Don't let me go • Harry Styles

By readpagess

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Elisabeth Portman estava ingressando na vida que tanto sonhava, até que uma proposta inesperada foi feita a e... More

Prólogo
1 | The proposal
2 | Start
3 | Friends
4 | Ligth-eyed british
5 | Discoveries
6 | Parents in law
7 | Beach
8 | Pink
9 | Little baby girl
10 | Mamy
11 | Studio
12 | Bags
13 | Strange weather
14 | Greece
15 | Wedding
16 | Long kisses
17 | Hospital
18 | Party
19 | Canyon
20 | Whirlpool
21 | Guest room
22 | Fans
23 | I want you to kiss me
24 | Confession
25 | Support
26 | Shows
27 | Fight
28 | Buy
29 | Day twenty four
30 | Love
31 | Dream
32 | Christmas
33 | Bakery
34 | Jealousy
35 | I love you
36 | Trepidation
37 | New Year
38 | Drunk
39 | Our home
40 | I missed you
41 | Help me
42 | Stalker
43 | Asthma
44 | Delivered
45 | Headphones
46 | Kidnapping
47 | Wounds
48 | For love
49 | Evolution
50 | Betrayal
51 | Fashion show
53 | Meaningless questions
54 | Feeling of freedom
55 | The truth
56 | This is love
57 | Memories
58 | Idiot bodyguard
59 | Nicknames
60 | Fetish
61 | Christmas gift
62 | Will you marry me?
63 | My fiance
64 | One more holiday

52 | One step forward

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By readpagess

Lauren nos fez ir à festa, eu e Harry ficamos pouco mais de duas horas lá, e nos divertimos muito apesar do pouco tempo, festas eram sempre animadas com ele, não estava bebendo, mas o jeito que dançava com duas garrafas nas mãos fazia parecer que estava bebendo, quando, na verdade, só enchia o copo de pessoas aleatórias que passavam por ele.

Me fazendo dançar todas as músicas, e durante aquele tempo eu esqueci a dor nos pés, teríamos ficado mais se eu não tivesse tropeçado nos próprios pés e quase caído por cima dele.

- Esqueci que está com dor, podemos ir se quiser. - Foi o que ele disse, eu apenas sorri e neguei.

Eu sabia que nenhuma afirmação adiantaria, ele ficou o tempo inteiro por perto e olhando para os meus pés, mesmo que eu dissesse que estava tudo bem. Acabamos de volta ao hotel antes de Lauren e Bob, mas eu não estava reclamando, estava mesmo cansada.

Quando cheguei, sentei na cama e tirei os saltos, arregalei os olhos para os meus pés.

- Meu Deus. - Não percebi que ele estava perto. - Por que não me pediu para voltar mais cedo? - Ele pegou um dos meus pés e passou os dedos por ali.

Os meus pés estavam com a marca do salto aberto, o fazendo ficar vermelho e até um pouco inchado, mas não sentia dor.

- Eu não sinto dor Haz, só está muito marcado. - O tranquilizei. - Eu vou tomar banho. - Beijei a bochecha dele, tentando o tranquilizar.

Peguei roupas nas malas e entrei no banheiro, o banho quente me deixava mais cansada do que eu já estava, mas também me fazia ter a sensação de missão cumprida, eu sorria sozinha por ter conseguido sair de novo e até ir a uma festa, grata por ter alguém que realmente queria cuidar de mim, e aquilo me fazia refletir se eu estava pronta para outras coisas.

Fiquei me analisando no espelho por um tempo, eu não lembrava de me sentir tão bem em outro momento que não fosse aquele, Harry me olharia estranho se me visse sorrindo sozinha.

Abri a porta do banheiro e a fechei em seguida, o vapor da água quente poderia invadir o cômodo, Harry abriu um sorriso ao me ver.

- Cheirosa. - Ele cantarolou, eu ri alto e abri as cobertas ao lado dele.

Ele estava sem a roupa de antes, com a boxer vermelha, ele não se importava exatamente com a cor, havia ocasiões em que ele nem as usava.

Ficamos sentados na cama, ele estava concentrado no celular, analisando as fotos que havia tirado durante o evento e a festa, e eu apenas o observava, ele parou os olhos em mim quando percebeu meu olhar preso nele.

- O que foi? - Ele tinha um sorriso de lado.

