De repente nós

By Ravennayoko

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As coisas no meu último relacionamento não ocorreram muito bem, há pouco tempo jurei a mim mesma que não iria... More

Começando as postagens!
sinopse
° Personagens °
Prólogo
2° Capitulo
3° Capítulo
4° Capítulo
5° Capítulo
6° Capítulo
7° Capítulo
8° Capítulo
9° Capítulo
10° Capítulo
11° Capítulo
12 ° Capítulo
13° Capítulo
14° Capítulo
15° Capítulo
16 ° Capítulo - prt 1
17° Capítulo - prt 2
18° Capítulo prt 3
19 ° Capítulo
20° Capítulo
21° Capítulo
22° Capítulo ⚠️💛
⚠️ ALERTA ⚠️
23°Capitulo
24° Capítulo
25° Capítulo
26° Capítulo
27° Capítulo
aviso importante!
28° Capitulo
29° Capitulo
30° Capítulo
31° Capitulo
32° capítulo
33° Capítulo
34° Capítulo
35° Capítulo
36° Capítulo
37° Capítulo
38° Capítulo

1° Capítulo

188 19 16
By Ravennayoko

                . Katie Biancci Ferrari .

Nos  conhecemos quando eu tinha 20 anos,  quando minha vida havia resolvido parar de dar certo nessa parte sentimental. E ele logo se mostrou tudo aquilo que eu mais precisava naquele momento, ou achava que precisava, enfim , eu queria alguém que valesse apena,  mesmo não estando no tempo apropriado para novamente começar algo. Afinal de contas tinha me desiludido com um " colega" de curso, o qual descobrir que estava me traindo frequentemente com uma também amiga.

E acho que por raiva, eu quis logo dar início a esse tal relacionamento repentino e intenso, para mostrar aos demais que não era nenhum boba, e que não ficaria por baixo nessa história, e muito menos sozinha.

Minha consciência gritava frequentemente Katie, não faça isso!
Mas eu não quis ouvir.

Estava decidida a me jogar de cabeça, estava cansada de ser a pessoa que pensava em tudo na tentativa de me proteger, evitar coisas desnecessárias, que sempre acabavam da mesma forma acontecendo.

E pela primeira vez decidi também apresentar Deivid aos meus pais, o que foi um alvoroço. Primeiro namorado da filha mais velha, a que na cabeça deles obviamente deveria ter sido a primeira a começar a namorar, o que não aconteceu. Deivid fez seu papel de conquista-los rapidamente e logo caiu nas graças da família Biancci Ferrari.

Sempre fui o tipo de mulher que antes de qualquer decisão definitiva pensava muito mais que mil vezes, para evitar qualquer tipo de situação chata. Também nunca gostei de ficar trocando de namorado, cada ano um cara novo sendo apresentado não era do meu feitio. Se fosse apresentar, seria alguém que realmente fosse para valer a pena. E aí começou meu erro.

Eu esqueci de estudar o cara como sempre fazia antes de qualquer tipo de amizade, aproximação, ou coisa do tipo. Esqueci de ver se realmente era tudo aquilo que ele demonstrava ser.
Deixei de lado qualquer tipo de sinal que demonstrasse que ele não era a pessoa certa e que aquele não era o momento certo para ter algo, e que se havia esperada tanto, podia esperar ainda mais.

Mais não, meu ego, me deixou completamente cega a qualquer tipo de coisa que pudesse impedir de monstrar aquele imbecil do Breno, meu ex, que havia me traído com a vagabunda que se dizia minha amiga, que eu também estava seguindo enfrente, e estava muito bem com aquele novo relacionamento, muito melhor do que havia sido com ele.

Agora era tarde demais, meu ego, e narcisismo me ferraram. Me envolvi com um impostor. Um cara que sugou tudo que eu tinha de bom, e havia me tornado aquilo que um dia julguei mulheres terem se tornado por causa de homem.

Foi um custo sair fora, e quando conseguir por para fora todo o meu desgosto não demorou muito para ele provar que eu ainda não o conhecia, e que ele era bem pior do que ele mostrava!

Duas semanas se passaram e não demorou muito pra paz que estava começando a reinar descer pelo ralo.

Ele começou a me perseguir, ir na minha casa como se nada tivesse acontecido, deu vexame na frente dos meus amigos de trabalho me arrastando pelo colarinho da jaqueta e me forçando a conversar com ele (Que vergonha senti...), E ali naquele momento uma luz vermelha começou apitar aqui dentro.

Eu sempre achei que ele não seria capaz de muita coisa, afinal de contas ele nunca havia encostado a mão em mim, nossos problemas eram discussões intermináveis, e agora ele estava me dando medo. Sua feição não estava mais como antes, algo havia mudado, ele estava frio, mas seco que antes, e parecia não se importar com nada, se alguém poderia ver, a imagem que iria passar.

