Network of Secrets

By Lin-huan

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Wang Yibo, nascido à sombra da criminalidade, possuía um futuro brilhante traçado por seu tio: o comando da m... More

prólogo
Cap1
cap 2
Cap 3
Cap 4
Cap 5
Cap 6
Cap 7
Cap 8
Cap 9
Cap 10
cap 11
Cap 12
Cap 13
Cap 14
cap 15
Cap 16
Cap17
Cap 18
Cap 19
Cap 20
Ca 21
Cap 22
cap 23
Cap 24
cap 25
cap 26
Cap 27
Cap 28
cap 29
Cap 30
cap 31
Cap 32
Cap 34
Cap 35
Cap 36
Cap 37
Cap 38
Cap 39
Cap 40

Cap 33

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By Lin-huan

Boa leitura ❤️

O dente foi arrancado e jogado em cima da mesa que se encontrava no centro da sala escura. Acompanhando-o vinha uma grande quantidade de sangue, que sujava a blusa do homem que era interrogado por Yibo.

- Qual parte do seu corpo vamos arrancar... Talvez as unhas? - Yibo voltou a falar, falsamente divagando. - Eu vou deixar a língua para o final, não se preocupe, so vou cortá-lo quando estiver certo que você não falará mais nada.

Yibo puxou um canivete de dentro da bota, abrindo-o abruptamente perto do rosto do homem, assustando ele e Filipe que se encontrava um pouco afastado, e só assistia, com um nó no estomago, o desenrolar da cena.

- Me disseram que é uma lâmina afiadíssima... Amolada o bastante para arrancar um globo ocular... Bom, acho que podemos testar isso...

Como Yibo previu o homem finalmente se desestabilizou.

- Não... por favor, não!

- Abra a boca, Juliano... É só falar e vai ter
sua merda de vida assegurada de volta.

Filipe olhou para o primo surpreso, eles não deveriam matálo?

- Não sei de nenhuma polícia...

O mafioso socou a face direita do homem, a força do golpe fez a cadeira ir para trás, apoiando-se por um momento apenas nas pernas traseiras.

- Eu achava que estávamos tendo algum progresso aqui - murmurou Yibo com falso pesar antes de pegar mais uma vez a lâmina.

- Eu juro! - Juliano gritou - Eu só conheço um cara.. Ele da as informações para a polícia... Eu juro... É tudo o que eu sei.

Yibo, como bom leitor que era, percebeu a verdade nas palavras do homem a sua frente.

- E o futuro cadáver tem um nome? - Juliano fechou os olhos, aterrorizado e cansado.

- Eu o chamo de John, mas esse não é o verdadeiro nome dele. Ele é... russo.

- Você nos traiu para a escória da máfia russa? Mais tu é um filha da puta mesmo, Juliano. - Yibo trouxe a lâmina para a carótida do rapaz, exercendo uma leve pressão, a informação o irritou em níveis inimagináveis.

- Onde eu encontro esse John?

O homem balançou a cabeça, engasgando-se em sua própria saliva.

- Tínhamos um encontro daqui uma semana... No meu celular está escrito o endereço e a hora... E tudo o que eu sei senhor Wang, eu juro.

Yibo sorriu, olhando para Filipe sobre o ombro e fazendo um gesto para que saíssem da sala. No corredor estava um Fabrizio displicente, que tentou conter um sorriso com a volta do seu chefe

- Acabou, Senhor?

Yibo estreitou os olhos.

- Não, fiquei interdiado, e vim olha pra essa sua cara linda- Yibo bufou, vendo o funcionário endurecer a postura - Já pode finaliza.

Filipe arregalou os olhos para o primo, mesmo que ele não visse sua expressão. Ele não tỉnha prometido para Juliano sua vida de volta?

Fabrizio rasgou o rosto em um sorriso.

-Posso me divertir primeiro?

Yibo olhou em sua direção com nojo.

- Contando que ele não viva para ver o nascer do sol...

- Obrigado, Senhor. -Fabrizio reverenciou, andando para a porta que Yibo e Fillipe tinham saído.

- Não. Pare onde está - A ordem partiu de Fillipe, assustando os dois presentes.

Yibo olhou para o primo com fúria comedida. O que diabos ele pensava que estava fazendo?

- Senhor? - Fabrizio relanceou seu olhar para Yibo, esperando pela ordem dada diretamente dele e evidenciando que, apesar da filiação de Fillipe, era o sobrinho do Ricardo que claramente mandava.

