Don't let me go • Harry Styles

By readpagess

155K 7.8K 7K

Elisabeth Portman estava ingressando na vida que tanto sonhava, até que uma proposta inesperada foi feita a e... More

Prólogo
1 | The proposal
2 | Start
3 | Friends
4 | Ligth-eyed british
5 | Discoveries
6 | Parents in law
7 | Beach
8 | Pink
9 | Little baby girl
10 | Mamy
11 | Studio
12 | Bags
13 | Strange weather
14 | Greece
15 | Wedding
16 | Long kisses
17 | Hospital
18 | Party
19 | Canyon
20 | Whirlpool
21 | Guest room
22 | Fans
23 | I want you to kiss me
24 | Confession
25 | Support
26 | Shows
27 | Fight
28 | Buy
29 | Day twenty four
30 | Love
31 | Dream
32 | Christmas
33 | Bakery
34 | Jealousy
35 | I love you
36 | Trepidation
37 | New Year
38 | Drunk
39 | Our home
41 | Help me
42 | Stalker
43 | Asthma
44 | Delivered
45 | Headphones
46 | Kidnapping
47 | Wounds
48 | For love
49 | Evolution
50 | Betrayal
51 | Fashion show
52 | One step forward
53 | Meaningless questions
54 | Feeling of freedom
55 | The truth
56 | This is love
57 | Memories
58 | Idiot bodyguard
59 | Nicknames
60 | Fetish
61 | Christmas gift
62 | Will you marry me?
63 | My fiance
64 | One more holiday

40 | I missed you

2.5K 93 130
By readpagess

- Você vai passar três meses ou três dias em Boston? - Dylan implicou comigo enquanto arrumava as malas no carro dele.

- Eu disse para ela levar só o necessário. - Harry riu com meu irmão.

- Vocês são insuportáveis juntos. - Revirei os olhos.

Minhas malas já estavam no carro, Harry estava arrumando as dele, pouquíssimas perto das minhas.

Dylan poderia estar certo afinal, todos já estavam desconfiando do fato de Chloe estar saindo com alguém, eu estava quase acreditando, as saídas dela nas sextas a noite deixavam as coisas muito a desejar, mas parte de mim ainda duvidava, parecia quase impossível ela esconder algo assim da família.

O carro de Dylan ficou atrás do nosso o tempo inteiro durante o trajeto, eu não falei muito, estava sentindo dores e não estava confortável, precisava dormir, a música calma me ajudou.

Agradeci Harry por aceitar dirigir até a fazenda dos meus pais, e quando chegamos tirei o sinto devagar, Harry fez mansão de sair do carro, segurei um dos braços.

- Algo errado? - Ele segurou minha mão apoiada no braço.

- E se a Chloe voltou com o Sebastin? - Ele arqueou as sobrancelhas, eu nunca pronunciava o nome.

- Ela não faria isso. - Tentou me tranquilizar.

- Eu não sei, ela sempre conta tudo, dessa vez está estranho, é como se estivesse escondendo algo. - Eu sabia que havia algo errado, todos nós sabíamos.

- Não vamos nos preocupar atoa, vamos entrar e ver como estão as coisas. - Ele apertou minha mão. - Vou estar com você, seja lá o que for.

O carro dela estava do lado de fora, os carros de Dylan e Harry não ocupavam nem metade do gramado extenso.

Fomos em direção a porta, nossa mãe provavelmente estava a nossa espera. Harry parecia encantado com os campos extensos, parecia realizado.

Ninguém veio nos receber, tudo estava muito quieto, mas era a nossa casa de infância, era algo normal entrar sem bater, simplesmente abrindo a porta, nos vimos na situação mais estranha do mundo.

Suzan com Henry no colo, meu irmão logo ao lado dela, parei ao deles com Harry, minha mãe e meu pai pareciam estar perdidos em uma conversa séria demais com Chloe e a convidada.

- Vocês chegaram. - Minha mãe disse com o tom de voz baixo demais.

Chloe se levantou e em seguida a figura feminina que eu ainda não conhecia, o olhar que ela me lançou era de constrangimento, nenhum de nós estava entendendo nada.

- Oi. - Ela acenou com a mão. Olhei para a garota ao lado dela. - Essa é Alicia. - A garota nitidamente tímida me lançou um sorriso.

Foi quando entendi tudo, Chloe estava de fato saindo com alguém, mas esse alguém não era uma figura masculina, a expressão dos meus pais entregava tudo, se fosse apenas uma amiga não estariam daquele jeito.

Abri o meu melhor sorriso, pisquei um dos olhos para Chloe que me lançou um sorriso tímido, eu não teria problemas desde que ela fosse agradável.

- Elisabeth, é um prazer. - Fui até ela, me estendeu a mão, mas não aceitei, a abracei ao invés disso. - Olá irmã. - Eu a cumprimentei ironicamente, ela estava na minha casa um dia antes. - Mãe, pai, como vão?

Abracei todos, Dylan não exitou em fazer o mesmo em seguida, éramos bons em nos misturar e fingir que não havia nada errado.

- Harry, é um prazer. - Ele estendeu a mão, ela pareceu paralisada por um momento.

- Eu sei, quer dizer, é um prazer...sim, te conhecer. - Ela apertou a mão dele exitante, eu segurei o riso e Chloe revirou os olhos.

