferrada por causa disso. A morena nem teve tempo de se arrumar direito, estava terminando de ajeitar a gravata do uniforme enquanto corria. Seu uniforme havia ficado amassado, e havia esquecido completamente da capa, e nem tinha conseguido ir tomar café, mas aquilo não era tão importante pois ela tinha outras prioridades no momento como escovar os dentes e ajeitar os materiais para a primeira aula que, por pura(Entre várias aspas)"sorte", era justamente a de poções com Severo Snape.

Quando ela finalmente conseguiu achar a escada certa que dava pras masmorras, ela desceu quase caindo(Algo que só não aconteceu por sorte), saltou os três últimos degraus e continuou correndo até a sala de poções. Ela tinha quase chegado, quase se ela não tivesse sido empurrada por alguém e caído no chão por causa disso:

—Aí!—Lara exclamou

—Ora ora, o que temos aqui.—Uma voz disse com um pouco de sarcasmo, mas ainda continha raiva nela—Lara Black-Lupin, à sangue-ruim hatstall.

—Berenice.—Esfregando a cabeça, Lara olhou para cima vendo a prima com os braços cruzados e uma expressão séria

—Olha, eu realmente achei que o tio Sirius estava louco quando escreveu aquela carta pro meu pai.—Berenice Black começou a falar, um sorriso debochado brotando em seu rosto ao ver a mais nova começando a se levantar e a recolher suas coisas—Uma sujeitinha de sangue-ruim igual a você em Hogwarts...Confesso que não acreditei quando vi você ontem a noite. Por Merlin, essa escola tá indo de mal a pior mesmo, bem que o tio Lucius fala.

—O quê é que você quer em Berenice? Caso não tenha percebida eu tô atrasada.

—Sei que está, e eu não ligo.—Ela continuou se aproximando dela

—Mas eu ligo. Agora da licença Berê, por favor.—Lara tentou passar pela loira, mas foi logo bloqueada por ela com um novo empurrão, um mais leve dessa vez

—Gente como você não deveriam entrar em Hogwarts. Seu lugar não é aqui, Lupin, você deveria continuar junto com a sua vida de trouxa, sua sujeitinha de sangue-ruim.

—Mais eu estou aqui, não é? E isso não vai mudar só porque você não me quer aqui, Black.

A herdeira de Régulos Black se calou. Parecia estar pensando no que responder, mas Lara apenas passou por ela sem querer arrumar problema. Tinha coisa mais importante pra fazer do que lidar com as conversas fiadas da loira:

—Vovó Walburga me ensinou umas coisas bem legais ao longo dos anos. Umas coisas legais pra utilizar com gentinha como você.

Lara parou de andar sentindo a paciência começar a ir embora. Ela se virou para a mais alta com uma expressão de poucos amigos, e isso foi o suficiente pra fazer a Black sorrir vitoriosa:

—Tô zero interessada em saber o que aquela velha maluca te ensinou.

—Mas deveria estar.—Berenice continuou—Vou tornar sua vida um verdadeiro inferno aqui em Hogwarts. Pior do que eu fazia quando éramos crianças. Você se lembra daquele natal que você passou no pronto socorro, não é? Vai ser bem pior que aquilo.

Lara respirou fundo segurando o livro em suas mãos com mais força. Ela se virou completamente para a prima com uma expressão muito irritada agora:

—Também sei fazer coisas bem pior que aquilo, Berenice, por isso nem tente se meter comigo de novo. Por tanto, se você mexer comigo, vai ser você que vai ficar no hospital por dias.—Lara retrucou. Berenice se calou de repente, e ela teve uma estranha sensação que não foi por causa do que ela disse.

—Black-Lupin.

Uma voz séria e até um pouco assustadora surgiu atrás de sí a fazendo se virar um pouco rápido demais.

