The Irritant.

By MariaClara939

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Nathalie e uma garota muito ocupada, com recém 24 anos se vê meio perdida após terminar a faculdade, terminar... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 17
Capítulo 18
Capitulo 19
Capítulo 20
Capitulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30

Capítulo 16

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By MariaClara939

Eu estava confusa ainda olhando perplexa para a pessoa parada do outro lado da mesa me encarando com tamanha intensidade.

Depois do Nash simplesmente aparecer como uma alucinação para todos nós, resolvemos nos sentarmos e ouvir como ele acabou de chegar ali. Afinal ele deveria estar morto.

Meio ano atrás.

Michelle estava no corredor com os seus pais quando eu cheguei para mais uma visita. Eles falavam com os médicos, Andrew não tinha uma cara muito feliz.

Como era assunto de família eu resolvi não me meter, esperar que alguém falasse comigo sobre o ocorrido. Afinal viramos todos da mesma família agora.

Quando passei pelas portas de correr e vi o seu rosto calmo e tranquilo. Parecia como um anjo, uma paz serena e tranquilizadora. Seu peito subindo e descendo. O cabelo que agora já estava um pouco maior e um pouco de barba crescendo. Eu tinha que chamar Helen depois para fazer uma apartação.

Helen era a sua enfermeira, responsável pelo o seu quarto.

Beijei a sua bochecha como sempre. Me sentando na poltrona ao lado da cama, me preparando para colocar Water para tocar enquanto eu começava a falar sobre o centro comunitário com ele é o que tinha feito ao longo da semana. Para depois ler mais um pedaço do livro que estava lendo naquela altura.

Antes mesmo de começar a falar algo a porta se abriu em uma certa brutalidade nada habitual. Com o rosto vermelho e a cara visivelmente irritada Mic entrou no quarto junto de Andrew.

Olhei um pouco envergonhada pela situação. Senti que não deveria estar ali então me levantei para dar maior privacidade ao casal e aos irmãos.

-Não! - ela disse e eu congelei no lugar -

-O que aconteceu? - apontei o queixo para Andrew -

-Temos um ano e meio, para Nash se recuperar. Ou vão desligar ele completamente. E pelo o que vejo o corpo dele se tornou dependente das máquinas. Então não sabemos o que vamos fazer a respeito disto.

Dito isto eu fiquei pálida. Tão pálida quanto.

O dia atual de hoje. Ele estava ali na minha frente. Parado com o cabelo desgrenhado e a mesma roupa que o vi passar pelas portas da nossa casa em NY. Ele parecia mais velho, mas era só os pelos na cara.

-Nash?!

Alguém o chamou e eu acabei saindo do transe. Ele roçou a ponta do seu sapato no meu tornozelo, comecei a ficar nervosa. O arrepio estava ali. Comecei a rodar a aliança que tinha em meu dedo anelar para tentar me distrair e me lembrar de quem eu tinha em casa.

Ele olhou para o meu dedo um tanto curioso quando viu a aliança chamativa com um diamante na ponta.

-Nash? Como você esta aqui? - Carols perguntou enquanto balançava Aurora em sua perna -

-Todos nós queremos saber. - Mic perguntou -

-Você deveria estar morto sabia ? - Andrew completou -

-Obrigada pela preocupação, a minha premonição de quase morte Andrew - ele enrolou para dizer o fim, se calando pensando em algum modo de dizer - Depois do acidente eu ouvia só o barulho da água e a dor dos meus pulmões serem invadidos pela a água salgada. Pela segunda vez na vida - ele fez uma careta - Pronto eu sentia tudo a minha volta e ouvia só estava apagado. Até me induzirem ao coma. Quando estava em coma já em L.A eu ouvia tudo a minha volta. Até quando falaram que iriam me desligar. Então sim eu ouvia tudo. Literalmente tudo - ele olhou para mim e deu um sorriso triste - Quando os médicos desligaram tudo no início da manhã de hoje, entrei em pânico porque podia sentir a minha consciência se esvaindo, mas na realidade eu não estava morrendo eu estava acordando do coma. O meu corpo se habituou tanto as máquinas que ficou literalmente preguiçoso. Então quando foi tudo desligado o meu corpo se viu obrigado a trabalhar por contra própria. Então quando as enfermeiras vieram ver o meu corpo para noticiar vocês eu estava de pé vagando pelo o quarto. Elas achavam que eu era um espírito assim como todos vocês. Então o médico veio me examinou e viu que eu estava em plena saúde e bem. Peguei algumas roupas que haviam sido deixadas para me vestir já que iria "morrer" e pedi para chamarem um táxi para mim. Quando cheguei aqui fui a caixa e tirei dinheiro para pagar o táxi é na volta encontrei com Kevin que me apresentou Aurora e vi Nathalie, logo depois vocês chegaram todos e aqui estamos nos.

