A Tentação Do Mafioso Alemão...

By GBarbozaa

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DISPONÍVEL NA AMAZON E KINDLEUNLIMITED!!! × SINOPSE × Um AGE GAP de tirar o fôlego. "O ciúme e a posse que Pe... More

AVISOS
DEDICATÓRIA
SINOPSE
PARTE 1
PRÓLOGO
CAPÍTULO 1
CAPÍTULO 2
CAPÍTULO 3
CAPÍTULO 4
CAPÍTULO 5
CAPÍTULO 6
CAPÍTULO 7
CAPÍTULO 8
CAPÍTULO 9
CAPÍTULO 10
CAPÍTULO 11
CAPÍTULO 13
CAPÍTULO 14
CAPÍTULO 15
CAPÍTULO 16
CAPÍTULO 17
CAPÍTULO 18
CAPÍTULO 19
CAPÍTULO 20 (Parte 1)
CAPÍTULO 20 (Parte 2)
CAPÍTULO 21
CAPÍTULO 22
CAPÍTULO 23
CAPÍTULO 24
CAPÍTULO 25
CAPÍTULO 26
CAPÍTULO 27
CAPÍTULO 28
CAPÍTULO 29
LIBEROUU!
RECADOS FINAIS

CAPÍTULO 12

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By GBarbozaa

Lavava os cabelos com tranquilidade enquanto pensava incessantemente nas palavras de Peter. O medo que eu sentia por ele nem sequer havia me deixado negar a proposta com afinco, como pensei que faria. Quase não dormi nas noites passadas, imaginando a possibilidade de fazer com ele algo que nunca tinha me dado ao luxo de realizar, mas que sempre desejei conhecer.

O sexo é uma união ativa de dois corpos em busca de prazer ou de conexão genuína, uma ligação além do carnal.

Eu combatia os meus desejos tentando me tornar uma mulher responsável e ser aquela que tinha suas prioridades de vida fora do âmbito sexual. Porém, é impossível deixar de lado algo que faz parte de você. Desde a primeira vez que vi Peter, os sentimentos mais fogosos haviam se pronunciado.

Eu o queria desde aquele dia.

Nem mesmo o único namorado que eu tive durante um ano conseguiu despertar em mim o que Peter despertou em minutos de conversa.

Ele era mais... tentador, mais instigante, mais excitante.

Peguei a toalha, enrolei-me nela e saí do box.

Gritei quando o corpo grande me segurou assim que passei pela porta e me puxou para o outro lado do quarto. O cheiro forte e masculino impregnou nas minhas narinas e eu quase gemi com o seu contato firme comigo.

— Me solte! — eu me esforcei para falar e seu peito tremeu em um riso.

— Eu vim buscar minha resposta, criança. Já faz quase uma semana.

Peter me sentou na cama e eu me levantei na mesma hora, afastando-me dele, querendo ter minha sanidade intacta em cada decisão que tomasse em relação a ele.

— Quer que eu explique mais uma vez? — perguntou. — Estou com tempo.

— Por que quer que seja eu? — Eu apertei a toalha e ele seguiu meus movimentos. — Sabe... Poderia ser a Suzane.

— Sim, poderia. — Descansou as mãos na perna. — Mas já passamos dessa fase de entendimento, não acha? Temos química, ambos sairíamos ganhando.

— Como entrou aqui mesmo? A porta estava trancada...

Ele apenas levantou a sobrancelha e se acomodou na minha cama.

Revirei os olhos assim que lhe dei as costas e fui até o closet para pegar uma blusa e uma saia simples. Eu me vesti apressadamente e voltei ao quarto, onde um loiro elegante estava me esperando.

— E, então?

— Pode sair? Ainda não decidi.

— Se fosse negar, já teria feito isso. — Passou os olhos em mim. — Está tentando me fazer perder a cabeça?

Olhei para o meu corpo e passei as mãos nas roupas, nervosa.

— Não vou responder a você sobre isso. — Andei até a porta e senti seu olhar queimar minhas costas, bunda e pernas. Era como se ele estivesse saboreando o meu corpo apenas com os olhos. — Se for pela proposta, ainda não tenho a resposta.

— Claro. — Ele surgiu bem próximo a mim e me empurrou para fora com uma mão nas minhas costas. — Saia muito curta para alguém que se esforça para não se entregar ao prazer. Se queria mostrar sua bunda, era só ficar sem ela.

— A bunda é minha. Se você quiser mostrar a sua, mostre.

Ele agarrou a minha cintura e se enfiou no meu pescoço, fazendo-me estremecer por ter dito algo.

