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By bwbepoetry

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onde elle nota o quão sujo é o apartamento do seu vizinho e decide limpar sem que ele saiba. ❝primeiro você i... More

OO1. grupo
OO2. elle
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By bwbepoetry

Broncas seguidas de lamentações e concelhos, voltando para as broncas e "eu avisei", saíram das bocas das minhas melhores amigas ao saber sobre o caso do Jordan, meu ex namorado.

Faz dois dias do ocorrido, e, eu ainda não estou cem por cento bem e tento assimilar essa história. Jordan, não me mandou mensagem e muito menos veio até a minha porta - ou foi no meu trabalho, que é pouquíssimos minutos de sua casa até lá -, e eu não sei se fico puta ou agradeço por isso, mas, de qualquer forma eu gostaria de uma explicação... eu mereço uma.

Me afasto do espelho para ter uma visão mais ampla e perfeita do meu corpo e look, vestido sobre ele. Eu não sei do porquê eu estar fazendo tanta questão de ir impecável a uma mera praça de skate, já que estará escuro e não estou a procura, e muito menos com intenção de procurar ninguém. Mas ainda sim, passei o dia todo me preparando.

Ainda sendo uma roupa básica para um local básico, sinto que estou arrumada demais, porém não irei trocar de vestimenta pela décima vez.

Suspiro, não tão satisfeita, e vou adicionar alguns acessórios, junto com perfume e desodorante corporal. Volto para frente do espelho e inclino a minha cabeça para o lado esquerdo, tentando um pouco mais de certeza que essa roupa está apropriada.

E se ele não gostar?

mas por que diabos eu estou pensando nisso? Eu não estou à procura de ninguém e não quero tão cedo... muito menos ele.

Visto um vestido preto justo e colado, de alças não tão finas e nem grossas, sem estampa ou detalhes, e que bate até o meio das minhas coxas. Para acompanhá-lo, coloquei um blazer preto de couro, que usei no máximo umas duas vezes. E nos meus pés, um coturno também preto de sola média.

Eu amo preto e acho que essa cor super combina em qualquer ocasião, seja dia ou noite.

— O que acham? — pergunto às minhas amigas, quando elas atendem o facetime. Deixo o celular na bancada e me afasto, dando uma visão melhor da minha roupa.

Você está perfeita como sempre, Elle. — elogia empolgada, London. — Me empresta esse look? Eu amei.

— Só se for pra eu nunca mais vê-lo. — brinco e vejo o seu enorme dedo do meio na câmera. — O que achou, Cindy?

Vai ter enterro para o seu coração partido? — zomba e eu tento não rir, e só mostro o meu dedo para a morena. — Tô brincando. Você está perfeita! O Vinnie vai ficar babando. — diz com certeza e eu tento conter o meu sorriso, me aproximando novamente do celular e o pegando.

Quando eu contei que estava sem clima para ir vê-lo andar de skate, elas mandaram eu espantar todos os pensamentos negativos e principalmente se fossem relacionados ao chernoboy, e ir pra merda do encontro. Eu avisei que não era encontro e elas falaram que eu estava sendo inocente.

eu só estou indo acompanhar um amigo... ele me convidou, não podia dizer não.

E quando eu falei que quase nos beijamos, surtaram e quase me bateram por eu ter me esquivado. Mas compreenderam por causa do que passei em tão poucos minutos.

Chega de Jordan. Chega de tentar relacionamento. Chega!

Conversamos por mais alguns minutos, até eu ver a hora e decidir ir ao apartamento do Vinnie, mesmo sabendo que ele não deu nenhum aviso de como íamos; se ele ia me encontrar lá ou se íamos juntos.

Respiro fundo mais uma vez, voltando para frente do espelho e encarando o meu reflexo uma última vez antes de ir bater na porta do Vinnie, para saber se ele está pronto.

Confiro o horário novamente e são sete e quinze.

Dou umas batidas leves na porta do seu apartamento e espero o mesmo vir abrir, com a cabeça baixa encarando o chão e em minhas mãos, estou segurando uma bolsa pequena - também preta.

Ouço o barulho das chaves girando para destrancar, levanto a minha cabeça e esboço um sorriso sem mostrar os dentes.

Meu sorriso se desfez no momento em que uma mulher mais velha abre a porta e noto que a mesma está arrumando o seu vestido. Não consigo expressar nenhuma reação.

eu tô' em choque.

