A Tentação Do Mafioso Alemão...

By GBarbozaa

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DISPONÍVEL NA AMAZON E KINDLEUNLIMITED!!! × SINOPSE × Um AGE GAP de tirar o fôlego. "O ciúme e a posse que Pe... More

AVISOS
DEDICATÓRIA
SINOPSE
PARTE 1
PRÓLOGO
CAPÍTULO 1
CAPÍTULO 2
CAPÍTULO 3
CAPÍTULO 4
CAPÍTULO 5
CAPÍTULO 6
CAPÍTULO 7
CAPÍTULO 8
CAPÍTULO 9
CAPÍTULO 11
CAPÍTULO 12
CAPÍTULO 13
CAPÍTULO 14
CAPÍTULO 15
CAPÍTULO 16
CAPÍTULO 17
CAPÍTULO 18
CAPÍTULO 19
CAPÍTULO 20 (Parte 1)
CAPÍTULO 20 (Parte 2)
CAPÍTULO 21
CAPÍTULO 22
CAPÍTULO 23
CAPÍTULO 24
CAPÍTULO 25
CAPÍTULO 26
CAPÍTULO 27
CAPÍTULO 28
CAPÍTULO 29
LIBEROUU!
RECADOS FINAIS

CAPÍTULO 10

892 51 9
By GBarbozaa

Me esquivei no momento que o punho veio na minha direção. Aaron me atacou, controlado e me testou a cada segundo, medindo meu reflexo e desenvolvimento do último mês. O treinamento que escolheu para o meu tamanho foi pesado, porém não era tão difícil como imaginei que fosse.

- Concentração, Esther!

- Estou concentrada. - retruquei.

- Se está falando, não está concentrada o suficiente. - replicou e veio até mim, decidido.

Seu ataque foi previsível e me saí bem em reagir a ele. O meu estresse e a desconfiança com a minha segurança e de Mel havia diminuído graças ao meu treinamento com Aaron. Peter e Ronan falavam comigo apenas o essencial e eu obedecia a tudo que eles ordenavam, já estava virando um hábito que não era tão duro de aguentar.

O que me incomodava e, às vezes, me enfurecia era a cara de pau de Peter de agir como se nada houvesse acontecido. Ele ainda me olhava com os mesmos desejos de antes e não os escondia de ninguém, nem mesmo de Mel. Minha irmã até ousou dizer que minha falta de punição ao dia da fuga tinha haver com o que compartilhamos.

Porém, era horrível saber que sua empatia vinha do desejo carnal e da devassidão que existia nele. A mesma devassidão que habitava em mim.

- Muito bom. - elogiou e Aaron se abaixou muito rápido colocando uma das mãos no chão e me dando uma rasteira, derrubando-me no tatame. - Mas ainda está com a cabeça longe.

Respirei com dificuldade e assenti com a cabeça. Aaron se deitou ao meu lado de barriga para cima e suspirou cansado.

- Você evoluiu bem, daria uma lutadora profissional se quisesse.

- Portanto, que eu saiba me defender, já está de bom tamanho.

- Claro!

Me apoiei nos braços e me sentei no tatame. Aaron continuou deitado e me olhou atentamente, como sempre fazia. Ele participava do mesmo ramo dos negócios de Peter, afinal trabalhava com o cretino. Porém, eu não sentia medo dele como deveria. Aaron fez questão de me preparar para não me assustar com nada sobre ele. Conheci seu filho, Connor, de quatro anos a uma semana e o garoto era adorável, mas sofria com a ausência da mãe. A esposa de Aaron havia morrido no parto e desde então ele cuida do filho sozinho e até então, solteiro.

- Acabamos por hoje? - perguntei e me ergui. - Estou acabada.

- Amanhã no mesmo horário. - falou e se levantou abruptamente. - Senhor Hoffmann.

Me virei na direção da porta e o loiro prepotente nos observava seriamente. Como se o ar tivesse sumido do ambiente, ofeguei desconfortável. O traje que eu usava - legging de malhar e um top Pink - não era nenhum pouco discreto e o olhar de Peter por todo meu corpo só me lembrou da sua fome por mim.

Peguei minha toalha de rosto e joguei no ombro, pronta para sair e deixar os homens conversarem com privacidade. Só não imaginei que Peter não estava ali por conta de Aaron e sim, por minha causa.

Ele me seguiu quando andei pelo corredor e eu apertei minhas mãos com receio do que viria pela frente. Peter me afetava em todos os sentidos.

Na raiva, no medo e no tesão. Não era pecado cobiçar um homem bonito e sedutor, contudo, minha preocupação estava no fato que nem mesmo suas práticas ilícitas fizeram a atração existente morrer.