— Se quer se mostrar, faça do jeito certo, criança. — Ele lambeu meu pescoço e eu engoli em seco. — Sua bunda deve ser deliciosa e fodidamente apertada. Quer mostrá-la para mim e sentir o que tenho para você?

Minhas pernas queriam ceder e o ponto entre elas latejou, sedento. Abri a boca para respirar melhor e fechei os olhos quando ele grudou seus lábios na minha orelha.

— Gostaria de sentir minha boca nos seus seios? — murmurou, incitando-me. — Na sua boceta?

— Não fale isso. — Gemi.

Não estava preocupada se minha irmã apareceria naquele corredor e me veria vergonhosamente enfeitiçada a ele. Meu corpo e minha mente só estavam focados em conseguir o alívio que gozar me daria.

— Aceite e me terá onde quiser. — Peter me soltou e passou na minha frente.

Meu rosto devia estar com um misto de excitação, surpresa e desapontamento bem nítido, pois ele pareceu gostar do que fez.

— Venha — chamou-me e caminhou pelo corredor.

Respirei fundo e o segui.

Descemos as escadas em silêncio, e assim que chegamos perto da porta principal, parei, sem entender. Willy a abriu e o vento frio me fez tremer. Peter me olhou, pegou um casaco longo que estava pendurado e me entregou.

Entendi a mensagem e o vesti sem pestanejar.

Ali ele dava as ordens, e eu o obedecia.

Eu o segui para fora e ele me direcionou ao carro. O que iria fazer? Para onde iríamos? O frio na minha barriga estava me matando.

Eu me sentei no banco do passageiro, Peter se acomodou no lugar do motorista, olhando-me com diversão, e ligou o motor.

Já era noite, e esse fato apenas piorava minhas sensações.

A ansiedade fazia minha mente imaginar tudo de mais impossível, e quando o carro parou, eu quis implorar por misericórdia, apesar de não ter feito nada de errado. Saímos do veículo e ele me direcionou para um prédio por uma entrada discreta. Parecia ser o fundo do edifício.

— Que lugar é esse? — perguntei, andando ao seu lado por um corredor escuro que chegava a uma porta, perdida com tudo.

— Sem perguntas por enquanto, apenas aproveite a vista e caminhe.

Peter me pôs na sua frente, segurando firme em meu braço, e eu respirei com força, sentindo a bile descer rasgando.

O corredor escuro e silencioso me deixava mais apreensiva e temerosa pelo que viria a seguir. O único conforto que eu tinha era a presença do mafioso atrás de mim. Nós andamos por mais alguns metros e ele me parou, segurando meu braço. Em seguida, tocou em alguns botões. Assim, uma das paredes se iluminou.

Demorou para eu perceber que se tratava de uma parede de vidro que me dava a vista completa do outro lado. Semicerrei os olhos com as luzes azuis e vermelhas que entraram no meu campo de visão e me assustei ao identificar o que havia do lado oposto.

Ver pessoas se beijando, nuas e até transando umas na frente das outras me fizeram recuar e me bater no peito de Peter, que me firmou no chão. Minha boca secou e meu ventre pulsou. A vergonha e a apreensão tomaram conta do meu corpo.

Eu tentei voltar pelo mesmo caminho que havia entrado, só que ele não permitiu.

— Observe, Esther. Aprecie — murmurou, rouco. — Eles não podem te ver. Apenas você tem esse poder.

Busquei relaxar e foquei na vista.

Homens e mulheres entretidos com seus prazeres.

Todos pareciam ter duas coisas em abundância: dinheiro e excitação.

Aquilo era um clube, eu tinha certeza. Ler livros e assistir a filmes de ação me davam um crédito. E Peter tinha grande influência ali.

Eu tremi e o loiro percebeu.

— Chute o medo, criança. Ninguém aqui vai tocar em você, a menos que eu queira — sussurrou. — E fique ciente de que eu não quero.

Eu quase consegui respirar com mais calma.

Estava nas mãos dele.

Depois de uns minutos, ele me direcionou pelo corredor amplo novamente e paramos na frente de uma porta preta. Peter tratou de me pôr para dentro do cômodo imediatamente. A sala era azul-escuro, com cheiro de pecado e luxúria. Cheiro de novo. O lugar gritava exclusividade.

No meio do cômodo havia uma parede de madeira que dividia o ambiente e três buracos nele, enumerados. Do lado dela havia uma pequena poltrona que, provavelmente, era comum em motéis no Brasil, e tinha uma TV na parede.

