~*Lua Minguante*~
O caminho para casa, havia sido silencioso, e sem muita conversa, além de apresentações, e palavras gentil, para agradecer as atitudes valentes, da nossa nova amiga, demos nosso endereço a Roses, para caso precise de algo.
Shawn pagou um lanche, não só para Roses, mas para mim e para ele também, não havíamos feito o jantar, então preferiu comprar algo, e quando deixamos Roses em sua casa, após uma caminhada demorada, de passos rápidos, ela foi gentil, ao dizer que faria um feitiço de localização para nos, para irmos a casa de magia...
Agradecer por sua gentileza, e nos despedimos, e seguíamos para casa, após pegarmos um taxi, em um silêncio que decidir não interromper, por que Shawn havia achado minha vassoura, e planejava a concerta, e pediu para que eu ficasse quieta, a viajem inteira, ou na mais alta respiração, quebraria o resto dela...
E sei que fará isso, por que mesmo que queira me desculpa, sinto que não devo, pelo menos não até, que os restos de minha vassoura esteja segura, comigo.
Portanto meu silêncio é o agradecimento, de muitíssimos salvamentos, e serviços prestados para mim, principalmente sua luta agora a pouco, que o gerou algumas cicatrizes, e feridas, e com certeza ódio ardendo em todo seu corpo.
Me contorce no banco, e tentei ficar confortável, enquanto segurava a respiração, e qualquer mínimo som, encolhe meu corpo, todas as vezes que respirava um pouco mais forte...
Mas se tornou difícil, então tento descansar, até chegarmos em casa, e ter que subir as escadas, com meus pés doloridos da bota, e sentindo sua energia dominar meu corpo, e ter que me encolher, diante aquela raiva, e irritação que provoquei no mas profundo em sua alma...
Não faço nada, além de tirar as botas, e ver ele colocar uma sacola de papelão sobe a mesa, e continuar com a outra, em mãos, é subir, sem reclamar, ou manifesta sua raiva, sei que não quer comer olhando para mim, não se isso o faça, não conseguir mastigar e engolir de tanta raiva, não o provoco ou me aproximo muito, tudo que faço e subir quando escuto do meio da escada, sua porta se fechar...
Então em meu quarto, procuro, pela minha caixa de primeiro socorros, demorando para achar, e me aventurando mais uma vez, sem temer as consequências, entrar em seu quarto, sem permissão, e ver que está do mesmo jeito, a única diferença é que a vela perfumada se apagou, para da lugar a um incenso, de morango, de cheiro forte, mas que com certeza é isso que o acalme...
As partes de cima, de suas roupas, estão jogadas no chão do quarto, não vejo nada suspeito, portanto levo a minha caixa de primeiro socorros a ele, e espero que abra a porta, assim que dei alguns toques, e esperei por alguns minutos, para dá de cara com um peitoral cheio de tatuagens e largo, e o rosto de Shawn recém limpo, e aparentemente curado...
— você? — ele olha para minhas mãos, quando percebe que estou tremendo para falar, enquanto seguro uma caixa lilás, e minha voz sai como se eu fosse chorar...
Mais uma vez..
— o que você tá fazendo aqui? — vejo que Shawn não faz questão de ser gentil, ou maneira a voz, não quando seus olhos parecem tão obscuros, com o mais profundo azul escuro que posso enxergar, o marrom claro ainda nao voltará.
— eu trouxe curativos...— abrir a caixa a tremer as mãos, com difícil na fala e nos movimentos, e até poder pegar alguma coisa, Shawn está com a mão no rosto, bufando...
— só saia daqui...— pede aborrecido comigo, enquanto tento lhe oferecer um band aid florido...
— eu só queria...
— você quer muitas coisas, coisas que estão longe do seu alcance, agora saia, não estou com paciência para você Minguante! — ao passar e esbarrar em mim, sei que está furioso, em um nível superior, ao qual costuma está, por que estou a sentir seu "esbarro", em meu braço até chegar em meu quarto, e me sentar no sofá, esquecendo a caixa sobre a mesa, e comendo meu lanche, sozinha, e mesmo que esteja chorando, não sinto vontade de parar de mastigar, ou se quer perco a fome, durante o derramamento de lágrimas, em meu rosto...