Ainda estavamos em choque com tamanha informação. Eu ainda não parava de olhar para ele eu não conseguia acreditar que ele estava ali na minha frente vivo em carne e osso.

Tentamos ter um jantar normal. Enquanto todos ainda tinham dificuldade em acreditar no que estava acontecendo naquele momento.

Depois da refeição a família se recolheu para falar entre eles, enquanto Kevin e Aurora corria na areia. Como era início do verão o sol ainda não tinha se posto. Me sentei na areia, sem me importar se o meu short ficaria cheio de areia. Olhava os dois correram. Enquanto ele chegou e se sentou do meu lado.

-Ela é como você - ele disse sem tirar os olhos de mim, fazendo a minha pele formigar -

-Tem um quê de selvageria nela, mas você aprende a controlar o mine demônio.

Ele me deu um sorriso tímido. Ainda me olhando ele parecia pensar no que dizer. E eu queria levantar dali e correr para o mais longe.

-Onde esta o Tom? - essa foi a primeira pergunta -

-Em casa.

-E verdade que você mora mesmo aqui? Achei que talvez as vezes eu estava delirando quando ouvia a sua voz. E estava indo para o céu.

-Sim. Moro aqui agora, não muito longe dos seus pais. Sou muito grata a eles por terem me ajudado e terem sido a minha rede de apoio.

-Meus pais são de mais. Obrigada, por todos os dias que você foi me ver, por todos os livros já lidos e por tocar sempre a nossa canção.

-Não tem de me agradecer. Afinal eu disse que estaria com você até o fim disto.

-É esteve - ele entrelaçou a sua mão na minha -

Envergonhada recolhi a minha mão. Ele sem entender olhou para as crianças que fugia da maré que estava subindo.

-O que aconteceu? Sinto que você não me contou tudo quando estava em coma.

-Do que você está falando?

-Você esta nervosa desde que eu cheguei. É não e pelo fato de ressurgir dos mortos. Você esta me escondendo algo.

-Nash você engoliu muita água ou fico muito tempo em sono profundo bela adormecida?

Na realidade eu tinha mesmo uma coisa que estava omitindo dele. Não tinha coragem de lhe contar.

-Nathalie, diz por favor. - ele me implorou roçando a sua boca no meu pescoço, me causando arrepios -

-EU ESTOU EM UM RELACIONAMENTO COM OUTRA PESSOA - berrei com toda força fazendo o ar dos meus pulmões se esvair -

-Ah nossa uau. Não imaginei que você fosse esperar por mim, mas saber que você esta com outra pessoa em tão pouco tempo assim, me desilude um pouco - ele deu se ombros -

-Essa pessoa é o Colin Colins - virei a cara envergonhada -

Nash me olhou incrédulo. Como se eu tivesse uma doença contagiosa ele se afastou lentamente sem acreditar no que eu tinha acabado de falar.

-Colin Colins? Aquele Colin Colins?

-Sim.

-Por isso o anel?

-Sim - suspirei -

-Vocês estão noivos ou coisa parecida?

-Não não. É só um anel de compromisso. Mas moramos juntos já a três meses.

-Nossa uau. Uma pessoa dorme por três anos, já é trocado bem rapidamente.

-Nash eu achei que nunca mais iria te ver vivo. E no último ano o Colin se mostrou disposto a cuidar de mim e juntar os meus cacos. Ele me ajudou muito passar pelo o luto de estar sem você.

-Claro Nathalie porque ele só te queria para foder. Ele não liga para o seu luto.

-Nash cala a boca você não sabe de nada. Não sabe o quanto eu sofri. Eu fui até aquela ilha atrás de você. Eu fui todos os dias que era para visitar você. Eu não falhava um dia e a Helen não me deixa mentir. Eu fiz de tudo enquanto você estava em coma, mas quando soube que você não iria acordar mais, eu tinha que dar chance a alguém.

-Mas tinha de ser o Colin?

-Nash...

-E que eu não consigo acreditar isso me custa muito. Como assim? Do nada você percebeu que tinha química com ele?

-Nash... - suspirei - O Colin vinha muito ao restaurante dos seus pais depois que eu comecei a trabalhar, nunca dei muita bola para ele. Porque eu tinha esperanças de você voltar a acordar toda vez que tocava os seus lábios, como a bela adormecida. Então  continuei a minha vida. Até que ele um dia me procurou por causa de um garoto que vivia maus tratos, decidida em criar uma saída para os jovens do centro tive uma ideia de ele dar aulas para os jovens em parceria com a sua escola de surf. Foi um sucesso. É um sucesso. É conforme está inciativa foi avançando a gente acabou se aproximando e uma coisa levou a outra.

