A Tentação Do Mafioso Alemão...

By GBarbozaa

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DISPONÍVEL NA AMAZON E KINDLEUNLIMITED!!! × SINOPSE × Um AGE GAP de tirar o fôlego. "O ciúme e a posse que Pe... More

AVISOS
DEDICATÓRIA
SINOPSE
PARTE 1
PRÓLOGO
CAPÍTULO 1
CAPÍTULO 2
CAPÍTULO 4
CAPÍTULO 5
CAPÍTULO 6
CAPÍTULO 7
CAPÍTULO 8
CAPÍTULO 9
CAPÍTULO 10
CAPÍTULO 11
CAPÍTULO 12
CAPÍTULO 13
CAPÍTULO 14
CAPÍTULO 15
CAPÍTULO 16
CAPÍTULO 17
CAPÍTULO 18
CAPÍTULO 19
CAPÍTULO 20 (Parte 1)
CAPÍTULO 20 (Parte 2)
CAPÍTULO 21
CAPÍTULO 22
CAPÍTULO 23
CAPÍTULO 24
CAPÍTULO 25
CAPÍTULO 26
CAPÍTULO 27
CAPÍTULO 28
CAPÍTULO 29
LIBEROUU!
RECADOS FINAIS

CAPÍTULO 3

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By GBarbozaa

Uma nova casa e uma nova rotina. Era estranho estar em um país totalmente oposto do seu país de nascença. Mas a Alemanha se enquadrava nisso.

O Brasil era quente. A Alemanha era fria.

O Brasil era o caos diariamente. A Alemanha era organizada e calma.

O Brasil tinha pessoas que eu conhecia. A Alemanha não tinha nada além de Amélia.

A rotina de uma pessoa rica era esquisita ao ponto de não saber o que fazer. Eu só tinha que trabalhar e ajudar minha família, simples e prático. E nesse momento, minha família já havia sido contemplada por uma ajuda dos irmãos Hoffmann e o que eu precisava fazer se resumia em olhar minha irmã grávida e conhecer as pessoas que um dia me afastariam dela de uma vez.

Eu sabia que ia voltar para o Brasil mais cedo ou mais tarde, meu tempo nessa casa se baseava em descobrir se Amélia estaria segura e com pessoas que se importassem com ela. Meus olhos e ouvidos estavam atentos a cada passo de Ronan e de Peter. Apesar de que Peter me irritava a cada encontro com ele, principalmente, da sua aparente super proteção. Conhecer a cidade me fez sentir que estava fazendo algo de errado.

Seguranças por toda a parte. Toda a parte mesmo.

Na casa, a cada cinco metros tinha algum homem monstruosamente malhado e fardado fazendo o trabalho de cão de guarda. Nas áreas externas não era diferente, só mudava a quantidade que se elevava. Sair da propriedade? Só acompanhada de no mínimo seis desses caras. Aquilo era um saco e viver vigiada estava tirando minha paciência. Ainda mais pelo fato de que eu não entendia o motivo daquilo.

- Que vontade de me jogar naquela piscina. - Mel falou, olhando pela janela a grande e planejada piscina.

- Se tiver coragem de sair nesse frio.

- Ronan disse que está quente ainda, as próximas semanas que serão bem frias.

- Se isso é quente, vamos virar picolé assim que ficar frio.

Amélia sorriu e se sentou ao meu lado na cama que ela dividia com Ronan. Afinal, um bebê já havia sido concebido. Qual problema teria em eles dividirem o quarto? Talvez para o meu pai tivesse problemas, mas comigo não. Só era chato saber que minha irmã mais nova tinha feito sexo antes de mim. Eu gargalhei com o pensamento.

- Você ainda não falou com a avó dos meninos. - ela me disse e eu revirei os olhos.

- Para que isso?

- Não disse que queria conhecer com quem estamos vivendo?

- Aqui não tem ninguém além de pessoas que trabalham para eles, quem me garante que essa mulher não é contratada para enganar a mim?