Estou encolhida minutos depois, abraçada meu corpo, e sentindo vontade de gritar, expor minha dor minha frustração, e como me sinto, e faço isso, mas sem soltar som algum, nada sai de minha garganta, mesmo que eu me esforce, nada sai além de lágrimas, e uma dor que antes profunda pesará mei peito, começará pesar minha cabeça.
Durante o banho lágrimas cai, sem esforço algum, apenas rolam, junto a frustração, sem remédio algum, me sinto anestesiada...
Em minha cama, havia me livrado das lágrimas, o pijama parecia complicado de mais para colocar, um esforço não muito válido, e me faltava forças para ergue os braços e pernas, então me livrei dele também, ficará de roupão, sentindo todo meu corpo desligar conforme estou a tentar me virar, e não consigo, se quer mover um braço, ou meu dedo gélidos..
Dormir não é difícil, e tão fácil quanto irritar Shawn...
...[°°°{•°❂°•}°°°]...
Os dias são menos corridos, quando não está próxima, as atividades diárias que costuma fazer. Shawn voltou, a ignorar minha presença, tem tendência a fazer isso, por que talvez não queira se resolver comigo, não se isso o fará se irritar novamente, e se aborrecer com minhas próximas atitudes...
Então me convenço a fazer como ele, ignorar nossa presença, até que precisamos nos encarar, e fazer as pases como da última vez, que ocorrerá o mesmo...
Entanto não contava, que iria durar um mês, um "mês" nos ignorando, todos os dias e horas, vivendo profissionalmente, sem qualquer que seja o tipo de contato, além além minimamente trocas de olhares, ou informações.
Apenas estudos, na teoria e na prática, a qual Shawn passará a fazer sozinho, quando não queria vim até mim, para busca um livro...
Eu não sabia que 4 semanas, passariam tão devagar, quando se está brigada com alguém, ou tentando evitar seu erro, quando estava tentando fazer um acerto, acerto esse, que gerou uma briga, que colocou a vida das pessoas em perigo, pelo descontrole de Castiel, e de Shawn.
Então mesmo que vá contra minha vontade, de querer dá o primeiro passo, espero pelo dele, por que se quisesse mesmo, de verdade fazer as pazes, essas 4 semanas não teriam se alongando para provavelmente uma 5°...
Estou sozinha em casa, no final de semana, a fazer brownie, em uma cozinha recém limpa por mim, quando a campainha toca, me alertando que estou de pijama para descer e atender alguém.
Mas não estava esperando ninguém, e Shawm provavelmente não, por que nem em casa estava, para receber o visitante, colocar minha massa no forno, e um sobretudo sobre meu pijama, e desço para olhar pelo olho mágico, quem poderia ser, e o que deveria fazer...
Pela minha sorte, se trata de Roses, com uma cor mas escura de rosa no cabelo, e pedrinhas de coração nos olhos, quando abro a porta e a vejo mais de perto...
Parece tão bonita, quando dá última vez, com uma pele adolescente, com algumas manchas, e tão seria quando nós encontramos no beco, um olhar frio, e sem vida...
— cheguei numa boa hora? — usará uma mochila pequena, azul e rosa, e lindas Mary Jane rosas, usará sua bela jaqueta americana, e parecia animada em me ver, como estou em poder desfrutar de sua presença, otimista por poder ter alguém a compartilhar comida..
— ótima hora! — por que ficar sozinha era triste, e agora que posso me livrar desse clima horrível da casa, ao a convidar para entrar, sinto que posso ficar melhor.
Juntas subimos para a parte de cima, me sinto aliviada, ao tirar o sobretudo, e deixar no cabideiro, indo para a cozinha, aquecida pelo forno...
— era de imaginar que são ricos! — ela coloca a mochila no cabideiro, e não parece nada surpreendida, em ver a enorme casa de Shawn, com diversos artefatos, e quadros caros, e uma decoração leve...
Eu fiquei do mesmo modo, na primeira vez que entrei aqui.
— ele é rico! — a corrijo, por achar que compartilho da fortuna de Shawn, junto a ele, quando sou uma fugitiva, e preciso de sua segurança, e não de seu dinheiro...