Um homem estava se aproximando de sí. Ele era magro de pele pálida, tinha cabelos pretos e oleosos que chegavam até os ombros. Ele vestia vestes negras que se mexiam e farfalhavam e, sinceramente, havia feito Lara se lembrar de um morcego:

—Posso saber o que significa isso, senhorita Black?—Lara e Berenice se entreolharam de forma rápida sem saber exatamente com qual das duas ele falava. Foi preciso ele olhar para loira para que elas entendessem. Isso fez a filha de Régulos sorrir vitoriosa

—Nada não professor Snape. Só a Lupin que chegou fazendo ameaças achando que assusta alguém.

—Espera, espera, o que?!—Lara olhou incrédula para sangue-puro—Foi você que começou!

—Calada.—Snape falou—Continue Black.

—É só isso professor. Ela estava me ameaçando, mas está tudo bem.—Berenice sorriu de forma cínica—Não tenho medo de gente que acha que é perigosa.

—Você me ameaçou primeiro, e ela ainda me chamou de sangue-ruim professor.

—É você por acaso, não é?—Snape sorriu fazendo Lara murchar um pouco os ombros desacreditada. Ele era um professor, não deveria chamar um aluno daquilo...Certo?—Uma nascida trouxa.

Ele completou. Era como se ele quisesse dar a entender que sua fala não estivesse completa antes, mas Lara sábia que estava, assim como sábia que ele quis chama-la de sangue-ruim principalmente por causa da pausa que ele fez entre uma frase e outra.

Berenice mordeu o lábio inferior como uma forma de segurar uma risada. A herdeira de Sirius e Remus olhou para os lados e depois voltou a olhar o rosto do professor:

—Agora vá para a sala, ou irá perder pontos pelo atraso.

Lara respirou fundo olhando seriamente para o homem narigudo a sua frente. Sem questionar muito, a Black-Lupin saiu pisando duro em direção a sala de poções.

Aquilo não foi nada justo. Severo Snape não podia simplesmente ouvir apenas uma parte da história e ainda chamar, mesmo não de forma clara, um de seus alunos de sangue ruim. Quem tipo de professor ele era afinal?

A morena entrou na sala com uma cara fechada, começando a caminhar em direção a uma das mesas da sala de poções, a mesma mesa onde Luzfya Vladimoff estava sentada folheando um livro. Assim que a morena mais velha viu a outra garota, e percebeu o estado que ela estava, ela sorriu de forma envergonhada:

—Oi...—Luzfya falou recebendo um olhar sério da amiga—Desculpa, eu esqueci mesmo...

—Olha, eu tava com muita raiva de você até poucos minutos atrás, mas a sua sorte é que eu não consigo guardar rancor de ninguém tão fácil.—Disse a Black-Lupin se ajeitando na cadeira da sala e recebendo um sorrisinho, agora mais tranquilo, da amiga.

                                  ***

A aula de poções havia finalmente começado quando aquele morcego narigudo entrou. Sua capa se movendo conforme ele andava chamando a atenção dos alunos ali presentes:

—Quero que todos saibam dês de já que eu não admito brincadeiras com varinhas e nem feitiços idiotas nessa sala de aula.—Snape falou seriamente olhando para todos os alunos. Alguns se mantiveram quietos de cabeças erguidas, outros se mantiveram calados e de cabeças baixas, parecendo que estavam dormindo—Pelo que vejo, eu estava certo em não estar esperando que vocês entendessem a beleza que é um caldeirão cozinhando em fogo lento, por tanto ensinarei para aqueles que realmente estejam dispostos a aprender como engarrafar a fama e cozinhar a glória; Claro, se vocês não forem um bando de trasgos iguais aos que eu estou acostumado a ensinar. Antes de começarmos a aula, quero ver quem aqui sabe me responder para que serve a poção do morto-vivo.

Silêncio.

Essa era a única coisa que ficou naquela sala depois da pergunta de Snape. Ninguém ousou falar nada, ninguém queria falar nada por medo:

—Como eu imaginei, é uma decepção.—Snape voltou a falar seriamente—Como esperei, um bando de trasgos. Vamos ver...Que tal você senhorita Lupin, me responda a pergunta, para que serve a poção do morto-vivo?

Lara o olhou e ele lhe olhou de volta:

—Ãn...Para dormir?—Lara respondeu. Ela se lembrava de ter lido alguma coisa assim em seus livros de poções no dia em que os comprou—Acho quê é uma poção do sono.

