A Tentação Do Mafioso Alemão...

By GBarbozaa

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DISPONÍVEL NA AMAZON E KINDLEUNLIMITED!!! × SINOPSE × Um AGE GAP de tirar o fôlego. "O ciúme e a posse que Pe... More

AVISOS
DEDICATÓRIA
SINOPSE
PARTE 1
PRÓLOGO
CAPÍTULO 1
CAPÍTULO 2
CAPÍTULO 3
CAPÍTULO 4
CAPÍTULO 5
CAPÍTULO 6
CAPÍTULO 7
CAPÍTULO 8
CAPÍTULO 10
CAPÍTULO 11
CAPÍTULO 12
CAPÍTULO 13
CAPÍTULO 14
CAPÍTULO 15
CAPÍTULO 16
CAPÍTULO 17
CAPÍTULO 18
CAPÍTULO 19
CAPÍTULO 20 (Parte 1)
CAPÍTULO 20 (Parte 2)
CAPÍTULO 21
CAPÍTULO 22
CAPÍTULO 23
CAPÍTULO 24
CAPÍTULO 25
CAPÍTULO 26
CAPÍTULO 27
CAPÍTULO 28
CAPÍTULO 29
LIBEROUU!
RECADOS FINAIS

CAPÍTULO 9

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By GBarbozaa

— Fique calma, por favor! — Mel pediu aflita enquanto eu tentava controlar meu corpo e minha mente para raciocinar melhor.

Deveria ter dado certo.

Era para nós estarmos no avião de volta para o Brasil e bem longe de Peter e Ronan. Entretanto, foi tudo por água abaixo. Não estava mais acostumada a ter vários hormônios descontrolados trabalhando e tomando conta das minhas emoções como a adrenalina.

Deveria saber que não tínhamos chances contra criminosos, nem mesmo no mundo literário era possível fugir, mas eu preferia tentar, como uma forma de não desistir de viver no caminho certo.

— Ele vai nos matar. — afirmei e passei a mão no rosto enxugando-o incessantemente.

O olhar que ele me deu foi único. Nunca tinha visto dirigir aquela raiva a mim, nem mesmo quando me ameaçou no restaurante anos atrás, não tinha sido tão mórbido e sombrio. Peter era perigoso e no fundo, eu sabia. A pose de rei e de dominador estava presente em cada passo que ele dava, não era de se admirar que ele realmente fosse o que mostrava.

— Não vão nos machucar. — Mel repetia e eu me sentei na cama, limpando as lágrimas do rosto mais uma vez. — Só tente me ouvir e me entender.

Minha irmã abriu a boca para falar quando foi interrompida com a porta do quarto sendo aberta com grosseria. Peter entrou ao lado de Ronan e me encarou friamente. Me encolhi com sua entrada e Ronan puxou Mel para fora, ela não negou apenas me deu um olhar passivo quase implorando que eu me acalmasse.

O loiro sinistro fechou a porta e travou o maxilar levando seus dedos ao blazer abrindo-o e o retirando. Dali, eu conseguia ver o coldre na cintura juntamente com a pistola prateada e talvez fosse mesmo a intenção dele, me intimidar com sua arma letal.

E ele havia conseguido.

Ver os ladrões armados nas ruas do Brasil não me intimidavam tanto quanto ele direcionando sua fúria para mim.

— Está se sentindo a mulher maravilha agora? — zombou sem humor algum e deu dois passos na minha direção.

Me ergui na mesma hora olhando para os lados e tentando achar algo para usar como escudo. Uma bala me mataria na mesma hora e sem a presença de testemunhas, eu era só uma indigente num país desconhecido.

— Isso que pareceu. O que achava que ia ganhar com aquele show do caralho? — perguntou e estremeci violentamente. — Me responda, porra!

Sua explosão me fez dar um grito agudo, pulando para o outro lado do quarto, o mais longe dele que eu conseguia.

— Eu queria ir embora. — exclamei, nervosa.