- Posso falar com você? - Fillipe inquiriu para Yibo. O mafioso o pegou pelo braço, levando-o alguns passos a frente para que Fabrizio não se inteirasse do teor da conversa.

- O que pensa que está fazendo? sibilou.

Fillipe balançou a cabeça.

- Você prometeu que iria poupar a vida dele.

Yibo conteve a gargalhada que queria sair depois do absurdo que ouvira.

- Promessas são vazias quando se trata de
um traidor. Lição número um para você: Ninguém trai a máfia e sai vivo.

- Mas, você vai deixar aquele cara torturá-lo ainda mais... ao menos... ao menos dê uma morte digna para ele!

Yibo fechou os olhos, o rosto voltado ao céu.

- Inferno...

O mafioso deu meia volta, encarando seu subordinado.

- Fabricio, você não vai matar Juliano... - E então, o homem sorriu diabolicamente, estendendo sua arma para o filho de seu tio. - Meu primo Fillipe anseia por isso.

Uma troca de olhares foi feita enquanto o Felipe suava frio. Ele nunca havia matado uma pessoa antes, mas entendeu que aquela era a condição de Yibo para que Juliano não fosse mais torturado.

Dando um passo a frente, agarrou a arma, não querendo que Yibo percebesse que ele tremia.

Novamente, os dois adentraram o cômodo em que o traidor se encontrava, Yibo com olhos de águia, avaliava a postura do primo.

- Q-Quem está ai? - Se debateu tentando se virar, mas as amarras o impediam do ato.

Fillipo olhou para o homem, engolindo ruidosamente a própria saliva. Yibo simplesmente bateu o indicador duas vezes na cabeça e apontou, com um arquear de sobrancelha, a figura do homem moreno.

O menino mirou, tremendo. Vários segundos se passaram até que suas mãos desfaleceram, caindo. Ele não conseguiria. Yibo bufou irritado, e caminhou apressadamente até Felipe, arrancando a arma das mãos dele.

- Dê adeus. - O Mafioso disse, aproximando-se e encostando a arma engatilhada na nuca do homem.

- NÃO, NẤO! POR FAV - Mas os gritos acabaram com o barulho da arma ecoando sobriamente no ar.

- Vamos embora.

Fillipe respirou o ar frio da noite pela janela do carro, tentando digerir a cena que assistiu há pouco tempo.

- Seria a minha primeira morte, Yibo... É difícil.

Tomado por um rompante de ira, Yibo curvou cantando pneus e ultrapassando alguns carros ilegalmente.

- Sim! Era a primeira pessoa que você mataria. Um completo desconhecido, uma vítima fácil!

Yibo balançou a cabeça, apertando o volante fortemente, enfurecido por ter que competir com Fillipe um dia pela liderança da máfia.

- Você não sabe a maldita sorte que tem. - Yibo declarou novamente, perdido em seus próprios pernsamentos. - Quem eu tive que matar... Se soubesse

Fillipe arregalou os olhos, surpreso pelo homem estar fazendo algo próximo de uma conversa.

- Quem foi?

Um longo tempo passou sem que nenhum dos dois dissesse algo. Quando o adolescente já ia desistir a voz de Yibo soou seco pelo carro.

- Casandra Bertonelli.

- Você a conhecia? O que foi que ela fez?

- Ela veio da Itália. Ela trabalhava auxiliando a cozinheira depois que o verdadeiro trabalho dela terminou.

Fillipe sentou-se melhor na poltrona, ansioso para ouvir tudo o que Yibo pudesse contar.

- E qual era o verdadeiro trabalho dela?

Yibo respirou fundo, e lançou um sorriso escarninho para o primo.

- Casandra era a minha babá.

Flashback

- Yibo? - O menino retirou sua atenção do exemplar de "O Retrado de Dorian Grey", leitura recomendada por seu professor particular de literatura e voltou os olhos atentos para a figura do homem que se encontrava na porta do quarto.

- Sim, Tio Ricardo? - Perguntou, rezando
internamente para que o homem não estivesse ali para chamá-lo para um novo treinamento. Ainda se encontrava demasiadamente dolorido pelo último.

- Temos um traidor dentro de casa.

O menino sentou-se rapidamente na cama,
fechando o livro sem se importar com marca páginas.

- Um traidor?

O homem finalmente adentrou o quarto, sentando-se ao pé da cama, seus olhos faiscando, seu tom tornando-se baixo e envolvente.