— vocês não são um casal? — ela questionou, a cruzar os braços, fazendo me ficar corada, ao imaginar que passamos essa imagem, para os outros de fora... pensar em Shawn como meu namorado, fazia me tremer as pernas, e a língua, gaguejo ao imaginar, e não sei formular uma única palavra, em minha mente.
Ele é diferente de mim, e já expressou muitas vezes, sua rendição apenas por mulheres mais maduras, com uma idade aproximada a dele, era essa a imagem que passava pelo menos, sou 7 anos mais nova que ele, e talvez seja isso que o faça me tratar como uma criança, até por que quando tinha 7 anos, eu ainda era uma bebê recém nascida talvez...
— não somos... apenas estou...— penso no que Roses pensaria, se caso soubesse que estou em uma falsa "missão" da Academia, porque fui "convidada a me retirar" (expulsa) da Academia...
— bem, eu estou em uma missão da Academia...— me embaralho ao tentar formular algo, afinal sou apenas sua guia por um período determinado de tempo....
— pensei que tivesse sido expulsa! — ela diz, olhando em volta, e me viro, respiro fundo surpresa, por ela saber disso, e estou tremendo, quando me ergo da cadeira, que havia acabado de me sentar...
— como você sabe disso? — pergunto eufórica com as palavras, céus, como alguém de fora da Academia sabe que fui expulsa? Quando nem mesmo os alunos e professores sabe.
Fui expulsa as escondidas, por de baixo dos panos, poucos sabem, Aurora provavelmente é uma dessas pessoas, mas ninguém mais sabe, pelo menos não que tenha chegado aos meus ouvidos...
— o Arcanjo disse, minutos antes do Mago chegar! — estive a beira de ser descoberta por Shawn, e levar minha mão a boca, e quase um incentivo, para ela deduzir que estou apertada com a situação.
Me lembro disso, como um raio cruza os céus em um dia chuvoso, Castiel comentará sobre minha expulsão, minutos antes de Shawn interromper nossa briga, e me defender, e o alívio que cobre minha alma, e tão grande, que não caiu no chão por pouco, se Shawn soubesse, se suspeita-se...
Se soubesse de minha mentira, e de minha farsa... que além de não ter magia, fui expulsa... estou agradecendo a todos os deuses, a todos que conheço no mundo espelhado...
— ele não sabe né? — Roses questiona, me olhando de onde estou, a beira de surta, por que agora, que mais pessoas sabe, fica difícil de esconder dele, quando não consigo, nem mesmo esconder dos outros...
— que foi expulsa, e a única maneira de voltar, e se o levar de volta, e provar que pode ser útil...— por que todos sempre usam essa palavra, "útil"? Não sou inútil, e deveriam saber disso, todos deveriam...
— não sou inútil...— me ergo para ela, para ver que mesmo sem poderes, posso fazer isso acontecer, só preciso que confiem mais em mim. Posso provar ser capaz, mas é difícil, quando ninguém deposita confiança em mim, e se Shawn souber... terei mas problemas que agora...
— você sabe muito bem que não quis dizer isso...— Roses parece mais séria agora, quando tenta enxerga minha frustração, e sei que acalmar isso, deve ser o que deseja...
— a minha boca e um túmulo, nada direi por que não é problema meu! — diz minutos depois, de me ver tremendo diante a ideia de Shawn descobrir, estou prestes a agradecer, mostra minha gratidão a ela, quando se afasta, quando eu chegar perto, e tento a abraçar...
— mas espero que tenha consciência das suas escolhas, e que toda ação tem uma reação...— sei o que quer dizer com isso, quando mais eu mentir, mas a bola de neve cresce, e essa merda vai me fuder mais tarde, mas mesmo que eu queira evitar, e tentar ser honesta, minha honestidade acabará com a missão, e com a única chance de voltar por cima...
Voltar como a responsável, que trouxe um dos Magos mais poderosos, para o nosso lado...
— eu sei disso, e compreendo o que quer dizer...— me afasto erguendo meu rosto, posso ser uma covarde para outras ações, mas assumo meu erro, ferrei Shawn até o momento presente, e não posso deixar que ocorra de novo, não quando preciso dele, mas do que preciso de minha alma, nesse mundo, e nesse corpo...