— Ir embora? — veio até mim com velocidade e me tirou de perto da porta do banheiro, impedindo-me de entrar. — Acha que isso é uma porra de uma escola? Que espera dar o horário e sai com a irmã do lado? Não é assim que funciona aqui!

Suas mãos estavam quentes e apertaram meu braço com força, estava muito puto.

— Por favor... — chorei apertando meus olhos e toquei seu abdômen querendo tomar distância dele. — Nos deixe em paz.

— Alguém bateu em você ou na sua irmã? — me sacudiu. — Tocamos vocês para fazer algum mal? Toquei você outra vez depois que me disse "não"?

Eu tinha a resposta para todas aquelas perguntas e consistia em um NÃO enorme e chamativo. Nenhum deles, nem mesmo os homens da segurança fizeram algo que atentasse a nossa vida.

— Vocês são criminosos... — murmurei. — Matam pessoas...

— Primeiro que meus negócios sequer interessam a você e sua irmã. — sua mão direita subiu para o meu cabelo e o puxou fazendo com que eu o olhasse. — Segundo que em nenhum momento vocês estavam em perigo.

— Não tenho como saber. — choraminguei.

— Amélia está grávida. — esbravejou. — Faz parte dessa família agora e você, sua intrometida do caralho, também estava protegida de qualquer coisa. Até tentar fugir e ignorar minhas regras.

— O que vai fazer comigo? — indaguei.

Ele fingiu pensar e riu debochadamente.

— Estou decidindo. Agora me diga, quem contou a você sobre meus negócios? Não demore muito para dizer.

— Ninguém. — fui sincera. — Ninguém me disse nada. Eu descobri.

Peter semicerrou os olhos, analisando-me e buscou a resposta por todo meu rosto. Um sorriso nada amigável surgiu e eu quis correr dali mais ainda.

— Foi você, não foi? Que abriu a porta do meu escritório, mas não entrou. Estava olhando quieta, curiosa e não gostou do que viu. — segurou meu pescoço e me empurrou na parede. — Foi você mesma que se meteu onde não deveria, Esther. Não tem do que reclamar.

Me soltou e se arrastou pelo meu quarto, passando as mãos nos meus livros e observando minha reação atentamente.

— Se eu deixar esse deslize passar... — começou. — Vai esquecer as ideias idiotas de tentar fugir?

Eu paralisei.

Pararia?

Era possível esquecer uma coisa dessas?

Tomada pelo medo da sua reação, eu respondi rápido.

— Sim, eu vou. Esqueço tudo e não vou mais m...

— Por que será que eu não acredito em você? — ele me interrompeu.

— Eu vou, eu vou...

Seu rosto ficou duro e impenetrável. Eu temi pela minha vida.

Me virei, querendo fugir da sua sentença e corri na direção da porta. Mal consegui tocar na maçaneta, Peter me agarrou pela cintura e me levou de volta para o meio do quarto, jogando-me na cama e sorrindo como se esperasse tal ação minha.

— Você não passa de uma criança. Uma maldita criança. — agarrou minha blusa e a rasgou no meio deixando amostra o meios seios cobertos pelo sutiã. — Totalmente previsível.

— O que está fazendo? — perguntei desesperada e ele pegou a pistola colando-a na minha barriga. — Não, por favor!

— Iria sair desse quarto nua, Esther? — se inclinou para ficar na altura do meu rosto. — Quer que eu tire o resto das suas roupas e espere se vai tentar correr outra vez?

Pressionou mais o cano gelado em mim e quase gritou em mim.

— Você é minha propriedade, porra! Minha desde que aceitou vir para a minha casa. Então você obedece a mim.

— Peter, por favor, não!

— O que prefere? Viver e aproveitar sua vida sabendo a verdade sobre nós ou deseja acabar com tudo agora mesmo? — me fitou seriamente. — Deseja que eu decida por você?

— Peter. — chorei desesperada e ele ignorou meu pranto.

— Opção 1 ou 2, Esther?

— Um.

— Perfeito. — baixou e inalou o cheiro dos meus cabelos.

Ele maneou a arma por todo meu abdômen e suspirou quase relaxado.