Quando terminamos de nos cumprimentar, meu irmão começou a puxar um assunto aleatório com meu pai, minha mãe estava encantada com o neto mais novo, fiz um sinal para Harry.

Seguimos para o meu antigo quarto, o último do corredor, Dylan sempre reclamou por ser o maior, mas não era verdade, o quarto dos nossos pais sempre ganhou.

Fechei a porta assim que ele entrou.

- O que foi isso? - Sussurrei entre risos, ele estava sem entender também.

- Eu acho que a sua irmã...- Ele gesticulou com as mãos. - Sabe, passou para o outro lado. - Suspirei, eu ainda estava em choque.

- Pelo menos não é o Sebastian. - Ele segurou o riso. - Olhou para ela? Parece que saiu de uma revista, é linda.

- Estou quase achando que você quer me trocar pela namorada da sua irmã. - Ele arqueou uma das sobrancelhas.

- Não seja idiota, é claro que não. - Revirei os olhos. - Mas não parece ser uma má ideia. - Ele me olhou com cara de tédio.

Escutamos batidas na porta atrás de mim, pelo clima lá embaixo imaginei que fosse Chloe, abri e Harry ficou nos observando.

- Obrigada pelo apoio. - Ela disse ainda segurando a porta aberta. - Significou muito para mim.

- Então ela é sua namorada? - Harry perguntou imediatamente, lancei um olhar severo para ele. - Desculpe, só queria saber. - Chloe riu em seguida.

- Sim, bom, não, ainda não. - Ela pareceu pensar por um segundo. - É complicado, estamos saindo a uns meses. - Ela deu de ombros, abri um pouco mais os olhos.

- Meses? Por que não me disse? - Bati no braço dela, murmurou algo pela dor do tapa.

- Foi complicado, eu não queria ser motivo de fofocas familiares. - Ela suspirou e fechou a porta. - Vocês não têm noção do clima que estava lá embaixo antes de vocês chegarem.

- O que eles disseram? - Harry perguntou, olhei para ele de novo, abriu os braços em forma de questionamento, Chloe riu de novo.

- Perguntaram como eu vou explicar para o Theo que ele tem duas mães, e disseram que pode ser uma fase, "não que Alicia seja uma pessoa ruim, mas você já pensou o que isso pode causar?" Foi o que a nossa mãe disse. - Ela parecia triste e abalada, a abracei no mesmo momento.

- Sinto muito, poderia ter me contado, eu nunca faria isso. - Ela me abraçou de volta, a pressão deveria estar matando ela. - E se quer saber talvez seja melhor ter uma mulher ao seu lado, homens são burros, mulheres são mais inteligentes.

Harry pigarreou atrás de nós, olhamos para ele, braços cruzados e cabeça mexendo em negação.

- Eu vou tomar banho. - Ele revirou os olhos, mas não estava realmente bravo.

Chloe ficou me contando algumas coisas por alguns minutos, segundo ela, Alicia estava com vergonha de aparecer e se dependesse dela não sairia do quarto, mas queríamos que fosse diferente e que fosse um fim de semana agradável.

Eu estava disposta a acolher a minha cunhada de todas as formas possíveis, não seria os meus pais que estragariam tudo isso, apesar de eu não saber a real opinião formada deles e não ter tido uma conversa ainda.

Fiquei sozinha no quarto, apenas o barulho da água do chuveiro era audível, não tínhamos malas no quarto, não havíamos tirado do carro ainda, franzi o cenho, pensando comigo mesma se teriam toalhas no banheiro.

Entrei no cômodo, eu sabia que a água provavelmente estaria em uma temperatura nada agradável para mim. Abri a porta do box e ele levou um susto.

- Com o que você estava pretendendo se secar? - Ele franziu o cenho e colocou a cabeça para fora do box.

- Pensei ter visto uma toalha. - Ele voltou a deixar a água percorrer seu corpo. - Pegue as toalhas e venha tomar banho comigo, que tal? - Sempre provocando nos momentos oportunos.

- A água vai estar quente quando eu voltar? - Eu poderia tentar na água gelada, mas era horrível para mim.

- Vai estar do agrado da madame. - Ele debochou, voltei a fechar a porta transparente e saí do quarto.

Abri e fechei a porta devagar, meus passos leves pelo corredor significavam que eu não queria ser vista, esbarrar com meus pais antes do meu banho da felicidade seria algo realmente ruim.

Desci as escadas mais devagar que o normal, Dylan estava sentado no sofá de frente para a escada, meus pais também estavam, porém, de costas para a escada, meu irmão franziu o cenho por conta dos meus passos leves, levei o dedo indicador aos lábios e fiz um gesto, eu precisaria de ajuda com uma das malas.

Sai de casa primeiro, meus pais pareciam não ter escutado, andando de maneira normal, fui até o carro e tirei três malas de lá, Harry poderia retirar as outras mais tarde.

- Se escondendo? - Dylan disse ao chegar perto, já estendendo a minha intenção com as malas.

- Não quero discutir antes do jantar. - Ele suspirou.

- Eles estão totalmente perdidos, acho que a...como é o nome? - Dei uma risada abafada, ele sempre foi péssimo em lembrar nomes, mal sabe o dos familiares.

- Alicia.

- Isso, acho que a Alicia ficou um pouco envergonhada. - Ele deu de ombros, levantando a mala. - Mas eu não julgo, eu também ficaria, não é a recepção que estavam esperando.

