Truth or Consequence

By Little__Reader

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Carolina Para quem não me conhece eu sou a Carolina,mas os meus amigos tratam-me por Carol.Bem eu sou alta,ma... More

Prólogo
Um
Dois
Três
Quatro
Cinco
Seis
Sete
Oito
Nove
Dez
Onze
Doze
Quatorze
Quinze
Dezasseis
Dezassete
Dezoito
Dezanove
Vinte (Part I)
Vinte e Um (Part II)
Vinte e Dois-Beatriz e Henrique EXTRA
Vinte e Três
Vinte e quatro
Vinte e Cinco
Vinte e seis
Vinte e Sete
Vinte e oito
Vinte e Nove
Trinta
Trinta e Um
Trinta e Dois
Epílogo-Trinta e Três
NOTA
White Winter

Treze

596 35 0
By Little__Reader

Aqui está outro capítulo espero que gostem.

Votem e comentem.Obrigada!

Boa leitura

Carolina(Carol)

Hoje acordei mais cansada do que me deitei. Estas últimas noites não tenho dormido nada.

Depois de me vestir e de fazer a minha higiene matinal resolvi ligar para a Cat e combinámos encontrar-nos em minha casa.

Sentei-me no sofá e logo de seguida a campainha tocou.Voltei a levantar-me e abri a porta.

-Bom dia amiga-abracei-a.

-Boa dia-Catarina respondeu um tanto cansada e triste.

-Entra-dei-lhe passagem-o que se passa?-perguntei enquanto nos sentámos no sofá.

-Só estou cansada só isso-falou encostando-se para trás no sofá.

-Tens tido muito trabalho?-perguntei.

-Mais do que devia-falou.

-Tens de descansar Cat,isso não te faz bem.

-Pois, mas...eu tenho de ajudar a minha mãe a pagar as contas...nós já estávamos mal,mas agora que o teu pai resolveu despedir a minha mãe estamos pior-falou triste-desculpa eu não queria...

-Não faz mal...-baixei a cabeça-mas não há nada que possam fazer?

-Só se trabalhar-mos dia e noite-riu irónica.

-Será que eu vos posso ajudar em algo,sei lá...

-Nós estamos bem não precisas de te preocupar, ok?-levantou-se-eu agora tenho de ir.

-Cat...?-levantei-me e olhei para ela-tu estás chateada comigo?

-Porquê que eu deveria de estar chateada contigo?-perguntou.

-Sei lá...estás esquisita-falei.

-Esquisito mesmo é o teu pai ter despedido a minha mãe sem razão alguma...vocês são uma cambada de riquinhos que não se importam com os pobres-falou irritada.

-Isso é mentira Cat-as lágrimas vieram-me aos olhos-tu sabes que isso não é verdade,tu sabes que eu não ligo ao dinheiro e...

-Eu não quero saber...-vi que também estava com lágrimas nos olhos-não és tu que todos os dias te levantas cedo para que não te falte comer na mesa,não és tu que todos os dias tens de contar o dinheiro até à última moeda,não és tu que ficas sem comer durante dias para conseguir pagar as contas e não és tu que ouves a tua mãe chorar todas as noites por não conseguir dar um bom futuro à tua filha e...

-Pára-gritei-tens razão,não sou que faço nada disso,tens razão quando dizes que eu sou uma menina riquinha mas eu ao contrário dos outros eu preocupo-me...contigo e com a tua mãe-suspirei-será que ainda não percebeste?por isso não tens o direito de me julgares ou de apontares o dedo quando eu e tu sabemos que isso não é verdade.

Ambas ficámos em silêncio por alguns segundos a encarar-nos até Cat sair pela porta.

-Eu não devia de ter vindo aqui-falou ela e saiu.

Comecei a chorar só de pensar nas coisas horríveis que Cat me disse.Eu não sou daquelas meninas ricas que só se preocupam com o seu próprio umbigo...pois não?

Depois de me acalmar limpei a minha cara e saí de casa.

Depois de alguns minutos a caminhar entrei num café,sentei-me e fiz o meu pedido.

Estava distraída nos meus pensamentos, quando me levantei e paguei a minha conta e vi um panfleto a dizer que precisavam de uma empregada para servir às mesas...

Lembrei-me de Cat e das suas palavras a dizerem que eu era uma menina rica e que não me importava com os outros.

Eu vou-lhe provar que ela está enganada.

-Olhe desculpe-sorri para o senhor do café-eu queria saber se ainda estão a precisar de uma empregada para servir às mesas?

-Sim estamos a precisar-falou aquele senhor.

-É que...-olhei para aquele papel-eu estou a precisar de um emprego e se me aceitar eu gostava muito de trabalhar.

