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By bwbepoetry

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onde elle nota o quão sujo é o apartamento do seu vizinho e decide limpar sem que ele saiba. ❝primeiro você i... More

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By bwbepoetry

Termino de organizar o meu quarto colocando os portas retratos da Petrova sobre a minha bancada, e, mesmo sabendo que nunca mais a verei, faço questão de tê-la comigo para sempre. Foi bom os poucos momentos que passamos juntas.

A Maddy avisou que teríamos que dormir na casa da sua avó, por ser longe e pra voltar seria bastante tarde.

Deixo a pequena mala aberta, ainda sem roupa, na minha cama e me direciono para fora do apartamento, batendo na porta do Vinnie.

— Você vai levar mala? — pergunto, assim que o mesmo abre e sai para fora, fechando a porta atrás de si. — Tá escondendo um corpo na sua casa? Toda vez que venho aqui você sai pra fora e fecha a porta.

— Pra que? É só uma noite. Você vai? — responde simples. — E não, não estou escondendo um corpo. — dou de ombros.

— Sim, tenho que tomar banho, dormir confortavelmente e mudar a roupa para voltar. — sorrio e ele riu, negando com a cabeça. — E também tenho que levar minha necessaire de higiene e cremes corporal.

— É necessário isso tudo? — pergunta e eu assinto. — Beleza, vou colocar as minhas coisas na sua mala, pra não ter que encher o meu carro. Posso?

— Tá. Quando separar suas coisas é só bater na minha porta. — digo por fim e dou meia volta para o meu apartamento.

Paro em frente ao meu guarda roupa e pego os meus pijamas, peças íntimas e uma muda de roupa para voltar; separando também a que eu estou indo. Deixo tudo organizado em minha mala, junto com os meus cremes corporais e a necessaire.

Dentro de cinco minutos, ouço batidas em minha porta e vou atender. É o Vinnie. Em sua mão está apenas uma cueca e uma escova de dente.

— Só isso? — pergunto, abismada. Ele confirmou com a cabeça. —Minha mala está em cima da cama, não vou tocar na sua cueca. — abro mais a porta e ele entrou, rindo.

— Toca em coisa pior e não quer pegar na minha cueca? A que você mesmo levou? — fala, andando para o meu quarto.

— Vai a merda, Hacker. — rolei os olhos, seguindo-o depois de fechar a porta.

Ouço resmungos do mesmo quando viu a minha mala.

— Esteja pronta em cinco minutos, já estamos atrasados. — avisa depois de colocar suas únicas duas coisas na mala.

— Vou tentar fazer milagre.

Ele saiu novamente do meu apartamento e eu fechei a pequena mala, indo para o banheiro tomar um banho bem rápido.

Visto uma calça moletom branca com três estrelas na lateral da panturrilha e um cropped branco com desenho em quadrinhos com alças finas, deixando apenas uma pequena parte da minha cintura exposta; um tênis também branco e baixo e os cabelos soltos lisos. Passo perfume e desodorante, depois de uma maquiagem leve.

Puxo a minha mala para fora da cama, pego a minha bolsa e um óculos escuros.

Fechei as janelas e cortinas, conferindo as últimas coisas na cozinha e me direcionei para porta, no momento em que abri o Vinnie já está próximo e com a mão armada para bater na porta.

Temos tanto costume de bater na porta um do outro, que esquecemos que existe campainha.

Seu olhar sobre mim, causa nervosismo e desconforto, mas não é algo ruim. Mexi no meu cabelo e olhei rapidamente para o lado.

— Então, vamos? — finalmente disse algo. Assenti, voltando a olhá-lo. Sorri e ele pegou a minha mala, fechei a porta enquanto ele descia para o seu carro.

— Devido aos avisos dos seus amigos, eu espero que você tenha levado esse carro para a vistoria. — digo, quando volto a tê-lo no meu campo de visão.

— Ela está em perfeitas condições, Elle. — diz e eu dou de ombros. — Podemos? — ele abriu a porta do passageiro e eu assenti.

— Esqueci o presente. — coloquei a mão na testa. — Vou pegar. Só um minutinho.

Volto correndo para dentro do prédio e subi mais rápido ainda, abrindo a minha porta numa velocidade boa e pegando a sacola com o presente do meu afilhado.

Na volta para descer as escadas, escutei um miado na porta do Vinnie, mas ignoro e desço correndo, se não iremos nos atrasar ainda mais.

