The Irritant.

By MariaClara939

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Nathalie e uma garota muito ocupada, com recém 24 anos se vê meio perdida após terminar a faculdade, terminar... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capitulo 19
Capítulo 20
Capitulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30

Capítulo 7

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By MariaClara939

-Miller? - ele me olhou -

-Collins - quase vomitei -

-Vocês se conhecem ? - ela perguntou -

-Infelizmente...

-Sim eu o salvei do acidente dele. - o otário falou antes de mim - Ai desculpa esqueci que você não goste que fale sobre o incidente.

-Tudo bem ela sabe. Afinal e minha prima - passei o braço em volta da cintura dela e a puxei para o meu lado instintivamente -

-Sério Miller? - ele olhava com um sorriso grande -

-Não somos biológicos - ela completou - O pai dele e irmão do meu tio que é casado com a irmã da minha mãe.

-Uau isso e interessante. A querida Nathalie estava me falando sobre as vantagens de morar em NY é como lá e bonito. Afinal estou olhando para um monumento - ele olhava Nat de cima a baixo, isto estava me deixando enjoado enquanto ela ficava rosa -

-Nash pode me soltar - ela me empurrou de leve - Eu estava bem o que você esta fazendo - ela sussurrou -

-Eu não mordo Miller.

-Eu só vim chamar a minha prima para ver a revelação do bebê. Olha ali Carols esta chamando.

Minha amiga estava distraída comendo mais bolinhos enquanto Tony saia de um canto escondido arrumando as roupas.

-Não acho que seja agora - ela disse - Carolina ainda esta comendo os bolinhos.

-Não não eu tenho a certeza. Vem vamos - peguei a pela mão -

-Você tem algum palpite Miller?

-Não - menti -

-Acho que seja menino - ele disse -

-Pois você esta estupidamente errado - falei baixo -

Larguei os dois em frente ao palco enquanto subia ao palco. Assim podia ter uma boa visão dos dois.

-Ah isso ta funcionando - dei algumas batidas no microfone - Parece que sim, então galera eu sou o Nash Miller, amigo dos futuros papais. A uns dias eu recebei um pedido memorável que eu nunca vou esquecer. Que é o de cuidar e educar esse pequeno ser que está sendo gerado pela minha melhor amiga do colegial. É eu fico honrado com o pedido de ser padrinho da mesma. Eu agradeço pela confiança e responsabilidade e digo a todos presentes aqui que está criança terá o maior e melhor padrinho de todos. É sem mais delongas vamos para com este mistério todo afinal vocês querem saber o sexo do bebê.

A água da piscina ficou rosa, assim como o ar. Varias bombas de tintas explodiram deixando o ar rosa juntamente com a grama. Parecia que uma fada rosa vomitou em tudo. As pessoas faziam fila para parabenizar Carols. Enquanto uns pareciam alheios o que estava acontecendo.

-Parece que você errou Collins, nada de garotos nesta família.

-Haha. - ele riu - Nunca fui muito bom nisso. O seu senso de dedução e bem melhor que o meu. Por isso a polo rosa?

-Nha é só por que estava bom mesmo.

-Vocês vão ficar muito tempo na cidade?

-Ah bom eu não sei, vai depender de Nash. Afinal estou de passagem por causa dele e na casa dele. Então não sei se esticava estas mine férias.

-Não se preocupe com lugar para ficar.

-Vamos embora já daqui 2 dias. - disse -

-Bem rápido. Não querem ficar mais um tempo - ele insistia -

-Não posso tenho alguns assuntos a ser tratado.

-Ah ainda esta fazendo aquele tratamento experimental?

-Não Collins eu nunca fiz tratamento experimental. Eu me tratei com a boa e velha medicina e muito esforço junto com dedicação.

-Você e uma piada cara. Só estava brincando - ele se pendurou no meu ombro -

-Haha é você e um pé no saco - fingi um sorriso - Nat vamos embora em cinco minutos só vou dizer adeus a Carols.

-Mas já? Mal acabamos de chegar.

-Tenho que voltar e ajudar meus pais.

-Ela pode ficar aqui se quiser. Eu a levo depois.

-Eu quero! Ainda quero ficar um tempo! O Colin pode me levar afinal tinhamos combinado de sair a noite.

