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By bwbepoetry

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onde elle nota o quão sujo é o apartamento do seu vizinho e decide limpar sem que ele saiba. ❝primeiro você i... More

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By bwbepoetry

Eu queria estar tendo uma reação melhor depois desse beijo, mas eu simplesmente travei.

Minha respiração travou, assim como todos os meus músculos. Esse beijo saiu de uma forma inesperada, por mais que eu quisesse muito e ter tomado a iniciativa, eu temia de não ser correspondido. Mas fui.

Segundos que parecem horas. E eu continuo na mesma posição de quando separei os nossos lábios: segurando um punhado dos seus cabelos castanhos, fitando os seus lábios desenhados e avermelhados, direcionando em câmera lenta o meu olhar aos seus olhos escuros e proeminentes.

Eu estou parecendo um idiota, mas eu não ligo e talvez nem ela, porque não tentou em nenhum momento desfazer o nosso contato visual e posição.

O meu coração parece querer sair do peito, a temperatura do meu corpo bastante elevada e a respiração entrecortada. Poderia facilmente ficar horas e horas admirando essa garota aconchegada em meus braços e repassar todos os elogios que ocupam a minha mente sobre ela.

Porra! Ela é tão...tão...

A soltei. Finalmente a soltei. E esboçamos uma reação diferente da que estávamos: sorrimos envergonhados e em um movimento rápido, afastamos nossos corpos novamente. Enquanto ela olhou para o nada, eu balancei os meus cabelos e cocei a minha nuca, entretanto, não me contive em olhar-lá novamente.

— Isso... — ela começou, hesitante e travada.

— Não deveria ter acontecido? — me atrevo a roubar, provavelmente, as suas palavras.

Ela assentiu.

Ela assentiu...

— Boa noite, Elle. — falo, suspirando e girando o meu corpo para o meu meu apartamento.

— Boa noite, Vinn.

Ouço a sua porta fechar atrás de mim, mas não continuo o meu caminho. Eu paro no meio dele e fico repassando vários e vários pensamentos.

Talvez ela nem fosse falar aquilo, por que eu me precipitei? Ela deve estar achando que odiei tudo isso... mas longe disso, eu gostei e adoraria tomar tal iniciativa de novo e de novo.

Abro e fecho as minhas mãos, ao lado do meu corpo. Repensando e aceitando todos os meus desejos e o que eu almejo fazer, exclusivamente, com a Elle. Aceito e assumo todos aqueles pensamentos de vontade que me assombram - de certa forma - quando eu coloco a cabeça no meu travesseiro e na minha mente vem ela.

Foda-se. Digo para mim mesmo e giro de volta o meu corpo para o apartamento dela, e tenho a maravilhosa surpresa da sua porta sendo aberta e o seu olhar se encontrando com o meu.

Temos o mesmo olhar. O mesmo desejo. O mesmo calor percorrendo o nosso peito e indo direto para as nossas intimidades. Ela quer, ela quer tanto quanto eu. Não há como negar essa tensão sexual passando pelas nossas veias e se misturando com os nossos sangues.

Foda-se. Digo novamente para mim mesmo, parado próximo a sua porta e com um grande espaço entre os nossos corpos. Sua respiração é audível, assim como a minha.

— Pensei que ia para o seu apartamento. — ela fala.

— E eu ia... — olho para os lados e passo os dedos pelos meus cabelos, sorrindo nervoso. — Achei que já ia dormir.

— Eu ia... mas- — fica em silêncio e olha para o chão, ela cruza os seus braços na frente do corpo e sem intenção, direciono o meu olhar para o seu busto. Sua respiração está acelerada.

— Mas..? — pergunto, mas ela não continua. Sua boca abre e fecha, mas não sai nada dela.

Observo todos os seus movimentos inquietos e é nítido o quão nervosa ela está. E não sei porque, mas eu também estou.

Meu coração está mais acelerado do que um piloto em fuga.

Dou uma passo para frente e ela faz o mesmo. Fazemos isso até os nossos corpos estarem numa distância mínima novamente. Seu olhar volta a se conectar com o meu.