- E o que você acha disso? - Levantei duas malas, ele riu e pegou uma delas da minha mão, me deixando com menos peso.

- Eu acho que a Chloe tem o direito de ser feliz, com alguém legal e que respeite ela, já foram muitas decepções. - Sorrimos um para o outro e começamos a andar em direção a casa de novo.

- Vamos nos divertir, fazer Alicia se sentir em casa de alguma forma. - Ele concordou em silêncio.

A volta foi quase a mesma, silêncio, mas quase fomos denunciados pela risada de Dylan, ele não sabe se controlar e fazer as coisas em segredo.

Três malas no quarto, abri uma delas, tudo o que precisaríamos era de toalhas.

Entrei no banheiro, Harry sem nenhuma roupa, encostado na parede enquanto mexia no celular.

- O que está fazendo? - Apoiei as toalhas na pia.

- Você estava demorando. - O chuveiro ainda ligado deixava o banheiro com todo o vapor da água quente.

- E não podia ter desligado o chuveiro? - Ele sorriu e bloqueou o celular.

- Eu acabei de sair. - Reviro os olhos.

Começo a tirar minhas roupas, eu sei que ele tenta não olhar para mim, mas as tentativas dele são quase todas falhas.

- É só um banho. - Falei firme, ele assentiu e entrou em seguida.

A água quente caindo sobre meu corpo me fazia ter um momento relaxante, era a primeira vez no mês que eu poderia dizer que não tinha nada sobre trabalho para fazer, eu sabia que a sensação poderia ser a mesma para ele.

- Você não sabe o quanto. - Ele disse enquanto eu estava de olhos fechados.

- O quanto o que? - Passei os dedos entre os olhos para mantê-los abertos mesmo com um pouco de água caindo na minha cabeça.

- O quanto senti saudade. - Ele sorriu tímido, soltei uma risada baixa e envergonhada.

- Mas eu estou aqui. - Ele assentiu, mais sorridente.

- Agora, mas nas últimas semanas não. - Ele chegou mais perto. - Nossos horários estão desregulados, já pedi para Mary mudar isso.

- Eu sei, parece que agora que estamos namorando de verdade eles não ligam para as nossas agendas conjuntas. - Ele sorriu e concordou.

- Eu vou mudar isso, prometo. - Neguei com um gesto.

- Nós vamos. Vou falar com o Bob também. - Deixei um beijo na bochecha dele.

Nossos momentos juntos têm realmente sido pouquíssimos, levamos um choque quando percebemos que não conseguíamos nos encontrar, nada nos separava em Londres, tínhamos tempo um para o outro, Harry tinha tempo para escrever as músicas dele e eu de montar minhas agendas e finalizar coisas importantes, mas sempre um com o outro.

Foi um milagre divino ele ter conseguido encaixar Boston nos planos para o final do mês em que eu decidi visitar meus pais.

Senti ele me abraçar, os braços fortes ao redor de mim, a água caia diretamente nas costas dele e eu o abraçava com força também. Ele não desfez o abraço quando inclinou a cabeça para conseguir olhar para mim, narizes encostados um no outro e as bocas quase grudadas, ele sorriu antes de me beijar.

O beijo calmo se tornando intenso, nossos corpos chamando um pelo outro. Harry me fez ficar de costas para a parede gelada, nada mais importava.

- Nunca é só um banho, não é? - Ele sussurrou entre o beijo, dificilmente era só um banho.

- Desliga o chuveiro. - Falei antes de ele se aproximar de novo. - Não queremos gastar toda a água do planeta.

Sem desgrudar do meu corpo, ele esticou o braço e desligou o chuveiro, em seguida impulsionou minhas coxas com as mãos, minhas pernas ao redor da cintura dele eram as únicas coisas que me apoiavam.

* * *

- Harry. - Estava deitado, chamei a atenção dele que me olhou imediatamente, apontei para a lateral das minhas coxas.

- Porra. - Ele soltou um palavrão e sentou na cama, olhando para a nítida marca das mãos dele nas minhas pernas. - Dói?

- Não, acho que só segurou forte demais. - O short deixava a marca exposta na minha perna. - Não me importo. - O tranquilizei e fui em direção a cama, abrindo espaço para deitar, ainda não havíamos descansado e era tudo o que queríamos.

- Sabe que pode me dizer se não estiver gostando de algo. - Eu ria da preocupação dele toda vez.

- Não tem nada errado, senhor Styles. - Pisquei um dos olhos.

- Adoro quando me chama assim. - Eu não segurei a risada.

- Muitas pessoas te chamam assim. - Ele revirou os olhos dramaticamente.

- É diferente quando vem de você. - Eu ria alto de novo. - É sério, é excitante. - Ele disse entre risos.

- Não fique excitado agora, eu quero descansar. - Ele se aninhou ao meu corpo.

- Você fala como se fosse a coisa mais fácil do mundo. - Senti o nariz dele no meu pescoço.

- Pode ser fácil se você se concentrar. - Ele soltou uma risada nasal.

- Acredite, estou juntando todas as minhas forças. - Eu ri, não sabia se era verdade ou se realmente estava falando sério.

As nossas respirações calmas eram as únicas coisas audíveis, era confortável sentir a respiração dele contra o meu pescoço, me fazia ficar de mente vazia.

