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- Gabriel Narrando -
Depois que nós jantamos eu chamei a Lara pra subir e ela aceitou na hora, assim que entrei no quarto já tranquei a porta para não brincar com a sorte e der o azar de alguém da minha família aparecer de repente e virar uma situação constrangedora.
- Agora somos namorados - falou e se sentou
- Somos sim - confirmei - Algo a declarar sobre isso?
- Podemos acertar algumas coisas - comentou - Aí já evita alguns estresses
- Termos de um acordo - deu uma pausa - É isso?
- Isso mesmo, advogado - falou sorrindo e eu ri
- Vá em frente - incentivei e ela bateu palma
- Eu não sou madura o suficiente para levar na boa a sua amizade com mulheres que você se envolvia, eu queria ser evoluída mas não sou, então se tiver como evitar eu agradeço - falou e eu assenti - Tem alguma objeção?
- Objeção - repeti - Isso foi sexy pra caralho, para com termos jurídicos ou o negócio ficará complicado
- Tá bom - falou rindo
- Não, eu não tenho, nem posso, né? Eu também não iria gostar se fosse o contrário - falei simples - E elas não são minhas amigas, os meus amigos são aqueles que te apresentei e mais alguns colegas
- Entendi - balançou a cabeça - Quer adicionar algo?
- Sinceridade sempre - falei olhando pra ela - Mesmo parecendo algo irrelevante me conta, prefiro saber por você
- Digo o mesmo - falou me olhando - Não aceito que palpite sobre tamanho de roupa ou decote, o meu pai sempre me criou livre quanto a isso e eu sei que devo vestir o que me sentir bem
- Se eu palpitar sobre a roupa de uma mulher aposto que a minha mãe me bate - falei rindo - Relaxa, que a dona Alice criou um homem decente
- Perfeito - falou sorrindo
- O surfista lá, o carinha da praia - falei de repente
- Que surfista? - perguntou confusa
- Te encontrei na praia com ele uma vez - falei e ela pareceu se lembrar
- André - falou e eu revirei os olhos - É meu amigo de infância e um dos melhores amigos do meu irmão
- Já ficou com ele? - perguntei interessado
- Não - falou baixo
- Mas? - falei e ela passou a mão no rosto
- Ai, Gabriel - suspirou - Depois que você descobriu que eu era virgem eu tentei resolver a situação e ele me pareceu a pessoa certa
- A pessoa certa? - perguntei incrédulo - O que você fez?
- Eu pedi pra ele transar comigo - falou e engasguei com a minha própria saliva
- O que? - tossi desesperado - Você é doida?
- Ele falou isso também - bufou - Veio com sermão e obviamente não rolou nada
- Meu deus - neguei com a cabeça - Não é possível
- Já passou - abanou com a mão - Alguma coisa?
- Você comemora as datas? - perguntei curioso
- Dia dos namorados e aniversário do namoro - falou rápido - Aí eu quero comemorar, não me importo de mêsversário de namoro, mas nessas datas aí sim
- Então tá - falei e cocei a cabeça - Você nunca ficou com esse tal de André?
- Nunca - falou firme e se aproximou - Esquece isso
- Impossível - falei óbvio e ela me deu um selinho
- Não é - sussurrou e eu iniciei um beijo rápido e fui deitando ela na cama, a mesma puxou a correntinha no meu pescoço e sorriu em meio ao beijo, encerrei o beijo um tempo depois e sorri
- Vem por cima - pedi e ela sorriu, ficou de joelhos e colocou o cabelo atrás da orelha
- Eu não vou fazer nada - falou e se sentou por cima de mim, fechei os olhos e respirei fundo ao senti-la por cima do meu pau
- Já entendi que gosta de me maltratar - falei simples e ela aproximou o rosto, me deu um selinho e levou a boca próximo ao meu ouvido
- Mas você pode fazer - sussurrou e mordeu o lóbulo da minha orelha
- Porra - suspirei e não virei rapidamente, ela soltou um gritinho de susto e eu ri - Posso te falar o que eu vou fazer?