- Suas aulas acabaram. - ele disse atrás de mim. - Pelo menos, com Aaron.

Parei onde estava e assimilei o que disse. Era uma proibição?

Girei meu corpo parcialmente e Peter se aproximou de mim quase tocando-me por trás. Minha garganta parecia se fechar aos poucos e tive que segurar meu impulso de atingi-lo quando colocou suas mãos quentes na minha cintura e me virou para ele.

- Uma treinadora virá e fará o seu acompanhamento, se ainda quiser.

Por que ele estava me afastando de Aaron? Acreditava que eu poderia escapar com a ajuda dele? Era ridículo.

- Algo para dizer?

- Não. - murmurei baixo.

- Ainda com raiva de mim, criança?

Desviei meu olhar dos olhos claros desconcertantes e foquei na parede ao meu lado.

- Está se comportando bem, não precisa ficar desconfiada a cada vez que me ver. - beirou meu ouvido e sussurrou galanteador. - Não vou mordê-la.

Tremi.

- Não ainda.

- Não estou com raiva. - rangi os dentes e ele riu.

- Não mente muito bem. - subiu as mãos para meus braços. - Eu adoro saber a verdade sobre o que sai da sua boca.

Tentei me afastar e ele me segurou apertando-me no seu peito, me fazendo reagir ao seu contato de imediato. Arfei quando se encostou em mim e senti sua excitação pulsante. Já havia tido encontros parecidos com Peter e ele deixava claro que não ligava mais para o fato de eu ser a irmã da sua cunhada, ele me provocava como se isso o divertisse e o deixasse mais excitado ainda.

- Por que não posso ter Aaron como treinador? - me forcei a perguntar.

- Por que eu não quero.

- Por motivo nenhum, então. - grunhi e ele se afastou.

- Não precisa entender minhas ações para aceitá-las, criança.

Como se imaginasse sua resposta antes de ouvi-la, concordei repetitivamente.

- Eu sei. Posso ir agora?

- Esteja pronta às sete. - ditou. - Não gosto de atrasos e leve um casaco, vai precisar.

Peter passou na minha frente e eu fiquei sem entender o que disse.

- Aproveite, Esther. Estou com um ótimo humor.

- Ele falou do que se tratava? - Mel perguntou, cautelosa.

- Não. - respondi realmente chateada pela ordem de Peter. - Apenas que era para estar pronta.

Minha irmã acenou e foi até o closet, ajudando-me a escolher algo para vestir. Eu queria ir de jeans e tênis, era a roupa mais confortável que eu imaginava, mas minha irmã usou de argumentos para me convencer a ir bem arrumada. Peter poderia não se irritar com minha falta de interesse e não pegasse pesado no que quer que fosse.

Quem eu queria enganar?

Eu estava curiosa com essa noite. Ele me causava isso, vontade de estar perto e ao mesmo tempo longe.

Amélia escolheu um vestido verde rodado acima dos joelhos e com mangas curtas. Meu pescoço estava em evidência e me deixava com um toque charmoso e meigo. Estranhei a escolha e desconfiei que ela quisesse que eu o conquistasse.

- Acha que ficar com ele vai mudar algo? - indaguei-a assustando. - É isso que estava pensando esses últimos dias, não é?

Mel ficou vermelha, envergonhada. Não negou nada e abriu a boca para falar.

- Ronan nunca me machucou, nunca. - começou. - Ele me ama. Se Peter se apaixonasse por você...

- Você não está dizendo isso. - resmunguei e Mel passou a maquiagem no meu rosto continuando a falar.

- Você moraria aqui e não ficaria com medo de algo...

- Mel, isso não é um livro de máfia que os dois brigam no início e no final ficam juntos. Peter e Ronan são criminosos na vida real. Podem não fazer mal a você e a nossa família, mas são o que são. Ele não pararia nada porque gostou de mim, apesar de que só dizer isso é quase absurdo.

Andei até o espelho e Amélia me seguiu observando seu trabalho pronto em mim.

- Ele deixa mais do que claro que curte você.

Revirei os olhos e peguei o casaco longo pronta para sair.

- Tudo bem, esquece. - lamentou. - É uma bobagem mesmo.

- São quase sete. - murmurei. - Vou indo.

Beijei na testa e saí do quarto me sentindo estranha. As empregadas me olhavam quase que surpresas e apenas empinei o queixo sem ligar. Desci as escadas devagar e torci para aguentar algumas horas com esse salto enorme. Willy sorriu quando pegou minha mão com delicadeza e me direcionou até a porta principal.

O carro me esperava e o mordomo me acompanhou até entrar nele. Quando fechou a porta do automóvel, senti meu nervosismo aumentar rapidamente. Ele estava ao meu lado, seu cheiro impregnava todo o espaço e o som baixo ao fundo me deixava ainda mais apreensiva.