Eu também estava sorrindo, admirando os lindos olhos verdes, a barba por fazer e o cabelo levemente bagunçado, todas as tatuagens que o acompanhavam, e além do físico, ele também era lindo por dentro, eu jamais seria capaz de agradecer toda a paciência e tempo que esteve comigo, só por estar, sem pedir nada em troca, me dando o tempo que precisava, abrindo mão das próprias coisas e fazendo questão de que a casa dele também fosse minha.

Eu poderia dizer que eu o amava, mais do que nós falávamos um para o outro várias vezes, eu olhei para a boca dele antes de beijá-lo. A mão presa na minha cintura, eu sabia que não sairia dali, não quando ele pensava no meu tempo, com um único impulso, subi em cima dele, ele me lançou um olhar surpreso, não dei tempo a protestos e o puxei para mim novamente, e as mãos dele permaneciam paralisadas na minha cintura, e então ele se afastou quando sentiu meus movimentos.

- Linda, o que está fazendo? - Semicerrei os olhos e ele sorriu de lado, parecia confuso. - Tem certeza disso?

- Você não quer? - Ele soltou uma risada nasal.

- É claro que eu quero, mas e você?

Eu não parei de sorrir, beijando o maxilar e o pescoço dele antes de responder.

- Mais do que nunca. - Sussurrei contra o ouvido dele.

Era verdade, eu sentia que talvez as coisas poderiam voltar a funcionar como eram antes. Nosso beijo intenso, meu pescoço inclinado só para ele poder beijá-lo mais facilmente, senti as mãos dele pelas minhas pernas.

- Se sente confortável? - Olhei para as mãos dele deslizando na parte interna das minhas pernas.

- Com você, sim. - O beijei de novo. - Haz, tudo bem, eu juro, não precisa ficar preocupado. - Falei entre risos.

Meus beijos famintos pelo pescoço o fazia tombar a cabeça para trás, deixando a cabeça encostada na cabeceira da cama, deslizando as mãos por dentro da camisola, apertando meus seios que só eram cobertos por aquele tecido, quando tentei puxar o tecido para cima ele segurou minhas mãos com uma agilidade que me deixou confusa.

- Quero com ela. - Ele murmurou e eu assenti.

Ele me puxou para um beijo intenso, levando as duas mãos até a parte de trás e apertando o local, me puxando para ele, o que fazia meus movimentos ficarem mais rápidos. Já sentindo minha calcinha úmida, não era preciso muito para sentir aquilo, já fazia muito tempo que não fazíamos nada e eu sentia que qualquer gesto inocente dele poderia me deixar excitada.

Levantei meu quadril e o vi baixar sutilmente a boxer, minhas mãos apertaram o ombro dele quando o senti afastar o tecido da calcinha para o lado e se encaixar em mim, suspirei alto e colei nossas testas, era preciso um pouco de tempo até me acostumar.

Deslizei devagar para baixo, ainda apertando os ombros dele, ambos suspirando.

- Tudo bem? - Ele perguntou com a voz baixa, afastando meu cabelo do rosto.

- Sim. - Murmurei enquanto continuava deslizando para baixo, até me preencher por inteiro.

Movimentos lentos eram sufocantes para nós dois, Harry apertava minhas coxas com força e passava a língua do meu ombro até o pescoço, me fazendo tombar a cabeça e intensificar os movimentos, Harry suspirava alto e quando senti ele mexer o quadril junto comigo, não demorou para arrancar gemidos muito bem audíveis.

Minhas mãos passeavam pelo tronco dele enquanto trabalhávamos juntos, e nos beijávamos intensamente, abafando nossos gemidos, Harry separava nossas bocas, parava os movimentos e deixava a cabeça encostada na cabeceira, eu pude ver os olhos dele se revirarem e a respiração rápida, mas as mãos estavam sempre lá, senti o tapa estalado na minha coxa e depois na minha bunda enquanto eu tinha as mãos presas no peito dele, sorri ao lembrar que ele mesmo havia dito que não sentia vontade de fazer aquilo.

Ele parecia tentar se recompor com meus movimentos, abraçando minha cintura e puxando os cabelos na minha nuca, senti um arrepio pelo meu corpo quando ele começou a beijar meu pescoço e murmurar coisas.

- Porra, Liz... - A respiração rápida e o gemido abafado contra a curva do meu pescoço. - Não vou durar muito. - Ele tinha dificuldade na fala.