Bem que ele disse que iria adotar um gato.

— Está dando conta de cuidar do gato? — pergunto sorridente. Vinnie ainda estava segurando a porta do carro.

— É-é estou... — balbuciou e eu franzi o cenho. — E é gata. — respondeu e eu suspirei, entrando no carro, ele fez o mesmo.

— Tem foto?

— Não. Ainda não tirei. — respondeu brevemente. Balancei a cabeça.

Permaneço em silêncio, com a cabeça encostada na janela fechada do carro. O veículo deu partida e Vinnie, colocou Swim, do Chase Atlantic, baixinho.

Agora ele tem uma gata o fazendo companhia e eu sem ninguém. Que saudade da minha filhinha.

Pego o meu celular e fico encarando a tela de bloqueio, a qual tem uma foto da Petrova, olhando pra câmera com a linguinha de fora.

Chega uma mensagem da Maddy, perguntando se já estávamos indo. Mandei uma foto do Vinnie e ela mandou um emoji malicioso. Rolei os meus olhos rindo e senti o olhar do loiro sobre mim.

Aprecio o garoto dirigindo e a cada movimento de suas mãos, seja no volante ou na marcha, mordo a minha bochecha e tento conter o sorriso. É tão sexy vê-lo dirigindo, e ele todo concentrado, fica melhor ainda.

Suspiro e mordo o lábio, mudando a direção do meu olhar para a paisagem. Já está escurecendo e a estrada fica cada vez mais bonita.

— Falta muito? — pergunto, um pouco impaciente.

— Uma hora e meia. — me olha por alguns segundos.— Tá com fome ou sede? — eu assenti.

— Não trouxe nada.

— Tem uma sacola lá atrás, comprei umas coisas. — avisou e eu me virei, notando uma sacola branca. A peguei, deixando no meu colo e vendo o que tinha.

Sorri largo, quando vi que ele comprou suco. Ele lembrou de novo.

para ele, tinha refrigerante.

Peguei um pacote de biscoito e o suco, que estava com um pequeno pedaço de gelo dentro da garrafa. Perguntei se o loiro iria querer e ele assentiu, abro a sua lata de coca cola, e, ao decorrer da viagem foi dando na sua boca.

A velocidade do carro foi diminuindo aos poucos e a música parou, olhei para o Hacker e ele parecia preocupado.

— O que aconteceu? — indaguei, afastando as minhas costas do banco e tentando olhar para fora pela frente.

— Não sei. — diz.

O carro parou e logo depois ele saiu dele, passou para frente e apenas observei, ainda de dentro. Vinnie abriu o capô do veículo, dificultando a minha visão. Sai do carro e fui até ele, abraçando os meus próprios braços por conta do vento.

— Problemas na bateria.

— E agora? — pergunto e ele não me responde. — Você não foi fazer uma revisão?

— Eu menti. Mas o carro estava em perfeitas condições, eu usei ele ontem. — ele passou as mãos nos cabelos, puxando para trás e suspirou, colocando-as na cintura depois.

— Era melhor termos pedido um Uber, alugado um carro ou ido de carona com os meninos... Sei lá. — falo e ele me olhou, revirando os olhos.

— Então por que não fez isso? Não te obriguei a vir comigo. — responde rude e sai de perto de mim, se encostando na porta do motorista e mexendo no seu celular.

Fico parada, olhando para o local que ele estava, completamente abismada. Porra.

Pego o meu celular para avisar a Maddy que iremos nos atrasar e tenho a maravilhosa notícia que está sem sinal.

Ando de um lado para o outro com o celular erguido em busca de sinal, porém, nada. Nem um pontinho sequer.

— Está com sinal no celular? — me aproximo e ele nega. Ficamos em silêncio, ele olha para o céu e eu suspiro, me encostando próximo ao seu corpo. — Desculpa.

— Pelo o que? — me olhou.

— Por fazer pouco caso do seu carro. Acidentes acontecem e isso não é culpa do seu.

— Tá tranquilo. — se desencostou. — Vou ver se tem algo mais a frente ou se tem pelo menos sinal, preciso avisar a Maddy e tentar ligar pra alguém para resolver esse problema.

— Não vou ficar aqui sozinha. — me afasto do carro também. — Se passar alguém e me sequestrar?