Sentir tranquilidade com alguém era algo quase surreal para mim a alguns meses atrás.

Senti meu sono chegar, eu sentia que poderia dormir por horas com ele ali, apenas dormir e descansar um com o outro, eu já estava sorrindo sozinha com a sensação de sono quando escutei as batidas na porta, olhei para Harry de relance, continuava com os olhos fechados, o cobertor que nos cobria deixava parte da camiseta branca de Harry aparecendo e cobria as minhas pernas, parecia seguro.

- Pode entrar. - Falei um pouco baixo.

Abri um pouco mais os olhos quando percebi o grupo de pessoas entrando no quarto, Dylan, Suzan, Chloe e Alicia que a acompanhava um pouco tímida.

- O que é isso? Resolveram que vão se mudar para o meu quarto? - Falei irônica, Harry permanecia na mesma posição, ainda de olhos fechados.

- Nós andamos, andamos, e sempre voltamos ao mesmo lugar, não é? - Chloe se deitou na cama, ao lado de Harry, mas ainda afastada. - Lembra de quando fazíamos merda e vínhamos todos aqui?

- Correção, vocês faziam coisas erradas e vinham aqui. - Chloe revirou os olhos depois da minha frase. - Você tem irmãos? - Alicia negou com um gesto. - Não sabe a sorte que tem.

- Com licença? - Dylan disse ofendido, nós rimos juntos. - Parece que alguém desmaiou. - Ele apontou para Harry com a cabeça.

- Estou só descansando os olhos. - Harry respondeu, me surpreendeu por estar acordado, Dylan riu assustado e sentou no sofá que estava a frente da janela, Suzan o acompanhou.

- Você pode deitar. - Chloe disse a Alicia, que me olhou em seguida, parecia querer pedir algum tipo de permissão, assenti devagar e ela deitou em seguida.

Harry levantou o corpo de repente, olhou para Chloe e Alicia deitadas ao nosso lado e Dylan e Suzan sentados no sofá.

- Muitas visitas. - Ele disse e voltou a deitar, porém, de um modo diferente.

- Não que eu não goste, mas o que estão todos fazendo aqui? - Perguntei em seguida.

- Queríamos sair hoje, tem um pub a uns quilômetros daqui, eu já convenci as duas. - Dylan indicou Chloe e Alicia. - Três, na verdade. - Ele apontou para Suzan em seguida.

- E as crianças?

- Está vendo, é disso que eu estou falando. - Suzan falou como se tivesse ganho alguma aposta.

- Os avós deles vão adorar cuidar. - Fiz uma careta. - Faz muito tempo que não saímos juntos, e eu comprei uma coisa que nós podíamos usar. - Arqueei as sobrancelhas.

- O que você comprou? - Alicia parecia não ter entendido, Harry ria ao meu lado.

- É um lugar reservado? - Harry perguntou entre risos. - Não que eu não possa ir a lugares públicos, mas é um pouco mais complicado. - Dylan se levantou no mesmo momento.

- Não se preocupe, eu reservei um lugar. - Ele colocou as mãos na cintura, parecia orgulhoso do ato. - Um karaoke, eu sou muito bom cantando também.

- Dylan. - Ele olhou para mim. - Você não é. - Ele fez uma careta em seguida.

- Não importa, é um lugar legal, só...vamos sair para relaxar.

Pensei por um longo tempo, seria ótimo sairmos em família, ele parecia ter tudo sobre controle, olhei para Harry, eu sabia que era complicado, dependia da resposta dele.

- Nós vamos. - Harry respondeu em seguida, Chloe levantou em seguida.

- O que você comprou? - Ela repetiu a pergunta de Alicia.

- Você vai ver. - Ele fez um gesto antes de sair do quarto.

- Tem noção de que eu trabalho com a lei? - Ela levantou da cama.

- Ela nem liga tanto para isso. - Alicia disse em seguida, nós rimos. - Será que pode me dar um autógrafo depois?

- Claro. - Harry sorriu e ela também, saindo em seguida.

- Parece que a nossa noite vai ser longa.

- Seus pais não vão ficar chateados de não jantarmos com eles?

- Eu acho que é isso o que estão querendo evitar.

- Não vão poder fugir por tanto tempo.

* * *

Estávamos nos arrumando, Suzan, Chloe e Alicia, decidimos juntar as nossas roupas, o clima nos permitia usar vestidos, e meu vestido vermelho caiu com uma luva em Alicia, ela quase morreu de vergonha quando aplaudimos ela depois de sair do banheiro já vestida.

Suzan escolheu um preto, sempre ficava bonita com qualquer roupa, Chloe não era diferente, escolheu o vestido branco, já tinha visto ela com a roupa algumas ocasiões antes.

Eu estava entre o azul brilhante que Harry havia me dado a algum tempo atrás, e o rose que tinha meu coração, eu o usei muitas vezes.

- Não sei, parece demais só para um karaoke. - Elas insistiam no azul.

- Você vai ficar maravilhosa nele. - Alicia me assegurou, assenti e fui até o banheiro.

Fiquei encarando o espelho várias vezes, parecia curto e decotado demais.

- Eu acho que está muito exagerado. - Suzan suspirou ao me ver.

- Parece um uva. - Franzi o cenho. - Pronta para ser chupada. - Arregalei os olhos e as três riram.

