Network of Secrets

Bởi Lin-huan

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Wang Yibo, nascido à sombra da criminalidade, possuía um futuro brilhante traçado por seu tio: o comando da m... Xem Thêm

prólogo
Cap1
cap 2
Cap 3
Cap 4
Cap 5
Cap 6
Cap 7
Cap 8
Cap 9
Cap 10
cap 11
Cap 12
Cap 13
Cap 14
cap 15
Cap 16
Cap17
Cap 18
Cap 19
Cap 20
Ca 21
Cap 22
cap 23
Cap 24
cap 25
cap 26
Cap 27
cap 29
Cap 30
cap 31
Cap 32
Cap 33
Cap 34
Cap 35
Cap 36
Cap 37
Cap 38
Cap 39
Cap 40

Cap 28

388 81 27
Bởi Lin-huan

Boa leitura ❤️

Ele estava demorando muito, mais do que a paciência de Xiao era capaz de aguentar. Ele perdera as contas de quantas vezes chegou a conferir a hora com o passar dos minutos até aquilo se tornara automático.
O federal olhava para o relógio, mas não via realmente as horas. A única coisa que se passava pela cabeça dele agora era que Yibo estava demorando e não atendia o celular.

Algo ruim acontecera?

Ele sabia... Sabia que aquela saída dele não era nada de bom. Só de pensar nas possibilidades de coisas que poderiam ter acontecido... Ele não estava recuperado do ferimento na perna ainda. 

O que deu em Yibo?

Para o seu alívio, ouviu a porta se abrir e sorrindo olhou para a figura que passava por ela. Tinha chegado em casa finalmente. Mais foi questão de segundos até o sorriso morrer nos lábios do Xiao.

– Yibo? O que é isso?

Yibo se assustou, não esperava vê-lo ali ainda. Na verdade, o mafioso contava que ele estivesse fora de casa para se preparar psicologicamente para a cena, e mentiras que teria que fala.

– Yibo? – Xiao perguntou novamente, em uma mistura de preocupação e impaciência.

Olhando mais uma vez para o corpo do homem, Xiao não soube classificar muito bem o que sentiu. O pescoço branco dele estava marcado por dedos. Tinha sido visivelmente enforcado. A face também estava com uma coloração avermelhada que não lhe era característica. Os jeans dele manchada de sangue...

A raiva alcançou Xiao.

Quem ousara tocar em Yibo daquela forma? Aproximou-se a fim de olhá-lo mais de perto, porém o mafioso levantou a mão, contendo-o no lugar. 

– Não se aproxime. – aquele era um pré-requisito de Yibo. Ele sabia que se o homem chegasse muito perto, ou o tocasse, seu plano corria o risco de ir água a baixo.

Xiao franziu o cenho com a ordem e, então, juntou os fatos. Ele saíra, se recusou dizer aonde iria, voltara machucado e daquele jeito estranho. O maldito tio.

– Foi ele, não foi? – Xiao perguntou entre dentes – Ricardo fez isso com você?

Viu o homem revirar os olhos e voltar-se para ele, sem se aproximar qualquer milímetro

– Não te interessa.

–O inferno que não me interessa! Deixe-me
ver isso, Yibo.

O mafioso deu um passo para tràs.

– Fique onde está! – advertiu. – Eu estou bem.

Xiao riu sarcasticamente.

– Sim. Estou vendo o quanto você está bem. Agora, deixe de besteira e venha aqui.

– Não – Yibo recusou com a cabeça – Eu quero falar com você sobre algo. Algo sério.

Xiao achou aquilo extremamente esquisito, como ele estava, e o modo como suas feições pareciam ainda mais duras que o habitual.

Yibo tomou fôlego, sabendo que tinha que termina isso. 

– Você precisa voltar para o FBI.

Xiao aliviou-se um pouco. Esse era o assunto sério que ele queria conversar? Sério para ele, eram as marcas avermelhadas em seu pescoço, só de imaginar em alguém o tocando…

– Sim. Já está nos planos, Yibo. Conversei justamente com Scott sobre isso hoje. – Yibo balançou a cabeça, incerto, e então Xiao continuou. – E nós dois teremos que pensar em como conciliaremos a investigação aos russos com os nossos outros trabalhos. 

Yibo riu, agora sim, de fato, a encenação começava. Aquilo era preciso. Para ele e Charlotte ficarem seguros.