—Muito bem, Lupin...—Snape falou, mas ele não parecia estar nada satisfeito com sua resposta, pois sua voz havia saído desgostosa e até frustada—E quais são os ingredientes dessa poção?

—Losna, raízes de valeriana...—A menina fez uma pausa pensativa. Ela sábia quais eram os ingredientes, sábia que eram quatro principais, mas não ia se lembrar de todos.
Snape sorriu de forma vitoriosa:

—Deveria ter aberto os livros antes de entrar por aquela porta, Black.—Ele disse

—Desculpa senhor, mas eu os abri.

—Jura?—Fingiu surpresa—Então quais são os outros ingredientes, hum?

—Não me lembro.

Outro sorriso vitorioso surgiu no rosto pálido do professor:

—Pelo visto, crescer na mesma casa que um professor não lhe serviu de nada. Mas isso já era de se esperar tendo em vista que ele nem sempre pode estar perto por causa da "saúde", não é?—Agora ele havia trocado no ponto fraco da criança de onze anos. Quem aquele homem pensava que era para falar assim de seu pai?—Abram os livros na página doze.

—Com licença senhor.—Lara se levantou fazendo o moreno voltar a olhar para sí, mas dessa vez não apenas ele, e sim a sala toda também—Desculpa falar, mas acho que o senhor está sendo nada profissional.

—Ah, você acha?

—Sim.—Ela retrucou—Posso estar errada, mas me parece muito que o senhor está confundindo pessoal e profissional. Sinceramente, isso que o senhor falou agora de pouco pareceu muito com mágoa reprimida.

Os alunos da sala pareciam ter prendido a respiração de repente enquanto observava a cena a frente. Por um momento, só por poucos segundos, Snape se manteve calado apenas analisando o rosto da menor que ainda tinha uma expressão aborrecida:

—Menos dez pontos para a Grifinória, por terem uma aluna tão irritante e insolente.

Foi a única coisa que ele disse fazendo a morena de olhos mel arquear a sobrancelha de forma sarcástica pouco antes de se sentar:

—Vejo que estou certa.—Lara falou, raiva presente em sua voz—É mágoa reprimida mesmo.

—Calada, Lupin.—Sua voz saiu baixa e calculada, ele estava com raiva, Lara estava com raiva e os demais da sala estavam muito assustados com a cena-Abram na página 12, agora.

                                 ***

A aula de poções havia sido uma verdadeira chatice, Lara só havia conseguido sentir raiva naquela aula com as indiretas que Snape lhe dava sempre que ela errava alguma coisa. Chegou ao ponto dela quase xinga-lo pra valer. Qual era o problema dele com ela afinal?

Todos estavam saindo para a próxima aula agora, Snape havia pedido uma redação sobre a poção do morto-vivo e uma poção pronta para a próxima aula, então Lara tinha que ir pesquisar mais coisas eu sei tempo livre na biblioteca. Isso séria bom(Se ela conseguisse encontrar o lugar), ela queria mesmo conhecer a famosa biblioteca de hogwarts. Moomy sempre falava sobre ela, e isso atiçava sua curiosidade:

—Oi.—César Bowers, o garoto de cabelos cacheados disse se aproximando de sí com um garoto um pouco menor logo atrás

—Oi, tudo bem?

—Tudo...—Ele respirou fundo, parecia ter corrido um pouco para alcançar ela e a Vladimoff no corredor—Na verdade eu e o Georgie queríamos saber se vocês duas anotaram a última parte da lição do Snape.

—Sim.

—Graças a Merlin, eu te disse que elas tinham anotado, Georgie.—César sorriu animado—O que ele disse que ia ter que ter na redação?

—Os ingredientes, pra que ela serve, como se prepara, quando ela surgiu e quem a criou.

—Tudo isso?—Denbrough gemeu de forma frustada—Deus, é muita coisa.

—Muita coisa.—Luzfya franziu a sobrancelha meio surpresa com a atitude do menino—Como muita coisa, são só cinco coisas.