- Eu vou tirar. - Fiz menção de ir até o banheiro de novo.

- Deixa de ser chata Elisa, está linda, não é exagerado, vai ser legal. - Chloe disse em seguida.

- Com certeza muito bonita. - Alicia disse, Chloe fingiu ter ficado ofendida. - Você também está muito bonita. - Era engraçado como ela era doce, minha irmã nunca foi do tipo que demonstra sentimento.

Depois de entrarmos em uma discussão sobre a minha roupa, decidi que não trocaria. O caos quase foi formado com quatro mulheres se arrumando em um quarto com um só espelho.

Depois de muitas brigas sobre quem usaria a chapinha ou o babyliss primeiro, quase fui me arrumar no meu próprio quarto, mas segundo Chloe e Suzan, não seria tão legal se os homens nos vissem antes, elas formavam uma boa dupla quando decidiam ser uma.

Nós perdemos um bom tempo conversando e tirando fotos, parecíamos ter esquecido do nosso compromisso por um momento, até que vimos o celular de Suzan brilhar com uma chamada do meu irmão, foi quando nos demos conta do horário.

Chloe e Alicia desceram primeiro, em seguida eu e Suzi. Dylan e Harry pareciam estar no meio de algum assunto muito interessante com meu pai, o jeito que eles gesticulavam com as mãos e sorriam dizia muito.

Exagerados, pararam para nos observar como se fossemos da realeza, Harry fez cara de bobo e sorriu para o meu pai.

- Nós perdemos para elas, cara, isso é péssimo. - Meu irmão cutucou o braço dele.

Fomos até os nossos carros, sugerimos para irmos de táxi, mas todos eles recusaram, estavam mesmo acreditando que não beberiam aquela noite, mas sabíamos que beberiam. Harry não parou de segurar a minha mão até abrir a porta para mim, em seguida fechando a mesma e entrando mo carro.

- Você é a mulher mais linda desse mundo. - Ele disse me dando um beijo demorado em seguida.

- Obrigada, você também está lindo. - Um selinho demorado, sorrindo um para o outro.

Seguimos o carro do meu irmão, eu mesma não sabia o que ou onde o lugar realmente era, Harry com uma das mãos no volante e a outra apoiada na minha coxa, parte dela sem qualquer tecido por conta do vestido curto, era de costume ele fazer isso, mas estava diferente, subindo um pouco mais do que deveria, massageando o lugar com o polegar, e por fim os sorrisos sugestivos.

- Pensei que estivesse pronto para tudo. - Ele comentou antes de voltar com as duas mãos no volante. - Mas depois de te ver assim, sinto que não sou nada no mundo. - Dei uma risada alta, às vezes ele exagerava.

- Não exagere. - Cruzei minhas pernas, estava ficando desconfortável com os saltos, procurei por uma posição melhor.

- Não é exagero, é mais que linda, é fascinante olhar para você. - Balancei a cabeça em negação, meu rosto começou a esquentar. - Para a minha sorte, você já é minha e o lugar é reservado, caso contrário teríamos sérios problemas.

- Ei, eu não sou um objeto para ser sua. - Empurrei levemente um dos ombros, fingindo ter ficado ofendida.

- Então não posso te chamar de "minha mulher"? - Ele intercalou o olhar entre mim e o trânsito.

O formigamento no peito apareceu depois de escutar a frase.

- Não, não somos casados. - Dei de ombros, provocante, ele mordeu o lábio.

- Ótimo, case comigo. - Dei uma risada nasal.

- É claro, por que não? - Ele sorriu para mim, ainda intercalando o olhar.

Entramos em um estacionamento extenso, muitos carros, eu e Harry nos lançamos olhares, pensamos que Dylan havia nos dito que o lugar estava reservado.

Vi os flashes antes mesmo de Harry descer do carro e correr até a minha porta para abrir.

- Prepare-se para parar a Internet hoje. - Ele disse enquanto me ajudava a sair. - Tem pelo menos dez paparazzis aqui, não sei como reconheceram tão rápido.

- Será que eles editam as fotos antes? - Escutei Chloe falar ao sair do carro, ao nosso lado.

- Eu juro que é reservado, lá em cima. - Dylan apontou para o prédio, dois andares, o primeiro completamente lotado, a fila gigante falava por si só.

Começamos a seguir meu irmão, era a nossa única opção. Ao longe, escutávamos nossos nomes sendo gritados pelos fotógrafos, estavam sendo barrados pelos seguranças, Harry dava oi de vez em quando, abanando uma das mãos, eu fiz o mesmo, precisei fingir na frente dos meus irmãos que não era preocupante o fato de estarem cientes de onde passaríamos a noite.

O sorriso e o toque firme de Harry eram tranquilizadores, me garantiu que não teríamos problemas, mas eu ainda duvidava.

Observamos Dylan conversar com um dos seguranças, havíamos passado pelas pessoas, estávamos indo em direção a outra porta, e quando já estávamos dentro do prédio, um elevador foi visto, todos nós entramos, ele parecia saber o que estava fazendo, decidi dar um voto de confiança.

O lugar colorido me ganhou no mesmo momento, a não ser pela barra de pole dance no canto do espaço.

Pude ver os olhos de Dylan brilharem para o bar, era questão de segundos até ele se tornar o próprio barman, música, luzes, era como se fosse um paraíso para a nossa família.