– Isso não é problema seu.

Xiao bufou.

– Já disse que você não vai conseguir me tirar disso, Yibo!

O mafioso prontamente ignorou.

– Não existe nós, Agente. Existe eu. Existe você. E cada um tem seus próprios problemas. Acho que você não entendeu... Quando eu disse que você deveria voltar para o FBI, me referia a voltar para a sua vida antiga. Está na hora de reassumirmos nossas vidas, e elas não coexistem.

Xiao sentiu um frio na barriga conforme entendia aquelas palavras. Yibo estava... estava acabando com a "convivência" deles?

– Como? – O agente inquiriu, incerto e inamistoso.

– Isso mesmo que você entendeu, não se faça de idiota. – O mafioso retrucou impaciente – Já chega.  Está na hora disso acabar.

Xiao encarou os olhos de Yibo, lendo a verdade neles. Não. Eles não poderiam se distanciar. Não agora que ele descobrira que estava apaixonado.

– O que Ricardo disse para vocế? –proferiu desconfiado.

– Eu não estive com ele! – Yibo soltou em um impeto. Mentindo.

– Por que você está falando essas coisas agora?

– Que tipo de agente federal é você? Eu sou
um criminoso, se a ficha ainda não caiu, agente. Você já me viu roubando, utilizando armas sem porte, me viu em um galpāo cheio de drogas discutindo sobre um assassinato... – Yibo falou em disparado, atentando também para a impossibilidade daquilo – Eu matei mais de uma pessoa na sua frente... Eu... Eu tentei te matar!

Xiao segurou ele pelos pulsos, mesmo que ele se debatesse, 

– A máfia é a coisa mais importante para
você? – Xiao inquiriu com um falso tom desacreditado – E quanto a Charlotte? Você foi contra uma ordem da máfia para salvar minha irmã, Yibo. Ou já se esqueceu disso?

– Um erro– O criminoso proferiu firme. Estava decidido a convencê-lo. Precisava.

– Um erro? –  Xiao repetiu debilmente, negando-se a acreditar. Cruzou os braços na altura do peito e chegou mais perto do homem.

– Se você pudesse voltar ao passado não a salvaria?

Yibo tratou de sustentar o olhar na feição desafiadora do federal. Sem titubear escondeu, por detrás de seu olhar gélido, sentimentos desconhecidos que despontavam em seu peito.

– Não.

– Você mente. – Xiao o fulminou com os olhos – Fodidamente bem. Mas, mente.

A vontade que Yibo tinha era virar de costas, recuperar o folego, se ver livre do olhar dele que o escrutinava e parecia conhecer tão bem cada gesto seu, por mais precipitado e estranho que aquilo fosse. Tinha que ser convincente. Ele estaria a salvo e tudo... tudo ficaria.. bem. 

– Pense o que quiser! –  levantou o queixo com bravura, o desafiando – A única coisa que estou pedindo é que saia da minha vida de uma vez por…

– Não faz isso..

Xiao tentou interrompê-lo. O medo irracional de perdė-lo voltando e tomando conta de seu interior.

– Não vejo a impossibilidade dessa... – Yibo apontou dele para Xiao com eloquência, mordendo os lábios brevemente quando não soube definir o que tinham – Acorde! Você é um policial. Um policial que está se envolvendo com um criminoso. Você traiu a porcaria do seu país! Você trại o seu país agora mesmo, estando aqui discutindo isso!

Xiao calou-se, e olhou para baixo, o maxilar trincado. Evitara ao máximo pensar daquela forma todo o tempo em que estivera com Yibo, justamente porque aquele fato o corroía. Falhara sim com seu pais, com sua profissão... E sentia-se um imprestável por isso.

Yibo percebeu que começara a tocar na ferida. Agora, só tenho que ir mais fundo.  Ele pensou, com desgosto. Engoliu a bile que subiu para sua garganta.

– Qual agente em sã consciência se envolveria com um homem como eu? Só se... – Yibo fechou os olhos, dando a entender que estava pensando, mas, na verdade, ele estava criando coragem para a reação do federal a sua próxima fala.. – Só se Ricardo estiver certo e…– Yibo olhou para ele ressentido. O gesto não passava, é claro, de encenação. – Você está investigando a máfia através de mim? – Pela primeira vez o mafioso conheceu o verdadeiro significado de um queixo caído, tentou não encarar os olhos arregalados de Xiao e continuou, adotando agora o tom afirmativo – Você está juntando provas que
me incriminam... Que podem desmantelar a máfia.

