Truth or Consequence

By Little__Reader

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Carolina Para quem não me conhece eu sou a Carolina,mas os meus amigos tratam-me por Carol.Bem eu sou alta,ma... More

Prólogo
Um
Dois
Três
Quatro
Cinco
Seis
Sete
Oito
Nove
Dez
Onze
Doze
Treze
Quatorze
Dezasseis
Dezassete
Dezoito
Dezanove
Vinte (Part I)
Vinte e Um (Part II)
Vinte e Dois-Beatriz e Henrique EXTRA
Vinte e Três
Vinte e quatro
Vinte e Cinco
Vinte e seis
Vinte e Sete
Vinte e oito
Vinte e Nove
Trinta
Trinta e Um
Trinta e Dois
Epílogo-Trinta e Três
NOTA
White Winter

Quinze

594 37 2
By Little__Reader

Bem aqui está mais um capítulo,espero que gostem.

O que será que irá acontecer?humm.....

Votem e comentem.Obrigada!

Boa leitura!

Carolina(Carol)

Acordei com o meu despertador que marcava 06:20 horas da manhã.Levantei-me e vesti-me para mais um dia de trabalho.Estava a sair do quarto quando ouvi o vozes do andar de baixo.

-Bom dia-falei assim que vi os meus pais e...-o que é que se está a passar aqui?-perguntei preocupada quando vi umas malas à porta.

-É a tua mãe-falou o meu pai.

-Desculpa?-a minha mãe olhou para o meu pai-tu é que provocaste isto tudo,estava tudo bem antes daquela mulherzinha aparecer outra vez nas nossas vidas.

-Tu não falas assim da Beatriz-o meu pai falou chateado.

-Ela é uma empregada-a minha mãe aproximou-se do meu pai-eu se fosse a ti dizia a verdade à tua filha.

-Pára Mariana-gritou o meu pai-nem te atrevas.

-Do que vocês estão a falar?-aproximei-me de ambos.

-Nada pequena-falou o meu pai mais calmo.

-A verdade Henrique-a minha mãe pegou nas suas malas.

-Onde vais?-perguntei.

A minha mãe pousou as malas no chão e aproximou-se de mim.Pegou na minha cara entre as suas mãos e sorriu.

-Eu posso não ter sido uma mãe presente,uma mãe que apoiasse a sua filha quando ela mais precisou,mas não consigo viver mais com uma pessoa que eu não amo-olhou para o meu pai-eu não consigo viver mais numa mentira...posso ter muitos defeitos,mas eu amo-te muito...como uma filha-sorriu e abraçou-me.

-Mas eu sou tua filha-chorei.

Ela podia não ser uma mãe perfeita mas eu até gostava dela e...

-Não Carol não sou tua mãe-baixou a cabeça-mas para mim serás sempre a minha filha-vi algumas lágrimas no seu rosto.

-Eu não estou a perceber-olhei para ambos.

-Um dia vais perceber-falou a minha mãe-mas faças o que fizeres e penses o que pensares o que eu e o teu pai fizemos foi por amor-abraçámo-nos-até um dia minha querida.

Vi a minha mãe sair pela porta com as suas malas e olhei para o meu pai sem perceber o que se estava ali a passar e aquela conversa estranha....

-Pai...-dei um passo,mas ele logo saiu pela mesma porta que a minha mãe.

Subi as escadas completamente arrasada, tinha a cara lavada em lágrimas,até que avistei a porta do quarto dos meus pais que estava entreaberta.

Entrei no mesmo e fui direta ao roupeiro para me certificar que aquilo era tudo um mal entendido, mas não...aquilo era a mais pura das realidades.

Quando ía a fechar a porta do roupeiro,caiu um envelope e eu logo o apanhei.

Abri o mesmo e tive que me sentar na cama para não cair ao chão com aquilo que estava a ler.

-Isto não pode ser verdade-levei a mão à boca.

-Desculpa pequena eu não queria que descobrisses desta meneira-o meu pai sentou-se ao meu lado.

-O que isto significa?-olhei para ele.

-Eu...eu sou o teu pai-falou atrapalhado.

-Não,não és-levantei-me a chorar-aqui diz explicitamente que eu fui...fui adotada?-referi-me ao que dizia no papel-onde estão os meus pais?

-Calma pequena,vamos conversar com calma e...-o meu pai levantou-se.