- Sim. Alguém que tem passado informações para os nossos inimigos.

- E o senhor desconfia de alguém...

Yibo afirmou, tentando descobrir porque estava sendo informado disso.

- Sim.. Eu sei quem é. - Ricardo fez uma pausa - Eu vim aqui porque, preciso lhe fazer uma pergunta.

Ricardo umidificou os lábios, arquitetando o plano em sua mente.

- O que pensa sobre uma traição à máia, Yibo? Como você acha que deve ser punido o individuo que ousou fazer uma coisa dessas?

Yibo tomou fölego e começou a falar como se aquela resposta fizessem parte de um lição que ele sabia de cor.

- Tudo o que prejudique a máfia deve ser punido com extremo rigor. O traidor deve morrer.

O mafioso abriu um sorriso imenso e vitorioso.

Os olhos brilhando de admiração pelo vislumbre da personalidade por ele moldado. Mas, esse não era o fim do treinamento de Yibo. É na prática, no dia-a-dia, que os ensinamentos de verdade eram obtidos e seu menino estava quase pronto para vivenciá-los.

- Sim, tesouro. E eu lhe darei o direito de punir esse traidor.

Os olhos de Yibo brilharam. Por excitação, mas também por medo. Vendo aquela pequena centelha de hesitação, o Ricardo tratou logo de assegurar.

- Você está pronto, Yibo.

O menino olhou para as duas mãos, de repente estava indeciso e nervoso. Não sabia bem o que pensar e como se sentir sobre o novo desafio imposto.

Ricardo soltou uma lufada de ar, irritado por ver naquela pequena hesitação uma grande fraqueza.

- Eu sei que você está cansado dos treinamentos.. Eu posso ver. Eles não te
instigam como antes, não é?

O Wang balançou o rosto em afirmativo, aquilo era bem verdade.

- Pois então, Yibo. Tudo o que você tem que fazer é me provar que está pronto para
conhecer o mundo real.

- Eu estou.

Ricardo sorriu abertamente e começou a deslizar o dedo indicador pelo rosto de Yibo, a testa, a têmpora, a bochecha bem esculpida, o contorno do canto dos lábios, e finalmente o queixo fino.

- Você vai adorar a sensaçao. Você vai conhecero o poder essa noite.

Yibo balançou a cabeça, rogando para que aquilo fosse verdade.

- E-e o senhor já sabe quem éo traidor?

O sorriso de Ricardo abriu-se ainda mais.

- A senhorita Bertonelli.

Os olhos de Yibo se arregalaram.

- Bertonelli? Casandra Bertonelli? - perguntou incrédulo. Não.. não poderia ser. perguntou incrédulo.

- Sim, tesoro.

Yibo fechou os olhos, confuso. Seu tio estava pedindo para que ele desse cabo da vida de sua ex babá?

O menino mal teve tempo de engolir a informação, e já estava sendo puxado pelas
mãos firmes de Ricardo. O tio parou em frente à porta da cozinha e, antes de abrir, depositou a arma nas mãos de Yibo, que quase tremia.

A porta da cozinha foi aberta, e Yibo arfou. Lá estava Casandra, amarrada contra uma cadeira, coberta de sangue, o vestido sempre bem alinhado não passava de farrapos. Yibo sabia que teria corrido, se os seus pés não estivesserm completamente presos ao chão.

- Yibo? - A mulher perguntou, cuspindo um pouco de sangue, os olhos febris encarando a figura do menino que praticamente criara.

Yibo deu um passo para trás, horrorizado, mas a mão de Ricardo pairou firme sobre o seu ombro, impedindo que se mexesse.

- Diga para o Yibo o que você fez, Casandra.

A mulher arregalou os olhos.

- Yibo... Yibo... eu não fiz nada! Eu juro! Por que estáfazendo isso, Senhor?

- Calada. - Bradou Ricardo - Que apanha mais?

Casandra se calou, abaixandoa cabeça, o
choro recomeçando.

- Ela é a traidora, Yibo, ela deu informações pra máfia da Itália. O que você faz com um traidor?

Yibo balançou a cabeça.

- Não.

Ricardo apertou o ombro do menino.

- Você tem que fazer isso, sabe que tem. Como quer ser um mafioso se não fizer isso?

Yibo engoliu em seco, encarando a figura de Casandra, toda machucada e ensanguentada. Ele não poderia fazer aquilo.

- Levante a arma e engatilhe, Yibo.