— Boa noite, desculpe o incomodo, o Vinnie está? — pergunto, agora sorrindo gentilmente.

Seja lá quem for essa senhora, eu devo tratá-la com educação. Aliás, ela é mais velha que eu.

— Está tomando banho. — sorriu e colocou uma mecha de cabelo atrás da orelha, logo me olhou de baixo para cima lentamente.

Ela não é uma senhora, aquelas cheias de rugas e essas coisas. É muito bonita por sinal, eu diria que ela tem uns trinta sete anos ou um pouquinho mais. Os fios dos seus cabelos parecem ser na cor castanho claro iluminado (talvez loiro escuro?) e lisos.

Vinnie não está perdoando ninguém...

— Misericórdia, daqui a pouco o pinto desse menino vai cair. — digo com naturalidade, nego com a cabeça olhando para o lado e rindo curtamente.

Será que é essa que banca os custos dele? Porque não o vejo trabalhando para pagar as contas e muito menos comprar todas essas roupas chiques. E o carro? quem paga os custos? Deve ser ela.

Vincent Pig Hacker, tem uma sugar mommy.

— Perdão? — chama a minha atenção. Seu olhar está confuso e o cenho franzido.

Por que diabos eu falei isso?

— Desculpa. — digo envergonhada. — Obrigada pela informação, depois eu falo com ele. — sorrio e retribui.

Não espero a mesma fechar a porta, e como se fosse o Sonic, corri para o meu apartamento trancando a minha porta, ficando encostada na mesma.

Pego o meu celular e mando mensagem para o Vinnie, avisando que irei encontrá-lo na praça.

Bebo um copo de água antes de sair de casa.

Para não passar pela rua do que não deve ser citado, decido ir por outro caminho, mesmo sendo mais longo. Os fones estão enfiados nos meus ouvidos e nele está tocando uma playlist aleatória que o próprio Spotify fez para mim, e com essa distração, consegui chegar mais rápido na praça de skate.

Mando mensagem para as minhas amigas avisando que já cheguei e depois respondo o Vinnie. Ele está perguntando onde eu me enfiei. Mando foto.

Passo o meu olhar pelo o local e logo o avistei, ele está com a mesma melhor do seu apartamento e involuntariamente, reviro os meus olhos ao ver a cena dele dando um beijo em sua bochecha e saindo do lado dela.

Desvio a minha atenção quando noto que ele está vindo. Pelo menos está vindo sem a sugar mommy.

— Achei que não viria, mesmo tendo mandado mensagem. — ele diz, assim que chega ao meu lado.

— Vim pelo caminho mais longo. — sorrio e ele assente. Suspirei fundo e continuo com os braços cruzados.

Eu deveria cumprimenta-lo com um abraço... eu sinto essa vontade nem lá no fundo, mas não o faço.

que estranho.

— Você está linda. — elogia baixo e eu agradeço, sentindo minhas bochechas corarem. — Mas era só pra você vir me ver quebrar a cara e não tentar arrumar um namorado, Miss limpeza. — zomba e eu rolo os olhos, rindo.

— Depois do que me aconteceu, não quero pensar em namorar tão cedo... — digo, desviando o meu olhar e ele suspirou audivelmente. — Mas enfim, né!? — volto a olhá-lo. — Que horas você vai me fazer rir?

— Jajá. — riu. — Posso te fazer uma pergunta? — indaga, me olhando com a sobrancelha erguida e tentando prender o riso.

O meu coração começa a ficar bem acelerado. Eu odeio esse tipo de pergunta, por que não fala de uma vez?

Assinto.

— Por que você falou pra minha mãe que o meu pinto ia cair?

Arregalo os meus olhos, prendo a respiração e fico completamente imóvel.

Meu Deus do céu, como assim MÃE?

Eu esqueci como se respira. Merda, Merda!

— Elle, você está bem? — sua mão toca o meu braço e olha fundo para os meus olhos.

Volto a respirar.

— E-ela é sua mãe? — o respondo com outra pergunta. Ele assentiu rindo. — Meu Deus, que vergonha, não acredito! — coloco a mão esquerda em meu rosto.

Como eu vou olhar pra cara da mãe dele depois de ter insinuado certas coisas?

— Que feio, hein? Achar que eu tô transando com a minha própria mãe, tsc tsc tsc. — negou com a cabeça, e continuou prendendo o riso.

