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By bwbepoetry

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onde elle nota o quão sujo é o apartamento do seu vizinho e decide limpar sem que ele saiba. ❝primeiro você i... More

OO1. grupo
OO2. elle
OO3. vinnie
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By bwbepoetry

Confusão. Única palavra possível para descrever como se encontra a minha mente nesse momento.

Não esperava, não planejava e muito menos pensava em beijar o Vinnie ontem, mas aconteceu e eu gostei muito. Muito mais do que eu gostaria.

Por um um momento eu achei que ele tivesse odiado, já que insinuou que não deveria acontecer. Ainda sim, quando eu fui atrás dele, era como se ele estivesse vindo também atrás de mim.

Os seus lábios macios prenderam os meus com precisão e os seus braços envolveram o meu corpo com vontade, desejo e luxúria. Eu me senti aconchegada. Como se estivesse acabado de sair de um dia de trabalho exaustivo e caído na minha cama macia e confortável.

Foi desta forma que me senti envolvida no seu corpo. Me senti no céu, flutuando e não queria que essa sensação passasse ou parasse.

Mas passou. Infelizmente parou, no momento em que fomos para dentro do meu apartamento e estávamos deitados no sofá, nos acariciando e perto de irmos para a segunda fase.

Vinnie, estava tão desesperado por aquilo que me fez recordar momentos que eu não gostava com aquele que não pode ser citado. Parecia que eu era apenas mais um corpo que ele queria consumir de maneira imediata. Como se eu fosse um pedaço de carne que ele não devorava a meses e sentia saudades de deliciar mais do que tudo.

Não peço carinhos romantizados. Porém, calma é essencial nesse momento. E sua ação me fez relembrar em como eu me sentia perto do idiota que não deve ser citado.

um pedaço de carne. uma inútil que só serve pra saciar os desejos de um homem.

Mas diferente do meu vizinho, eu gostava e amava aquele. Eu já tinha tido momentos como esses e então, era "normal" ele agir dessa maneira.

E com o Hacker, não. Seria a primeira vez que iríamos fazer isso, assim como o beijo, e eu não gosto dele.

por que eu estou me importando com isso? Ele é um cara qualquer e eu não deveria ligar para a forma desesperada que as coisas iam rolar. Eu deveria agradecer.

E a sua pergunta me fez sentir pior ainda. Eu não sou virgem, mas também mereço que as coisas aconteçam com calma.

Mas esse sentimento já passou. Dormi e entendi com clareza o que havia acontecido, porém ainda continuo me perguntando: "Se ele agiu de maneira calma e carinhosa com um simples beijo, por que não fez o mesmo com um possível sexo?"

Jogo os meus pensamentos para longe e subo as escadas do prédio com calma.

Revê-lo alguns minutos atrás fez o meu coração disparar, um nervosismo me consumir assim como um frio na barriga. Eu fiquei imóvel na frente dele e se ele não tivesse falado comigo, me despertado do transe, eu estava lá até agora.

Me sinto envergonhada pela forma desesperada que eu agi, fico imaginando que ele pensou num monte de coisa e inclusive que talvez forçou a barra para isso. Mas, eu só tive um certo "gatilho" com os seus movimentos desesperados.

acho que eu esperava que ele fosse mais atencioso. Ele não parece esse tipo de cara. Não sei.

Você está pensando demais nisso. Por que liga tanto? A voz surge na minha cabeça. É só uma cara qualquer, não é? Gostoso, mas qualquer. Continua.

— Mas que merda! — resmungo, ao chegar no meu andar e notar que esqueci de fechar a porta.

Eu saí com tanto medo de esbarrar nele, que cometi esse erro. Porém, isso aconteceu na entrada do prédio.

Entro no apartamento desesperada para conferir se nada foi roubado. Suspiro aliviada me jogando no sofá quando está tudo dentro.

Minha televisão, som, cama... o presente que o meu vizinho me deu e diversas outras coisas valiosas, ainda estão aqui.

Levanto depois de alguns minutos descansando e pego as sacolas que joguei no chão, levando para o balcão e guardando algumas coisas que não iria usar.