O que era aquilo tudo?

— Se aceitar, não vai apenas trepar comigo. — Peter gesticulou enquanto andava pelo lugar. — Vai conhecer tudo que eu gosto, tudo que me dá prazer.

— Uau! — Dei um passo para trás. — Você é do tipo dominador? Estilo Christian Grey?

Ele se mostrou confuso e pareceu pensar nas minhas palavras.

— Quem é esse cara?

— Ninguém. — Abanei-me.

— Isso é dominação; não do tipo BDSM, como muitos acham, mas dominação no sentido de fazer o que quiser até onde a mulher gostar e permitir. É simplesmente sexo. — Pegou o controle e ligou a televisão.

Os sons de gemidos ecoaram e eu arregalei os olhos. Apesar de eu ter visto sexo do lado de fora, é estranho assistir a essas cenas com alguém analisando suas expressões no processo. O vídeo que passava no eletrônico mostrava, de fato, o que ele queria fazer comigo naquele lugar. A mulher, dividida por uma parede de madeira, estava deitada, amarrada, e não via nada além daquilo que estava entre ela e seu parceiro. Já ele, tinha acesso a ela para fazer o que quisesse. Cada buraco na madeira estava em um local específico para serem usufruídos a boca, a boceta e o...

Puxei o ar com força e pedi para que Pete tirasse o vídeo.

Me assustei.

Não com a prática.

Não com as cenas.

E sim com a vontade que despertou em mim.

Vontade de experimentar.

— Isso é o que teria de mim. Sexo puro, além de muito prazer.

Sua recepção e suas palavras deixavam evidente que ele estava certo sobre sua investida. Peter Hoffmann estava determinado a me ter.

Era um bom momento para eu o contar sobre a minha virgindade?

— Só precisa aceitar e me terá. — Aproximou-se de mim e rodeou suas mãos na minha cintura. — Não pense com a moral, não pense se é errado, apenas faça. Aproveite e se liberte. O prazer é para todos que se arriscam, Esther.

O calor correu por cada célula do meu corpo de acordo com os toques das suas mãos, que deslizavam pela minha pele. Ele se inclinou, inalou meu cheiro mais uma vez e sua língua voltou a me excitar, brincando comigo, levando-me para si.

— Vamos, criança — pediu. — Diga-me o que quer.

Olhei nos seus olhos rapidamente e me deixei levar. Pulei no seu pescoço, entrelaçando meus braços nele e atacando sua boca com ferocidade. Tomei o comando, enfiei a língua na sua boca macia e dancei no meu tempo. Meu coração já estava acelerado, lotado de adrenalina e completamente embriagado pelo desejo por ele.

Peter desceu suas mãos até minha bunda enquanto me beijava na mesma intensidade que eu a ele, saboreando-me. Em seguida, puxou minha saia para cima e me empurrou na direção do estofado. Se eu não o parasse imediatamente, não iria ter forças para o impedir depois e me uniria a ele.

Mas eu não poderia.

Não ainda.

— Não. — Empurrei-o, saí das suas mãos e corri para o lado oposto. — Ainda não. Preciso pensar.

— Tique-taque, Esther. — Ele passou a língua nos lábios e se sentou sedutoramente. — Tique-taque.

Peter sabia que eu estava no meu limite, pronta para dizer "sim", e usaria de tudo para conseguir a tão sonhada resposta.

— Recue! — A treinadora nova era um porre. — Firme as pernas no chão e use o quadril para controlar o movimento.

Ela era séria, nada simpática e parecia se irritar mais e mais a cada treino. Odiei a decisão de Peter de trocar meu treinador por essa mulher.

Eu obedeci às suas instruções e ela me derrubou sem nenhum tipo de cuidado. Parecia não estar apenas me ensinando, mas sim me ferindo disfarçadamente.

Levantei-me com velocidade e movi o punho para a frente, atingindo-a no abdômen. Ela revidou e me socou igualmente na barriga, fazendo-me gritar e cair com a falta de ar.

— Chega! — falei, quase sem forças. — Não aguento mais.

A mulher apenas me olhou com desdém, pegou sua garrafa de água e bebeu o líquido com prazer. Quando me recuperei, fiz o mesmo e, em uma nota mental, determinei que o treino havia acabado por ali. Eu não aguentava mais. Enxuguei o rosto com uma toalha e bebi devagar minha água enquanto assistia à treinadora me observar do canto da sala. Mudei a postura e a olhei de frente, mostrando que ela poderia falar.

— O que está oferecendo? — questionou e apontou para mim.