— que ótimo, então mais tarde, não terá arrependimento...— não, eu teria, e muitos, tantos que se soubesse que queria larga tudo, e aceitar meu destino, me veria como uma fracassada, ou apenas covarde? O que diria sobre mim?
Isso seria importante durante meu processo de noiva, a esposa?
Seria ofensivo? Ou estaria ocupada de mais, cuidando dos herdeiros de Castiel, para ligar para algum boato bobo, talvez nem de casa eu poderia sair, para escutar tais boatos ofensivos, sobre como abandonei tudo. Entanto ouviria das criadas, de suas vozes debochadas, e maldades nos corredores, de tapeçaria escura, e paredes feitas de pedras frias, saber que estaria proibida de sair de casa, e viver para sempre para Castiel, dói o coração...
E entendo por que estou nessa missão, estou lutando por minha liberdade, e por ela, ser honesta não é de grande ajuda, mentir me beneficiar, e até agora sobreviver...
— não os terei! — de consciência limpa, irei carregar meu orgulho, de saber que fiz o suficiente por mim e pela minha liberdade, e matar e mentir deve ser pouco para sobreviver...
Passa-se minutos, quando Roses parou de me encarar, e voltou-se para sua mochila, indo até ela...
— fiz o feitiço de localização, e sinto dizer, mas não temos muito tempo, irão migrar para outro lado da cidade, ficar muito tempo em um lugar só, não é muito a cara delas. — o feitiço está dentro de um frasco, uma névoa colorida, de rosa a azul, de azul ao roxo, e de roxo ao rosa, seguindo um padrão, e se misturando, conforme Roses coloca sobre a mesa.
— ligue para Shawn, temos que partir, antes que fique muito tarde, são 2 horas de viagem...— estava a anoitecer, e quando olhou para as paredes que expõe vidro, imagino que não voltará cedo do mercado, não quando a lista de mercadoria para o bar cresceu, junto ao tanto de clientes, e não parece muito sugestivo a querer me ajudar, não quando fuder a sua noite com seus amigos, e o trair, me aventurando sozinha...
— eu não sei se ele irá! — não sei como contar que estamos brigados, e ele está a ignorar minha presença, pouco fala, e pouco fica em minha presença, até porque passar o tempo fora de sua própria casa. Virará tendência, por que pouco o vi a semana inteira, quando acordei, só vi sua silhueta saindo, a conversa com alguém no celular, parecia apressado...
— como assim não sabe...?
— estamos brigados...— disparo, quando percebo, que está a ficar intensa com os olhos e palavras, sua energia dispara para os lados...
— mas você disse que não são um casal, como estão brigados? — ela parece tão confusa quanto eu, por que mesmo que não faça sentindo, e o que está havendo, uma briga...
E uma Roses perdida na situação, tanto quanto eu...
— não somos... mas... estamos brigados o mês inteiro...
— espera, desde dá última vez que nos vimo? — pergunta a tirar o cabelo do rosto, e me interrogar, com grandes olhos marrom... afirmo para ela, que passa a mão nos cabelos para cima, e coloca uma mão na cintura, e então respira fundo, imagino o que deve está pensando, talvez ache que somos duas crianças, mas até agora, sinto que sou a única presente...
— eu posso tentar, mas sei que ele não ira vim...— não faz parte da personalidade dele, e orgulhoso, e pouco age dentro de casa, imagina nessa situação, Shawn vai recuar, porque seguir em frente, com toda essa bagunça que eu criei, será tóxico tanto para ele, quando para seu estresse acumulado...
Roses pede para que eu tente, e assim eu faço, vou em busca de meu telefone, e quando volto, descendo as escadas, e procurando seu número, Sr. Onyx está a conversa com Roses, porque voltará de sua reunião espiritual, e provavelmente iria querer vim conosco para a casa de Magia, caso Shawn atenda a ligação, e me faça o favor de me levar...
— o que aconteceu? — e tudo que fala ao atender minha ligação, após 6 segundos de chamada...