Pego as panelas, separando cada ingrediente para o almoço e começo a prepará-los com calma.

Enquanto a lasanha está no forno, me direciono para o meu quarto e pego uma roupa limpa, indo para o banheiro e tomando um banho um pouco demorado já que lavei o cabelo.

— Vocês vão vir hoje? — pergunto às minhas melhores amigas do outro lado da ligação, ao mesmo tempo que seco os meus cabelos com a toalha, tirando o excesso de água. — Fiz lasanha. — aviso, obtendo reações animadas delas.

Eu iria dizer não, mas como está insistindo tanto... eu vou. — London fala, sorridente e fazendo coração com as mãos.

que insiste, Ellezinha... — Cindy também sorriu e mandou beijo. — Jajá estamos aí.

Beijo e te amamos.

Eu não amo não. — Cindy retruca e eu mostro o dedo do meio para ela.

— Você é uma puta. Também te odeio, linda. — ela fez parte de um coração e eu completo com o meu dedo do meio.

Desligo a chamada, bloqueando o celular e deixando o celular sobre a cômoda. Peguei a minha escova e desembaraço os meus cabelos, que estão úmidos. Assim feito, passo desodorante, perfume e creme corporal, indo de volta pra cozinha logo depois.

— Ué. — estranho, ao ver o pote da Petrova ainda cheio de ração.

Ela sempre o devora em poucos minutos depois que eu coloco e ainda está desse jeito?

Começo a chamá-la pela casa, mas sem resposta dela surgindo aos meus pés. Balanço o pote de ração e nada. Vou ver debaixo da minha cama e nada.

— Merda! — coloco a mão na testa. — Deixei a porta aberta e ela deve ter fugido. — deduzo o óbvio. — Eu sou uma péssima mãe de pet.

Tiro as meias e coloco os meus chinelos, saindo correndo do meu apartamento com o seu pote de ração e balançando pelas escadas.

Subi para os outros andares e desci até o térreo, mas nada da Petra. Coloco a mão livre na cabeça e deduzi que a mesma foi para a rua, penso as piores coisas possíveis e os meus olhos começam a arder e encher de lágrimas.

Não acredito que eu a perdi. Não acredito que ela prefere a rua do que a mim. Ninguém quer ficar comigo mesmo.

Subo de volta limpando as lágrimas que escorrem no meu rosto e deixo o pote sobre o balcão, saindo do meu apartamento novamente e indo até a porta da frente.

— Elle. Oi. — Vinnie diz, sorridente quando abre a sua porta. Ele sai pra fora, fechando a porta atrás de si e me olhando preocupado. — O que aconteceu? Por que você está chorando? Foi aquele cara de novo? O que ele fez? — me enche de perguntas, mas eu não dou a mínima pra elas.

— A minha gata sumiu, pode me ajudar a procurá-la na rua? — peço, ainda chorosa e limpando as lágrimas. — Com duas pessoas é mais fácil.

Ele fica em silêncio, olhando para o lado, mas logo volta a me olhar.

— Claro. Vamos lá. — sorriu curto. — Deixa eu só colocar uma camisa.

Nem havia notado esse detalhe. E eu sempre desço o meu olhar involuntariamente para o seu abdômen.

Ele entrou, bateu a porta e em poucos minutos voltou ao meu campo de visão. Estranho a sua ação, mas não me importo, minha mente está ocupada com a Petrova.

Vinnie, guardou a chave em seu bolso e nos direcionamos para fora do prédio em silêncio.

— Você não a viu quando subiu? Eu deixei a minha porta aberta sem querer e ela escapou. — digo preocupada enquanto andamos pela calçada.

— Pô, nem reparei. Subi direto para o meu apartamento, não olhei para os lados. — aperta os lábios em lamentação. Voltei a olhar pra frente. — Acho melhor a gente se separar. — parou no meio do caminho.

— Eu também. Vê daquele outro lado da rua e eu vejo desse. — sugeri e ele assentiu. — Não esqueça de ver os vão das casas, becos e essas coisas. — digo quando ele se afasta um pouco. Ele assentiu e então, atravessou depois que nenhum carro passou.

