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By bwbepoetry

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onde elle nota o quão sujo é o apartamento do seu vizinho e decide limpar sem que ele saiba. ❝primeiro você i... More

OO1. grupo
OO2. elle
OO3. vinnie
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O13. elle

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By bwbepoetry

Acordo sem meu buquê, com uma puta dor de cabeça, sem saber como vim para casa e provavelmente sem a minha dignidade.

Não lembro de quase nada. Na verdade, apenas do meu dia infernal no trabalho até algumas partes no Pub.

Pego o meu celular e fecho os meus olhos quando a claridade da tela os invade, tento me acostumar aos poucos.

Meu Instagram está um verdadeiro inferno. Várias marcações, seguidores, mensagens e curtidas de fotos.

O que foi que eu fiz, meu Deus!?

Mesmo sem coragem, começo a ver todos os stories que me marcaram.

Vergonha. Apenas vergonha.

Não reposto nenhum e vou ver as solicitações de mensagens. Algumas do Vinnie Hacker, meu vizinho.

"ei mw srgye de volts"
"é pra me segyir em"
"tu nao é nenhums famosa"

várias curtidas, também dele, em algumas fotos recentes e antigas minhas.

Tentei não rir por conta da dor de cabeça, mas falho. Sigo ele de volta e me levantei arrastada da minha cama.

No momento em que tento ir para o banheiro, tropeço em algo grande no chão, e caio, fazendo a minha cabeça doer mais ainda.

É um corpo. O corpo do meu vizinho... Vinnie Hacker?

— Aí meu Deus! Se não está morto, acabei de matar. — resmungo.

Paro de olhá-lo e deito novamente a minha cabeça no chão.

Ele sequer se mexeu.

Tá, mas espera aí. O que ele está fazendo no meu apartamento?

Faço o que eu não fiz quando acordei: confiro as minhas roupas e estou apenas de calcinha e sutiã. E ele? Ele está apenas de cueca.

Será que…?

Vou até a cama e puxo o meu lençol fino, abaixei novamente até o chão e perto do Vinnie, começando a cutucar o seu braço.

— Porquinho. Vinnie. Hacker. Ei. — contínuo. —Será que tá vivo? — questiono, levantando. Balanço o seu corpo com o meu pé.

— Só mais cinco minutinhos… — resmungou.

Ufa, tá vivo!

— Se não levantar agora, usarei o vibrador, que você me deu, em você mesmo. — ameaço.

— QUEM MORREU? — deu um pulo do chão.

— O que você está fazendo na minha casa... no meu quarto... e sem roupa? — falo, pausadamente, e ele olha ao redor e para o seu próprio corpo.

— Por que você está igual a um fantasma? — me encarou. O lençol está enrolando na minha cabeça e também no meu corpo, apenas o meu rosto está de fora.

Até quando acorda o infeliz é bonito. Por Deus!

— Por que você não cala a sua boca e dá o fora? — ergo uma sobrancelha.

— Ainda não usou os presentinhos, né!? — sorri malicioso e eu lhe mostro o dedo do meio.

Ele se espreguiçou e colocou a mão na cintura, voltando a me olhar sonolento.

não consigo evitar, não olhar para o seu corpo.

— Tem café? — pergunta, bocejando. Subo o meu olhar para os seus olhos num segundo.

Ok, não existe uma pessoa mais abusada que ele.

— Você fez, por acaso? — indago e ele deu de ombros.

Começa a recolher as suas roupas do chão, vestindo-as. E eu fico apenas encarando.

— E relaxa, a gente não fez nada não, ok? — pegou os seus tênis. — Não transo com quem é comprometida.

— Eu não sou comprometida. — rolo os olhos. Ele seguiu para fora do quarto, o acompanhei. — E obrigada por esclarecer.

Cindy e London estão dormindo juntas no meu único sofá.

— Por que você veio parar no meu apartamento... especificamente no meu quarto?

