The Irritant.

By MariaClara939

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Nathalie e uma garota muito ocupada, com recém 24 anos se vê meio perdida após terminar a faculdade, terminar... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capitulo 19
Capítulo 20
Capitulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30

Capítulo 9

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By MariaClara939

Com os dedos emaranhados nos seus fios de cabelo eu a empurrei de leve para fazê-la deitar no sofá. Enquanto me encaixava entre as suas pernas e tomava a sua boca como dizia na música como se ela fosse a água e eu estivesse cheio de sede.

Suas mãos percorreram o meu corpo apertando cada músculo, arranhando com as unhas cada centímetro me marcando com uma tatuagem.

Invadindo a sua boca com a minha língua explorando cada canto, enquanto mordiscava o seu lábio inferior. Sua boca gemia contra a minha. Minha pélvis roçava de leve nela. Aquilo estava me deixando louco.

Sem me desgrudar dela levantei a do sofá, carregando ela no meu colo e indo direto para o meu quarto. Quando entrava preste a entrar no meu quarto ouvi o barulho dos meus pais e minha irmã chegando.

Amaldiçoei todos os possíveis seres vivos no planeta terra. Enquanto ela descia devagar do meu colo com os lábios inchados, o rosto mais vermelho do que nunca e os cabelos bagunçados.

-Ah - foi só o que eu consegui dizer, olhando para o quarto - Vai no banheiro e joga uma água no rosto para diminuir a vermelhidão, que vou arrumar a sala.

Com um sorriso de canto ela foi para o banheiro dando pulinhos. Enquanto eu gemi involuntariamente.

Meus pais estavam na cozinha junto com minha irmã e meu cunhado.

-Oi - disse meio tímido enquanto me dirigia a sala -

-Oi - todos disseram -

Peguei o lixo e as louças que usamos para colocar no lava louças. Todos em silêncio me olhando.

-Onde ela ta? - minha irmã disse baixinho -

-No banheiro, ela ainda ta mal pela noite passada.

-Fiquei sabendo que ela saiu com o Collins.

-Sim.

-Não se importa com isso?

-Não, afinal eu e ela não temos nada. - dei de ombros fazendo uma careta -

Mas aquilo no fundo me incomodava um pouco mas não ia dar este gostinho a minha irmã mais velha.

-Onde esta Kevin?

-Esta no seu quarto dormindo. Fomos ao mercado comprar algumas coisas para o jantar em família. Como estava cansado resolvi não o levar. Vai me dizer que você não viu o menino no seu quarto.

-Eu realmente devo esta cego.

-Nash Miller onde está o meu filho?

-Mic calma vamos la ver.

Fomos até o meu quarto e Kevin estava enrolado em uma montanha de roupas e sacolas que tinha trago da praia.

-Você me assustou otário - minha irmã me socou -

-Manhê a Michelle me socou.

-Vocês parecem crianças - Nat estava na soleira da porta rindo de nos os dois -

-Falou a selvagem.

-Ai isso doeu sunshine.

-Sunshine? - minha irmã olhou sem entender muito bem -

-Apelidos. Coisa de nova iorquinos. Eles acham que tomamos muito sol na cabeça por isso somos muito brilhantes.

-É os californianos acham que somos selvagens - ela rebateu -

-É depois eu meu irmão somos crianças - Mic disse saindo do quarto rindo - Vem vamos fazer o jantar em família.

-Vocês ainda fazem isso? - indago -

-Você pode ter saido de casa mas algumas coisas nunca mudam. - ela volto para acorda Kevin -

Minha irmã saiu do quarto enquanto Nat ainda estava na porta me encarando. Com o rosto vermelho. Segurando um sorriso tímido.

-O que aconteceu agora mesmo... - ela suspirou fundo -

-Eu não sei o que deu em mim - soltei todo o ar do pulmão -

Ela me olhou meio decepcionada.  Mas em silêncio ela me seguiu até a cozinha onde todos estavam sentados já na mesa.

Meus pais fizeram um grande banquete de frutos do mar.

Na ponta estava meu pai, no lado esquerdo a minha mãe a seguir minha irmã e meu cunhado, do outro lado eu e Nat por fim o meu sobrinho na outra ponta.