— Roses está aqui... ela nos trouxe o feitiço de localização...— sinto a tensão do outro lado da linha, e então olho para Roses em busca de conforto, e os acho, me sentindo maior, e mais autoconfiante...
— temos uma longa viagem, são 2 horas de estrada...
— 2 horas de viagem? — sei que está preste a recusar, mas forço minha voz a sair...
— você vai demorar para vim? — quero o questionar, como se já estivesse confirmado que ele viria, porque pensar que não vem me assusta, e me causa medo, e nossa primeira conversa em um mês, meu coração esta quente e seguro, e necessito que esteja assim, por que se ousar nem olhar, em meu rosto, quando voltar, sei que a dor voltará, e meu peito ficará pesado, tão pesado, que sei que se segurar o choro, ficará preso em minha garganta, tão profundo e dolorido.
— estarei aí em 20 minutos... da tempo de você se arrumar...— lembro que estou de pijama, e meus cabelos despenteados, e a única sorte é que tomara banho, e me sentira confortável de pijama, durante bastante tempo...
— sim claro... estarei pronta! — esperei que me desse um "tchau" mas só desligou a ligação, antes que eu pudesse terminar de escutar o seu bufar, e me frustrar, por que as coisas ainda estão, como sempre esteve durante esse mês...
— por que demorou tanto para fazer esse feitiço? — perguntou para Roses, a ir até o fogão, em busca de saber como está meu brownie, se tivesse vindo, um pouco antes, talvez agora eu tivesse feito as pases com Shawn...
— eu estudo muito, e quando chegava a tarde eu dormia, deixei até o último minuto...
— e como sabia que nós ainda não tínhamos ido? — quis saber olhando através da janela do fogão, e então percebendo que em poucos minutos, estaria pronto, marco no relógio, e saiu desfazendo as tranças de meu cabelo, e olhando Roses...
— contei com minha intuição...— e acariciar Sr. Onyx virará uma atividade favorita até agora...— vá se arrumar, quando estiver pronto te aviso! — afirmo, e subo as escadas, rumo a meu closet, e possa achar algo de última hora, que seja confortável para uma viagem de 2 horas...
...[°°°{•°❂°•}°°°]...
20 minutos depois, estou junto a Roses, a esperar Shawn na frente de sua casa, sentadas nos degraus, enquanto comemos brownie, e esperamos pelo seu carro preto...
— vocês fariam um belo casal! — olho de soslaio para Roses, evitando contado por pura vergonhada, de achar que algum dia Shawn sentiria algo por mim, e por eu acreditar em suas palavras inocentes...
— não... não faríamos! — tento discorda, e encontrar seus defeitos, aos quais odeio, Shawn e ranzinza, orgulhoso, e age com brutalidade, em todos os sentidos, ele é superficial, e um pouco egoista, até mesmo quando tenta ser delicado...
Mas também gosto como suas mãos pesadas acariciam meus cabelos, como se fossem únicos, e deslizam em seus dedos, e quando me pego pensando nisso, fico ainda mas corada...
— você tá vermelha! — ela anuncia, e escondo meu rosto com uma mão, e com a outra continuo segurando o Brownie, sentindo me convencida a odiar Roses...
— por favor, pare! — peço a olhando torto, quando solta uma risada ousada, e avista o carro de Shawn primeiro que eu, onde ainda permanece longe, e olha para ele...
— o quão rico ele?
— não sei! — não sabia mesmo, até por que o pouco que sei, é o que pouco que demostra, e ele não demostra muito, não para mim, Shawn tem uma boa fortuna, alguns carros de luxos na carruagem, e boas roupas de marcas, mas fora isso, não havia outra coisa além disso.
Me levanto segurando meu cardigã, e terminando meu Brownie para me ergue, a espera do carro, e quando se aproxima, Shawn sai segundos depois, com calças folgadas de um tom de marrom bem escuro, e um colete de mangas de tricô, de um verde bem escuro, parece diferente do comum, por que seus all star segue sendo da mesma cor...
— por que demorou tanto para terminar o feitiço? — Shawn questiona Roses, de frente para ela, tirando o óculos escuros, ao revirar os olhos, ela cruza os braços com a pergunta feita novamente. ..
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