-Onde eles estão?porque eu não estou com eles?e porque é que nunca me contaste nada?

-Porque tu és demasiado importante para mim e eu não te quero perder e...

-Eu odeio-te-saí do quarto e consequentemente saí de casa.

Eu andava pela rua ainda nem eram oito horas da manhã e estava a chorar freneticamente, atravessei a rua sem me importar se vinham carros,até que ouço os pneus de um carro a travar fundo...Quando olhei na mesma direção do carro vi que quem o conduzia era Beatriz.

-Carol tu estás bem?-Beatriz saiu do carro.

-Na...não-chorei ainda mais.

-Oh Carol-abraçou-me-anda comigo.

Beatriz levou-me até o seu carro e ambas entrámos no mesmo e Beatriz deu partida.

Eu estive o caminho todo a olhar pela janela a ver a paisagem andar diante dos meus olhos assim como a minha vida.

Só dei conta que o carro tinha parado quando Beatriz me abriu a porta.

-Carol...-falou Beatriz e eu pude ver que ela me trouxe para casa.

-Eu não quero ir para casa-falei.

-Anda lá Carol-sorriu-seja lá o que tenha acontecido vai-se resolver.

Com muito esforço saí do carro e peguei na mão de Beatriz e esta levou-me até à porta de casa.

-Filha...-o meu pai abraçou-me assim que abriu a porta mas eu não lhe retribui o abraço.

Entrei em casa e vi Catarina sentada no sofá.

-O que é que estás aqui a fazer?-olhei para ela e reparei que Beatriz e o meu pai haviam entrado em casa.

-Vim pedir-te desculpa pela forma como falei contigo no outro dia e...

-Porquê...?hoje toda a gente decidiu pedir-me desculpa?porque não me deixam em paz?-sentei-me no sofá e coloquei as minhas mãos na cara para pensar em tudo o que estava a acontecer.

-Eu acho que é melhor ir-mos embora filha-Beatriz falou para a sua filha Catarina.

-Não espera-falou o meu pai agarrando na sua mão-eu preciso de falar com todas vocês.

Todas ficámos a olhar para o meu pai à espera que ele falasse algo.

O meu pai aproximou-se de Beatriz e agarrou na sua mão.

-Eu...eu amo-te-falou pegando no seu queixo.

-Devias de ter pensado nisso há dezassete anos atrás-falou Beatriz afastando-se do meu pai.

-Diz-me Bia...-o meu pai olhou para ela-de quantos meses estavas quando nos separámos?

-O quê?-Beatriz arregalou os olhos com a pergunta do meu pai e eu e Cat levantámo-nos do sofá e olhámos para eles.

-Quantos meses?-o meu pai voltou a perguntar.

-Quatro meses-Beatriz baixou a cabeça.

-Diz-me...eu fui o único homem com quem tu dormiste?

-Mas que pergunta é essa?-Beatriz olhou para ele-tu não tens nada haver com quem eu estou ou deixo de estar.

-Tenho sim...desde o momento que soube que estavas grávida-falou o meu pai.

-O que é que se passa aqui?-eu e Cat perguntámos ao mesmo tempo.

-Eu e a Beatriz já nos conhecemos há muitos anos e como vocês sabem nós já fomos namorados e....

-Elas não precisam de saber Henrique.

-Precisam...eu também já estou farto de viver numa mentira.

-Isso tudo são remorços?-Beatriz perguntou ao meu pai.

-Já contaste à Beatriz pai?-falei.

-Contar o quê?-Beatriz perguntou.

-Eu sou adotada-falei e vi Beatriz e Catarina arregalarem os olhos-aqueles a quem eu chamava de pais não o são.

-O quê?-Beatriz levou a mão à boca-como é que tu estás?

-Pior do que nunca graças a esse senhor aí.

-Mas eu sou teu pai-o meu pai falou-tu só eras adotada por parte de mãe,mas eu sou teu pai biológico.

-Então onde está a minha mãe?-perguntei a chorar.

-Está aqui...-falou ele-presente nesta sala.

Beatriz aos poucos levantou os olhos do chão e olhou para o meu pai e depois para mim.

-Mãe que história é esta?-perguntou Cat.

-Henrique o que é que tu estás para aí a falar?-Beatriz olhou-o nos olhos.