Começamos a nos servir em silêncio. Até a minha irmã quebrar o silêncio.

-O próximo campeonato e em breve. Você vai mesmo?

-Vou sim - disse mordendo um camarão -

Minha irmã trocou um olhar de cumplicidade com o seu marido é tocou lhe as costas da mão.

-Nash - ele tossiu - Você tem a certeza? Você largou o tratamento a meio, você pode apagar uma hora ou outra quando você estiver sobre aquela prancha de surf, sobre aquela força natural.

-Andrew só porque você é meu médico não tem o direito de querer mandar em mim e dizer o que devo fazer.

-Não é só sua carreira que esta em jogo é a sua vida, sua família. - minha irmã disse irritada - Mãe! - ela resmungou -

-Ele nunca me escutou acha que vai ser agora que vai? - minha mãe disse com uma voz melancólica, um olhar triste -

-Pai? - Mic chegou bem baixo -

-Seu irmão é maior de idade, ele sabe o que quer, sabe as consequências. Se ele quer viver assim como uma bomba relógio pronta para explodir a qualquer momento não vamos impedir. Mesmo que isso resulte na morte dele. Vocês dois sabem que eu e a sua mãe nunca interferimos nas suas escolhas.

-Obrigado pai...

-Mas admito que seu irmão ta sendo burro nesta escolha.

-Que? - fiquei em choque -

-Obrigado pai - ela sorria vitoriosa -

-Eu concordo com a sua irmã.

-Nathalie, você não entende.

- Não entendo o que?

Andrew respirou fundo no seu assento. Esperando com o olhar uma aprovação.

-Ele já te disse do acidente ne? - ela afirmou com a cabeça - O Nash tem uma grande sequela que se ele continuar tendo os apagões é não fazer o tratamento ele pode morrer facilmente. É acho que ele já tomou a decisão de simplesmente esperar até esse dia.

-Você é estúpido ou o que? - ela disse zangada -

-Porque simplesmente não me deixam morrer como quero?!

-Porque você é jovem e tem a vida toda pela frente - falaram todos juntos -

-Você quer viver em um mundo ao qual você não veja o Kevin ou a Aurora crescerem e se tornarem boas pessoas?

-Mic - apertei os olhos - Por favor não estrague o jantar. Falamos disso depois.

O silêncio reinou em todo o jantar, e enquanto arrumarmos as louças. Para amenizar um pouco o clima fomos ao pier nos brinquedos.

Andei de um lado para o outro com Kevin enquanto eu ganhava brinquedos desesperadamente para ele nas barraquinhas. E comemos algodão doce até enjoarem. 

De longe via a minha família com Nat, eles falavam e ela tinha uma expressão preocupada estampada no rosto.

Eu deveria estar descansando e relaxando antes de me preparar para um novo campeonato não me estressando aqui. Perdendo tempo.

Kevin puxava um grande dragão de película enquanto eu tinha um pinguim. Bati de leve no braço de Nat e dei o bicho para ela. A minha irmã dei o unicórnio e aos meus pais o urso polar.

Não era bom em pedir desculpas, mas esperava que essas pelúcias soasse como meu pedido de desculpas para eles.

Frustado e cansado eu falei baixinho.

-Desculpa eu não quero jogar a minha vida pela janela. Eu só quero surfar enquanto eu puder.

-Como sua irmã mais velha, assessora e mulher do seu médico eu só quero o melhor para você. - Mic me abraçou -

-Eu sei sua chata.

Eu amava a minha irmã pelo o simples fato dela nunca desistir de mim. Minha âncora.

No fim da noite eu dei um abraço apertado nela e no meu sobrinho. Andrew me deu novos remédios e passou o contato de um médico em NY. Falei para ambos que deveriam logo me visitar em NY.

Já deitado na cama de boxer pelo calor secante que estava virei as costas em respeito a ela. A mesma usava uma camisola fina de seda branca que contratava com sua pele um pouco bronzeada.

Ela virava para todo lado da cama, frustrada ela se virou mais uma vez para as minhas costas. Fazia quase uma hora que ela tentava dormir. E eu não conseguia por ela estar se mexendo toda hora.

-Pode parar de se mexer tanto? Não consigo dormir. Por favor.

-Desculpa sua alteza. Tenho que fazer todos os desejos de um pré morto.