Eu sabia que não tínhamos nenhuma proteção, e mesmo quando ele apoiou as mãos no meu quadril, para tentar me tirar de cima dele, o impedi e neguei com a cabeça.

- Dentro. - Foi a única palavra que eu consegui dizer e ser entendida.

Confiávamos o suficiente um no outro. Continuei meus movimentos, o intensificando muito mais, gemendo bem ao lado do ouvido dele e passando a língua no pescoço, eu escutava os murmúrios dele, elogios que jamais sairiam dali, coisas que me faziam sorrir e revirar os olhos ao mesmo tempo, morder o ombro dele só por estar excitada demais e sentir que a qualquer momento chegaríamos ao ápice juntos.

- Liz...você é tão, tão... - Eu ri quando percebi que não conseguia terminar as frases.

Percebi a impaciência dele, sabia que era questão de tempo até me jogar na cama e ter o comando de tudo, eu não poderia impedir porque era muito mais forte que eu, mas tinha uma coisa que o deixaria sem movimentos. Fechei a mão direita no pescoço dele e o fiz encostar a cabeça na cabeceira novamente, o rosto totalmente surpreso, mas a expressão deu lugar a outra cheia de desejo e prazer, uma das mãos dele segurou meu pulso enquanto a outra puxava meu quadril contra o dele.

Era excitante e divertido saber que eu conseguia o deixar daquele jeito, excitado e com desejo, suspirando e gemendo meu nome, dizendo que não ia durar por minha causa, me enchendo de elogios quentes e sorrindo quando me via sorrindo, em cima dele, e ali também existia saudade. Eu soube que ele havia terminado e mesmo assim não sai de cima dele, o puxando com a minha mão fechada no pescoço dele, deixando um selinho prolongado e dois tapinhas bem leves no rosto.

- Bom menino. - Pisquei um dos olhos e beijei a bochecha dele, saindo de cima, o deixando com uma expressão surpresa.

Ele estava suado e respirando rápido, fez um gesto com as mãos, indicando para eu esperar um minuto, ele não falava nada e aquilo estava me deixando preocupada.

- Liz... - Ele continuou respirando rápido, até que fez um gesto e entendi que pedia a bombinha de ar, peguei na bolsa ao lado e entreguei a ele.

Não segurei a risada quando o vi puxar o ar três vezes, ele ainda estava tentando respirar, com os cabelos da testa úmidos por conta do suor, fui ao banheiro para trocar de roupa e quando voltei estava na mesma posição, ele ficou me observando deitar na cama, tranquilamente.

- Eu tenho...uma afirmação e uma pergunta. - Assenti, ele puxou o ar mais uma vez. - Gostosa, extremamente, eu acho que eu disse o tempo inteiro. - Assenti, ele disse muitas vezes. - E o que foi que te deram na festa para ficar com tanta energia assim? - Eu escondi o rosto com as mãos e não consegui conter a risada, era engraçado ver ele tão cansado. - Acabou comigo, você senhorita, acabou comigo.

- Isso foi resultado dos dois meses de recesso. - Foi a vez de ele rir, ainda respirando rápido. - Tudo bem? Sua respiração está um pouco rápida.

- Sua culpa. - Ele apontou para mim, fingindo ter ficado bravo. - Se dois meses fizeram isso, então vamos ficar mais cinco sem fazer absolutamente nada. - Nós dois rimos juntos.

A respiração dele parecia finalmente estar voltando ao normal, ele jogou a bombinha de ar na mesa ao lado e voltou a olhar para mim.

- Se sentiu bem? - Ele perguntou e eu assenti.

- E você? - Ele revirou os olhos.

- Eu estava no céu. - Ele sorriu de lado. - O que mais tem para me mostrar hun? - Eu sorri, negando com a cabeça.

- Muitas coisas. - Pisquei um dos olhos, eu realmente não tinha, mas poderia descobrir algo tão bom quanto.

Ele chegou mais perto, deixando um beijo sutil nos meus lábios.

- Sempre tão linda, gentil e carinhosa, é a melhor pessoa que eu já conheci, eu quero sempre estar com você, minha Elisabeth. - Meu coração batia forte, toquei no peito esquerdo dele, sentindo também as batidas fortes vindas dali. - Você é o meu tesouro, uma preciosidade. - Ele soltou uma risada abafada. - Uma pedra preciosa que eu não quero e não posso perder.