— Você perdeu a minha chave e pela primeira vez na vida, a minha porta estava trancada decentemente. — diz e eu arregalo os olhos. Como assim eu perdi?

Questiono sobre a sua chave reserva e ele responde que não lembrou dela, e que eu falei pra ele dormir logo no meu apartamento, como uma forma de retribuição pela outra vez. E sobre estarmos sem roupa: tiramos por estarem molhadas. E ele dormiu no chão porque eu mandei.

Vinnie, saiu do meu apartamento dando um: "Bom dia e tchau, Miss limpeza!" e o esperei entrar no seu. Fecho a porta e volto para o meu quarto, pegando peças de roupas limpas e indo tomar um banho.

De banho tomado, vou tomar uma aspirina e depois organizar o meu quarto, que ainda está cheio de roupas que eu mesma tirei do guarda-roupa. Forrei a minha cama, deixando-a completamente alinhada e em seguida, me direciono para a cozinha, colocando o café pra passar e lavando as louças que não lembro de ter sujado.

— Nunca mais eu bebo. — ouço o murmúrio da London, levantando do sofá toda descabelada. Dou uma risada e ela se vira. — Meu Deus, como você consegue acordar e ir arrumar a casa?

— Isso faz parte da minha rotina. — termino de passar o pano no balcão e pego três pratos, colocando pães em cima deles e pegando queijo e presunto. — Pra que deixar pra depois se eu posso fazer agora?

— Por Deus! Você parece a minha mãe falando. — levantou, vindo igual um zumbi até o balcão. — Um café bem forte, por favor. — se apoiou no balcão e fechou os seus olhos. — Tem aspirina? — assenti, me virando pra pegar junto com um copo de água.

Meu celular começa a vibrar, indicando chegadas de mensagens, paro de preparar os mistos quentes e peguei pra ver quem era.

Meu ex namorado.

"jpowell: espero que você tenha curtido a noite e adorado o buquê, aliás quero fotos com ele :)."

— AI MEU DEUS, O BUQUÊ! — dou um grito, ouvindo reclamações da London logo depois. — Cadê o meu buquê? O que o Jordan me deu? — a olhei. Ela riu.

— VOCÊ NÃO LEMBRA? — nego. Ela gargalha. — Você pegou aquela merda e encheu a piscina com pétalas. Foi lindo!

Ela continua rindo, como se fosse a coisa mais engraçada do mundo.

Cindy levantou do sofá e se juntou a nós, ficando em silêncio e escutando a conversa.

Não acredito que eu fiz isso. Meu Deus, eu sou uma otária… mas graças a Deus tirei umas fotos no Devil 's.

Deixo os mistos quentes preparados junto com as xícaras de café e vou para o meu quarto, conferir se pelo menos os presentes das minhas amigas estão intactos. Os encontros no chão, metade para debaixo da cama e outra para fora, me abaixei para pegá-los.

Um grito involuntário escapou da minha garganta quando vejo algo a mais debaixo dela… olhando pra mim?

É um gato. Mas eu não tenho gato.

— TEM UM GATO EMBAIXO DA MINHA CAMA. — grito, voltando pra sala. As meninas me olham. Se olham e então, voltam a me olhar rindo. — Por que vocês trouxeram um gato pra minha casa?

— Não fomos nós. — falam juntas. Franzi a testa. Quê? — Você o viu na rua quando desceu do Uber pra vomitar e o trouxe pra casa. — esclarece London.

— E vocês deixaram?

— A gente falou pra você deixar no mesmo lugar… mas você começou a chorar e dizer o quanto deve ser difícil a vida dele e blá blá blá. — fala Cindy.

É a minha cara fazer isso.

— Eu não tenho nem ração. Ele está com fome desde ontem… ou hoje? — questiono, não deixando elas responderem e volto para o quarto.

Abaixo novamente e chamo o animal, que continua parado e me encarando, dando a entender que vai me atacar a qualquer momento. Sem pestanejar, me estico um pouco mais e o puxo para fora da cama.