-Pode calar a merda da boca. Eu ainda to bem vivo aqui.  - me virei bruscamente -

-Então por que você quer morrer?

-Eu não quero morrer.

-A Michelle me contou da sua fase depressiva.

-Ela deveria calar a boca - resmunguei -

-Ela e sua irmã, ela tem total direito de ficar preocupada. Afinal não é todo dia que o meu irmão quer se matar - ela debochou - Você tem tudo pela frente e agora uma afilhada. Você quer morrer antes mesmo de conhecer ela.

Eu tentei respirar fundo e pensar nas palavras para não saírem grosseiras de mais.

-A minha irmã não tem o direito de sair contando a minha vida as pessoas. Mas sim tive uma fase mal. Mas já passou e hoje em dia estou melhor. Eu nasci para o surf e é la que quero morrer. Se eu for morrer que seja fazendo algo que eu goste.

-Isso para mim é uma estupidez. Tal como o beijo que nos demos mais cedo.

Ouvir ela dizer isso me quebrou por dentro.

-Você tem uma ótima família eu daria tudo para ter o que você tem. É do nada você quer jogar tudo para o alto por causa desse problema. Você é apenas um garoto mimado.

-Ta bem senhora perfeitinha com a vida perfeita. Primeiro quer me dar ordens de como gerir a minha vida, depois fala que beijo mal.

-Não falei que você beija mal - ela me interrompeu atravéz do escuro -

-Mas soou como isso.

-Argh Nash você é tao irritante. Estamos falando de coisas sérias aqui e você se preocupando se você beija bem ou mal?!

-Preciso saber. Vai que eu viro capa de revista por beijar bem mal.

Ouvi um riso rouco sair da sua garganta.

-Nash eles todos te amam, te querem aqui. Você não pode simplesmente abandonar eles todos.

-Nathalie você nunca entenderia.

-Me ensina a te entender então - ela tinha chegado mais perto e eu podia sentir a sua respiração de menta. -

-Nat eu sou quebrado o suficiente para não ter a porra de um relacionamento.

-Isso é porque você não da espaço a alguém.

-Nathalie já te disse que te odeio?

-Não essa é a primeira vez.

Olhei para o teto e bufei.

-Jesus Cristo.

-Não adianta pedir ajuda a ele.

-Nathalie eu te odeio com todas as letras.

-Também gosto muito de você Nash. Por mais que eu tenha dito que você e super irritante. Mas agora você tem dado uma pegada leve.

-Era saudades de casa. Mas depois dessa noite preciso ficar um bom tempo isolado de vocês.

-Isso e muito criança.

-Eu não vou discutir isso com você sua selvagem.

-Nash só presta atenção na merda toda que você esta fazendo okay? Pensa bem nisto vale mesmo a pena?

-Nathalie - me apoiei nos cotovelos - Eu sei que não mas não vou parar por causa de um medo, sequela, ou qualquer outra merda. Eu faço o que faço por paixão. Não por dinheiro ou contratos milionários. Qual foi a última vez que enfrentou o seus medo de frente.

-Hoje...

-Ah?

-Hoje quando você me beijou.

O silêncio pairou.

-Eu não quero que as coisas fiquem estranhas com a gente depois disso. Eu preciso muito daquela casa, e gosto muito de você como o meu colega de casa. Então não quero que os desejos sexuais falem mais alto que os nosso deveres como adultos.

Aquilo tava soando como uma facada. Uma facada dolorosa. Que está enferrujada na ponta. Com o sabor da amargura na boca olhei para ela.

-Você é bem estúpida. Claro que sei separar as coisas - disse enfiando as mãos no seus cabelos novamente, puxando os para trás expondo o seu pescoço - Eu acho quê é você que não sabe separar.

-Esse seu jeito de mostrar que estar certo e um pouco torturante.

-Por que? - passei o nariz pelo o seu pescoço enquanto mordia a sua orelha -

-Porque se não for terminar o trabalho nem comece Miller. - ela gemeu meu sobrenome -

Com uma risada dei um beijo em sua bochecha e me virei para o lado.

-Trate de dormir. Afinal amanhã espero estas horas estar em casa. Na minha cama longe de você sua tentação sexy - disse a última parte para mim -

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