O que estou esperando para agarrá-la novamente?

— Queria esclarecer que aquilo poderia sim ter acontecido. — quebra o silêncio e eu tento conter o sorriso. — E acho que quero que aconteça novamente. — afirma em confusão.

— Acha? — questiono e ela assentiu, mordendo o seu lábio inferior enquanto eles se curvam em um sorriso. — Eu também.

Essas duas palavrinhas foram suficientes para ela ficar nas pontas dos pés e cobrir a minha boca com a sua, e por fim, formar-se em um beijo. Entretanto, demorou poucos minutos para separar nossas bocas e nos olhar.

Agarro a sua cintura com as minhas mãos com delicadeza e num puxão preciso, colo ainda mais os nossos corpos e em seguida os nossos lábios novamente.

Elle, está com a mão na lateral do meu rosto e com lentidão, leva ela até a minha nuca e agarra os meus cabelos. A cada movimento seu, puxo mais o seu corpo para mim e aprofundo o nosso beijo.

Todos os sentimentos existentes nesse mundo quando beijamos uma pessoa que queremos há tempos, invadem o meu corpo e me consomem. Meu corpo está trêmulo, um frio percorrendo a minha barriga e um calor fodido invadindo cada pedaço meu.

Não sei e mesmo se tentasse não conseguiria descrever o que estou sentindo ao beijá-la pela primeira vez. É estranho. É confuso. Mas ainda sim, muito bom e ficaria aqui por horas se não fosse a falta de oxigênio.

A puxo para cima e ela entrelaça suas pernas na minha cintura. Com as nossas bocas separadas, ela cola nossa testa e conecta nossos olhares.

Seus olhos são tão brilhantes como a lua e as estrelas espalhadas pelo céu.

Fecho a sua porta com o meu pé e junto novamente os nossos lábios, guiando-nos até o seu sofá. Quando chego ao local, a deito e fico por cima, emoldurando o seu corpo. Aperto a sua coxa nua e a subindo mais para cima, beijando o seu pescoço e dando leves mordiscadas enquanto a morena deitada ofega, acariciando em um agarro os fios dos meus cabelos.

Desço os meus dedos novamente pela sua coxa, acariciando levemente e sentindo a região arrepiada. Ela se remexe em baixo de mim.

Subi o seu vestido e apertei a sua cintura descoberta, voltando a olhá-la. Seus lábios estão entreabertos, liberando ofegos enquanto aproveita os meus toques.

Levanto o meu corpo e retiro a camisa, jogando em um local qualquer da sua sala, depois tiro o meu tênis junto a minha calça moletom e volto pra cima dela.

A beijo desesperadamente, sentindo meu corpo queimar a cada minuto que eu passo ao seu lado e tocando cada parte dela.

— Vinn... — ela me chama ofegante e entre o beijo, não atendo e os desço novamente pelo o seu pescoço e indo para o busto. — Vinnie. — chamou novamente e sinto suas mãos indo de encontro ao meu ombro. — Vinnie, para! — pede, me empurrando levemente.

— O que foi? Fiz algo de errado? — pergunto preocupado, sentando no sofá e ela levanta arrumando a sua roupa. Ela não me responde. — Elle. — chamei o seu nome e ela me olhou. — Fiz algo de errado? — perguntei novamente e ela negou com a cabeça. — O que aconteceu?

— Isso está indo muito rápido. — fala e eu olho para o lado. — Estou cansada. Quero dormir. — fala e eu franzi a testa.

eu fiz algo de errado... mas não sei o que.

Não forcei ela a nada. Forcei?

— Você é virgem? — a olhei, erguendo a sobrancelha.

Porra, por que eu perguntei essa merda? Como eu sou um idiota.

Ela rolou os olhos e se abaixou, pegando as minhas roupas jogadas no chão e tacando no meu colo.

— Eu não sou virgem. — responde simples.

Não digo mais nada quando ela cruza os braços e fica me olhando sem expressão, apenas visto minhas roupas numa velocidade rápida e me levanto.