— Não entendi a pergunta. — Eu tossi duas vezes e ela estreitou os olhos.

— Deve estar oferecendo alguma coisa, já que veio para cá junto com a sua irmã e, ainda por cima, tem a proteção ilimitada de todos.

— Não fiz nada — neguei —, estou aqui para cuidar...

— Sim, cuidar da grávida. Já sei. — Acenou, sem se importar. — O porém dessa história é que se fosse apenas isso, você não teria tantas regalias, seria como um peso morto que teriam que aguentar.

— Não sei aonde quer chegar com isso, mas não estou gostando. — Eu andei rumo à porta e ela ficou na minha frente.

— Se não gostou, é porque é realmente verdade. — Eu tentei passar por ela, que segurou meu braço e o soltou quase que imediatamente. — Não precisa correr dessa conversa, você está protegida. Ninguém encosta na criança do Peter.

— Criança do Peter? — balbuciei. — Que loucura está dizendo?

Ele me chamava de criança, e isso não era surpresa, porém ela saber disso me dizia que tal informação não era a única que circulava.

— Você é a "criança" do Peter — repetiu, fazendo aspas com os dedos. — Quem tocar em você, acaba em uma vala qualquer. Então, isso não deve estar saindo barato.

— Não gosto das suas especulações, muito menos do seu tom. — Senti um frio na barriga, vergonhosamente abalada.

O que eles pensavam que eu era ali? Alguém insignificante que havia recebido o mínimo por parte dos Hoffmann? Ou ela queria dizer que eu...?

— Especulações? — Riu de mim. — É a verdade. Você não tinha por que estar aqui também.

— Não vou ficar ouvindo besteiras de você. Nem sequer sabe quem eu sou.

— Sua irmã engravidou e você aproveitou para vir também. É como uma chance idiota de subir na vida.

Minha raiva aumentou, eu fechei os punhos e rangi os dentes.

— Fui coagida a vir.

Eu não tinha que dar nenhuma satisfação a uma mulher que mal sabia da história, só não conseguia parar.

— Ele pôs uma arma em você?

— Ele ameaçou a minha família! — gritei.

A mulher, da qual eu nem sequer sabia o nome, aproximou-se de mim, pronta para berrar no meu rosto. Jurei pelos meus pais que se ela encostasse em mim, sentiria o gosto de deixar uma brasileira puta. Não me importava se ela sabia lutar, porque a ira dentro de mim venceria, e eu tinha plena certeza disso.

— Basta! — a voz trovejou por todo o ambiente.

A treinadora pareceu perder toda a sua postura forte e se encolheu com a voz. Meu corpo quis fazer o mesmo, reagir ao tom maciço e feroz, mas a fúria que tinha dentro de mim não permitiu.

— Nunca mais abra a boca para insinuar algo sobre mim. — Eu apontei para o seu rosto e ela não levantou os olhos.

Não me virei para Peter. Quis socar a face dela e esquecer que ela poderia ter razão. A proposta e as provocações dele deveriam ser apenas um pagamento por eu estar na sua casa.

— Me deixe a sós com Esther, Darla — ele mais ordenou do que pediu.

Ela correu para fora sem nem pensar.

— Não, você não vai colocar a culpa disso em mim — proferi, apontando na direção dele.

Peter segurou minha mão com a maior calma, tirou-a do seu campo de visão e a abaixou.

— Não falei nada ainda.

— Ela estava insinuando que eu estou aqui porque quero conseguir algo de vocês, sendo que você sabe exatamente como tudo aconteceu. — Eu puxei a minha mão e ele não gostou. — Agora entendo por que me propôs sexo.

— Não misture as coisas, criança. Minha fome sexual por você não tem nada a ver com sua estadia aqui, e a senhorita sabe bem disso.

— Não é o que eu vejo.

— Se no dia em que tentou me roubar tivéssemos transado, seria para conseguir o quê? Não sabe de nada se, realmente, é isso que estava pensando.

— Não entendo mais do que isso tudo se trata. — Bufei. — Como ela sabe do seu apelido e supôs que...?

— Seu apelido não é segredo para ninguém, e as pessoas falam, Esther. Não escondo o que quero com você.

— Deveria, já que ainda não aceitei nada.

— Ainda. — Colocou as mãos nos bolsos. — Eu tinha vindo para avisar pessoalmente que minha avó quer a presença de você e sua irmã no ateliê dela. — Passei as mãos no rosto e concordei que iria. — Não se perturbe, Esther. — Virou-se para sair. — Não deve nada a ninguém.

Eu realmente não devia?

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