E parecia que quanto mais os dias iam avançando mais seu caráter ia se modificando, e não era para melhor.

Deivid começou a me vigiar, mandar mensagem com fotos dos locais que eu frequentava, com quem estava, e o que estava fazendo. Ele ligava me ameaçando, me seguia, eu tinha medo do que ele poderia fazer!

A certeza que eu tinha naquela altura do campeonato, era que ele não aceitaria o término tão facilmente como eu achava, ele era ator demais, e estava tudo muito calmo para ser verdade, ainda mais para ele, um cara falso, mentiroso, superficial, manipulador, e aquilo estava muito mais claro, eu só preferi não acreditar que ele agiria de uma forma tão monstruosa. E o que um dia era sentimentos bons estavam se tornando ranço, nojo, ódio.

Deivid começou a me ligar, agora não eram fotos, agora me ameaçava.

Eu estava com medo, envergonhada.

Eu não me sentia a vontade de me abrir com meus pais , ou amigos, fora o medo de envolve-los nessa bagunça, eles não mereciam.

Ele dizia que iria me matar, e matar quem estivesse comigo!

Dizia que eu iria ser dele, ou ele me levaria com ele pro inferno.

E a única coisa que eu conseguia pensar era : como eu fui capaz de amar uma pessoa assim? Como uma pessoa assim é capaz de amar ?


Com o psicológico abalado, eu não conseguia mas dormir, ou comer como antigamente, isso já havia se tornado um hábito. Devido a isso eu perdi muito peso, minha imunidade estava fragilizada e meu corpo começou a por pra fora tudo que estava fora do lugar.

Manchas roxas começaram a aparecer nos braços e pernas, meu cabelo estava uma completa bagunça, fora os rufos que insistiam em abandonar meu coro cabeludo.

Minhas noites de sono não existiam mas, eu fazia tudo na madrugada menos dormir. Estava no ponto de ter um surto nervoso.

Devido não conseguir dormir e realmente descansar, renovar minhas forças, eu comecei a tomar remédios e era dessa forma que eu só piorei o que já não estava bom.

Eu que era uma menina responsável, alegre, espontânea, aberta para receber pessoas, amizades; me tornei uma pessoa completamente inversa.

Completamente fechada, emburrada, raivosa, irresponsável, triste e seletiva.

Eu não conseguia mas conciliar trabalho, faculdade, e minha vida fora com tudo que estava acontecendo dentro da minha cabeça e na minha casa. Eu tinha medo do que poderia acontecer, eu não tinha paz de andar na rua, ou ir trabalhar com medo de que a qualquer momento ele pudesse aparecer lá e quebrar tudo, me prejudicando em outras proporções.

Qualquer barulho, voz alta, discussão já me deixava fora de mim. Eu perdia o controle do meu corpo, começava a chorar, tremer, ver tudo girando, falta de ar e tendo uma das piores crises de ansiedade que poderia ter. Já pensei em entrar com medida protetiva, abrir um boletim de ocorrência, mas não acho que as autoridades iram dar a devida importância para esse caso, e seria um tempo perdido, fora que ele também poderia se revoltar ainda mais.

Eu só queria que ele me esquecesse de uma vez e fosse viver sua vida. Era tão difícil disso acontecer? Era difícil ele me dar a paz que eu preciso ? - Estava deitada pensando nos últimos ocorridos, e começando a sentir minha mão formigando.

Minha respiração estava ficando alterada, e aquela agonia no pelo que me acompanhava constantemente estava um pouco mais evoluída naquele momento.

— Respira Katie! Respira ! — tentava comandar meu corpo e minhas emoções para evitar uma crise.

O relógio marca 00:30 e geralmente era a hora que as coisas aqui em casa e na minha cabeça começavam a piorar.

Tive um dia corrido e cansativo hoje, o que não era novidade nenhuma de uns tempos para cá.

A única coisa diferente que aconteceu foi uma visita inesperada de Deivid na faculdade. Estava conversando com uns amigos, era nosso tempo livre, já iríamos entrar em outro módulo, quando ele chegou e me viu um pouco mas a vontade e sorridente por saber que apesar de tudo não havia deixado a peteca cair, e nem minhas notas, e logo estaria capacitada para exercer meu trabalho. - O que não era muito comum, eu estar sorrindo e me comunicando com amigos.- Naquele momento a única coisa que se eu pedia a Deus era para não ter uma cena desnecessária, pois sabia o quanto ele era ciumento e possessivo, mesmo não estando mas juntos, e sabia o quanto ele amava um show.

Espero que gostem!❤️

Se puderem ajudar comentando, curtindo e compartilhando, vou ficar bem agradecida. Fora que ajuda no ânimo de dar continuidade a obra 🥺🙏

Até o próximo capítulo!

😘😘

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