— E eu não ia deixar. Fica calma. — ele riu, abrindo a porta do carro, pegando a chave e um casaco do banco de trás. — Toma. — me entregou o seu moletom preto e eu vesti, já que o vento estava me fazendo sentir frio.

Que perfume gostoso.

Ele conferiu duas vezes se o carro estava fechado antes de começarmos andar. O silêncio pairou por quase todos esses minutos que andamos, acho que já faz uns sete minutos. Estou com o celular para o alto, na tentativa de captar algum sinal, mas até agora nada.

— Meu pé já está doendo. — resmungo. — A Maddy vai nos matar. Cacete!

Já são sete e quinze. Éramos pra estar lá e até agora, nenhum sinal para avisá-la.

— Tem uma árvore ali, podemos subir pra tentar sinal. — digo, parando no meio do caminho e avistando uma árvore na estrada. — Você vai, tá!?

— Por que eu?

— Não quero sujar a minha roupa e você já está acostumado com a sujeira.

— Eu mudei.

— Acho que não, porque notei que você fecha a porta quando estou próximo a ela. Está escondendo a sujeira?

— Talvez. — sorriu irônico.

Nos direcionamos para perto da árvore. Vinnie, conseguiu subir depois de várias tentativas e glorificamos quando conseguimos sinal, peço que avise a Madison primeiro e ele o fez.

— Já mandou? — pergunto, em relação a mensagem pela terceira vez e ele continua sem me responder. — Da pra responder ou está difícil?

— Calma, tô respondendo as gatinhas aqui. — rolei os meus olhos e virei de costas para ele, com os braços cruzados.

— Hum.

— E sim, já avisei a grávida. E mandei mensagem para um mecânico das redondezas. — ele surgiu ao meu lado, envolvendo o seu braço nas minhas costas e agarrando a minha cintura depois. — Meu celular acabou a bateria, o seu está quanto?

Liguei o aparelho para conferir e responder a pergunta: — Vinte e cinco por cento.

— Se não tivesse ficado mexendo no celular, tinha mais. — retrucou e eu mostrei o meu dedo do meio, respondendo de volta sobre a sua porcentagem... ou não porcentagem. — Quando estava tocando as músicas você não reclamou, né!?

Seu corpo girou para frente do meu e ele segurou os dois lados da minha cintura, apertando-a, e arfei quando ele grudou ainda mais o seu corpo no meu sem me soltar. Nossos rostos estão milimetricamente separados.

Ele se aproxima cada vez mais, roçando nosso nariz e querendo juntar nossas bocas. Lambi os meus lábios, olhando para os deles e fechei os meus olhos involuntariamente, almejando o seu toque.

Mas ele não o fez. Suas mãos saíram da minha cintura e ele se afastou do meu corpo.

Porra. Merda. Cacete.

Abro os meus olhos e o loiro está rindo.

Filho de uma mãe.

— O meu carro já ficou por muito tempo sozinho. — relembrou e eu balancei a cabeça. Sua mão se esticou para frente, dando a entender que eu andasse primeiro. Assim fiz e ele veio ao meu lado.

Quase não passa carro nessa estrada um tantinho deserto, o que me faz ter medo a cada minuto que eu fico aqui.

Finalmente chegamos no seu querido carro. Peço para ele abrir a porta e entro, esticando os meus pés no painel do carro. Vinnie também entrou.

— Me fala que você pediu pra alguém nos buscar. — o olhei, exausta. — Tenho certeza que em menos de uma hora íamos chegar.

— Pedi. — fala desanimado.

— Só queria descansar as minhas costas. — murmuro, esticando o meu corpo e sentindo poucas dores.

— Eu também. Vai pro banco de trás. — ele me olhou e eu o olhei.

— E você?

— Você é mais importante. — arregalo os meus olhos. — Digo, você está precisando mais, né!?

— Podemos revezar enquanto as ajudas não chegam. — sorri e ele olhou pra frente.

— Se os meninos chegarem, você vai com eles, tá!? Só vou quando arrumar o carro. — avisa e eu questionei se o mecânico não chegasse, o que ele faria. — Darei um jeito.

— Não vou te deixar sozinho. Ou vai os dois ou não vai ninguém. — assegurei e notei um sorrindo crescendo em seu rosto.

Vou para o banco de trás e pouco minutos depois, o Hacker veio também. Reclamo que não tem espaço e ele diz que me fará uma massagem. Não irei recusar, né!? Tô precisando.