— Isso é culpa sua. — o acuso, enfiando o meu dedo no seu peitoral, no mesmo local onde está a sua aranha tatuada. Ele ergueu as sobrancelhas e me olhou confuso. — Que fica levando um monte de mulher para sua casa, queria o que? Qualquer pessoa acharia o mesmo.

Ele finalmente gargalhou e eu reviro os meus olhos, cruzando novamente os meus braços e virando para o outro lado.

Garoto idiota.

— Tá tudo bem, Ellezinha. Minha mãe riu da sua cara me contando isso. — passou a mão em meus cabelos e ficou novamente no meu campo de visão. — Vamos me ver quebrando a cara? — sua mão, que parou em meus braços, desceu até a minha cintura e apertou levemente.

Juro que estou sentindo os pêlos do meu corpo arrepiarem com o seu toque.

— Claro, só vim aqui pra isso. — sorri ironicamente, colocando a minha mão em seu peitoral e o empurrando. — Estou precisando dar algumas risadas.

Ele riu negando com a cabeça e andamos até onde a sua mãe estava. A mesma está mexendo no celular e quando nos vê, o guardou. Sorri envergonhada.

Vinnie nos apresentou. Nos cumprimentamos com um aperto de mão e depois, ele me avisou que ela não irá comentar sobre o ocorrido e pra eu ficar tranquila, mas, não consigo fazer isso porque estou morrendo de vergonha.

Ele pegou o seu skate, dando um beijo na testa da sua mãe e pedindo desejos de sorte. Desejamos e ele foi para a pista.

Pego o meu celular e tiro uma foto do local, postando no Instagram logo depois. Guardei em seguida.

Sorriso idiotas, surgiram em meus lábios a cada manobra concluída do Vinnie, juntos com aplausos. E a cada momento eu fazia a pergunta do porquê estar agindo assim, porque vim aqui para vê-lo caindo.

— Ele é bom. — comentei em um sussurro sorridente.

— Muito. Desde pequeno. — sinto o olhar da mais velha sobre mim e a olhei. Ela está com um sorriso orgulhoso em seus lábios. — Assim como no Boxe, videogames e também em bicicletas. — diz eu arregalo os olhos.

— Quanta coisa. — ri e ela assentiu. — Eu mal sei andar de bicicleta. — confesso e ela riu, negando com a cabeça.

Respiro fundo e olho por mais alguns minutos para Vinnie, em seu skate e fazendo todas as manobras desconhecidas por mim.

— Desculpa... por hoje mais cedo. — digo hesitante. Sua mão pousou nas minhas costas e eu a olhei.

— Está tudo bem, querida. Acontece.

Suspiro aliviada por ela não me esculhambar. Assenti e voltamos a olhar para o Hacker, ficando novamente em silêncio, mas agora nada constrangedor.

Finalmente (infelizmente) o Vinnie caiu e ficou pelo chão, arregalei os meus olhos e senti uma emoção de preocupação atingir o meu corpo e mente, mas logo voltei ao normal quando ele fez um "valeu" com o dedo e riu levantando.

Sorri aliviada e comemorei internamente. Ele mandou beijo para a sua mãe e voltou ao início da pista.

Em várias tentativas, ele errou apenas três vezes. Ou seja, só rir por três vezes e isso me deixou levemente frustrada. Custava ele ser um pouquinho ruim e me fazer feliz?

— Por favor, dá próxima vez me chame pra realmente te ver quebrando a cara. — comento ao seu lado e escuro o riso da sua mãe. — Eu só fui feliz três vezes. É muita egoísmo.

— E por que eu te vi sorrindo todas as vezes em que ele foi bom e com o semblante preocupado quando ele caiu? — a sra.Hacker diz rindo, inclinando o seu rosto para me ver.

Mulher pelo amor de Deus...

Escuto a risada do Vinnie. O meu rosto está queimando de vergonha.

— É-é... foi fingimento porque a senhora estava ao meu lado. — invento uma desculpa qualquer.

— Entendi. — voltou a sua posição. Vinnie está no nosso meio e com o braço entrelaçado no da sua mãe. Ando livremente ao seu lado. — E por favor, sem formalidade. Me chame de você... Maria. — pede e eu assinto.

Decidimos ir a um barzinho que tem perto da praça. Quando chegamos, nos sentamos numa mesa do lado de fora e fizemos nossos pedidos.