Xiao olhou para Yibo com descrença, abrindo a boca várias e várias vezes, como se tivesse algo para falar. Ele olhou para o teto, passando a língua pelos lábios, completamente incrédulo e raivoso.  Fechou os olhos com força. A expressão quase sofrida apertou o peito de Yibo.

– Quantas vezes… – começou, pronunciando cada sílaba. Abriu os olhos encarando o criminoso de esguelha, as mãos em punho – eu vou ter que dizer que não estou fazendo isso?!

– Essa é a única resposta para você estar comigo, todas as outras não fazem o menor sentido.

A atitude dele foi totalmente inesperada. Dando um rápido e longo passo para frente, Xiao praticamente juntou seus corpos. Yibo bem que tentou se afastar, pois sabia que não poderia deixar que ele o tocasse. Se ele o tocasse.. Se o beijasse... Tudo estaria perdido. Ele não conseguiria.

Xiao  não estaria a salvo.

No entanto, o federal inviabilizou sua rota de fuga, agarrando-o pela nuca e fazendo com que olhasse para ele.

– Você quer saber, não quer? Quer saber o
porquė? Porque eu gosto de você, Yibo... Gosto mais do que deveria.

Mesmo que quisesse, o mafioso não poderia
ter fingido indiferença às palavras do federal. Ele havia pensado em todas as possíveis coisas que ele diria, e idealizado seu comportamento perante todas elas... Mas, o que ele acabara de falar… Aquilo Yibo jamais poderia ter previsto.

Como ele estaria o encarando? Com os olhos arregalados? Sem expressão? Gastou segundos para se recuperar. Mas, para ele, pareceu uma eternidade. Aquela... frase, de alguma forma mexeu com Yibo. Algo em seu peito contorceu... ele não conhecia aquela sensação até então.

Contudo, apesar da letargia que ele queria
assumir, a sinapse se fez rápida. Yibo piscou, tentando ignorar o turbilhão de pensamentos e emoções que caiam sobre ele.

– Eu não – Ele precisou de um autocontrole
gigantesco para continuar encarando Xiao depois daquilo, para continuar mantendo seus olhos como duas pedras de gelo.

Xiao o soltou imediatamente, os olhos pertubados.

– Eu jamais poderia gostar de voce, Federal – falou com desprezo, não permitindo-se pensar se aquilo era verdade ou não. Quem se importava? Desde que ele estivesse seguro, tudo estaria bem – Eu não sou capaz de gostar de ninguém assim. E nunca vou ser.

Xiao estreitou os olhos, tentando parecer forte. A declaração, de fato, o abalara.

– Quem disse isso para você? Seu querido titio? – Yibo tentou interrompê-lo, mas o federal não deixou que fizesse – Eu não estou pedindo nada em troca, Yibo. Eu simplesmente estou esclarecendo o porquê. E não finja que eu não mexo com você! Não se atreva! Ou se esqueceu de todas as coisas que já disse para mim, naquela porcaria de quarto?

Yibo forçou um riso sardônico para fora.

Pensou que não conseguiria, com a garganta entalada do jeito que estava. Mas, felizmente, ouviu o som saindo de sua boca.

– Que sou seu? – começou com desdém – Que meu corpo pertence a você? Poupe-me, federal. Como você me subestima! Eu era um homem sendo praticamente torturado, eu também queria fode você, falaria qualquer coisa para que você me desse o que eu queria!  

– Não minta! –  Xiao gritou, nervoso. O dedo indicador. 

– O que você quer? Que eu jure em cima da
bíblia? Que eu registre essa fala em cartório?

– Meu amor… - Xiao disse, com a voz embargada - se acalma, me fala, o que Ricardo  fez para você hoje? O que ele falou para você? A gente da um jeito.

Yibo simplesmente o encarou de volta. Aquilo nunca iria acabar? Por que ele simplesmente não desistia de ter aquela Conversa? 

– Porra, eu já disse que não estive com ele hoje, Agente – ele bufou, mentindo novamente.

 Xiao passava nervosamente as mãos pelos cabelos, todos os seus músculos tencionados.