Não é filhote.

— Calma amor, não vou te machucar. — murmuro quando ele tenta escapar dos meus braços. Acaricio o seu pescoço.

Quando ele cede aos meus carinhos, observo atentamente cada parte do seu corpo e concluo que ele tem uns sete meses.

Me direciono para a sala e as minhas amigas me encaram, com a sobrancelha erguida.

— Você sabe que esse bicho estava na rua, né!? De um banho antes de pegá-lo no colo. — London faz cara de nojo. Rolei os meus olhos.

— Vai adotar mesmo? — Cindy pergunta.

— Se eu decidi tirar da rua e trazer pra minha casa, é bem provável. — ri, acariciando, agora, o meio dos seus olhos até o focinho.

— É macho ou fêmea? — a morena se aproxima.

— Fêmea.

A gatinha é extremamente bela, sua pelagem com cores mais escuras dá um charme na mesma: os tons puxados para o laranja e cinza ficam em destaque e há uma pequena parte da cor branca localizada na barriga gordinha, pescoço e também em suas patinhas — o que a deixa ainda mais fofa —, os olhinhos cativantes e belos são esverdeados, e resumindo tudo: este felino por inteiro é absurdamente lindo, adorável e precioso

— Já sabe um nome? Já que será o seu bichinho de estimação. — Cindy pergunta pra mim. Balanço a cabeça negativamente.

Eu sou péssima com nomes.

Ainda com ela nos meus braços, vou até o meu armário pegando um pote largo e enchendo de água filtrada. Coloco no chão e depois faço o mesmo com a gatinha.

Termino de tomar o meu café da manhã. As minhas amigas já tinham feito isso. Então, lavo o que sujamos, e London e Cindy voltam para o sofá colocando pra rodar "Eu, a patroa e as crianças".

Organizo a sala e a cozinha, recolhendo os lixos da casa e decidi descer para jogá-los na lixeira, aproveitando pra passar no mercado e comprar alguns ingredientes para o almoço, e também para comprar ração para o meu novo bichinho.
Aproveito para comprar potinhos de ração e água, decidindo comprar outras coisas amanhã no meu trabalho.

Não vou mentir, eu estou com bastante ressaca, mas morar sozinha é isso, principalmente quando você não deixa a casa passar nenhum um dia sequer desarrumada. Se eu ainda morasse com os meus pais, eu ficaria o dia todo deitada na minha cama e provavelmente, dormindo. Mas como sou eu e eu, preciso me sacrificar.

Ao chegar em casa, a primeira coisa que eu faço é alimentar a minha gatinha, que devora de uma vez, toda ração que eu despejei no seu novo pote.

Preparo a batata gratinada de forno, enquanto as minhas amigas continuam no sofá e assistindo. Eu poderia facilmente chamá-las pra me ajudar, porém, além das mesmas estarem morrendo, é uma receita muito fácil e não preciso de ajuda.

Nos meus fones toca Feel Like Shit da Tate McRae

Cálculo o tempo assim que coloco a forma no forno e vou me sentar na poltrona, ainda com músicas tocando em meus fones.

Tiro os dois fones quando uma almofada me acerta. Olho em direção às duas garotas esticadas no meu sofá e me olhando.

— E o vizinho porquinho… Vinnie? — London pergunta, com um sorriso malicioso. O meu semblante muda para confuso. — Ele dormiu aqui… até agora não saiu do quarto.

Não sei quem está mais interessada nele London ou a Cindy. Porque toda hora, todo assunto… o Vinnie tem que estar no meio.

— Óbvio que saiu, já foi até embora. — volto a minha atenção para o celular.

— Vocês estavam no maior clima ontem. — diz Cindy.

Que clima, meu Deus? Minhas amigas não batem bem.

— Não viaja. — respondo, rolando os meus olhos.

Não tem a menor chance de nós dois ter um mínimo de clima possível. Acho que somos bastante diferentes, por exemplo: eu gosto de limpeza e ele detesta.