— Boa noite. — dou um beijo rápido em seus lábios e saio do apartamento, ainda bastante preocupado.

Abro a minha porta, com a mente em outro lugar e me direciono para o meu quarto. Noto que a minha mãe está dormindo na minha cama e fico alguns minutos parado em frente a cama.

A pergunta: "o que eu fiz de errado?", vaga pela minha cabeça e me forçando a refazer todos os caminhos, tentando entender tudo que aconteceu.

Ela parecia preocupada como se eu realmente tivesse ultrapassado certos limites...

— O que houve? — a voz da minha mãe me desperta. Mando os pensamentos para longe e sorrio para a mais velha deitada com o rosto levemente inchado. — Aconteceu algo, filho?

— Está tudo bem. Volte a dormir. — me aproximo dela e dou um beijo em sua testa. Ela volta a grudar sua cabeça no travesseiro e fecha os olhos.

Pego uma outra roupa, junto com cueca e vou para o banheiro. Tomo um banho rápido e deitei na mesma cama que a minha mãe logo depois.

Tiro o braço do rosto e levantei novamente, lembrando que deixei o celular sobre o balcão. Ainda parado no mesmo lugar depois de pegar o aparelho e com a conversa com a Elle aberta, penso em escrever qualquer mensagem que seja para responder a maldita pergunta. Mas desisto.

Respiro fundo e encaro o teto, já deitado na minha cama e com os braços atrás da minha cabeça. Fecho os meus olhos aos poucos. Os meus pensamentos vão todos para a minha vizinha.

Mesmo com esse fim trágico e confuso, foi bom acabar com essa curiosidade e desejo que eu tinha de beijá-la. Porém, só espero que ela não fique estranha comigo depois disso.

um sorrisinho se curvou no meu rosto... um maldito sorriso idiota.

[...]

Minha mãe lava a louça que sujamos no café da manhã e eu continuo imóvel sentado em frente ao balcão, pensando sobre tudo que aconteceu ontem.

eu a beijei, meu Deus. Finalmente nos beijamos, e foi muito bom.

— Por que está tão risonho? — minha mãe virou com o pano de prato nas mãos, me olhando com um sorriso no rosto.

Passei a mão nos cabelos envergonhados.

— Como foi ontem? — fez outra pergunta e eu suspirei, a olhando enquanto umedeço os meus lábios secos.

— Foi bom. Mas ficamos poucos minutos no bar depois que a senhora foi embora. — digo e ela se apoia nos cotovelos sobre o balcão.

— Você voltou bem tarde... Onde estava?

ela já sabe a resposta, pra que fazer esse tipo de questionamento?

— Sério que quer saber sobre algo que já tem a resposta? — indago, semicerrando os olhos e ela riu, assentindo. — Estava na Elle. A gente se beijou pela primeira vez e quase fizemos...você sabe o que. Mas ela quis parar e eu tô tentando entender no que eu errei.

— Talvez ela não estivesse pronta pra essa segunda fase... Pra gente mulher, algumas, é mais complicado. — confessa e segura a minha mão direita. — Você parou quando ela pediu? — assenti. — Então não fez nada de errado, seria um problema se tivesse continuado. — diz e eu suspiro.

Jamais faria algo sem o seu consentimento, com nenhuma mulher na verdade. E se eu parei, porque eu estou me sentindo assim? Com essa dúvida? Talvez porque eu quisesse muito essa segunda fase com ela? Mas para acontecer, ela precisa querer também...

— Acho que foi porque ela acabou de sair de um "relacionamento" — faço aspas. O semblante da mais velha muda pra pensativo, concordando comigo depois. — Quando for pra ser, será, né!?

— Com certeza. Não se apresse e nem fique ansioso, vocês deram o primeiro beijo agora. Fica calmo! — segurou a minha outra mão e sorriu, me encorajando. Fecho os olhos e balancei a cabeça em concordância.

Só queria saber o que ela está pensando...