- Eu confio em Ronan. Confie nele por uns instantes, por favor. - pediu. - Minha vida mudou de uma hora para outra. Vou ser mãe e estou morando em um país diferente, dá uma força para mim?

- Tudo bem. - nos levantamos juntas e saímos do quarto.

A casa tinha espaço de sobra e minha curiosidade já havia conhecido parte dela. Algumas vezes fui impedida de olhar alguns cômodos, com a justificativa que não era local de uma mulher estar e eu não sabia se gritava com eles ou se simplesmente ignorava. Peter e Ronan passavam muito tempo fora e quando estavam em casa, queriam que ficássemos todos juntos.

Amélia me contou que a família de Ronan tinha seus problemas. Antes era um casal e três filhos e agora, essa analogia era um problema de difícil solução. Entrei acompanhada da minha irmã em uma sala que tinha várias roupas espalhadas, máquinas de costura de alta qualidade e desenhos na parede. Diria que estava indo falar com uma estilista de moda de inverno e seus desenhos eram de tirar o fôlego de qualquer mulher.

- Senhora Lancaster? - Amélia chamou.

- Lancaster? - eu sussurrei. - Saiu quase um Lacoste.

- Maturidade, Esther. - ela disse, mas não deixou de sorrir.

- Não dá para ter maturidade o tempo todo.

A cabeleira grisalha apareceu no meu campo de visão e a mulher idosa - e elegante - nos olhou de cima a baixo saindo de trás de um manequim preto. Ela ficou em silêncio e apenas encarou-me seriamente. Era a primeira vez que me via, já estava claro que já estava confortável com minha irmã.

Raika Lancaster, avó materna de Ronan e Peter Hoffmann.

- Quem é você? - perguntou com a voz fraca. - Grávida também?

Levantei as sobrancelhas surpresa e tive que rir de lado.

- Não, senhora. Apenas a irmã da grávida. - esclareci e ela estreitou os olhos.

- Imaginei. - resmungou enquanto andava devagar para perto dos desenhos na parede. - Você é muito bonita.

Amélia me fitou sorrindo como se eu tivesse recebido uma aprovação medonha da avó dos Hoffmann.

- Ficaria muito mais bonita usando os vestidos que produzo. - me estendeu a folha e eu peguei o desenho analisando-o.

Era deslumbrante. Longo com uma fenda lateral extensa, alças médias e um decote bem nítido. O desenho era delicado e provocativo, elegante e fogoso, era uma mistura de sabores excelentes.

- É estilista? - perguntei maravilhada.

- Apenas para a família. - disse e eu a olhei. - Quem sabe você tenha sorte.

A senhora Lacoste tomou-me seu desenho e me virou as costas.

- Oh, que senhora estranha. - resmunguei de volta e ouvimos três toques na porta.

O loiro que tinha meus pensamentos mais conflitantes nos olhou desconfiado e pediu licença para conversar com a avó. Não precisou de um segundo pedido, nós saímos depressa e a porta se trancou atrás de nós. Amélia e eu nos encaramos e demos de ombros. Não era da nossa conta.

Era esquisito ver Peter depois de tanto tempo. A sensação de excitação já estava presente nele em cada movimento que fazia. Para mim, ele era o símbolo vivo da tentação. Lindo e peculiar por fora e por dentro, misterioso e instigante.

A cada momento que ele passava por mim, meu corpo todo se acendia na mesma hora, sem que eu pudesse controlar.

Ele era a gasolina que incendiava todo meu ser, era o lobo fantasiado de ovelha, a pessoa que me fazia desejar me tocar e me aliviar para poder segurar a barra que era vê-lo dominante todos os dias.

Ele me dava tesão sem se esforçar.

Ele conseguia me fazer desejá-lo mesmo sabendo que era errado.

Errado em todos os sentidos.

Tanto no nosso passado como na situação presente.

Ele era responsável pelo suporte a minha irmã e seu filho, mas, no meu íntimo, eu o queria para muito mais.