O Wang fechou os olhos, levantando a arma, era visível o trennor de sua mão e Ricardo em nada apreciava aquilo.

- Engatilhe.

Dessa vez ele não obedeceu, simplesmente
ficou encarando a ex babá. Os olhos castanhos sempre cheios de vida, imploraram agora por piedade.

- Yibo...- Casandra balbuciou.

- ENGATLHE, YIBO. - O menino praticamente deu um pulo no lugar, assustado com o grito. Trincando os dentes, ele finalmente obedeceu. O clique da arma fez casandra chorar ainda mais.

- Mire na cabeça, e atire.

Não! Algo na cabeça de Yibo gritava. Não poderia matá-la.

O celular de Ricardo vibrou, e o menino virou-se para ele, vendo tio ler o visor rapidamente. Logo, os olhos de Ricardo estavam no menino novamente.

- O que você está esperando? - O questionamento saiu entre os dentes, como um cão raivoso - Quer que eu a espanque na sua frente? Quer me ver fazer coisa pior para ela do que a morte?

- Não... - Foi Casandra quem se manifestou, atraindo dois pares de olhos para si. - Eu não a-aguento m-mais. Por favor.. s. acabe logo.

Os olhos quase mortos da mulher, alcançaram os do menino. Yibo quase não poderia mais reconhecê-la. O nariz estava quebrado, juntamente com alguns dentes, a pele ao redor dos olhos de Casandra estava vermelha devido aos socos que levara.

- Meu p-pequeno.. - Casandra chamou. Em seus olhos não havia nenhum tipo de raiva, havia compreensão - Atire, tá tudo bem... faça essa dor passar. Você falou que ia cuida de mim. Então cuide de mim.. Cuide de mim, Yibo.

Yibo reprimiu m soluço.

- Sandra.. não..

A loira balançou a cabeça, nunca deixando de olhar Yibo nos olhos.

- Eu perdoo vocé, p-pequeno, Está doendo
demais.. Seja rápido, não fique com medo

- Perdão.

Yibo fechou os olhos e apertou o gatilho. Um mínimo gesto de um indicador, era o necessário para mudar tudo. Não existia mais volta.

Yibo abriu os olhos, encontrando o rosto de casandra caído. A mulher nunca mais contaria uma história, o acalentaria, ou sorriria. Casandra estava morta.

E isso doía em Yibo como o Inferno.

Yibo cedeu em seus joelhos, contemplando o que acabara de fazer. Não se sentia como Ricardo falara. Não sentia o poder. Sentia apenas um vazio imenso.

- Muito bem. - Ricardo praticamente cantou, com um sorriso imenso. - Agora eu preciso sair para resolver alguns negócios.

Yibo arregalou os olhos.

- Mas... vai deixá-la aqui?

Ricardo mostrou o celular.

- Fui avisado de que o verdadeiro traidor não era ela, preciso resolver esse assunto primeiro.

- Eu sinto muito por Casandra, Yibo. - A voz de Filipe trouxe o Wang de volta para a realidade. O homem acelerou o carro, tentando concentrar-se no trânsito.

- Não faz diferença.

Filipe bufou, olhando através da janela, incrédulo.

- Mas eu sinto muito, mesmo que a sua história não apague o que aconteceu hoje.

Yibo olhou para o primo de soslaio, ultrapassando um veículo.

- Como é?

- Você prometeu para aquele homem que não o mataria. Tudo bem, eu entendo que ele era um traidor e que realmente tinha que morrer, mas depois de prometer aquilo, você poderia ter dado uma morte surpresa e indolor para ele.

Yibo ergueu a sobrancelha em deboche.

- Ele teve uma morte indolor, eu imagino que um tiro na cabeça seja indolor... E quanto ao elemento surpresa, você o tỉnha, mas preferiu desperdiçar com uma criancice.

Filipe bufou.

- Você permitiu que ele fosse ainda mais torturado, Yibo. Se eu não tivesse pedido, ele seria! Apesar do que ele fez, ele continua sendo um ser humano. E ele disse o que você pediu. Se ele não tivesse dito eu entenderia... eu não ligaria que você quisesse arrancar a língua dele no melhor estilo "aqui se faz aqui se paga" mais ele falou Yibo

interessado em analisar um senso de justiça
que ele nem sequer sabia que seu primo
possuía. Aquilo imediatamente o lembrou de alguém...