- Tá legal, quem quer um drink? - Dylan perguntou depois de dois minutos olhando para o bar.

- Whisky com gelo. - Pedi e ele fez cara de tédio, Harry me encarou por um momento.

- Tequila. - Ele disse em seguida, Dylan mostrou o dedo do meio para ele, abri um pouco mais os olhos antes dos dois começarem a rir.

- Alguém vai querer um drink? - Ele perguntou pela segunda vez.

- Negroni. - Chloe gritou de repente, franzi o cenho, ela não gostava daquela bebida.

Nós nos perdemos na bebida, eu sabia que aconteceria, não estávamos bêbados, mas estávamos alegres demais para um grupo pequeno de pessoas que não tinha intenção alguma de beber.

- Então você é a amante secretária? - Todos abriram a boca em um perfeito "O" debochado antes de rirem do comentário de Harry.

Alicia era simplesmente a secretaria de Chloe, a história não poderia estar melhor.

- É tipo isso. - Alicia riu em seguida. - Eu espero ter sido a única.

- A não ser que ela tenha escondido isso de nós a anos, então é a única. - Suzan se pronunciou em seguida.

Nunca pensamos em Chloe com uma mulher, não porque não gostávamos, mas porque não sabíamos que ela poderia gostar de fazer aquilo.

- Estou esperando. - Harry falou alto de repente.

- Esperando? - Chloe perguntou entre risos.

- Sim, esperando Elisabeth subir ali. - Ele apontou para a barra de pole dance, todos riram.

- Sem chance nenhuma. - Falei séria, ele parou de rir por um momento, mas voltou a rir em seguida, revirei os olhos, todos já estavam fora do nosso mundo. - Como é que um copo de tequila te deixou assim? - Falei baixo para somente ele escutar.

- Linda, não estou bêbado. - Franzi o cenho, eu não acreditava. - Mas eles estão. - Ele apontou para os quatro rindo, aposto que o vento era engraçado.

- Então o que foi isso do pole dance? - Ele deu uma risada nasal.

- Somente a verdade, mas eu posso esperar. - Ele bebeu mais um pouco da tequila, o segundo copo, ainda cheio.

- Nós deveríamos ficar loucos igual a eles. - Afundei no sofá vermelho, ele me observou atentamente. - Não, não quero chorar. - Falei depois de pensar mais um pouco.

- Eu posso limpar suas lágrimas. - Ele riu alto de repente. - Dá última vez você chorou depois de ter dito que eu era lindo. - Continuou rindo, revirei os olhos e o acompanhei na risada em seguida.

- Pelo menos eu não viro uma mentirosa

* * *

- Esperem, um minuto. - Harry gritou, uma bandeja em cada mão com um copo cheio de whisky em cima delas, fora a que estava apoiada na cabeça.

- Harry, isso não vai dar... - Eu não precisei nem terminar a frase quando o estrondo das três bandejas e os copos caírem no chão, apenas um dos copos foram salvos por eles.

Todos paramos por um minuto, levando as mãos na boca ou até mesmo uma expressão assustada, até que Alicia começou a rir e todos os acompanharam.

- Você está bem? Se cortou? - Fui até ele, pisoteando os cacos de vidro.

- Não fique andando por aqui. - Ele saiu rápido do meio dos cacos, me afastando do chão que estava um completo caos. - Pode se cortar.

Nós olhamos ao redor, os outros já estavam dançando e cantando a música que estava tocando, longe dos cacos de vidro.

- Vamos chamar algum responsável, eles não tem condições de falar nada. - Ele disse entre risos, me puxando pela mão, apoiando na mesa o copo de whisky que conseguiu salvar.

- Você não deveria ter feito aquilo. - Eu poderia dar um sermão nele.

No meio do corredor, senti meu braço sendo puxado, e nossas bocas sendo seladas, os saltos faziam com que eu ficasse quase da altura dele, era diferente beijar ele daquela forma.

Gosto de tequila e Whisky misturados, eu não poderia reclamar, as mãos firmes procurando levar meu corpo para mais perto, apertando algumas partes.

- Eu estava louco para fazer isso. - Ele disse entre o beijo.

- E por que não fez?

- Seria estranho sumir nos primeiros minutos, mas agora já fazem algumas horas. - Deu de ombros.

- E não vamos chamar ninguém para limpar a sua bagunça? - Perguntei antes que pudesse voltar a me beijar.

- Eu já estava até esquecendo.

Levamos alguns minutos até encontrar alguém responsável pelo lugar onde estávamos. Os quatro bêbados nem perceberam quando as pessoas entraram para arrumar tudo, eu e Harry não estávamos alterados, mas não estávamos tão normais quanto gostaríamos.

Senti ele me puxar de leve, observando as pessoas para ter certeza de que não estavam prestando atenção em nós.

- Prefere a parede, ou...? - Ele deu de ombros, virei ele contra a outra parede, eu poderia ver meus irmãos e cunhadas se me inclinasse um pouco para o lado.

Não deixei ele falar nada, penas o puxei para mim, se estivéssemos em perfeito juízo não estaríamos nos escondendo, esse foi o motivo do meu riso.

- O que é engraçado agora? - Ele perguntou me abraçando.

- Por que estamos nos escondendo?

- E você quer que eles vejam eu apalpando sua linda bunda? - Olhei para ele por um momento.

- Pode controlar as mãos.