— Está sentindo, criança? — o metal voltou a pressionar minha barriga desnuda e engoli em seco, o medo me fazendo tremer. — Essa Glock nunca vai te machucar se seguir todas as regras. Não quero mais ouvir nada sobre ir embora ou fugir. Nem ouse me trair de alguma forma, você não tem como ganhar.

— Tudo bem, não vou fazer nada. — reafirmei querendo convencê-lo.

O homem concordou e aproximou-se da minha boca, passando seus lábios sobre os meus. Era esquisito que ele conseguisse misturar o terror com uma ação tão mais adorável como tocar minha boca. Mas para minha surpresa, ele não me beijou.

Ele mordeu minha boca com força e pude sentir o sangue sair inundar minha língua. Segurou meus cabelos forçando minha cabeça próximo dele para poder soprar as palavras.

— Se acostume! Essa é a sua vida agora.

Peter se ergueu da cama e eu afundei nos lençóis, afetada, levando as mãos a boca e sentindo o corte que ele havia deixado.

Ele me deixou sozinha, para pensar se realmente tinha feito a melhor escolha. Viver sabendo a verdade ou morrer sem ter aproveitado nada. Não me faria mal, a menos que eu o traísse ou fizesse algo contra seus princípios.

O loiro me deu opções difíceis e me fez escolher. Ele me ameaçou e eu aceitei suas condições, porém saber disso me assustava.

Duas semanas!

Duas semanas desde que eu tive que escolher entre ficar e aceitar o que eles eram ou morrer. Precisei ficar mais de dois dias trancada no quarto absorvendo e tentando aceitar que eles não fariam mal a mim e a Amélia.

Minha irmã acreditava neles e não tinha tanta preocupação quanto sua proteção, mas ela estava nervosa com as minhas atitudes. Ela sabia que se eu aprontasse, não viveria muito, mesmo sendo a irmã da mulher de Ronan. Peter não me ameaçou mais, nem me intimou a estar na sua presença, ele me deu tempo para digerir tudo.

Quando me senti pronta, vesti uma roupa de treino e sai do quarto ainda desconfiada de todos. Ainda não confiava e nem sabia se iria. Mas escolhi o horário para sair do quarto no momento que nenhum dos Hoffmann estaria em casa e procurei a academia da propriedade. Precisava ocupar minha mente e aprender a não ser tão indefesa já era o início.

O som de uma respiração ofegante e toques fortes surgiram quando me aproximei da área específica de treinamento. Uma academia enorme e equipada. Em outros horários, ali estaria lotado de homens suados e fortes, todos os seguranças de Peter tinham um tempo para se exercitar e isso eu já conhecia bem. O moreno que socava um saco preto pendurado no teto não percebeu minha presença e me encostei em um dos equipamentos da sala esperando-o me notar.

— Em quem você quer bater? — Aaron perguntou entre uma respiração e outra e me olhou por cima do ombro.

— Já sabia que eu estava aqui, não é? — andei até ele e admirei sua barriga tanquinho perfeita.

— Seu perfume é inconfundível. — flertou e eu olhei para os lados, envergonhada.

Aaron tinha seus encantos, era um homem bonito e atraente, mas desde a primeira vez que conversei com ele, seu jeito e sua lábia não me cativava como mulher. Na minha opinião, ele era apenas gentil.

— Pode me ensinar como faz? — apontei para o saco. — Autodefesa me pareceu uma boa ideia depois que...

— Depois que ele descobriu? — completou a minha fala. — É, as notícias correm.

— O que estão contando tanto?

— Não muito, porém a irritação de um Hoffmann é dolorosa para alguns e ele estava bem irritado com você.

— Não me machucou. — desviei o olhar.

— É uma novidade. — ele veio até mim e tirou a bandagem das mãos. — A autodefesa vai servir.

— Pode me ajudar então?

— Posso. — maneou a cabeça e jogou os fios de tecido no chão. — Comece a correr.

Olhei ao redor, confusa. Correr?

— O que? Pensou que começava por onde? — riu e ordenou mais brutamente. — Comece!

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