Pedido de MariaClaraLawford. Desculpem a grande demora, mas sempre que eu planeava escrever havia outras coisas que apareciam à frente e também o facto de estar fora da minha zona de conforto não ajudou, mas espero que gostem.
Título: Ciúmes infundados
Imagine: Imagina que és namorada da Clarke e ela fica ciumenta quando te vê com a Octavia, então ela decide mostrar a quem tu pertences.
Avisos: Nudez, Sexo Oral.
Quando aterramos na Terra eu não tinha nenhum amigo, mas rapidamente fiz amizade com a Octavia e o Bellamy juntou-se logo a seguir deixando os dias mais toleráveis. Obviamente com o tempo consegui me relacionar com outros e acabei até por desenvolver uma paixão pela Clarke que acabou por se tornar numa relação mais duradoura que chegou até aos dias de hoje. Passaram-se por volta de dois meses desde que chegamos e apesar das dificuldades estávamos conseguindo-nos aguentar.
- Bom dia princesa. - A Clarke cumprimentou-me entrando na tenda para tomar o pequeno-almoço.
- Bom dia Clarke. Hoje vamos nadar no lago?
- Sabes que não posso, tenho de ficar na enfermaria. Principalmente porque hoje é dia de caça.
- Está bem, eu arranjo outra coisa. - Ela plantou um beijo na minha testa e foi buscar o seu comer.
- Bom dia (T/N). - A Octavia e o Bellamy entraram e sentaram-se comigo. - Daqui a pouco vamos sair para pescar e apanhar frutos, queres vir?!
- Claro que sim, mas só se levarmos aquele teu amiguinho Grounder. Não me apetece nada voltar a comer bagas estragadas.
- Olha que deste um belo espetáculo.
- Fica quieto Bellamy que ela já tem namorada. - A Clarke respondeu com cara de poucos amigos.
- Era só uma piada Clarke. Eles sabem que eu gosto de ti. - Mas ela não respondeu e continuou a comer.
Ela ficou o resto do tempo calada enquanto eu decidia os pormenores com dois irmãos, ficando entusiasmada com cada detalhe da expedição. Quando o pequeno-almoço acabou cada um foi para o seu lado sem que ela dirigisse mais alguma palavra
***
A caça correu bem e quando voltamos trazíamos duas redes de peixe e umas quantas bagas para nos aguentarmos durante mais alguns dias. O Bellamy levou tudo para a tenda da comida e eu aproveitei para procurar a Clarke, mas ela ainda se encontrava na enfermaria atolada em trabalho.
- Clarke queres ajuda aqui?! Já acabamos a caça. - Eu tentei abraçá-la, mas ela afastou-se respondendo-me sem sequer me olhar.
- Não. Tenho tudo controlado. - E afastou-se sem mais alguma palavra deixando-me magoada.
Como fui descartada pela minha cara metade fui procurar a minha melhor amiga pelo campo, mas não tive muito sucesso e então acabei me juntando aos rapazes que se divertiam à volta dos restos da fogueira da noite anterior.
- Então (T/N) já falaste com a Clarke?! Ela não pareceu muito contente antes de sairmos para caçar.
- Eu tentei, mas ela ignorou-me por completo.
- Tenho a certeza de que é só ciúmes. Ela nunca foi muito com a nossa amizade.
- Mas tem de se habituar porque eu já lhe expliquei que vocês são literalmente os meus únicos amigos no campo.
- Não é bem assim.. - Eu olhei-o de lado adivinhando o que ele ia dizer.
- O Murphy não conta. Ele é teu amigo e tu praticamente o obrigas a ser simpático comigo.
- Nisso eu não posso negar, se ele fizer alguma coisa pode considerar-se um homem morto.
- Bellamy! É por isso que não tenho mais amigos e a Clarke fica enciumada porque só ando contigo.
- Tu e a Octavia são as minhas maninhas, não posso evitar. - Eu cruzei os braços e enchendo as bochechas. O Bellamy riu passando o braço à volta dos meus ombros e nesse momento a Clarke passou observando a cena com os olhos faiscando de ciúmes.