- Devo me preocupar com ele?

Ronan negou e se sentou no sofá.

- Estão vigiando-o, se aparecer qualquer diferença na contabilidade, saberemos que foi ele e poderá vir ter uma conversa com você. - meu irmão riu e eu o acompanhei.

Tinha muito prazer em punir quem me roubava.

E a vida desse cara estava por um fio se ousasse me trair.

Meu irmão estava radiante desde que sua mulher chegou na nossa casa, literalmente apaixonado. Gostava de vê-lo assim e estava internamente contente com a vinda de um bebê na nossa família. Minha irmã não quis casar ainda e dar a nós sobrinhos, então Ronan decidiu fazer ele mesmo.

- Vou sair hoje com Amélia. - comentou enquanto eu assinava a conclusão de um caso burocrático. - Tente não esfaquear a irmã dela, vocês não conseguem ficar em um ambiente sem discutir.

- Ela que age como uma criança. - resmunguei e o olhei entediado. - Seria tão mais fácil se ela fosse muda.

Ele gargalhou.

- Não vai me dizer onde a conheceu? - ele perguntou e estalou a língua. - A reação dela foi bem clara. Vocês já tiveram algum encontro antes. Já fodeu com ela?

- Infelizmente não.

- Então você queria. - ele constatou.

Dei de ombros.

- Ela também queria.

- E por que não aconteceu? Vai me dizer que a raiva dela por você é porque você se negou a ela?

Revirei os olhos com tamanha bobagem que saia da boca de Ronan.

- Diferente de você, eu não fodo menores de idade. - cuspi na sua direção. - E ela era, na época.

Ele concordou entendendo a situação.

- E ainda tentou roubar minha carteira.

A segunda gargalhada do meu irmão me irritou profundamente, não era engraçado.

- Por que a deixou viva? - indagou sorrindo. - Apesar de que agradeço por não enfiar uma bala nela. Por que não fez?

Não respondi e ele riu outra vez.

- Queria muito comê-la para poder ter deixado ela livre.

- Eu não ia matá-la no meio de um restaurante.

- Se realmente quisesse, Esther já estava só os ossos. - constatou.

Passei as mãos no rosto e concordei.

- Não interessa mais.

- Só cuidado para ela não roubar o controle do seu pau. - se esquivou quando eu lhe joguei o copo de vidro que estava na mesa.

Eu sorri, divertido. Isso nunca aconteceria.

- Nenhuma outra conseguiu.

- As brasileiras são as melhores. - disse sacana e passou pela porta a fora.

Eu acenei não dando importância ao que disse. Eu não era tolo a ponto de me apaixonar ou me iludir por alguém. Não confiava em deitar-me com uma mulher sem imaginar que ela me trairia enquanto dormia. Não me arriscava com algo que eu não tinha o controle.

Me levantei e saí do escritório, pronto para tomar um banho e começar a treinar. A correria da rotina não me afetava a muito tempo, porém os últimos dias estavam sendo exaustivos. O casamento de Ronan aconteceria logo e os preparativos foram deixados nas mãos de Kimberly. A ideia do caçula se casar a animou a vir e em breve, todos estariam juntos nessa casa.

A chegada das duas mulheres foi exatamente no dia da reunião de escolha da frota que transportaria drogas para Rússia e EUA. Eu não queria duas garotas curiosas e intrometidas entrando numa sala cheia de homens armados e que adorariam saber quem eram elas, muito menos ficar aturando perguntas idiotas feitas por elas. Ficar algumas horas trancadas não as matariam.

A reclamação de Esther nem me incomodou.

Subi as escadas e me direcionei ao meu quarto concentrado no meu caminho, no entanto, o som de um grunhido me alertou da presença inconveniente que havia naquele andar. A garota curiosa batia na porta mais afastada do corredor, buscando abri-la incessantemente. Teoricamente, não havia nada naquela sala, apenas alguns cômodos para descanso, não tinha nada de importante para esconder ou limitar a entrada dela. Só estava fechada.