- Boa noite, criança. - sua voz tremeu meus ossos.

- Boa noite!

Deixei minha atenção para a noite de Munique quando o carro começou a andar. Até as árvores eram diferentes nessa parte do mundo. Elas se adaptaram ao frio para não morrer. Assim como eu estava buscando fazer. O motorista estacionou na frente de um restaurante cinco estrelas reservado e saiu para abrir a porta para mim sair.

Encarei Peter e apesar de não conseguir vê-lo com precisão a interrogação na minha cabeça me perturbou. Estávamos indo a um encontro? Um encontro como um casal?

- Só respire e mantenha a elegância. - exclamou, calmamente.

Elegância? Ele acha que participei de aulas de etiqueta e agora colocaria em prática?

Dava vontade de rir.

Quando a porta do carro foi aberta, juntei a coragem que ainda insistia em me comandar e segurei a mão do motorista saindo lindamente. Podia não saber exatamente como as mulheres da alta sociedade agiam, mas passei boa parte da minha adolescência observando e tentando imitá-las. Não podia ser impossível.

Peter veio até mim e pegou meu braço entrelaçando meu braço com o dele e entramos sem delongas. Soprei o ar quando vi o restaurante luxuoso basicamente cheio, Peter me conduziu ao grande salão e o sorriso de um casal nos acolheu logo de primeira.

- Peter. - a mulher ruiva o abraçou de lado e me olhou de cima a baixo. - Quem é sua, hum, acompanhante?

- Esther. - minha voz saiu no mesmo tom desagradável que a dela e Peter me deu um olhar de advertência.

Não era um encontro. Eu era apenas uma figurante nesse jantar.

Mera acompanhante.

- Esther. - o homem me cumprimentou. - Prazer, Eddie.

O homem foi mais simpático e beijou o dorso da minha mão encarando-me sem desviar. A mulher que se apresentou logo depois como Suyane nos convidou a sentar e Peter tomou a frente escolhendo onde eu iria ficar. Quase cuspi um insulto a ele.

A conversa inteira entre eles parecia íntima. Na maioria das vezes falavam em inglês já que Eddie era um americano vindo de Seattle e dessa forma, eu ficava a par do assunto. Suyane como imaginei era uma oferecida de primeira, jogava olhares e insinuações a Peter descaradamente e até tentou insinuar que já tiveram algo.

Imaginar isso me incomodou, mesmo que só um pouco.

Eddie e Suyane pediram o jantar e continuaram a conversa sem mim.

Por um tempo.

- Peter disse que veio do Brasil. - desdém pingava da sua boca. - Imaginei que fosse mais...selvagem.

- Você ainda não viu nada. - me esforcei para ter uma simpatia fingida e ela riu, venenosa.

Peter fitava as duas com olhar neutro, nada incomodado com o clima tenso.

- A maioria das mulheres se prostituem por algumas migalhas ou é apenas boato?

Sem perder a compostura, me inclinei na direção de Suyane.

- Acredito que esteja equivocada com os conceitos que têm sobre as mulheres brasileiras. Somos muito mais decentes que algumas alemãs e acredito que saiba disso. Então, me economize, Suzane.

- Suyane. - corrigiu.

- Meninas, vamos mudar de assunto? - Eddie perguntou retoricamente.

O loiro ao meu lado começou a falar em alemão e eu os ignorei já que não entendia nada. Os garçons deixaram o jantar e saíram sem dizer muita coisa. Comi em silêncio e minha atenção se fixou em Eddie, que não tirava os olhos de mim mesmo com sua boca respondendo Peter normalmente.

Fiquei desconfortável, mas não deixei de corresponder. Não porque me chamava atenção, mas porque eu não queria uma briga desnecessária por ser insensível com um convidado de Peter.

Depois que o jantar terminou, Peter tratou de encerrar o encontro ali. Mesmo contra sua vontade, Suyane foi embora com Eddie e me deixou sozinha em uma mesa com o meu chantagista. Estava esperando os dois saírem do meu campo de visão quando a pergunta de Peter me pegou desprevenida.

- O que estava tentando fazer com aquela sedução barata?

- O que?

- Olhares interessados, mordida nos lábios, sorrisos meigos. Parecia querer impressioná-lo com seus encantos.

- Eu não fiz nada disso. - sua boca se apertou em uma linha reta e fina.

- Fez. Não são muitas coisas que passam despercebidas por mim.

- Seu faro está com problemas, possivelmente.

Ele não respondeu.

