Hot Girls - Kakegurui

By HeyyCatra_

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Nesta história, você é S/n. Uma garota que se muda para o Japão em busca de oportunidades após estudar sozinh... More

Minha Chegada
A Garota das Unhas
Roleta Russa
Aposta de Cartas
Será que?...
Dona da Pupila Dilatada
Três é Demais
Coque Despojado e Banho
Flash de Câmera
Meninas Super Poderosas
Cortes Na Pele
Farsa Veste Faixa
A Tal da Fotógrafa
Seguir o Coração
Bye Bye

Despedida

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By HeyyCatra_

Após alguns meses, cá estou eu aqui. Não sei nem como começar o pedido de desculpas por ter sumido kkk. Gente, eu tentei escrever esse capítulo três vezes, e em todas elas o aplicativo que eu escrevo antes de passar pro Wattpad, apagava o que eu escrevia. Acabei ficando desanimada e, por conta disso, tinha desistido de escrever e postar. Bom, boa leitura 🖤
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Aquilo seria difícil, quase impossível, mas eu precisava fazer. Me sentei ao lado de Mary quando cheguei na escola na manhã seguinte da conversa que eu havia tido com Meire sobre voltar para o Brasil.

Mary me olhou receosa, provavelmente meu rosto estava evidenciando nervosismo, e ela notou.

Independente de qualquer coisa, eu já amava aquela garota. Saotome era a dona do sorriso mais lindo que eu já vira em toda a minha vida, além de ela ser incrível por completo, claro.

— Você me enviou uma mensagem de madrugada, disse que queria conversar agora cedo. — ela disse, franzindo o cenho.

— Primeiramente, Mary, eu sinto muito.

— Já estou entendendo. — disse com amargura. — Vai terminar o que temos?

— Vai muito além disso. — respondi, colocando uma madeixa do cabelo loiro dela atrás de sua orelha. — Decidi que vou voltar para o Brasil.

Os olhos cor de mel se arregalaram, e então ela apertou minhas mãos.

— Você vai embora? — repetiu, incrédula. — Achei que fosse ficar mais.

— Eu também achei. — sorri tristemente. — Mas não está funcionando pra mim, meu lugar não é aqui.

Saotome pressionou os olhos com força, e seus labios formaram uma linha reta. Ela parecia pensativa e mal. Mas, não demorou muito para que ela abrisse os olhos e me olhasse com ternura.

— Eu sempre vou apoiar as suas decisões.

— Obrigado. — sorri agradecida, pois o apoio dela era muito importante para mim.

— Pelo visto nós terminamos. — Saotome riu, um riso triste e um tanto quanto desesperado.

— Eu te amo, Saotome Mary. — sorri, selando seus lábios rapidamente. — Você foi uma das melhores pessoas que eu já conheci.

— Eu sei. — sorriu. — E eu também te amo.

Aquilo havia sido difícil, muito, por sinal. Mas agora já estava feito.
Eu precisaria me despedir das outras garotas então. Yumeko, Itsuki, e Midari, afinal, elas foram minhas amigas por um tempo.
Por fim, convidei Mary, Yumeko e Itsuki para irem jantar na casa de Meire naquela noite, e como elas aceitaram, minha intenção era de contar que eu iria embora definitivamente.
Todavia, embora essas fossem as garotas que se tornaram mais próximas a mim, eu ainda queria me despedir de mais algumas pessoas. Kirari, Sayaka e Ririka estavam na lista.
Então eu marquei um passeio com Ririka, que aconteceria no shopping mais próximo do colégio. Assim que as aulas daquele dia acabaram, nós duas seguimos juntas para lá, onde nos sentamos em um banco enquanto o homem preparava nosso gelato.
Ririka estava belíssima sem a máscara que ela guardara na mochila assim que chegamos no shopping. Seus cabelos longos chamavam atenção, assim como seus olhos claros.

— Você me convidou aqui por algum motivo especial? — Ririka perguntou baixinho, eu quase não pude escutar.

— Na verdade, sim. — suspirei. — Você me ajudou aquele dia no banheiro, quando eu estava tendo uma crise de ansiedade. Bom, desde então, eu coloquei na minha cabeça que podemos nos tornar muito amigas.

— Eu não tenho muitos amigos...

— Ririka, eu vou embora. — soltei as palavras de uma vez. — Vou voltar para o meu país.

Ela não demonstrou surpresa alguma. Seu rosto estava neutro.

— Você me chamou aqui somente para se despedir? Não seria melhor ter feito isso no colégio? Digo, devo estar ocupando seu tempo.

— Não, não! Eu gosto do seu jeitinho, queria passar um tempo com você, e claramente você não está desperdiçando meu tempo ou algo assim.

O homem nos entregou nosso gelato e eu os paguei.
Levantamos e começamos a andar pelo shopping enquanto comiamos. Ririka era delicada até comendo, parecia um anjo.