Eu queria enfarta ali naquele instante. Se ela quer isso que se dane. Respirei fundo.

-Ta bem se é isso que você deseja pode ficar com o Collins.

Andei um pouco derrotado até os meus amigos e disse adeus. Dirigi até em casa e troquei de roupa por uma de surf. Os latidos me despertaram enquanto eu ficava submerso nos meus pensamentos.

-Marshall! - me sentei no chão dos fundo da casa -

O grande labrador caramelo lambia o meu rosto freneticamente. Deitei no chão enquanto ele subia para cima de mim, logo se deitando. Passei a mão pelo o seu pelo. Tranquilizando ele.

-Você esteve no pet shop é?

Ele me respondeu com um latido.

-Você quer surfar um pouco comigo?

Outro latido mais empolgado.

-Vamos nessa menino.

Me levantei e peguei uma das minhas milhares de pranchas. Enquanto o meu cão andava em volta de mim com medo de que me afastasse dele. Fomos andando para a praia. Era meio da tarde. Então aproveitei para fazer uma meditação, uns minutos de yoga e correr um pouco com Marshall. Por fim fiz alguns alongamentos.

Entrar na água era reviver todo o trauma do meu afogamento, mas também era libertador. Eu estava ali dominando o meu medo de ser engolido pelas ondas, enquanto eu surfava a crista dela, eu estava ali no comando, sentia o vento e a água fria salpicar no meu rosto. Aquilo era a melhor sensação de se estar vivo. Mas ao mesmo tempo olhar para baixo e ver que eu estive ali submerso, apagado, morto. Imerso em uma escuridão profunda é afogando em desespero me agarrando ao último fio da vida. Era por isso que eu ainda surfava para me lembrar das coisas maravilhosas da vida e o sabor amargo da morte.

Eu presenciei os dois lados da moeda. Eu estive nos dois lados. Então eu surfei e vou surfar até que um dia eu não consiga segurar mais este fio da vida. Quando eu temer a morte, a dor.

Surfei uma boa parte do fim da tarde enquanto levei Marshall para dar uma voltinha sobre a prancha. Ele amava aquilo afinal qual labrador não gosta de água?

Para terminar o dia em grande deitei na areia e só percebi que já era muito tarde quando vi as estrelas no céu. Marshall já havia ido para casa. Guloso.

Entrei em casa os meus pais estavam na mesa de jantar colocando os pratos e talheres.

-Onde ela esta? - minha mãe perguntou -

-Com o Colin - resmunguei -

-Ele salvo a sua vida.

-Por isso devo ser grato a ele? - indaguei -

-Sim - minha mãe me repreendeu -

-Eu não devo nada a ele. Ele só estava fazendo o trabalho dele.

-Você tem que superar isso querido.

-Mãe você sabe que não gosto dele. Ele viu tudo e mesmo assim mentiu para mim.

-Você não pode julgar alguém pelos erros que cometeu no passado.

-Mãe! Ele sabia da Kyara. Sabia que ela estava me traindo. Sem falar que ele só se interessou pela Nathalie porque ele quer transar com ela. É a otária não percebe.

-Querido não fale assim.

-Ela sabe o que faz. Não me importa se ele for um idiota com ela. Isso não e problema meu.

Fui para o meu quarto. Tomei um banho e me sentei a mesa com meus pais para o jantar. Enquanto o mesmo ocorreu em um silêncio mortal.

Neste dia lavei e sequei as louças sozinho. Quando estava no último a porta abre bem lentamente. Ela estava com os sapatos em mãos enquanto tem a cara rosada.

-Nossa - ela assustou comigo na cozinha  - Você ainda aqui?

-Sim estava guardando a louça. Como foi o seu encontro

-Não foi bem um encontro.

-Foi o que então? - disse sarcástico -

-Uma saída entre dois adultos. - ela deu de ombros - Como foi o seu dia?

-Foi tranquilo fui surfar depois que saí do chá revelação.

-Você sabia ne?

-O sexo? Sim.

Nesse momento a bola de pelos passou mais rápido que eu pude acompanhar. Marshall se jogou contra ela achando que era a minha irmã derrubando a no chão e lambendo o seu rosto freneticamente.