Olho cada canto do lado da calçada que eu estou, até debaixo dos carros. Quando estou prestes a chegar próximo a loja em que eu trabalho e consequentemente perto da casa do Jordan, me escondo ao vê-lo saindo com a mulher que eu vi na sua casa e a criança.

Cada um está segurando uma mão da menininha de cabelos escuros e médios.

Meus olhos enchem de lágrimas, mais ainda, e eu tenho segurá-las. Fecho-os e tento focar no verdadeiro problema que eu estou passando: achar a minha gata.

Quando os vejo atravessando a rua, volto a andar e procurar.

Nada da Petrova. Olhei cada canto e nada dela.

Frustrada, volto para a entrada do prédio, onde o Vinnie já está me esperando.

— Nada? — pergunto e ele nega. Começo a chorar.

Ele não diz nada, apenas me abraça.

— Nunca mais vou cuidar de animais. Eu sou péssima pra isso. — passo os dedos em meus olhos, espalhando as lágrimas na tentativa de enxergá-las.

— Calma. Você não é péssima não, isso acontece. — segura o meu rosto e olha fundo nos meus olhos. — Eu já perdi um cachorro, mas eu encontrei e depois o meu irmão pegou para cuidar. — diz e eu dou um sorriso curto.

Vinnie passou o polegar na minha bochecha e limpou os resíduos das lágrimas, tentando me convencer que ela iria voltar.

— Eu estou pensando em adotar uma gatinha também, se eu não der conta, posso te doar. — riu e eu tentei conter um também.

— Não precisa, eu quero a Petrova.

— Vai que ela fugiu por causa desse nome. — zomba e eu empurro o seu peitoral. — Brincadeira, minha linda. — colocou uma mecha pra trás da minha orelha.

— Será que estamos atrapalhando o casalzinho? — a voz da London me faz afastar de Vinnie imediatamente. — Oi, Hacker.

— Boa tarde, mendiguinho favorito. — Cindy diz sorrindo. Elas se aproximam cada vez mais.

Vinnie, as cumprimentam e depois decidimos subir. O loiro foi para o seu apartamento e eu e minha amigas entramos no meu.

— O que está rolando entre vocês dois? — Cindy pergunta em tom malicioso.

— Estavam no maior clima, depois fala que não têm nada. — agora é a vez da London.

— A minha gata sumiu e ele estava tentando me consolar. — falo, abrindo a geladeira e pegando uma garrafa de água. — E não temos nada mesmo.

Elas duvidaram.

Servi suas águas e depois perguntei se elas queriam comer, e como sempre aceitaram de forma imediata.

— A gente se beijou ontem... e quase transamos. — confesso, e elas começaram a tossir, se engasgando com a lasanha.

Ambas me olharam juntas e com os olhos arregalados, fazendo diversas perguntas.

— Ele me acompanhou até a porta, ficamos parados olhando um para o outro e ele tomou a iniciativa de me beijar... — asseguro e continuam com o mesmo semblante. Chocadas.

— Finalmente ele te beijou, não aguentava mais. — Cindy diz, voltando a comer.

— Os dias de glórias. Eu continuo abismada, mas finalmente, né!? — a loira afirma e eu ri.

é... talvez finalmente.

Perguntas de como eu me senti em relação a isso, se ele beija bem e várias outras, me invadiram. Tentei responder sem dar tantos detalhes e elas bateram palmas, pulando e comemorando esse beijo.

— Minha gatinha, gente... eu tô com saudades. — relembro, ao terminar de lavar a louça e olhar para os seus potinhos cheio. — Ela não vai voltar... eu tenho certeza.

— Fica calma, ela pode sentir saudades dos seus carinhos... o problema é saber o caminho de volta. — London comentou e eu me lamento mais ainda, porque eu nunca saí com a mesma pra ela aprender o caminho.

Me jogo na poltrona e agarro uma almofada, levando todos os meus pensamentos para a minha gata.

Onde você está, Petrova? Pergunto pra mim mesma.

esse vinnie pig é muito sujo
kkkkkkkkkkkk a póbi da elle

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