— Obrigada por ter tido essa consideração por mim. — ela disse de repente, sorrindo tímida.

Quando finalmente acabamos de comer, fomos até uma das salas de jogos do shopping, onde Ririka quis colocar moedas em uma máquina cheia de ursinhos de pelúcia e arriscar para pegar um.
Eu observava atentamente enquanto ela movia o objeto que controlava aquela garra. Mas Ririka jogou uma, duas, três vezes, e não pegara nada. E então eu tentei, era a última moeda dela e ela estava torcendo para que eu fosse um pouco mais sortuda que ela. Mas o que Ririka não sabia é que eu sempre fui tudo, menos sortuda.
Posicionei a garra a cima de um coelhinho lilás, mas tudo que eu consegui foi move-lo um pouco para o lado. Senti o olhar de frustração da garota, e eu não podia deixar por isso mesmo. Ela não tinha mais moedas, mas eu sim.
Ririka sorriu ao me ver colocando outra moeda na máquina, e nós vibramos quando eu finalmente consegui agarrar aquele coelho lilás dos olhinhos rosa.

— Pra você. — eu disse, lhe entregando a pelúcia.

— Muito, muito obrigado. — ela corou, desviando o olhar e encarando a pelúcia.

Em seguida, foi a minha vez de escolher um jogo. Mesmo não sendo a melhor dançarina do mundo, eu optei por aquele jogo onde você cópia os movimentos da tela e dança da mesma forma, era em dupla.
Acabei percebendo que Ririka era uma péssima dançarina, e isso me fez rir algumas vezes. Ririka se movia de forma desengonçada, ainda segurando o coelho em mãos. Quando a música acabou e a pontuação apareceu na tela, descobrimos que eu havia passado ela por somente dez pontos, o que significava que eu não dançava tão melhor que ela. Na verdade, éramos quase péssimas.

— Meu pai vai me buscar. — ela disse, quando já estávamos do lado de fora do shopping. — Você quer uma carona?

— Não, tudo bem. — sorri. — Itachi vai me buscar, ele é o marido da Meire, estou morando na casa deles.

Ririka assentiu, sentando-se na beira da calçada. Me sentei ao seu lado.

— Espero que ocorra tudo bem na sua viagem de volta ao Brasil.

Eu não respondi, já estava com a cabeça nas nuvens, só conseguia pensar em como seria quando eu fosse embora. Será que eu sentiria muita falta das colegas que fiz?
Quando um par de mãos quentinhas encostaram no meu rosto, eu o virei para encarar a jovem platinada. Ela segurava minha face com delicadeza.

— Espero que não se importe. — Ririka disse, se aproximando o suficiente para selar nossos lábios. Um selinho demorado e carinhoso.

Eu não corei e nem fiquei com vergonha quando ela se afastou, era extremamente fácil se sentir à vontade com ela. Era confortável.

— Guarde essa lembrança com carinho. — ela disse depois de um tempo, se levantando e indo até o carro que acabara de parar na esquina.

— Pode deixar. — eu sorri, feliz com aquele momento.

De noite, Meire preparara sushi para a janta. Mary e Yumeko chegaram juntas, Itsuki chegou algum tempo depois. Itsuki Sumeragi parecia ainda estar envergonhada pelo que havia feito, já que tinha sido ela que tirou aquela maldita foto.
Encostei a porta do meu quarto quando as três se sentaram na cama estreita.

— Yumeko, Itsuki. — comecei, me preparando mentalmente para dar a notícia. — Vou ser direta, não quero enrolar ou magoar vocês de alguma forma.

— Ela vai voltar. — Saotome me cortou. — Adeus Japão, e olá Brasil.

Sumeragi deixou o queixo cair. Jabami não estava surpresa.

— Eu já esperava que isso fosse acontecer mais cedo ou mais tarde. — A de cabelos negros foi logo dizendo, se levantando e me abraçando. — Mas você sempre será bem vinda, pode nos visitar quando quiser.

— Eu não acredito que você já vai. — a de cabelos curto também se levantou, um pouco chorosa. — Você é tão especial pra gente.

— Vocês também são especiais para mim, garotas. — falei, abraçando Sumeragi.

Mary ficou olhando, embora desviasse o olhar toda vez que percebia que eu estava a encarando. Ela estava se esforçando para lidar com aquilo, e eu sabia. Não estava sendo fácil pra ela, pois realmente nos apaixonamos.

Depois de jantarmos, Yumeko e Itsuki foram embora, mas eu pedi para que a outra ficasse, eu queria passar mais algum tempo com ela.
Nós assistimos alguns episódios de animes, e depois jogamos xadrez. Mary colocou um pijama meu para que pudesse dormir confortável, e eu implorei para que ela dormisse comigo na cama. Embora ela estivesse receosa sobre isso, acabou aceitando.
Nós conversamos um pouco, trocamos juras de amor e de amizade, e depois dormimos de conchinha. Saotome Mary tinha sido minha primeira verdadeira paixão, e claro, seria para sempre.