Porém, não seria eu que diria esse detalhe a ela.

Ela resmungou algo no seu idioma e eu ignorei por não entender nada que dizia. Me aproximei sorrateiramente e sorri de lado pela inspeção rápida que meus olhos fizeram no seu corpo. Esther estava belíssima, madura e sensual. Os três anos que se passaram a deixaram mais atraente que antes e não era pouco. Era uma mulher que qualquer homem colocaria os olhos facilmente e eu era o homem da vez.

Esther era deliciosa e perfeita. Uma boca carnuda e seios empinados que desejei por as mãos e a boca assim que os vi inicialmente. Cintura e quadris desenhados e uma bunda redonda de fazer inveja a qualquer mulher.

E puta que pariu, suas pernas eram espetaculares. Torneadas, grossas e aparentemente macias e bem cuidadas. Eu era doido por pernas. Elas eram o caminho até o meu destino final e eu apreciava muito cada centímetro da pele gostosa de cada uma.

A garota na minha frente já me fascinava, suas pernas me faziam vibrar em antecipação ao pensar no que eu faria com ela.

- Não entre aí. - falei com voz rouca e grossa, e Esther se virou assustada apoiando-se na parede colocando a mão no peito e respirando com rapidez.

- Está ficando louco? Que merda de susto. - falou exasperada em inglês, parecendo irritada com minha chegada. - Não tem nada para fazer?

- Tenho mais do que você, aparentemente. - apontei para porta trancada. - Não entre aí.

- O que tem ali? - perguntou. - Porque está fechada?

Franzi o cenho com seu interesse.

- É possível que eu encontre algo perigoso? - ela riu e se afastou dois passos de mim. - Arsenal de armas de fogo?

- Ficaria satisfeita se eu dissesse que sim?

- Provavelmente, não.

Estreitei os olhos e me inclinei na sua direção, notando sua tentativa intensa de se esquivar por pura crise moral. Observei seu lado devasso no instante que lhe pus os olhos e a sua moral a impedia que colocasse para fora tudo que pensava e sentia.

- Não mexa com o que não entende, criança. - sussurrei soprando no seu rosto.

Ela reagiu imediatamente, abrindo a boca gostosa e puxando o ar agilmente. Aproveitei sua atitude e me aproximei mais ficando a poucos centímetros do seu ouvido notando seu corpo paralisar.

- Pode não aguentar o que lhe espera. - ela tremeu levemente. - Na verdade, farei você aguentar tudo o que te espera.

Terminei a frase com o tom malicioso e me distanciei, deixando-a imaginar o que quisesse. Suas bochechas estavam avermelhadas e a respiração ofegante, uma reação clara de que ela sentia o mesmo desejo que eu. Uma certeza que ela sequer queria admitir. Era o desejo pelo sujo, pelo obsceno, pelo sexo que nós poderíamos ter. O sexo que a três anos eu me neguei a ter.

Esther se afastou da porta, respondendo ao comando e tentando resistir à curiosidade. Ali, olhando para aquela parede, eu tive a ideia mais insana que podia imaginar, mas eu faria. Eu aproveitaria cada segundo que tivesse no tempo de sua estadia aqui. Nem que precisasse reclamar de certos hábitos.

Me virei e voltei meu caminho até o quarto, ciente do que queria.

Ela.

Se antes sendo apenas uma adolescente do caralho, ela me atraia. Agora com o corpo totalmente formado e uma beleza exorbitante, ela me prendia ainda mais. Eu queria fodê-la a três anos atrás e me controlei.

Mas agora, ela não era menor de idade e minha vontade de tê-la ao redor do meu pau havia triplicado. Ela seria minha. De quatro, de frente, de todos os jeitos que eu fantasiei desde que a vi pela primeira vez.

Ela iria me engolir, me aceitar e me deixar entrar nela com tudo.

Ela era perfeita para isso.

Perfeita para foder.

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