—Liga não, o Georgie sempre foi dramático.—O cacheados retrucou—São só essas coisas?

—Sim. E tem a poção que e pra trazer pronta como uma amostra de que entendemos como é o preparo.

—Certo. Muito obrigado.

—De nada.—Lara sorriu

O quarteto seguiu conversando indo em direção a Sala de Transfiguração onde teriam aula com a Lufa-Lufa. César e Georgie pareciam ser legais, Bowers era o mais...Elétrico entre eles, falava muito e ria de qualquer coisa, até das coisas mais bestas que eles falavam. Já Georgie era mais calmo, ria das coisas, mas parecia meio tímido.

Eles chegaram rápido na sala de Transfiguração, e isso foi bom. Foi realmente uma boa ideia seguir os outros alunos(Que eles acreditavam saber, ou estar pelo menos mais seguros, de onde ficavam cada coisa).

A professora de Transfiguração, Minerva McGonagall, não estava na sala ainda. Apenas estava um gato lá olhando atentamente para os alunos que entravam.

Lara se sentou em uma das carteiras da frente, Luzfya se sentou no seu lado. Os dois garotos se sentaram na carteira de trás:

—As meninas ainda não estão aqui.—Georgie comentou olhando em volta vendo os alunos da Lufa-Lufa chegando junto aos outros da Grifinória—Acha que elas se perderam?

—Provavelmente, esse lugar e enorme.

—Que meninas?—Lara questionou curiosa

—Nossas amigas do trem. Caíram todas na Lufa-Lufa.—Falou César-Lanny, Ranilly e Alanni.

Lara se lembrou imediatamente dessas garotas. Elas foram todas selecionadas para Lufa-Lufa mesmo na noite anterior. Lanny era alta. Tinha cabelos curtos e extremamente crespos, pele negra e tinha um grande sorriso no rosto quando foi chamada para ir até o banquinho. Alanni tinha cabelos ondulado de cabelos compridos e castanhos, os olhos claros e a pele clara. Ela parecia estar bem nervosa na noite anterior. Lara não a culpava por isso. Ranilly fora a última a ser selecionada, tinha cabelos ruivos e tinha uma expressão de medo no rosto, mas a herdeira Black-Lupin não podia dizer isso com certeza, pois não conseguiu vê-la com clareza.

—Entendi.—A menina finalizou tirando o material da bolsa.

Quando todos os alunos entram(Ou quase todos, já que faltavam as duas lufanas citadas não estavam na sala)o gato que estava sobre a mesa saltou se transformando na professora. Todos na sala soltaram exclamações surpresas com a cena.

Minerva era um animago, e isso não surpreendeu Lara em nada. Ela sábia disso, assim como sábia como funcionava as transformações de um animago. Ela tinha um em casa com ela vinte e quatro horas por dia dês dos 5 anos de idade.

                                ***

A aula de Transfiguração havia sido uma aula muito interessante.
Transformar um fósforo em agulha era algo muito interessante de se fazer, tão interessante quanto difícil. Não foram todos os alunos que conseguiram realizar aquela lição, César fora um dele, junto de Ranilly(Que havia chegado com Lanny e Alanni dez minutos depois da aula começar). Os fósforos deles nem se quer se mexeram quando eles executaram a magia, diferente de uma aluna da Grifinória(Maria Atkinson sua colega de quarto)que por algum motivo conseguiu fazer o fósforo se acender e começar a queimar a mesa.

A próxima aula foi a de feitiços onde aprenderam a fazer o Wingardium Leviosa onde, novamente, não foram todos os alunos que conseguiram fazer.

Agora os alunos estavam no Salão Principal fazendo seus deveres e descansando. O correio coruja havia chegado a alguns minutos então vários alunos estavam lendo suas cartas ou abrindo os pacotes que receberam de casa.

Lara não recebeu nada, talvez por que ela já havia conversado com Dadfoot no dia anterior, e também ela estava ali só a um dia.