Fomos para o colégio juntas, andando e rindo durante o caminho. Assim que entramos no banheiro, Saotome fez uma careta genuína. Eu ergui o rosto e entendi. Midari estava em frente ao espelho, lavando as mãos. Mary me olhou, revirou os olhos por causa de Midari, e em seguida saiu do banheiro, provavelmente porque sabia que eu iria querer me despedir de Midari também. Afinal, eu só iria no colégio até sexta feira, pois no sábado eu já embarcaria no avião.

— Oi. — falei, caminhando até Midari.

Mas ela não me olhou.

— Já estou sabendo.

— Como?

— As paredes tem ouvidos nesse colégio. — ela disse, parecendo neutra em relação ao fato de eu estar partindo. — Fofocas aqui correm soltas.

— Eu queria te contar, eu mesma. — expliquei, fitando seus piercings atrativos. — Passamos por muitas coisas juntas, eu não deixaria de me despedir de você, Midari.

— Mesmo depois de todo o mal que te fiz? — ela ergueu o rosto, finalmente me olhando. — Você é uma idiota por ainda falar comigo, sinceramente.

— E você é uma imbecil. — afirmei.

Nós nos encaramos, mas logo começamos a rir.

— Sim, eu sou uma imbecil. — Midari concordou, mordendo o lábio inferior.

Pousei os olhos em sua pele lisinha e perfeita, seus piercings a deixavam sensual. Midari era realmente bonita, embora parecesse esquisita à primeira impressão.

— Está tudo bem por você? Eu ir embora. — perguntei, torcendo para que ela dissesse que sentiria minha falta.

— Como se isso mudasse alguma coisa. — ela disse com firmeza. — Eu sentindo sua falta ou não, você vai embora do mesmo jeito.

— Exatamente, Midari. Então você só vai ter essa oportunidade para dizer que vai sentir a minha falta. — dei um soquinho em seu ombro, a fazendo rir.

— É óbvio que vou sentir saudades. — disse por fim, me abraçando.

Seu cheiro era gostoso, e eu cheguei a pensar que provavelmente era de alguma fragrância "masculina".

Midari foi me soltando aos poucos, ficando há centímetros do meu rosto. Eu pude sentir sua respiração e olhei para o seu peito acelerado. Midari olhou para os meus lábios e eu retribuí, olhando para os dela. Talvez eu quisesse que ela percebesse e tomasse alguma atitude. Eu não sei, mas agora que eu iria embora de vez, sentia que devia experimentar todas as garotas quentes e gostosas que aquele colégio tinha.

Eu a beijei. Midari não parecia que tomaria alguma iniciativa, talvez porque sabia que tinha me magoado muito e pensou que se me beijasse, só pioraria as coisas. Mas eu a beijei.

Nossas línguas roçavam entre si e aquela situação foi ficando mais quente a cada segundo. Ikishima Midari trancou a porta do banheiro enquanto ainda me beijava, e nós andamos cambaleando até perto da pia novamente. Coloquei as mãos em sua nuca, a puxando para mais perto de mim, eu queria sentir o seu calor.
Midari era bruta, quase tanto quanto a presidente Kirari.

Mordi o lábio quando ela me segurou pela cintura com força e me virou de costas para ela. Apoiei meus braços na pia enquanto ela abaixava minha saía. Sua língua percorreu minha bunda e por fim, ela penetrou um dedo em mim.
Os movimentos eram rápidos e fortes às vezes, e em outras vezes eram precisos e lentos. Ela queria me provocar, de fato.

Midari me virou para ela, me puxando com força e me colocando em cima da pia. Agora ela me penetrava de frente, enquanto me beijava com um desejo que por muito tempo ela teve que reprimir.
Eu puxava seus cabelos, gemendo baixinho em seu ouvido.
E quando eu estava quase gozando, mordi sua língua com força propositalmente, sentindo seu piercing roçar em meu dente. Midari tirou o dedo de dentro de mim e o chupou, me vendo sorrir provocativa com a cena.

Quando ela olhou para o dedo úmido, notou que também havia um pouco de sangue agora. Como eu disse, havia mordido sua língua um pouco forte. Mas era disso que Midari gostava. Ela era louca, maluca e sedenta por mais.

Eu estava certa. Midari sorriu sádica ao ver o sangue.

Saí do banheiro satisfeita. Agora só me restava me despedir de duas garotas. Sayaka e Kirari. Que, convenhamos, eu tinha tido um sexo muito bom com ambas.
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Pessoal, falta praticamente um capítulo para o fim da fanfic. Ah, e depois tem uma capítulo bônus também. Enfim, espero que gostem 🖤


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