Minha mãe terminou de arrumar a pouca bagunça que estava no apartamento e depois foi arrumar as suas coisas.

Ontem foi bom, do começo ao fim. E sempre que lembro do semblante da minha mãe me contando sobre o que a Elle insinuou para ele, eu passo mal de rir.

Mas é compreensivo porque eu passei semanas e semanas trazendo mulheres aqui, e a Elle me viu trocando carícias com uma quando abri a porta.

Na praça de Skate, também foi perfeito. Todas as vezes eu eu caí na pista, foi porque direcionava o meu olhar para ela na tentativa de ver a sua reação. Ela estava feliz e torcendo por mim, espero que quando eu chamá-la novamente, aceite.

Ela estava linda. Deslumbrante. Na real, ela sempre está bem arrumada e bonita, porém ontem ela se superou, ainda mais por ser pra ir apenas em uma praça de skate... e pra me ver. A cada minuto eu me continha em olhá-la para não parecer um idiota e a mesma estranhar.

— Anda, Vincent. Me ajude a levar essa mala para o carro. — minha mãe pede, terminando de colocar os seus sapatos. Pego a sua única e pequena mala e saímos do apartamento.

Descemos a escada com calma depois de trancar o apartamento, e quando chegamos ao veículo estacionado em frente a ele, coloco a mala dentro e volto para o seu lado.

— Se cuida, viu? — segura o meu rosto. Assinto. — Se tiver precisando de qualquer coisa, me liga. — beijou a minha bochecha.

— Pode deixar, mamãe. — sorri. — Te amo, boa viagem e não demora pra vir me visitar.

— Você precisa ir nos ver, Vincent. O seu pai e irmão estão com saudades.

— Eu também estou. Vou ver um dia pra ir. — Sorri e me curvo para dar um beijo em sua testa.

— Te amo, amor. Juízo. — me deu um último beijo e abraço, e entrou no carro. Acompanhei o mesmo dando partida e acenando um tchau.

No momento em que me viro para entrar de volto no prédio, trombo no corpo da Elle saindo. Peço desculpas segurando o seu corpo e minha respiração desregula, assim como os meus batimentos.

Porra. Merda.

Sorrio gentil e solto os seus braços. Ela passa os dedos pelo o seu próprio rosto e sorri, visivelmente nervosa.

— Tudo bem? — pergunto e ela assente, perguntando de volta. Assenti também. — É...

— Desculpa por ontem. — fala com rapidez e coloca uma mecha de cabelo pra trás da orelha.

— Não precisa se desculpar, está tranquilo. — esbocei um sorriso. Balançou a cabeça.

— Tenho que ir no mercado. — apontou para a direção. — Até mais.

— Até... — digo por fim e ela se direciona para o seu destino, e eu para dentro do prédio.

Chego ao meu andar e noto a sua gata do lado de fora e a sua porta entreaberta. Ela se direcionou para os meus pés e miou, sentando e me encarando.

— Olá bebê. — a peguei no colo e acariciei. — Quer me fazer uma visitinha, Hera!? — pergunta sorrindo, fazendo carinho no seu pescoço e ela mia. — Sua mamãe além de te colocar um nome feio, ainda te deixa abandonada. — brinco, entrando no meu apartamento.

Coloquei ela no meu sofá e liguei a televisão, aparecendo um canal de desenho e deixo permanecer no mesmo.

— Vou buscar sua ração. — aviso, voltando para o apartamento da morena.

Pego um pouco de ração e deixo a porta do mesmo jeito, indo de volta para o meu.

— Estou me sentindo solitário, Hera. Você poderia ficar alguns dias me fazendo companhia, que tal? — questiono, como se ela fosse me responder enquanto passo as pontas dos meus dedos nos seus pêlos.

Ela miou.

Um miado diz mais do que mil palavras.

— Ok, Hera. Você que manda, bebê. — beijo a sua testa e sorrio, prestando atenção no desenho na televisão.

não gostei mt desse cap,
mas é isso beberes.

obrigada pelos 50k.
amo vocês muitão!

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