- Não precisa - falou e mordeu o canto da boca
- Eu quero - alisei o rosto dela e a mesma sorriu
- Fala então - incentivou e eu sorri de lado
- Eu vou chupar a sua buceta porque eu amo chupar e eu estou sentindo muita saudade do seu gosto - dei uma pausa e o rosto dela ficou vermelho, acariciei o lábio dela com o polegar - Depois eu vou te botar de quatro e meter lentamente em você - olhei nos olhos dela e a mesma mordiscou o meu dedo - Eu posso?
- Pode - falou baixinho e eu sorri - Eu quero chupar você
- Lara - suspirei - Eu tô com muita vontade e há um tempo sem nada além da minha mão e se você fizer algo eu vou passar vergonha
- Gabriel - riu baixo - Tá falando sério?
- Lógico - falei e ela balançou a cabeça
- Vem cá - me puxou e me beijou com vontade
- Lara Narrando -
Eu ainda estava sem acreditar no pedido mas mesmo assim estava muito feliz, nem sabia que queria tanto assim esse pedido. Nós transamos duas vezes e caso dependesse do Gabriel teria rolado mais um porém eu vi precisei vir embora, assim que cheguei em casa tomei um banho e lavei o cabelo, estava secando no secador quando tomei um susto com a minha amiga entrando no banheiro.
- Oi, cunhada - falou sorrindo e eu acabei rindo
- Tá fazendo o que aqui, maluca? - perguntei e logo desliguei o secador
- Encontrei com o Gui saindo da faculdade e o papai do céu tocou no coração dele, né? Ganhei carona e - estava falando mas ficou quieta de repente - Ei, que sorriso é esse?
- Que sorriso? - perguntei confusa
- Gatinha, você está com um sorriso tatuado no seu belo rosto - falou simples - É o gatinho da praia?
- Ele me pediu em namoro - falei e ela gritou
- Amiga - pulou animada e veio me abraçar - Eu amo o namoro dos outros, né? E eu sei que você já estava toda boiolinha por ele
- Eu não estava nada - falei rápido
- Sonsa - bateu no meu braço - Casal lindo
- Cala a boca - falei rindo - Vai dormir aqui?
- Não, cheio de trabalho pra fazer - fez careta - Aliás, faça o seu trabalho de dona de casa e leva à visita em casa
- Visita - ri - Até parece
- Shiu - falou e saímos do banheiro, logo depois nós chegamos na sala e eu vi o Lipe jogado no sofá com o Gui e a minha mãe
- Não vou te dar carona - Gui se adiantou - Ninguém mandou vir aqui fofocar
- Eu não ia te pedir carona - mentiu - Posso ir muito bem com as minhas lindas pernas sozinha
- Tá tarde, Letícia - minha mãe negou - Eu levo você, o seu Tadeu já foi liberado
- Não precisa, tia, é bem perto - negou olhando pra ela
- Deixa que o Lipe te leva - falei rápido e o Gui soltou uma gargalhada alta
- Eu? Tá doida, Larinha? - perguntou me olhando - Tô cansado
- Ela mora na Lagoa - falei simples - E se eu bem me lembro você estava me devendo aquela pizza doce lá da Lagoa
- Fiquei com vontade agora - minha mãe sorriu - Se ele vai pagar ainda mais
- Traz umas três - Gui bateu no ombro do pai
- Não precisa, tio - deu ênfase no tio e eu conhecia a minha amiga o suficiente pra saber que era uma leve provocação - O senhor já disse que tá cansado e não tem que sair de casa por bobeira, né?
- Nessa idade tudo cansa - entrei na onda e o Gui riu
- Coloca o cropped e reage, Felipe - minha mãe riu
- Consegue nem levantar - Gui falou rindo e ele deu dedo pro filho - Coroa aguenta mais nada
- Bora logo - Felipe falou sério e se levantou
- Tchau, cunhada - sussurrou me abraçando e eu ri
- Tchau, maluca - acenei e ela se despediu dos outros