-Eatou vendo que e bem fácil para você trocar de colega de casa - ele se levantou -

-Nash... - segurei a sua mão - Não faça isso.

-Fazer o que?

-Me transformar na vilã.

-Não sou eu que estou dizendo estas palavras. Mas eu estivesse no seu lugar poderia acontecer o que acontecesse com você ninguém nunca iria substituir o seu lugar.

-Nash ele não e um substituto.

-Então você não o ama? Não sente nada por ele?

-Não é bem assim.

-Pronto esta ai a resposta que eu queria. Bom se me da licença eu vou voltar para dentro já esta ventando muito.

-Nash não vai assim. Não quero ficar brigada com você.

-Eu não estou brigado com você. Você fez as suas escolhas. Mas espero que ele te faça gemer o nome dele e fazer você revirar os olhos como eu fazia. Porque se não você tem um péssimo gosto para colegas de casa. De verdade espero que seja feliz. - ele olhou para trás com um sorriso triste -

Aurora e Kevin seguiram ele para dentro do restaurante enquanto eu fiquei sentada na praia. O vento soprava o meu cabelo o deixando bagunçado. Assim como o presente momento.

Eu abracei as minhas pernas e chorei deixei as lágrimas rolarem. Eu não me sentia culpa por tudo que eu fiz, mas me sentia péssima por ferir o coração dele. Usei esse momento para refletir sobre o que estava acontecendo na minha vida.

Com muita vergonha voltei para dentro do restaurante, me despedi de todos, menos Nash, que estava em um canto olhando a vista onde estavamos a poucos minutos atrás.

Segui para o estacionamento em busca do meu carro. Limpei as últimas lágrimas que teimavam em descer. Rindo mentalmente, porque queria mostrar a Nash que agora eu também diria um jeep, quase maior que o dele.

Habitualmente a primeira música que tocava sempre que colocava a minha playlist para tocar no carro era Water, mas hoje eu decidi pular. Era o que eu gostaria de fazer pular todos esses momentos do dia de hoje.

Quando cheguei ao meu bangalô de verão, Tom já estava na porta, se roçando na minha perna e miando feito louco. Eu sabia que ele tinha sentido o cheiro de Nash em mim. Gato traíra.

Colin estava saindo do banho tinha uma toalha em volta da cintura e outra ele passava no cabelo para secar, ele se abaixou para me dar um beijo casto me abraçando.

-Oii amor - ele beijava o meu pescoço que a poucas horas foi roçado pelos lábios de Nash -

-Oi querido - minha resposta parecia distante -

-O que aconteceu? - ele parou de me abraçar -

-Nada - dei as costas para ele fingindo ler a correspondência -

-Nathalie Blair, não minta eu te conheço.

-O Nash... - esfreguei o olho -

-O que tem ele? Já vai ser o funeral dele?

-Não. Credo.

-Então o que aconteceu esta me deixando preocupado, você esta ficando pálida.

-Ele esta vivo. Ele apareceu hoje no restaurante dos pais dele enquanto eu estava com a Aurora e Kevin.

-Uau isso e um milagre. - ele sorria - É uma notícia ótima. Deveríamos comemorarmos, vou abrir um vinho. - ele disse andando até a nossa mine geladeira cheia de vinhos -

-Colin, eu não quero. Só quero dormir por favor, o dia de hoje foi muito agitado. Preciso descansar.  - disse subindo as escadas -

-Baby... Você está bem?

-Sim só uma dor de cabeça.

-Já vou logo me deitar com você.

Tomei um banho quente e deixei a água morna escorrer pelo o meu corpo. As memórias vinham, como se fosse meu karma. Eu e ele no chuveiro. Em nosso apartamento para todo o lado.

Quando me grudei ao corpo do Colin naquela noite, parecia errado, parecia  não ser o corpo certo para se encaixar no meu. Eu me sentia esquisita no meu próprio corpo.

Quando acordei em meio a noite encharcada de suor, Colin acordou preocupado.

Não dei tempo eu o beijei tomei a sua boca em um beijo sedento. Arrancando a camisa que usava e arrancando a sua cueca, não dando tempo de tirar a minha calcinha. Montando o como um cavalo, minha mão arranhava o seu corpo, enquanto ele gemia rude e falava sacanagem no meu ouvido e o quanto eu era perfeita. Quando me dei por satisfeita, ne aninhei ao seu corpo novamente e dormimos. Acabei sonhando com Nash que dizia a seguinte frase.

-Por que você insiste em mentir para você mesma? Ele não sou eu.

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