-Estou a dizer a verdade-olhou para as três-diz-me tu estavas grávida de gemeas?

-Sim,mas...

-O quê?-eu e Catarina olhámos uma para a outra-o que é que vocês estão a falar?

-Tu ías-me dizer que estavas grávida e que as filhas que carregavas dentro de ti eram também minhas filhas?-perguntou o meu pai.

-Para quê?-perguntou Beatriz a chorar-para me apontares o dedo e dizeres mais uma vez que eu era uma oferecida e que dormia com todos?

-Bia...

-Eu estava sim grávida de gemeas,mas na hora do parto disseram-me que uma delas tinha morrido e...

-Ela não morreu Bia,ela está aqui,a Carol...é tua filha e...

-O quê?-olhei para ambos.

-Henrique não tornes isto mais complicado-falou Beatriz.

-Fui eu Bia...eu estava tão revoltado contigo que só pensava em vingança e paguei a um dos enfermeiros para dizer que uma das tuas filhas tinha nascido morta e...

-Tu não eras capaz....-Beatriz levou a mão à boca e olhou para mim.

-Isso quer dizer que eu sou irmã...da Carol?-Catarina olhou para mim a chorar.

-Sim és...-falou o meu pai-eu quando vi a Carol pela primeira vez eu vi que ela era parecida contigo e por isso decidi adotá-la como minha filha e...eu jurei naquele momento que nada nem ninguém nem mesmo tu iriam magoar a minha filha e por isso parti.

Momentos depois a mão de Beatriz estava colada na cara do meu pai.

-És um ordinário-chorou-como é que tu foste capaz de fazer uma coisa dessas?-afastou-se dele-tu não sabes o quanto eu chorei e sofri pela morte da minha filha,pois não?sabes quantas noites fiquei acordada à espera de um telefonema teu a pedir desculpa e que tudo isto foi um mal entendido?sabes quantas noites é que eu rezei para que me troucessem a minha menina de volta?...claro que não sabes tu és um....um...eu odeio-te-chorou e saiu de casa.

-Bia...?-o meu pai ainda chamou por ela,mas já era tarde.

O meu pai foi atrás de Beatriz deixando-me a mim e à Cat ali.

Olhámos uma para a outra e abraçámo-nos e chorámos no ombro uma da outra.

-Desculpa-disse Cat.

-Desculpa eu-falei.

Continuámos ali abraçadas e esperámos que os nossos pais voltassem...

As horas foram passando e nada de notícias deles,até que o telefone de casa tocou.

-Sim...?-atendi.

-Boa noite posso falar com Carolina Almeida?

-Sim sou eu mesma.

-Desculpe dizer-lhe isto desta maneira mas os seus pais estão no hospital porque....-deixei cair o telefone.

Não consegui ouvir mais nada depois de ouvir o que tinha acabado de ouvir.

Vi Catarina aproximar-se e pegar no telefone e acabar a chamada.

-Vamos-Cat pegou na minha mão e nas nossas malas e puxou-me para fora de casa e entrámos num táxi onde só parou em frente ao hospital.

Só espero que não tenha acontecido nada de grave!

Só espero que não tenha acontecido nada de grave!

Só espero que não tenha acontecido nada de grave!

Eu repetia aquilo várias vezes sem conta na minha cabeça.

Entrámos no hospital e encontrámos o meu pai com um curativo na cabeça.

-A minha mãe,onde ela está?-perguntou Cat.

-Ela...ela-o meu pai chorou-está no observatório, ela ía em excesso de volocidade e...e o carro chocou com outro capotando.

-Se alguma coisa acontecer à Beatriz a culpa é toda tua...-falei e ambas chorámos.

Ao fim de algumas horas eu e Cat vimos um médico aproximar-se do meu pai e o meu pai logo nos chamou.

-Podemos ir ver a vossa mãe,mas...

-Mas...?-perguntámos ao mesmo tempo.

-Ela não se lembra de nada-o meu pai baixou a cabeça.

-Como assim não se lembra de nada?-perguntou Cat.

-O acidente fez com que ela perdesse a memória.

Subimos no elevador para o terceiro andar e entrámos no quarto onde Beatriz estava a dormir.

Eu e Cat sentámo-nos no cadeirão que estava ao lado da sua cama e ficámos ali à espera que ela acordasse, mas nós é que acabámos por adormecer.

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