-E tens alguma experiência-levantou uma sobrancelha olhando-me de alto abaixo.

-Não,mas...

-Então não serves-falou arrogante.

-Por favor...-olhei-o nos olhos-dê só uma oportunidade,eu vou-me esforçar,vai ver que não se vai arrepender.

-Humm...-olhou para mim outra vez-assim sendo-coçou o queixo-só uma única oportunidade.

-Sim só uma...obrigada-sorri.

-Quando estás disposta a começar?-perguntou.

-Quando quiser.

-Então começas amanhã-falou ríspido-o café abre às 07:00 da manhã e fecha às 22:00 horas da noite o resto falaremos amanhã.

-Ok...mais uma vez obrigada-sorri e fui embora.

Oh Deus eu nem acredito que arranjei emprego.

................

Acordei eram 06:00 horas da manhã,estava completamente cheia de sono.Nunca pensei que fosse tão difícil levantar tão cedo.

Vesti-me,fiz a minha higiene matinal,arrumei o meu quarto,peguei na minha mala e desci até à cozinha onde tomei o meu pequeno almoço.

Saí de casa faltavam vinte minutos para as sete da manhã por isso acelerei o passo,não queria atrasar-me logo no meu primeiro dia.

-Bom dia-falei assim que entrei no café e vi algumas pessoas que pareciam ser os empregados do mesmo.

-Bom dia-responderam em uníssono.

-És a nova empregada?-perguntou um rapaz um pouco mais velho que eu moreno, cabelos pretos e olhos castanhos.

-Sim sou eu-sorri tímida.

-Eu sou o Raul e vou ser eu que vou ficar encarregue de te mostrar as nossas instalações-sorriu.

-Está bem.

-Para começar vou apresentar-te aos teus novos colegas de trabalho-falou olhando para todos-esta é a Mariana,a Maria,a Ana,a Isabel,o Pedro,o Fábio,o Júnior e o Sérgio.

-Prazer-falei tímida na presença de tanta gente.

-O prazer é todo nosso-responderam.

Depois das apresentações,Raul apresentou-me o meu local de trabalho e fiquei a saber que o meu querido-e-adorado-chefe se chamava Carlos.

-Agora a única coisa que tens de fazer é ficar atrás do balcão,mas caso seja preciso vais às mesas fazer os pedidos,ok?-falou Raul com um sorriso lindo no rosto.

-Ok.

-Agora vou mostrar-te como a caixa registadora funciona e então assim poderás começar o teu trabalho.

Admito que ao primeiro foi difícil adaptar-me a tudo aquilo mas ao fim de alguns minutos e alguma prática lá me consegui acostumar a tudo.

O café hoje estava cheio,havia clientes a entrar e a sair,estava lotado.Este também era um dos cafés mais conceituados desta pequena cidade.

A hora de almoço chegou e eu estava a tirar o meu avental,quando...

-Carol...?-olhei para trás para encarar aquela voz conhecida.

-Bia...-sorri.

-O que estás aqui a fazer?-perguntou confusa.

-Eu trabalho aqui-saí de trás do balcão e aproximei-me dela.

-Eu não sabia que trabalhavas.

-Comecei hoje-tentei abraçá-la, mas esta logo recuou-o que se passa?

-Não quero arranjar problemas entre ti e o teu pai.

-Mas...-respirei fundo-o que te trás por cá?-tentei acabar com aquela conversa.

-Vim comprar pão para o almoço-falou.

-Ok-coloquei o pão dentro de uma saca de papel e entreguei-lhe.

-Quanto é?-perguntou.

-Não é-falei-fica por minha conta.

-Mas...-olhou para mim e deu um meio sorriso-obrigada-agradeceu num sussurro e virou costas.

-Adoro-te-falei e ela logo olhou para mim e eu pisquei-lhe o olho e sorri.

Ela saiu e eu continuei a olhar na direção da porta e baixei a cabeça.

-Era a tua mãe,Carol?-perguntou Isabel,a empregada mais velha dali,talvez ela tivesse uns 55 anos de idade.

-Não...-olhei para Isabel.

-Desculpa eu pensei que...vocês são parecidas.

-Não se preocupe-sorri-não é a primeira a dizer isso.

-Vá vai lá almoçar-sorriu e eu despedi-me de todos antes de sair.

O dia passou a correr e quando dei por mim eram 22:30 horas da noite e eu estava em frente ao café a despedir-me dos meus colegas de trabalho.

-Boa noite-disseram.

-Boa noite-sorri e fui embora.

Quando cheguei a casa fui direta à banheira, onde tomei um banho relaxante e de seguida me deitei na cama onde apaguei por completo.

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