- impossibile, amore mio. - Ele imitou um sotaque italiano perfeito.

Imaginar o toque não era nada perto de senti-lo, beijo calmo, mãos por toda a parte, meu peito arfando a cada olhar e sussurros seguidos de sorrisos, senti ele puxar o tecido do vestido para cima, mas o impedi, não faríamos nada sem estar em lugar a sós. Ele me levou até a outra parede, se qualquer pessoa nos encontrasse, teria primeiro a visão das costas dele.

Meus braços apoiados nos ombros dele enquanto beijava meu pescoço, minha mão contra os fios de cabelo da parte de trás da cabeça o fazia manter o melhor contato com a pele exposta, meu vestido decotado me dava a liberdade para sentir os beijos espalhados pelo meu busto.

Entre os milhares de beijos, abri dois botões da camisa branca dele, mas parei por ali e voltei minhas mãos aos ombros de Harry, eu não havia deixado subir meu vestido, não parecia justo abrir a camisa, mas ele parou de repente e abriu todos os botões da camisa, tirando o tecido de dentro das calças, deixando totalmente aberta e guiando minhas mãos livres para o tronco sem tecido algum o protegendo.

- Andou empenhado na academia. - Falei assim que toquei nele.

Ele apenas sorriu antes de voltar a me beijar. Eu nunca escondia o quando eu queria tocá-lo em todas as partes, isso também não existia da parte dele. Minhas mãos nas costas dele por dentro da camisa, uma das mãos praticamente abraçava a minha cintura enquanto a outra apoiava meu rosto e me beijava intensamente, voltei minhas mãos para o peito dele, arfando, e desci até o cós da calça.

- Harry e Elisabeth, onde estão? - Chloe cantarolou, paramos no mesmo momento, nos separando depois de um selinho demorado. - Estamos brincando de esconder? Dylan eu já te vi atrás do sofá.

Eles pareciam estar mesmo brincando, fechei os botões da camisa de Harry, ele observava cada gesto meu, virei de costas para que ele pudesse arrumar a parte de trás do vestido.

- Babás de bêbados? - Perguntei o ajudando a arrumar a camisa de novo.

- Só porque são seus irmãos. - Ele disse sorrindo, antes de beijar minha bochecha e sairmos em direção aos quatro.

* * *

- Dylan, quieto. - Harry disse enquanto levava ele até a cama.

Ele dirigiu o carro do meu irmão e eu o do Harry, era o único jeito de voltarmos com os dois carros e com todas as pessoas dentro deles.

Chloe e Alicia desmaiaram assim que deitaram na cama, Harry estava dando um jeito no Dylan quando fui tomar um banho rápido, mas quando voltei estavam em uma situação ainda pior.

- Dylan, cama, agora. - Sussurrei autoritária, apontando para cama da qual Suzan já estava deitada.

- Sim, minha rainha. - Ele fez uma reverência exagerada. - Espera, o que eu tenho que fazer ali mesmo? - Ele apontou para o móvel.

- Dormir Dylan, são quase cinco da manhã. - Ele correu até a cama e pulou nela.

Não nos disse mais nada, eu e Harry apenas nos olhamos e saímos do quarto em silêncio.

Eu fiquei deitada na cama enquanto ele tomava banho, fiquei sonhando acordada com o que teríamos feito naquele lugar se estivéssemos sozinhos, não era a primeira vez que eu me pegava pensando nas possibilidades, e os efeitos em mim só aumentaram quando o vi sair do banheiro usando apenas uma cueca vermelha, secando os bíceps e a nuca com a toalha, a deixando apoiada no gancho da porta em seguida.

Andando até a cama com um sorriso cansado, não foi a tarefa mais fácil do mundo trazer os quatro para casa, e se eu quase fiquei tonta com o Dylan e Suzan falando sem parar no carro, pude imaginar o que ele sentiu com a minha irmã e Alicia.

- No que a senhorita minha mulher está pensando? - Abri um sorriso e balancei a cabeça em negação, ele estava fazendo piadas com a frase "minha mulher" desde que estávamos indo para a festa.

- Em você. - Ele arqueou uma das sobrancelhas e me puxou para perto.

- No que exatamente, envolvendo a minha pessoa? - Ele acariciou a minha bochecha, fiquei com vergonha, ele estava pensando em algo romântico.

- Nada. - Falei baixo, ele franziu o cenho.

- Me conte, eu quero saber. - Ri nervosa, e neguei com a cabeça. Ele começou a rir baixo. - Se você não quer falar, só pode significar uma coisa. - Ele sorriu de lado.

- Vamos dormir. - Ele fez questão de prender minha mão contra o peito dele, não deixou que eu me afastasse.

- Linda, me conte, o que estávamos fazendo nos seus pensamentos? - Ele tocou nossos lábios devagar. - Talvez eu possa tornar realidade. - Escutei o sussurro dele.

- Harry...eu não...

- Só me conte o que pensou. - Eu podia ver os olhos dele, mesmo com a luz fraca do abajur. - Pode se sentir a vontade comigo, somos só eu e você, hun? - Ele afastou meus fios de cabelo do rosto.

- Eu estava pensando em... - Minha perna direita subiu até chegar a cintura dele. - Em como estávamos antes de eles nos chamarem hoje. - Nós rimos juntos, baixo, quase sussurrando. - Em como eu me sentia no paraíso a cada toque. - O sorriso próximo ao meu, olhos nos olhos.

