Seguir o Coração

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Oi, pessoal. Me desculpem pela demora para atualizar, sério. Tenho meus motivos, mas não vou tentar me explicar, apenas sinto muito. E tenho um recado para vocês. A fanfic está na reta final. Isso mesmo, logo logo ela chega ao fim... Então aproveitem, boa leitura 💜.
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Descobrir que Itsuki era quem havia tirado aquela foto minha e da Mary, serviu apenas para me desanimar ainda mais daquele lugar. Até a cidade estava me fazendo mal. 

Itsuki tentou se desculpar imediatamente, alegando que tirou a foto por ciúmes. Mas, eu não quis a ouvir e disse que falaria com ela quando eu estivesse preparada para tal.

Mary não respondeu minhas mensagens a tarde toda, provavelmente devido ao jantar com os pais e a tia, jantar esse que ela mesma havia me informado sobre. Só que não ter com quem falar, fez com que eu desabafasse com Meire, a mulher que me aceitou e me acolheu em sua própria casa.

Na manhã seguinte, me esforcei para me arrumar bem e ir radiante para o colégio. Mas, por dentro, minha alma vestia um moletom largo, óculos de sol para disfarçar as olheiras e uma vibe pesada para acompanhar. O importante era que por fora eu parecia inabalável. Naquela escola você não podia demonstrar fraqueza. 

— Só consegui ler as suas mensagens agora cedo. — Mary disse chateada, vindo na minha direção, na porta do colégio. — Então foi mesmo a Itsuki Sumeragi? Eu vou socar ela.

— Não precisa disso. Vamos tentar deixar quieto, tá bom? 

— Você tem certeza?

Assenti. Mary beijou minha bochecha e assentiu também, em resposta. E então ela se afastou, indo para a sala de aula na qual teria sua primeira aula naquela manhã monótona.

No meio da minha primeira aula, minhas mãos começaram a suar e meu corpo tremia. Não tremia aos olhos de todos, mas apenas o suficiente para que eu percebesse. Minha garganta ficou seca e senti meu estômago se revirar. Sem dizer nada, saí às pressas da sala, indo em direção ao banheiro.

Corri diretamente para uma das cabines e vomitei um pouco. Não havia nada no vômito, nenhum tipo de comida que pudesse indicar que eu passara mal por tê-la ingerido. Saí da cabine quando tive certeza de que não iria mais vomitar e fui até a pia, lavando a boca e mãos.

Ririka estava ali, parada em frente ao espelho feito uma assombração. O que tornava bizarro era que estava usando a máscara.

— Como está se sentindo?

— Mal. — respondi.

— Parece abatida. O que estava acontecendo?

— Boca seca, falta de ar, tremedeira…

— Deve ser uma crise de ansiedade forte ou uma crise de Pânico.

— Como você pode saber?

— Já aconteceu comigo várias vezes, então sei como é… — ela disse baixinho.

— Eu sinto muito…

— Está muito preocupada esses dias, não é? Tem tido muitos pensamentos negativos.

— Sim, não tem como não ter…

— Posso te ajudar em alguma coisa?

— Acho que não Ririka, a única coisa que me faria bem no momento seria uma passagem de ida para o Brasil, assim eu veria a minha família e colegas. Nunca achei que sentiria tanta falta assim deles.

— Passagem para o Brasil eu não tenho, mas tenho calmante aqui na bolsa. Pode ser?

— Ah…pode ser. — Aceitei, receosa. 

Hot Girls - KakeguruiOnde as histórias ganham vida. Descobre agora