– Eu não sei o que ele fez, Yibo - Os olhos se focalizaram na roupa suja de sangue, as marcas de mão em seu pescoço – Mas eu juro, eu juro que vou matar aquele desgraçado!

Yibo naquele momento queria correr, sair dali... Faria qualquer coisa para que aquela tortura acabasse. Não aguentava mais. Simplesmente não aguentava. 

– Pare de postergar uma coisa que deveria
ser fácil, Agente! Nós dois sabíamos que essa convivência tỉnha um prazo de validade. Eu já tive tudo de você que poderia ter, está mais do que na hora de retornarmos a nossas respectivas vidas.

Xiao o encarou incrédulo e afetado. Estava diante da verdadeira face de Yibo, ou diante do mentiroso extremamente habilidoso? Já não poderia dizer. A veia saltava em sua testa, seus dentes trincavam com a força exercida por seu maxilar. A fúria tomava seu corpo e ele nem ao menos sabia a quem era dirigida. A ele próprio? Yibo? Ricardo?

Cada palavra dita por ele o machucava. E mesmo assim ele não conseguia deixar de se preocupar com ele. Com o que acontecera. Por quê? Porque fora se apaixonar pelo demônio de homem que era Wang Yibo?

Xiao era bom de mais pra mim, pensou Yibo. Eo que ele fez? Só o impregnou com as sombras de seu mundo. Ameaçou sua segurança, sua irmã… E, sua vida, não era um lugar saudável para se mergulhar. Era hora disso acaba. Ele não tinha uma escolha. É a segurança dele. A segurança de Charlotte.

 Não poderia fraquejar agora. Não tão perto.

Yibo virou-se de costas, andando pra longe dele, não mais suportava ver a decepção misturada com a fúria que os olhos de Xiao transpassavam. Todo o seu corpo doía... Sua respiração estava desregulada. Fechou os olhos fortemente. Não acreditando em si mesmo. Não acreditando que falaria aquilo.

– Eu sei que você não gosta da sua profissão, talvez por isso tenha sido o agente tão medíocre, que não cumpre com os seus deveres... Continue bancando o policial para provar alguma merda para o seu papai meio morto-vivo, aliás, não sei porque você se dá ao trabalho, já que ele não poderia se importar menos com você ou com a sua família. O fato é que eu não vou continuar nessa sua brincadeirinha de cão e gato. Por favor, saia da minha casa.

O silêncio que veio em seguida era sepulcral, Yibo podia nitidamente escutar seu coração. Ele batia rapidamente sem se prender a qualquer compasso. Podia também escutar a respiração pesada do federal atrás de si. Mas não se viraria para ele, só a feição que sua imaginação criara já estava acabando com ele.

– Vou pegar as minhas coisas.

A voz dele foi cortante. Um chicote atravessando o corpo de Yibo. Ele viu pela sua visão periférica quando ele passou pelo corredor, indo direto para o quarto. Ele puxou um golfada de ar, pendendo levemente para frente e apoiando-se no aparador.

Estava tudo bem. Ele tinha conseguido. Xiao provavelmente o odiava e se manteria longe dele, graças a isso ele estaria seguro.

Yibo não soube quanto tempo ele demorou para voltar do quarto.

– Pode abrir a porta, Wang?

Wang.

Yibo fechou os olhos brevemente. Deu-se conta que sentiria a falta das inúmeras gracinhas que sempre saiam daquela boca.

Levantou-se e digitou o código rapidamente, parando ao lado da porta. Percebeu que Xiao o olhava e, não resistindo, voltou sua atenção para ele.  Pela última vez.

Arrependeu-se de imediato.

O federal tinha os olhos injetados de sangue, o rosto vermelho, as veias da testa soltavam para fora. Ele estava visivelmente com muita raiva e ódio dele. Mas, essa não foi a parte que incomodou Yibo. Por trás da fachada raivosa, tudo o que ele via era sofrimento. Os olhos dele estavam embaçados, como se ele fosse chorar.

– Eu vou descobrir o que houve.

Yibo  rolou os olhos teatralmente. 

– Não há nada para descobrir além do meu
bom senso, Agente.

Xiao riu ironicamente.

– Não pense que me engana, Yibo. Nem
por um minuto.