— Só não vou concordar porque eu estava bêbada demais pra prestar atenção em vocês dois. — confessa London e eu dou um riso curto.

Eu também estava muito bêbada, então se teve qualquer clima ou intenção, foi por causa do álcool. Vinnie, não faz o meu tipo.

— Os sorrisos largos e bobos dele quando te ver ou quando eu falo o seu nome… o jeito que ele fala com você… ou a forma que ele te olha, não é nada? — indaga Cindy.

Suspiro impaciente e fecho os meus olhos por poucos segundos, e a olho.

— Você está confundindo educação com dar em cima. E não deveria, já que você vive militando no twitter sobre isso.

— Ok, me calei, Electra. — a morena pega o controle e dá play no seriado.

— Vocês estão viajando muito. Ele e eu nem temos contatos dessa forma, não há possibilidades de nenhum olhar para o outro com segundas intenções. — digo. London, me olhou rindo.

Digo e repito, se nós dois tivéssemos algum desejo, já tinha se realizado, principalmente bêbados. O álcool revela suas verdadeiras intenções. Não é o que dizem?

E sim, irei julgá-lo, ele é homem e se tivesse interesse, já tinha vindo pra cima de mim. Todos fazem isso. Não digo que negaria, empurraria o seu corpo pra longe do meu ou algo do tipo… porque se eu fizesse isso, estaria mentindo.

Talvez eu devesse agradecer por ele não agir nessa "emoção" e ter um mínimo de respeito, por estar bêbado e eu também. Mas, eu acho que se um dia isso acontecesse, eu deixaria, completamente de boa, acontecer.

Vinnie, é bonito, cuidadoso e sempre me trata bem -pelo menos agora-, então não há problemas em ceder aos seus encantos. Mas isso ficará apenas nos pensamentos, porque não há a menor chance disso acontecer.

eu não quero e muito menos ele.

— Tá tudo bem, Elle. Vocês são só amigos. — retruca, Cindy. — E você prefere focar no passado do que em pessoas novas. — noto a mesma rolar os olhos. Faço o mesmo.

— Primeiro que não somos amigos, somos vizinhos que se falam às vezes. — levanto um dedo. — Segundo, o Jordan e eu não temos nada, então não fique criando coisa.

— A gente te conhece, Elle. Você sempre volta para os ex's. — London diz pra mim.

Não respondo. Apenas rolo os olhos e coloco os meus fones de volta, aumentando o volume da música e focando exclusivamente no meu celular.

Ok, elas não estão cem por cento erradas. A última vez que me encontrei com o Jordan foi na formatura do colégio, e, eu e ele tínhamos terminado fazia algumas semanas. E por mais que tivéssemos terminado numa boa, sinto que ficou algo inacabado e eu o amava… amei, por muito tempo e revê-lo, acendeu uma chama que eu não sabia que ainda existia.

E eu sei que devo deixar o passado no passado, mas não se esquece facilmente o primeiro namorado, o seu primeiro amor… mesmo depois de uns quatro anos.

Isso é só carência e falta de sexo, você não o ama. Idiota! Uma voz surge no meu subconsciente.
Foi o primeiro namorado dela, ela pode sim ainda amá-lo. Tá tudo bem, Elle, você pode querer quem quiser, inclusive o Jordan. A outra voz diz.

E então, as duas travam uma guerra de discussão na minha, e eu poderia facilmente nomeá-las de: "Cindy e London". Mas as duas iriam estar me xingando e concordando uma com a outra, e não discordando.

O almoço foi um silêncio. Assim como o lanche da tarde que eu preparei. E no início da noite, voltamos ao normal. Fomos para o meu quarto e deitadinhas, quentinhas e com guloseimas, assistimos Brooklyn Nine-Nine.

alguém faz esses dois se beijarem?

vc tem coragi de recomendar essa
fic para as besties tem coragi? 🤨

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