O Destino do Jovem Príncipe...

By ClaytonJC85

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Num mundo onde o casamento com o mesmo sexo é tão natural quanto qualquer casamento entre homem e mulher vivi... More

Os irmãos ciumentos - 1
A surpresa do Príncipe - 2
A esperança de Rafael - 3
O passeio de Rafael - 4
A surpresa para Rafael- 5
Apaixonados - 6
Os dois segredos - 7
A ordem do rei - 8
O segredo do rei - Final

Uma noite de amor - 9

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By ClaytonJC85

Na masmorra...

Augusto Luís se encontrava preso com os braços acorrentados sobre dois pilares. A cela foi aberta por dois guardas e um deles trazia nas mãos um chicote.

Um guarda parou diante a sua frente e disse:

— Você foi condenado a vinte quatro chibatadas nas costas — e avisando desta, se adiantou e arrancou sua camisa e o outro se colocou atrás dele, iniciando o castigo.

A cada chibatada desferida em sua pele era um grito de dor, chegara diante até pedir para que parassem, mais nada adiantara. "Será esse meu castigo por amar aquele que me ama?"

Os guardas da porta da masmorra não tinham permissão de permitir que o príncipe Rafael fosse visitar o prisioneiro.

— O rei decretou que não deixássemos você descer — respondeu um deles, firmemente. Rafael queria saber como estava o seu querido, pois, sentia que ele estava precisando dele mais do que qualquer outra coisa no mundo.

Geraldo e Fernando que, estes estavam na biblioteca discutindo como enganariam os guardas escutaram a voz do irmão suplicando que o deixassem vê-lo e saíram para buscar o irmão.

— Rafael, nós estamos precisando de sua ajuda na biblioteca...

Mas ele virando para os irmãos, disse:

— Quero vê-lo! Não aguento mais nenhum segundo sequer sem estar ao lado dele!

Geraldo e Fernando o pegaram pelas as mãos e a conduziram-no para a biblioteca.

Ao entrarem para a biblioteca, Rafael desatou novamente a chorar.

— Pare com isso! — alterou Geraldo.

Fernando seguiu o irmão no seu discurso.

— Essas lágrimas não darão a liberdade para o seu queridinho, Rafael!

Ele olhou para eles, como se procurasse por uma saída.

— Sofro por não estar ao seu lado! Vocês não compreendem quando alguém está apaixonado e não pode nutrir esse sentimento maravilhoso...

Geraldo sorriu e lamentou-se falsamente por seu sofrimento.

— Sei o que você sente meu irmãozinho amado... e é por isso que eu e Fernando estamos planejando que você possa ver seu amor ainda está noite.

— Sério mesmo?! — Fernando terminara a concluir:

— Sim, e você levará o jantar para ele, pois com certeza ele estará com bastante fome.

— A que horas poderei? — estava muito ansioso.

— Assim que nossos pais dormirem.

Era quase meia-noite quando os irmãos iniciaram os seus planos maléficos, saindo de seus quartos com uma bandeja de comida envenenada para que Rafael pudesse levá-lo para o seu amado, e assim este morreste.

Rafael abriu lentamente a porta de seu quarto quando escutou os irmãos baterem, dando o sinal de que o plano estava iniciado. Os irmãos entraram e entregou a bandeja nas mãos do irmão ingênuo.

— Aqui está — disse Geraldo.

Rafael estava nervoso, queria saber como é que ia passar pelos guardas.

— Eu e Fernando vamos distrair os guardas, dizendo que há nos nossos quartos ratos, assim a porta da masmorra estará sem vigia e você terá que entrar por ela rapidamente antes que os guardas retornem. Entendeu?

Rafael tentou controlar seu nervosismo, e, suspirou.

— Sim.

— Ótimo, vamos chamar os guardas. Fique preparado.

Os irmãos se retiraram virando outro corredor, deparando com os dois guardas na porta de ferro.

Geraldo iniciou a sua peça inventada.

— Graças a Deus vocês estão aqui! — um dos guardas pareceu preocupado e indagou:

— Aconteceu algo, príncipe?

Fernando respondeu em choque.

— Nosso quarto está infestado por ratos!

O outro guarda sugeriu:

— Quer que vamos aos seus quartos para acabarmos com eles, príncipes?

Geraldo sorriu aliviadamente para ele e, dizendo:

— Se quiserem fazer essa gentileza por nós, eu agradeceria — e acrescentou uma piscada provocante. Os dois guardas se entre olharam e sorriram.

Rafael espiou cuidadosamente quando os guardas seguiram seus irmãos para os seus quartos e esperou-os entrarem. Imediatamente saiu de seu quarto com a bandeja de comida e entrou na masmorra, fechando a porta em seguida.

Rafael estava de fato sim com um pouco de medo, pois, nunca estivera ali dentro antes. Sempre ouvira boatos de algumas criadas do palácio a respeito da masmorra, dizendo que o local era assombrado por espíritos de prisioneiros que ali morreram encarcerados. Tivera que respirar fundo e seguir em frente por aquele corredor mal iluminado por tochas de fogo acesas penduradas nas paredes com teias de aranhas por todo lado.