-Aaaaaaah eu to cheia de baba de cão - ela tentava esconder o rosto -

-Me desculpa. Ele acha que você e minha irmã. - disse puxando o grande cão de cima dela -

Enquanto eu tentava acalmar ele, me sentei no chão e ela se levantou. Olhamos um para o outro e começamos a ri, ela tinha a cara toda babada e o cabelo bagunçado. Ela ria como uma criança despreocupada, e o riso dela era o melhor som de todos poderia ouvir todo o dia.

Enquanto o grande cão olhava para mim um tanto quanto confuso por não entender o que estava acontecendo ali. Se sentou entre nos os dois e deu uma cheirada nela e lambeu a sola do pé, olhou diretamente para mim e como se resmunga-se que aquela não era Mic.

-Eu sei. Não e a Michelle. Ela é... - olhei para ela rápido - é uma amiga. Mas toma cuidado com ela que ela é selvagem.

Aurf. Ele me olhou, olhando para ela logo a seguir. Deitou a cabeça no meu calcanhar enquanto ela enfiava a mão pelo o seus pelos macios. A cauda abanava satisfeito com o carinho.

-Um cão? - ela me olhou surpresa -

-Todo garoto californiano que se preze tem seu bom amigo de quatro patas. Deve ser por isso que o Tom gosta mais de ficar comigo do que com você.

-Ai isso foi golpe baixo. Mas na realidade ele é só interesseiro.

-Tenho de concorda, ele só gosta de mim porque dou patê para ele.

-Então por isso ele está tão mimado. Já não bastava o Mark mimar o gato como um filho agora me aparece você.

-Coitado do bichinho. Ele fica me mostrando a barriga e com aqueles grandes olhos gigantes como não ficar com dó?

-Então quer dizer que se eu ficar de barriga para cima, olhando bem fundo nos seus olhos você faz qualquer coisa? - ela me olhava segurando um riso - Você é facilmente comprado.

-Não é bem assim. Eu não resisto a animais fofinhos.

-Mas a pergunta não foi essa. Foi em questão a mim.

-Não sei. Só testar a sua teoria para ver se e verdade ou não. Mas você não teria coragem, teria - disse provocando -

A morena me olhava com um sorriso travessos no rosto. Quase como uma criança que está sem a supervisão de um adulto e resolve se libertar e fazer o que quiser.

-Vem - ela disse me puxando pela mão -

Levantei e Marshall veio nos seguindo.

-Então garotão agora você não pode entrar. Ah não ser que queria ficar traumatizado - ela disse ao cão -

Marshall deu meia volta e se deitou em frente a porta do quarto dos meus pais, com um olhar de cãozinho que caiu da mudança.

-Sua malvada. Agora meu bebezão acha que não o amo mais. - disse me sentando na cama -

-Pfff ele fica bonzinho com você assim que você lhe dar um brinquedo ou um petisco diferenciado. Esta oportunidade é desafio você só tem hoje. Quem você prefere o cão ou eu?

-Meu cachorro né. Pessoas vem e vão mas os animais não.

-Olha ele tem coração. Que fofo - ela fechou a porta e veio andando na minha direção para aperta a minha bochecha - Bom sem enrolação vamos testar essa teoria.

Ela se deitou no chão, entre as minhas pernas. Olhando fixamente para os meus olhos. Enquanto levantava lentamente o vestido. Deixando a mostra a lingerie de mais cedo.

-Agora você ainda só fica caidinho por animais que te mostram a barriga é  te olham nos olhos? - ela perguntou -

Eu fiquei sem falar, comecei a sentir o sangue inundar as minhas bochechas. Então antes mesmo dela subir o vestido e me dar uma visão de tudo, virei o rosto é joguei uma coberta em cima dela.

-Vista-se. Não precisa se portar como um animal para que eu te note. A sua beleza vai muito mais além do que uma simples beleza sexual. Ela transcende tudo que é normal e básico. Ou muito simplório. Você é especial.

Quando dei por mim ela estava dormindo no chão do quarto. Ela deve ter apagado na metade das palavras.

Deixe-a enrolada na coberta e coloquei a cuidadosamente sobre a cama.

Nesta noite eu resolvi dormi no sofá. Sabia que no outro dia iria acordar com uma lambidela de Marshall e provavelmente com as costas doendo. Não dormia ali desde os onze anos. Mas não podia dormir com ela naquela noite. 

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