Um garçom chegou na mesa e nos deixou uma sobremesa com cheiro de morango. Quando ia sair esbarrou no meu ombro e derrubou os outros pratinhos de sobremesa. O prejuízo era evidente e me senti mal por ele. Automaticamente, meu corpo se ergueu querendo ajudá-lo, porém, Peter segurou meu pulso e me parou duramente sem usar nenhuma palavra.

- Desaprendeu de como faz seu trabalho? - a aspereza na sua voz fez os ombros do rapaz caírem.

- Me desculpe, senhor. - repetiu algumas vezes envergonhado e o julgamento no olhar de Peter deixava tudo pior.

Arrogante.

Quando o garçom se foi ele me soltou e pude relaxar no assento.

- Você é tão mal educado, às vezes. - comentei baixo. - Deveria ser mais gentil.

Ele riu, rouco.

- Eu sou gentil com quem eu quero foder, criança.

Lutei contra o sentimento de estremecer com suas palavras, era quase inevitável não ser atingida pelo tesão quando as palavras que saiam eram basicamente pornográficas.

Para amenizar ou mesmo evitar o clima excitante entre nós, engoli a saliva e levei a colher à boca fazendo uma pausa.

- Está explicado o motivo que é tão receptivo com Suzane.

- Boa análise, criança.

Quis vomitar.

- Estou pensando até em convidá-la para um chá. - provocou.

Só de imaginar ouvir a voz dela de novo ou pensar que eles...

- Eu sei que não sou quase nada na sua casa, mas faça o favor de pedir a ela para gemer baixo. - me adiantei.

- Não se preocupe, eu não levo para casa as mulheres que eu fodo. - colocou a colher na boca. - Ainda.

Comi minha sobremesa devagar pensando que o assunto tinha se encerrado, contudo, ele apenas cruzou os braços e me fitou curiosamente.

- O que significa destino para você? - ele perguntou e eu estranhei.

- O que isso...

- Me responda.

Abri a boca, pensando em algo para dizer sobre destino e apenas os desenhos animados vieram a mente.

- Para a minha avó e para o resto do mundo é uma combinação de circunstâncias que chegam sempre ao mesmo resultado.

Torci a boca e ele continuou.

- Para mim, é apenas um meio para o fim.

- Que bom. - não dei importância.

- Isso me leva a pensar em nós dois. - parei de comer e lhe olhei, tensa. - Conheci você anos atrás e não fiz o que, normalmente, eu faria com quem tenta me roubar.

Suspirei com medo de colocar para fora o que comi só de pensar no que ele era capaz de fazer comigo.

- A possibilidade de nos vermos outra vez era mínima, porém você caiu nos meus braços outra vez. - lambi os lábios. - Tudo conspirou apenas para que acontecesse algo entre nós. Algo bem específico.

A fala de Mel ecoou na mente, a expectativa de que ela estivesse certa me consumindo de uma maneira esquisita.

- Sexo. - concluiu e o balde de água fria foi jogado em mim de uma só vez. - O sexo que a muito tempo está prometido a nós.

- De novo essa história? - resmunguei audivelmente.

- Olhe para o meu rosto, criança. - ordenou e eu obedeci de imediato. - Não precisa ficar amedrontada, é apenas uma conversa.

- Já não tem sexo o suficiente com outras mulheres?

- Não é a mesma coisa. O que sinto por você precisa ser saciado e estou disposto a fazer qualquer coisa para que aceite.

- Isso é loucura. - me abanei nervosa.

- Qualquer coisa que quiser.

- Não estou à venda, Peter.

Ele grunhiu insatisfeito.

- Eu sei que não está. Sexo entre dois adultos sem nenhum tipo de amarras não é crime, nem mesmo errado. Você vai gostar e eu também.

- A resposta é não. - afirmei e limpei minha boca com o guardanapo.

- A quem quer enganar? - se inclinou e ficou perto de mim. - Pare de agir como se não quisesse que eu a pegasse e a fodesse nessa mesa e aos olhos de todos. Você deixa nítido nos seus olhos que me quer, só basta aceitar.

Faltou-me o ar e o meu clitóris pulsou.

- Não. - neguei sem titubear.

- Não será um casamento, menina. - explicou. - Só acontecerá no tempo que estiver na minha casa e após isso, você pode ficar com quem quiser.

Eu iria para casa, afinal? Pensava que sua ameaça me fazia estar presa a eles por saber o seu segredo. Talvez eu já estivesse e ficaria sempre, mesmo fora da sua casa.

- Pense bem, Esther. - falou. - Terá tempo para que analise tudo e depois poderá me dar sua resposta.

Fiquei paralisada, sem saber o que responder.

Sexo sem compromisso e com ele.

Era insano considerar essa proposta.

No entanto, tentadora.

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