Parara de repente numa cela ocupada por um homem jogado num monte de palhas secas. O que mais assustou o príncipe ali era o fato de que suas costas estavam cortadas em fios e sangrando.

— Meu Deus! – se aproximou nas grades de ferro. — Augusto Luís, meu amor!

O homem se mexeu pro lado e gemendo um pouco por causa das dores viu o seu amado príncipe ali, do outro lado da cela.

— Rafael... o que faz aqui?

— Querido... você está todo machucado... — e de repente começou a derramar lágrimas.

O amado se arrastou para perto das grades e contente por vê-lo ali, disse:

— Não chore por mim querido, eu estou bem.

— Estou tão envergonhado... Jamais pudesse imaginar que meu pai se comportaria dessa forma tão injusta com você.

Augusto Luís passou a mão entre as barras de ferro e alisou o rosto do seu príncipe, dizendo gentilmente:

— Não precisa sentir vergonha, meu amor. Seu pai está se comportando como qualquer rei se comportaria se estivesse em seu lugar. Tive grande culpa nisso, pois estava possuindo uma propriedade de seu pai ilegalmente...

— Mas foi seu pai quem a descobriu! Ela é sua...

A mão do jovem rompeu o som de sua voz.

— Que tal pararmos de falar sobre isso, hein?

Rafael fechou os olhos e pegou a mão de seu amor e a beijou.

— Trouxe comida para você.

— Foi você quem preparou?

Rafael ia dizer que sim, mas, lembrara que prometera ao amado que não teria mais segredo com ele e sem graça respondeu:

— Bem, na verdade foram meus irmãos que tiveram essa ideia. Eles estão me ajudando a tirar você dessa situação.

Augusto Luís sabia que os irmãos de Rafael não eram tão bons assim como ele ingenuamente pensava ser. E por alguma razão suspeitara daquela comida, mas, não comentou nada com Rafael.

— O que está fazendo? — indagou ele, vendo Rafael tirar de seus cabelos um pequeno metal preso entre eles.

— Achei que pudesse funcionar — e encaixou o grampo no buraco da fechadura do cadeado e começou remexer.

— Rafael não faça isso... Eu não vou fugir daqui — mas ele nem deu ouvidos para ele, e só pensava em abrir o cadeado. E conseguiu!

Ele abriu a porta da cela cuidadosamente, sem fazer muito barulho e entrou, ficando agora ao seu lado.

— Augusto Luís?

— O que foi Rafael? — lançou um olhar atencioso.

Ele cuidadosamente o abraçou, tocando levemente nas suas costas feridas. Ele ouviu um sussurro de dor vindo dele.

— Faça amor comigo.

Ele deitou em cima do monte de palhas e seu olhar via desejosamente o amado abaixando a sua calça. Ele se ajoelhou na frente do jovem príncipe e curvou, e delicadamente despiu-no. Cariciava o corpo virgem dele, que este delirava com tamanho prazer e ansiedade. Rafael sentiu o corpo do amado se comprimindo junto ao seu e ele mergulhou profundamente ao universo sem fim quando sentiu Augusto Luís penetrando-o lentamente, e começou a movimentar-se, ouvindo os suspiros e gemidos do príncipe.. Augusto Luís o beijava enquanto fazia amor com ele, sem parar, com cuidado para não machucá-lo... Rafael mordia os lábios com força, querendo abafar os gemidos de dores, enquanto sentia o amado entrando e saindo de dentro dele... as mãos de Augusto Luís percorriam pelo seu corpo, acariciava suas virilhas, afastando mais as suas pernas e penetrando com mais intensidade, investindo com mais força e velocidade, fazendo Rafael gemer descontroladamente, e ofegava sobre os seus braços protetores e seu corpo quente, que suava com o calor do amor... Rafael estava amando aquele momento, e Augusto Luís mais ainda... beijos por todo o corpo... abraçou Rafael fortemente de lado, e investiu mais e mais dentro dele, suspendendo a sua perna... depois suavemente Rafael sentou no seu colo de frente para ele, sentiu-se todo o vigor lhe dominar mais uma vez, e enquanto seu corpo subia e descia sobre o colo dele, seus peitos eram chupados pela língua molhada e refrescante de Augusto Luís...

Por um momento de segundos Rafael esqueceu que as costas do amado estavam machucadas e abraçou em volta delas.

— Rafael.

— Hum?... — gemeu.

— Não se incomode em apenas abraçar em volta do meu pescoço?

Eles passaram horas e horas fazendo um maravilhoso amor.

Rafael ainda estava acordado abraçado de lado por seu amado. Não sentia frio, pois, o corpo dele era como um cobertor aquecendo sua pele. Cariciava a nuca dele, tomando o cuidado de não relar em suas costas.

"Foi realmente algo encantador... — pensava ele. — Talvez a nossa primeira e última vez...", e logo em seguida tomou-se por um sono e cansado dormiu.

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