- Eu não sei... - Filipe recomeçou, perturbado - Tudo o que eu podia fazer antes desse primeiro dia na máfia com você foi rogar para que eu não te decepcionasse... Eu jamais imaginei que o contrário fosse acontecer. Você me... decepcionou.

Aquela frase, por algum motivo, incomodou o mafioso, que ávido por não deixar aquilo transparecer retrucou apressadamente

- Sua decepção não significa absolutamente
nada para mim.

- Sabe, as vezes parece que é o meu pai falando pela sua boca... Como se você fosse uma versão estendida dele. Me diz uma coisa... Você possui identidade? Alguma vontade própria? Quem é você afinal, Yibo?!

Yibo freou bruscamente, recebendo buzinas dos carros que estavam atrás do dele, e Yibo pouco se importava. Quem era ele? Já havia pensado algo assim quando salvara a irmã do federal. Não sabia... Deveria saber?

Ele era um mafioso. Uma criminoso. Nascera para isso.

Yibo voltou seus olhos para os do primo. Mesma tonalidade, mas mostravam emoções completamente distintas.

- Diga algo assim novamente e eu quebro
todos os seus ossos. - Assegurou, mesmo que soubesse, de alguma maneira, que aquilo não era verdade.

_______

Ricardo pegou seu copo de whisky, sentando com cuidado em sua cadeira de couro. Arfou enquanto se acostumava com a nova onda de dor que passava por seu abdômen graças as atividades nada agradáveis que participara naquela noite.

Maldito agente Xiao Zhan.

Como hábito antigo, levou as mãos até a gaveta de sua escrivaninha, retirando do fundo falso, a foto da mulher tão bonita... O Wang contemplou a face sorridente, quase sentindo o perfume da pessoa que amava novamente.

- Eu não vou perder Yibo, Paola. - Ricardo passou os dedos pelo rosto da mulher, eternizado pela foto, e desejou poder sentir a maciez daquela pele novamente. - Não vou deixá-lo escapar. Não vou perdê-lo como perdi você.

- Tio Ricardo? - Yibo bateu a porta e o homem guardou novamente a foto na gaveta. - Quer falar comigo? - Yibo entrou no escritório, e assim que seus olhos encontraram os de Ricardo, ele parou no lugar o analisando. - O que aconteceu?

No nariz haviam resquícios de sangue, a boca estava cortada e inchada a área ao redor dos olhos estava muito vermelha, no dia seguinte, certamente, estaria roxa.

- Não interessa.

Yibo sentou-se na cadeira da frente, esperando que o tio continuasse.

- É um assunto que já foi começado, mas nunca teve a chance de ser acertado.. - Ricardo bebericou mais uma vez seu whisky, e olhou profundamente nos olhos de Yibo. - Eu quero que você se case com Vanda Carter.

Yibo arregalou os olhos, pego completamente de baixa guarda.

- Como é?

- Isso mesmo que ouviu, Yibo. Quero que você aceite se casar.

Yibo franziu o cenho. Por quê? Como o tio poderia querer uma coisa dessas? O casamento dele deveria ser lucrativo... E a "empresa" que Carter possui não era nada comparado aos acordos que Ricardo poderia arranjar. Era uma empresa sem valor comparada ao capital da máfia, e já se encontrava vinculada a instituição. Para que se casar com Vanda Carter? Como esse enlace poderia ser vantajoso para a máfia?

- Tio Ricardo, eu não acho que essa seja
uma união...

- Você está me contestando?

- Tio, eu não estou te contestando - Yibo balançou a cabeça, aturdido. - Só que, entenda, vanda é..

- Decepção, Yibo! Você só tem me decepcionado desde que... - calou-se antes que pudesse proferir o nome, temendo que apenas o som, a menção do nome, pudesse contaminar ainda mais seu menino - Mas, eu sou bom, Yibo. Você me traiu, e, mesmo assim, eu sou muito bom para você. Tenho uma proposta para te fazer.

- Proposta?

- Sim - Ricardo, confirmou - Aceite isso e eu saio de cena, Yibo. Saio de cena ea deixo para você.

O sorriso de Ricardo se abriu, mais maldoso
do que nunca, o brilho doentio em seus olhos estava renovado. Yibo jamais negaria aquilo e aceitando ficaria para sempre ao seu lado.

- Case-se com Vanda Carter, Yibo. - Ricardo arqueou a sobrancelha, já sentindo a vitória vir - Ea liderança da máfia chinesa é sua.

E cá estou eu novamente! Proposta indecente e essa, han? 👀

Volto amanhã 😘

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