Vinnie e eu, uma cerveja e a sua mãe, um refrigerante. Pedimos também uma porção de fritas.

Mesmo com bastante vergonha, eu consegui interagir com os dois. Ela perguntou o que a minha profissão, sobre a minha família e também contou coisas relacionadas ao Vinnie.

— Bom, eu estou exausta. — ela levantou — A viagem foi cansativa e eu só quero dormir, porque vou embora cedo. — avisa e pede a chave para o Vinnie.

— Eu acho que também já vou. — ameaço a levantar, mas a sra.Hacker não permite.

— Vocês são jovens e têm mais energia que eu. Fica aí. — colocou a mão sobre o meu ombro. Assenti e sorri tímida.

Vinnie está me olhando apertando os lábios.

— Tchau filho. — beijou o loiro. — E tchau Elle, foi um prazer te conhecer. — nos cumprimentamos com dois beijos na bochecha; um de cada lado.

— Digo o mesmo.

Ela saiu do nosso campo de visão e ficamos em silêncio por longos minutos. Isso está me torturando.

— Então quer dizer que você vai ser a madrinha do meu afilhado também. — ele cruzou os braços e me olhou.

— Você vai ser o padrinho?

— Óbvio. Se não fosse, eu iria sequestrar a criança assim que nascesse e só ia entregar de volta quando ela tivesse me chamando de dindo. — diz sorrindo e eu me espanto com o seu plano psicopata. — Brincadeira. — deu um riso curto e eu respirei. — Eu choraria em posição fetal e iria difamá-los na internet.

— Até hoje não entendi como a Maddy deixou eu ser a madrinha. Ela mal me conhece. — digo, pensativa.

— Louca, né!? — concordo e ele riu, bebendo da sua cerveja.

Ficamos um pouco mais em silêncio. Me levantei para ir ao banheiro e quando voltei, o chamei para ir embora porque não está nos meus planos ficar bêbada essa noite.

Andamos calmamente até o nosso prédio e ao meu pedido, fomos pelo caminho mais longo.

O percurso só não foi silencioso porque o Vinnie fez questão de puxar assunto, mas ao chegarmos ao prédio, subimos as escadas em silêncio.

— Espero que tenha gostado hoje... que isso tenha te distraído. — Vinnie diz, parado em frente a minha porta depois que eu abri.

— Ah, pode ter certeza que gostei e muito. Obrigada por me tirar de casa... pelo convite. — sorrio. Mordo o meu lábio inferior e olho para o chão, mas logo voltei a olhar para os seus olhos castanhos e... para a sua boca.

Eu não estou bêbada e os chopp 's que eu tomei, não serviu nem pra me deixar levemente alcoolizada - e eu nem queria isso. Mas eu me sinto estranha em relação ao Vinnie, estou tendo a mesma vontade e desejo da outra vez.

mas eu prometi que não queria saber de homem.

O seu corpo se aproximou um pouco mais do meu e suas mãos saíram dos seus bolsos. O seu olhar continua fixado com os meus e nossas respirações visivelmente pesadas.

Sua mão, tira um lado dos meus cabelos do meu ombro e toca a curvatura do meu pescoço com delicadeza, sem quebrar o nosso contato visual.

Num piscar, literalmente, num piscar de olhos a minha boca estava grudada nos lábios macios de Vinnie.

Em poucos minutos, o beijo estava cada vez mais profundo, suas mãos apertavam a minha cintura puxando o meu corpo para mais perto do si e acabando com os poucos centímetros que haviam entre nós. A minha mão, que estava na lateral do seu pescoço esquerdo, subiu para os seus cabelos dando leves puxões, e, não demorou muito para a sua mão direita se direcionar para a minha nuca e agarrar um punhado de cabelo.

Meu corpo está trêmulo e arrepiado com o seu toque, e bem lá, está queimando feito o inferno, implorando por um toque mais preciso.

Vinnie, puxa a minha cabeça para trás com delicadeza e separa os nossos lábios. As nossas respirações estão alteradas e necessitamos de oxigênio. Olho para a sua boca avermelhada e ele para a minha, voltando a capturar meu olhar lentamente.

Puta merda.


VEIO CARAI... VEIO AÍ O BEIJO
AKWHWKJWKSJWKWJSKENS
NAO SEI SE FICOU BOM

o jeito que a elle conheceu a
futura sogra meu paikkkkkkk

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