A tarde chegava ao fim considerei pedir para passar a noite com a Octavia, mas em algum momento teria de enfrentar a Clarke e então dirigi-me para a nossa tenda com um passo lento tentando idealizar a conversa que iria ter lugar. Quando entrei ela estava retirando o seu casaco sem sequer notar a minha presença.
- Ainda não queres falar comigo.
- Não sei do que estás a falar.
- Pelo amor de Deus Clarke! Para quem quer fingir, escondes muito mal os teus ciúmes.
- Tu sabes a minha razão. Ele já dormiu com metade do campo.
- Mas é contigo que eu estou! Para além disso nós somos como irmãos, ele deixou isso bem claro hoje. Clarke senão contarmos contigo, eu só tenho dois amigos no campo inteiro. - Os seus olhos acabaram suavizando quando percebeu aquilo que lhe dizia.
- Desculpa (T/N), eu não consigo evitar. - Ela aproximou-se passando os seus braços pelo meu pescoço plantando-me um beijo casto. - Talvez possa te recompensar.
- Talvez, mas primeiro eu vou ter a minha vingança. - Eu empurrei-a para a cama. - E só vais ter o teu orgasmo quando eu disser, entendido?
- Mas... - Eu agarrei-a pelo colarinho.
- Entendido?!
- Sim senhora. - Ela gemeu rendendo-se ao meu controle.
Eu comecei a retirar cada peça de roupa demorando o meu tempo com cada uma delas deixando um rasto de beijos pela pele que ia ficando exposta. Passei as minhas mãos pelos seus seios brincando com os seus mamilos provocando-a um pouco pelo sofrimento que me tinha causado nas últimas horas. Depois do meu assalto ao seu peito continuei a minha digressão de beijos até chegar à zona onde ela mais me queria e fui deixando beijos molhados e pequenas mordidas até chegar ao seu centro.
- (T/N), por favor. - Eu parei com a respiração sobre o seu pequeno botão deixando-a a implorar.
- O que é que queres Clarke? Usa a tua voz.
- (T/N) eu quero que tu me comas! - Ela voltou a gemer e eu não a fiz esperar mais.
Eu afundei-me entre as suas coxas e passei a língua no centro começando a lamber e a chupar até tê-la a contorcer-se debaixo das minhas mãos. As suas mãos lançaram-se para o meu cabelo mantendo-me no lugar por mais algum tempo, mas de repente trocou as nossas posições encurralando-me debaixo do seu corpo.
- Agora é a minha vez de brincar! - Ela retirou as minhas roupas fazendo o mesmo que eu havia feito, beijando cada pedaço de pele até chegar ao meu centro e ataca-lo sem piedade.
A Clarke mexia a sua língua sem misericórdia causando grandes gemidos saírem pela minha garganta que poderiam ser ouvidos fora da nossa tenda por quem passasse, mas no momento já nada mais importava e todos os meus pensamentos e reservas abandonaram a minha mente. As minhas mãos dispararam para o seu cabelo e os meus dedos entrelaçaram-se nos seus fios puxando levemente conforme as ondas de prazer que me percorriam. Ela introduziu dois dedos no meu centro acompanhando os movimentos da sua língua aumentando ainda mais o prazer que já me estava dando, começando a criar o familiar nó na base do meu estômago.
Alguns gemidos dela chamaram-me à atenção e quando baixei o olhar a Clarke usava a mão que tinha livre para dar atenção ao seu centro negligenciado deixando-me ainda mais excitada. Os movimentos foram se tornando mais rápidos e os gemidos aumentaram à medida que o nó na base do estômago ia crescendo.
- Clarke... - Eu gemi e com mais alguns movimentos dos seus dedos o meu orgasmo explodiu levando todo o meu fôlego. Ela seguiu-me logo a seguir obtendo a sua libertação e caindo sobre o meu corpo, ambas exaustas.
- Desculpa-me pelos ciúmes (T/N). - A Clarke falou ainda ofegante.
- Não faz mal...Na verdade devíamos fazer isto mais vezes.
- Ahah. Quem sabe?! Agora vamos dormir um pouco.
- Eu amo-te Clarke.
- Eu também te amo princesa.