Dizendo isso o federal o puxou para perto dele, depositando um longo beijo no topo de sua cabeça. Yibo deixou que os lábios dele permanecem lá por todo aquele tempo, empurrando-o somente no final. Iria sentir falta disso também.

– Eu tenho certeza que vamos voltar a nos
ver. Eu vou dá um jeito de ter você de volta, eu te prometo!

O íntimo de Yibo gritava para que ele fosse embora, ele não sabia como se suportava em pé mais.

– Eu não contaria com isso. Porque eu não quero vê-lo mais. – E com o resto de sua força pontuou – Nunca mais.

Viu de relance os ombros do homem caírem em uma profunda respiração. E depois ele passava pela porta, sem nem olhar para trás.

Yibo respirava com extrema dificuldade, arfava ruidosa e ritmadamente, mas o ar não parecia chegar aos seus pulmões. Ele estava sentada no chão frio, seu corpo cedeu para o chão assim que Xiao fechou a porta.

Tudo a sua volta estava embaçado, fazendo
com que ele não enxergasse direito. Algo quente começou a escorrer por sua bochecha, ele estava chorando. Yibo já nem sabia qual foi a última vez que chorara.

O que estava acontecendo com ele?  O coração do mafioso queria sair para fora de seu peito, ou explodir a qualquer momento. 

Então ele gritou, gritou como se aquele grito  fosse preencher o grande vazio que se instalou em seu estômago.

Estava tudo bem. Ele tinha feito certo. Xiao e sua família estavam em segurança. Agora, ele reconquistaria a confiança de Ricardo e ascenderia para o maior cargo da máfia. Tudo o que ela sempre desejou.

Então, por quê nada parecia estar no lugar
certo?

Xiao não foi muito longe. Decidiu desfazer a sua postura quando estava no segundo vão de escadas. Chutou a primeira coisa que viu pela frente, no caso, a mochila que continha suas coisas. Caiu sentado no degrau, os cotovelos nos joelhos, as mãos no rosto.

Jamais pensaria que aquilo pudesse doer tanto quanto doía agora. Cada palavra dele, cada olhar, cada mísero gesto de Yibo foram como golpes certeiros em seu coraçāo.

Se não soubesse que estava apaixonado por
ele, com toda a certeza, naquele momento
descobriria.

Ele queria odiá-lo. Aquele diabo de homem! O que ele pensa que está fazendo? As lágrimas banhavam o rosto e as mãos. Queria odiá-lo, mas não conseguia.

No lugar disso chorava como um maldito menininho nas escadas. Apertou os olhos com os dedos, o cenho franzido, o rosto vermelho.

Sentia medo. Medo por Yibo. Medo do que aqueles russos poderiam significar.. do que poderiam fazer com ele. E ele se sentia um maldito ser impossibilitado diante daquela situação. 

Queria acreditar que algo acontecera ao homem hoje. Algo que o fizera se afastar dele daquela maneira. No entanto, não fazia ideia do que poderia ser. E agora, já se perguntava se essa intuição não era algo fabricado pela sua emoção. Um escape para o que acontecera. Talvez Yibo não gostasse mesmo dele, e nunca viesse a gostar.

Deveria tentar esquecê-lo. Ele sabia. Mas
sabia também que jamais conseguiria. O que iria fazer? Por que tinha que ter conhecido aquele homem? Por que tinha sido escalado para aquela maldita missão?

As mãoS passaram por seus cabelos, deixando-os ainda mais rebeldes. As lágrimas agora caiam calmamente. Silenciosas… Xiao sentiu um vazio em seu peito que o consumia, como se algum órgão vital tivesse sido arrancado.

Ele estava apaixonado por Wang Yibo e o perdeu sem que ao menos o possuísse de verdade. Ele não poderia, e nem sabia se queria, revė-lo. Seu orgulho estava ferido como há muito tempo não se encontrava.

Ele fez uma festa com seus sentimentos... Ele disse que confiava nele, que era dele... Tudo não passara de uma mentira? As palavras dela ressonaram em seu ouvido,
circularam em sua mente. Como queria odiá-lo! Como queria nunca o ter conhecido! Esmurrou a parede da escada, logo depois encostou-se a ele, as lágrimas vertendo novamente de seus olhos. Queria, naquele momento apagar Yibo da sua mente. E de seu coração.

Postei e sai correndo 🏃🏃🏃

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