- Haz eu...
- Eu nunca confiei tanto em uma pessoa quanto confio em você. Eu quero me casar com você, Liz, eu escrevo músicas para você como se só você desse sentido as palavras, eu quero te levar comigo para onde eu for, eu quero ser seu, Liz, só seu. - Ele sussurrou a última parte, beijando minha boca sutilmente.

- Eu... - Meu sorriso escondia o choro, eu estava emocionada com as palavras. - Eu te amo, aceito me casar com você.

Ele gargalhou e eu o acompanhei com as risadas em seguida. Ele estava obviamente brincando, mas eu queria me casar, se estivesse falando sério e me pedisse em casamento bem ali, eu aceitaria sem hesitar.

* * *

Eu suspirei antes de acordar, abri os olhos devagar, eu estava deitada de bruços, sozinha na cama, procurei Harry com os olhos, a porta do banheiro estava aberta e de lá não vinha nenhum barulho, as cortinas ainda estavam fechadas e a porta que separava a cama do resto do cômodo também estava fechada.

Tirei as cobertas de cima de mim e fui até o banheiro, queria escovar os dentes, mas em parte a minha ida até lá tinha a ver com querer ter certeza de que ele não estaria ali, fazendo qualquer coisa. Quando terminei, me dei conta de que eu não usava nada além de uma calcinha branca e então vi a camiseta preta dele pendurada na fechadura da porta e a peguei, vestindo enquanto andava em direção a porta.

Quando a abri, minha visão foi tomada por ele, um short de corrida da marca adidas, um tênis de caminhada e uma camiseta amarela, abriu um sorriso assim que me viu.

- Bom dia. - Ele parecia extremamente alegre, vindo ao meu encontro, deixando um beijo na bochecha, mas próximo da minha boca. - Eu não quis te acordar, então fiquei te esperando. - Franzi o cenho.

- Me esperando? - Ele assentiu.

- Sim. - Ele assentiu, animado. - Eu dispensei o café da manhã, pensei que...bom, poderíamos dar uma caminhada, encontrar um lugar legal. - Eu sorri sutilmente.

- Parece bom, quer dizer, nunca estive em Paris. - Ele abriu um pouco mais os olhos, não era comum para ele, simplesmente não conhecer Paris.

- Então me deixe apresentá-la a cidade do amor. - Um beijo sutil nos lábios, eu sorri em seguida.

- Eu vou trocar de roupa, então. - Ele assentiu, os óculos escuros apoiado no topo da cabeça.

Um short de academia preto, era mais curto do que os normais porque de vez em quando subia quando eu andava, não era algo que incomodava ou que precisava ser controlado, e era extremamente confortável, Chloe sempre dizia que tudo o que era perfeito demais tinha um defeito, o short se encaixava perfeitamente naquilo, e enquanto vestia a peça de roupa e lembrava da fala da minha irmã mais velha, fiquei pensando em algum defeito do Harry, porque ele era perfeito, então me veio a mente que ele era um pouco implicante e tudo tinha que ser do jeito que ele queria e planejava, não era ruim, era até engraçado às vezes, fiquei pensando quais seriam os meus defeitos.

Eu vesti um top de academia, a cor me lembrava vinho e em seguida uma camiseta rosa, não era minha, eu gostava mais das roupas dele na maior parte do tempo. Sentei no chão para calçar as meias brancas e em seguida o tênis preto de academia.

Ele estava falando com alguém no celular quando saí do quarto, peguei meus óculos de sol com a armação levemente marrom e o apoiei na cabeça, eu não era uma grande fã de cabelos presos, então os deixei solto, escutei ele finalmente se despedindo, estendendo a mão para mim e eu logo estendi a minha, verificando as horas, eram nove da manhã e eu não entendia como nós dois já estávamos de pé visto a hora que havíamos dormido na noite anterior.

Ele estava falando sobre a França, cumprimentando as pessoas em francês, me mostrando cada canto e fez questão de me impressionar quando alguém parecia pedir uma informação sobre algum lugar, obviamente em francês, e ele respondeu com a mesma simplicidade da pergunta, no idioma do país em que estávamos.

- Tem um lugar bacana para tomar café. - Ele olhou para o relógio do celular, dez da manhã. - Tem livros lá, eu já fui algumas vezes, não muitas. - Deu de ombros. - Acho que ainda sei onde fica.