A pena de águia se mexeu em sua mão enquanto ela rabiscava um pergaminho tentando aperfeiçoar sua escrita. Usar uma pena não era nada fácil, ainda mais para quem estava acostumada a usar canetas trouxas. Sua letra estava um desastre ainda, e olha que ela havia treinado muito durante dias enquanto estava em casa:

—Meu pai está feliz por eu ter entrado na Grifinória.—Luzfya comentou animadamente—Disse que já esperava por isso.

—Que bom pra você.—Georgie disse meio desanimado

—O que foi? Sua família não gostou do resultado da seleção?

—Não, não é isso Lara, pelo contrário, eles amaram. Eu não gostei.

—Mas por quê?

—Sei lá, não sou nada corajoso para estar aqui.—Denbrough explicou—Eu deveria ter ido pra Corvinal, me encaixo melhor lá, mas não o chapéu me convenceu a entrar aqui. Tô me arrependendo disso dês de ontem a noite.

—Que nada vê, Georgie.—Luzfya falou—Se ele te colocou aqui é porque vc é corajoso o suficiente para estar aqui.

—Obrigado pelas palavras de consolo, mas isso não vai mudar o que eu penso.

Lara balançou a cabeça em negação novamente voltando a focar em sua caligrafia. Bowers continuou lendo sua carta com uma expressão aborrecida, alguma coisa estava o aborrecendo bastante naquela carta, isso era bem óbvio.

Uma garoto da Corvinal chegou correndo em direção ao grupo, ele parecia bastante animado em encontrar os dois garotos:

—Oi Cé, oi Georgie.—O moreno sorriu batendo na mão dos dois amigos pouco antes de se sentar ao lado do de cabelos cacheados. Com um acendo de cabeça apenas, o corvino cumprimentou as duas grifinórias e as três lufanas—E aí como foi as aulas de vocês?

—Duas legais e uma apavorante é um bom resumo delas.—Denbrough respondeu fazendo o garoto mais alto de olhos azuis arquear a sobrancelha

—As nossas foram legais.—Ranilly Johnson sorriu—Tivemos feitiços, defesa contra as artes das trevas e vôo.

—Uou, vocês já tiveram aula de vôo?!—Questionou Luzfya—Pelas cuecas de bolinhas de Merlin, como e a sensação de voar em uma vassoura que não seja infantil?!

—Ah, e uma coisa legal sabe, sentir o vento no rosto é bom.

—Diga isso por você. Sinceramente, eu não gostei nem um pouco, bagunçou ainda mais o meu cabelo.—Lanny exclamou fazendo a ruiva rir—Mas é uma experiência nova, e se torna meio legal em algum momento.

—E você Avery, onde se meteu que só apareceu agora?

—Tava atrás do meu irmão.—Ele respondeu—Patrick parece que está muito bravo comigo ainda.

—Por que ele está bravo?

—Ele queria que eu fosse pra Sonserina igual a ele. Acontece que ele acha que, por eu ter sido selecionado pra Corvinal, eu sou mais inteligente que ele. Enfim, Patrick e suas loucuras.

—Desculpa falar, mas acho que sei irmão e um babaca em achar isso.—Luzfya comentou, soltando pela primeira vez a pena que segurava—Os Sonserinos também são inteligente, então o problema dele pelo jeito não é a casa que você foi selecionado.

—Luzfya, por Deus.,—Black-Lupin esfregou, uma risadinha nasal foi ouvida saindo dela—Você nem conhece o irmão dele.

—Eu sei, só tô comentando.

Lara não soube dizer bem como aconteceu ou em que momento aconteceu, mas depois desse intervalo de aulas o grupo começou a se aproximar mais no decorrer daquele dia. Se encontraram no fim do almoço, nas aulas que tinham juntos eles se sentaram perto, conversando sobre coisas, que não era só sobre a aula, mas também sobre as coisas mais banais e aleatórias possíveis.
Eles eram amigos agora, pelo menos pareciam ter se tornado amigos.

𓍯❀˚.) Esse foi o último capítulo que se passaram no primeiro ano da mini-Black-Lupin.

𓍯❀˚.) Os próximo capítulo serão lançados já em 1991 onde se passa a história de Pedra Filosofal.

Bom era só isso...

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