A mão deslizando por toda a extensão da minha perna apoiada na cintura dele, levantando o tecido da minha camisola fina.

- E o que mais? - A pergunta foi sussurrada, apertos na minha cintura por descobrir que eu não vestia nada além do pijama.

- Nas minhas mãos sentindo a sua pele quente. - Sorri em seguida, era como poesia, minhas mãos seguindo do abdômen para cima, senti o arrepio quando cheguei até os cabelos. - E no seu beijo.

- E como era esse beijo? - Ele encostou os lábios nos meus, eu sentia os movimentos da boca quando falava.

- Lento e apaixonado, depois quente e com desejo. - Senti os lábios dele ao falar.

Por alguns segundos em silêncio, os verdes que naquela noite estavam mais claros do que de costume me analisaram por um tempo, antes de me beijar, puxou meu corpo para perto com a mão que estava apoiada na minha perna, fez como eu havia dito, lento e apaixonado, e em seguida sentimos o desejo, era como se não fosse suficiente toda a nossa proximidade, nos aproximavam mais um do outro, corpos colados e mesmo assim ainda parecia que não tínhamos tudo um do outro, era agoniante e bom ao mesmo tempo.

O beijei mais intensamente quando senti a mão dele entre as minhas pernas e suspirei alto demais quando senti introduzir um dedo, parando o beijo apenas para respirar, meu peito arfando, com uma das mãos ocupadas e o outra contra o colchão por estamos de lado e de frente um para o outro, eu era quem o puxava para beijá-lo o máximo que podia, apertando a perna em torno da cintura dele assim que senti o segundo dedo.

Ele levantou o corpo de repente, ficou ao meu lado, minhas costas quase totalmente contra o colchão, ele não desfez o beijo e nem parou de mover os dedos, cada vez mais rápido, me fazendo quase não conseguir segurar os sons que eu estava prestes a fazer, ele parou de mover os dedos quando começou a beijar meu pescoço com força.

Tirando os dedos completamente, e levando até a minha boca, ele ficou observando até os dedos saírem completamente dela. Voltando a me beijar com vontade a mão no meu rosto me levando para perto dele enquanto as minhas deslizavam até suas tatuagens de samambaias, o fazendo sorrir e arrepiar, eu sentia o mesmo quando me tocava.

- Gostosa. - Ele sussurrou contra o meu ouvido enquanto apertava minha bunda por dentro do tecido, eu sorri e fechei os olhos, a sensação de ter ele beijando meu pescoço era a melhor. - Quer tentar nessa posição? - Ele perguntou assim que percebeu para onde minhas mãos estavam indo.

Apenas assenti e voltei a beijá-lo, com apenas uma das mãos ele subiu um pouco mais do tecido, eu conseguia sentir a ereção entre as minhas pernas, uma delas ainda ao redor da cintura, minhas mãos tinham dificuldade de baixar o único tecido do corpo dele, por isso ele mesmo fez, se encaixando perfeitamente em mim.

Respiração rápida demais enquanto se movimentava dentro de mim, os quartos eram todos distantes do meu, mas ainda assim fazer barulho seria arriscado e meus pais definitivamente não precisavam escutar nada.

Mordi o lábio, ele olhava para mim, olhar intenso, bocas levemente abertas, escutávamos nossas respirações eram totalmente audíveis, minha mão apertava os fios de cabelo da nuca dele.

- Você é tão bom. - Falei entre os meus suspiros altos, bom era pouco se eu precisasse mesmo ser sincera.

A testa colada na minha, era muito mais bonito de perto, os olhos verdes intensos poderiam me levar a loucura, mais rápido e com mais força, eu quase não conseguia me segurar, os beijos dele abafavam meus gemidos, mesmo baixos poderiam se tornar audíveis em algum momento.

Escutei ele murmurar meu nome, sussurrar coisas que me faziam revirar os olhos, e quando soube que não conseguiria mais segurar, ele me beijou no mesmo momento.

- Você me leva ao paraíso. - Ele disse entre o beijo, a voz fraca e exitada.

Eu me sentia feliz por sentir o desejo dele por mim, e sabia que sentia o mesmo da minha parte.
Não era só nos nossos momentos íntimos, era tudo, eu não me sentia tão bem com alguém há muito tempo, me sentia feliz, me sentia linda como ele falava que eu era porque eu acreditava em cada palavra, eu amava amá-lo, e amava mais ainda a forma como demonstrava me amar.

__________________________

Segundamos com atualização
Obrigada leitores, chegamos a 2,5k 💖

Continue Reading

You'll Also Like

739 53 5
♡ seja bem-vindo, leitor(a)! essa obra contém imagines sobre vários animes. não aceito pedidos.
196K 22.9K 40
- Eu... não acredito no amor. - Jura?? - Pra falar a verdade, eu acho que esse "tal de Finn Wolfhard" usa esse tema para iludir essas garotas fanátic...
485K 23.6K 35
Katherine Grace não queria ter deixado a Itália. Porém, ao mudar-se para Toronto, a garota se vê presa. Sua única escolha é trabalhar como assistente...
7.6K 670 21
Voltando no tempo. De 2019 a 1991, um Harry Potter crescido e descontente finalmente tem a chance de mudar sua vida para melhor, consertando as coisa...