- Não cansa de tentar me impressionar, não é? - Semicerrei os olhos, eu gostava quando me impressionava.

- O que? Eu? Não, eu só estou te levando para tomar um bom café francês. - Ele se fez de desentendido, tentando esconder o sorriso que tinha no rosto.

Duas garotas nos pediram fotos e ele apertou minha mão pelo menos três vezes, me avisando que ao longe alguém estava com uma câmera apontada em nossa direção. Nós entramos no lugar, extremamente aconchegante, do primeiro andar nós podíamos ver o segundo, que apenas circundava o lugar, nós subimos até lá e escolhemos a mesa do canto, mais afastada e escondido, pude ver um lugar aberto, parecia até uma biblioteca, ele certamente me pegou admirando o local.

- Podemos ir lá depois. - Ele estava analisando o cardápio pequeno, com um sorriso no rosto. - Posso sugerir algo?

- Por favor. - Eu nunca escolhia as melhores coisas, gostava de comer coisas diferentes quando estava em outros lugares, mas sempre escolhia os péssimos.

Uma garçonete muito simpática se aproximou, eu supus que estivesse perguntando qual seria o pedido, e eu também não entendi a resposta dele, então só a observei anotar os pedidos.

- Pão de chocolate, é recheado, muito bom. - Ele lambeu os lábios e eu ri. - Suponho que vá gostar, já que ama chocolate.

- Sim, chocolate é vida, você sabe.

Eu ainda não havia dito, mas naquela manhã em especial, havia algo diferente nele, estava mais bonito do que o normal, a barba por fazer e talvez os olhos verdes estivessem muito mais verdes, e o cabelo que crescia, perfeitamente macio, dava para saber quando passava os dedos entre eles, e a roupa o deixava atraente, talvez fosse exagero, mas não havia nenhum homem mais bonito que ele no estabelecimento, pelo menos não que eu tenha visto.

- Seus olhos estão mais verdes hoje. - Ele me olhou com atenção. - Lindos.

- Obrigado. - Eu vi as bochechas dele ruborizarem. - Então. - Ele sorriu sem graça. - Se sente bem hoje? Sair ainda parece novo para você? - Assenti em seguida.

- Bom, não é como antes, quer dizer, eu ainda olho na direção do barulho quando escuto algo diferente. - Espacialmente bicicletas, eu não sabia o motivo. - Mas é bom, me sinto bem.

- Ainda sente medo?
- Sim, mas não como no dia que fui ao mercado sozinha. - Eu sorri sutilmente, era como estar ganhando um campeonato.

- E... - Ele inclinou a cabeça, sabia que queria perguntar algo que talvez fosse me deixar desconfortável. - Se sente bem com o que nós fizemos ontem?

Eu ri da expressão dele, e ele revirou os olhos, era engraçado como ficava sempre preocupado, mesmo que eu dissesse que estava tudo bem.

- Sim, tudo bem Haz, eu já disse. - Ele assentiu, com um sorriso.
- Não quero que se sinta forçada a fazer algo só porque eu quero, não seria justo. - Neguei com a cabeça.
- Não me senti forçada, eu quis tanto quanto você, e por favor, estamos prestes a tomar café. - Ele riu da minha expressão tímida.

Nossos pedidos pareceram chegar muito rápido, talvez pela nossa conversa, costumávamos falar sobre tudo, e ele gostava especialmente de adivinhar o que as pessoas faziam da vida e até julgar as roupas delas, eu o repreendia sempre, mas ele era bondoso além de tudo, também adorava dar gorjetas generosas.

- Cansada? - Ele perguntou depois de dez minutos de caminhada.

- Podemos continuar, sem problemas. - Eu queria, iriamos voltar para a Inglaterra na noite seguinte, eu queria aproveitar o tempo que tinha para conhecer Paris.

Nós chegamos a uma rua muito bonita, os ladrilhos eram coloridos e de repente entramos em uma praça, e simplesmente continuávamos caminhando, parecíamos estarmos sozinhos, nada de câmera, mas ele sempre dizia que de algum lugar alguém estava nos observando, e então nós voltamos, balançando as mãos entrelaçadas dramaticamente e quando estávamos chegando perto do prédio fizemos pose para um fotógrafo a mais ou menos cinco metros de nós, poderia ser divertido se deixássemos ser.

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Espero que todos estejam tendo um ótimo dia. ☺❤
Obrigada por lerem até aqui. M

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