Respiro cada vez mais fundo e tento não deixá-la audível, quando suas mãos sobem para panturrilha e coxa, massageando suavemente ainda por cima do tecido da minha calça, que não impede nada de sentir os seus toques sutis.

Me remexo no banco e Vinnie prende os lábios em linha reta, tirando a sua atenção do lado de fora escuro para mim.

— Que foi, tá ruim? Quer que eu pare? — questiona e eu balanço a cabeça em negação.

Fecho os meus olhos e ele continua com a massagem, arqueio as minhas costas quando ele dá uma atenção especial nas minhas coxas, me fazendo arrepiar e sentir um calor, junto com um frio na barriga.

— Vinn... — o chamo baixo e ele me olha. Fico em silêncio por alguns segundos, mas logo tiro as minhas pernas de cima dele e me sento no banco. Ele continua me olhando. — Será que vão demorar muito?

— Não sei. São que horas? — perguntou e eu me estiquei para o banco da frente, pegando o meu celular de cima dele e vendo o horário.

— Quinze pras oito. — deixo o celular no mesmo lugar.

Nossas cabeças estão apoiadas no encosto do banco, tiro a minha atenção do teto do carro e viro o meu rosto para olhar o Vinnie, tendo a surpresa do mesmo já está me olhando.

— O que foi? — pergunto rindo e ele riu também.

— Não disse mais cedo, mas você está linda. Muito linda. — apertou os lábios e eu sorri tímida, olhando por um breve momento para frente.

— Você é muito convencido, mas vou falar: você também está muito lindo. Sempre está, na verdade. — voltei a olhá-lo e ele sorriu largo.

— Eu sei. — se gabou e eu rolei os olhos.

ainda bem que sabe...

Continuamos olhando um para o outro, sinto a sua mão tocar a minha e ele abaixou o olhar para elas, mas logo volta a se encontrar com os meus.

Seus olhos castanhos são perfeitos. Seus cabelos loiros escuros levemente enrolados, mais ainda, juntamente com suas tatuagens e músculos. E a forma como o mesmo me trata, nem se fala.

Vinnie Hacker, tem o poder de dificultar a minha respiração quando estamos próximos nessa medida e estou numa fase de, quanto mais próxima estou dele, mais quero beijá-lo. E agora não está sendo diferente. Eu quero me jogar em seus lábios macios e braços aconchegantes e fortes.

Assim eu fiz. Segurei o seu rosto numa velocidade e grudei os nossos lábios, numa maior ainda. Ele cedeu e assim, demos início a um beijo calmo, aprofundando mais a cada segundo cronometrado.

Subi em seu colo. Vinnie, segura a minha cintura com uma mão e com a outra, tira a mecha que está atrapalhando o nosso beijo. Mordo o seu lábio, o puxando de forma leve para mim e o loiro faz o mesmo.

Me remexo sobre ele e a cada movimento, ele aperta mais a minha cintura (com as suas duas mãos), deixando escapar respirações ofegantes. Assim como eu.

Desço a minha mão, que estava no seu ombro, para o final da sua camisa e a subo, retirando-a com a sua ajuda. Hacker, aproveita para me olhar e dar um sorriso mordendo o lábio inferior.

Voltamos a nos beijar, mas dessa vez com um pouco mais de rapidez.

Passo as minhas unhas levemente sobre o seu peitoral, descendo pelo o seu abdômen e parando no cinto da sua calça bege.

Mas ele a segurou antes que pudesse tirá-lo e abrir a sua calça, ele também separou os seus lábios dos meus e me olhou, subindo a sua mão para o meu rosto.

— Você merece muito mais do que um banco de couro e um carro apertado. — murmurou, deixando um selinho nos meus lábios.

No momento em que ia respondê-lo, escuto buzinas de carro e farol piscando. Saio do seu colo e ele veste a sua camisa rapidamente.

É o Aaron e o Jack. E também, o mecânico que ele chamou.

— Você vai com eles. — Hacker avisa, segurando a minha mão e eu assinto.

— Até daqui a pouco, Vinn. — sorri, soltando-o.

— Até, Miss limpeza.

Entrei no carro dos meninos, depois do Vinnie conversar por poucos minutos com eles. E o loiro se virou para falar, provavelmente, do problema no seu carro

avisando que não terá continuação
desse capítulo okok 😃

perguntinha: vcs estão gostando
mesmo dessa ficzinha de centavos?

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