Amor em Dezembro - Lil Gabi

By birighter

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No trabalho, Gabigol. Nas férias, Lil Gabi. Durante o ano que se mistura a férias por causa de sua carreira d... More

Cast e Playlist
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Seventeenth
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Thirty - First
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Thirty - Sixth
Thirty - Seventh
Thirty - Eighth
Thirty - Ninith
Fortieth
Forty - First

Thirtieth

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By birighter

Karina/Lil Nina; nesse momento.

Foi inevitável eu não me arrepiar quando Gabriel ao mesmo tempo que puxou meus cabelos com força, também fez um carinho na minha nuca com as pontas dos dedos. A língua dele invadiu a minha boca e eu quase dei um suspiro no meio do beijo na hora que ela massageou a minha. Eu tinha sentido saudades.

E se ele não tivesse vazado a guia de Fim de Semana no Rio eu provavelmente ia descobrir agora que eu gosto dele. Agora, quando sua língua tocasse a minha e a sua mão descesse pela minha coluna até apertar a minha bunda.

E aí o problema ia ser maior porque eu provavelmente entraria em choque e não conseguiria fazer mais nada, e a nossa noite iria pelo ralo. E pior que isso: eu não ia poder esconder que gosto dele, ele ia ficar sabendo ali na hora que eu soubesse.

Me dá tontura só de imaginar.

Eu sou do clube que esconde os sentimentos quando eles aparecem. E que quase sempre eles não precisam ser escondidos porque não aparecem. É difícil pra mim lidar com isso: com estar gostando de alguém de novo.

Mas é muito fácil sentir a mão de Gabriel entrando dentro do meu blusão enorme - tipo uma daquelas roupas dele - e apertando a minha pele. E também é fácil sentir seu perfume entrando com tanta força pelo meu nariz, a boca encaixando perfeitamente com a minha e meu coração acelerando.

É fácil estar com ele e é fácil gostar dele. Só é difícil aceitar isso. Aceitar a vulnerabilidade que é pra mim, estar apaixonada.

Gabriel me puxou pra ainda mais perto, soltando a minha boca pra fazer uma trilha de beijos que descia pelo meu pescoço. Levantou um pouco o blusão, fazendo o pano se embolar em cima da minha barriga e passou os dedos de raspão pela frente da minha calcinha, me fazendo dar uma mexidinha na minha perna.

Ele se mexeu um pouco na cama, começando a se inclinar pra deitar em cima de mim. Inclinei meu rosto pro lado e fui beijando ele de novo, segurando bem seu rosto e passando as minhas unhas pela barba dele. Com os olhos bem fechados, o coração muito acelerado e tomando com posse esses lábios carnudos e vermelhinhos pra mim.

Eu já sabia que eu estava diferente, que eu me apaixonei. Eu já sabia, não era novidade. A novidade foi que eu estou muito entregue. Eu estava molinha deitada na cama por um motivo além de tesão. Eu não tinha mais o que fazer: não era carnal. Nem casual. E eu sabia porque cada toque era diferente. A gente estava se olhando demais, a gente não tinha toda pressa do mundo, e eu realmente estava com o meu rosto tão perto do dele, as vezes na curva de seu pescoço, porque era reconfortante saber que não era qualquer pessoa ali, que era ele.

Gabriel Barbosa.

O meu Gabriel Barbosa.

Que levantou meu blusão inteiro, até passar ele pela minha cabeça e agarrar um dos meus seios, tentando e falhando em fechá-lo entre seus dedos. E depois, passando as pontas dos meus dedos pelas minhas costelas, cintura, quadril, bunda, coxa, bunda de novo e subindo pela linha da minha coluna. Tudo isso enquanto me beijava, e eu me perdia no lugar onde eu mais queria estar.

Seus braços.

Desci uma das minhas mãos pra puxar a blusa dele, joguei longe mas ainda restava a calça mostarda que ele mesmo levantou pra tirar. Fiquei deitada de lado, com total consciência dos olhos dele me fitando inteira, e retribuindo isso. Com a minha cabeça encostada no travesseiro, e o meu braço esticado na parte da cama onde ele estava antes, até que ele aceitou minha mão e eu puxei Gabriel pra deitar em cima de mim.

Ele parou com um joelho de cada lado do meu corpo, as correntinhas pratas do pescoço batendo muito pertinho do meu queixo e encostado os nossos narizes. Inclinei a minha cabeça pra frente e rocei os nossos lábios várias vezes, num jogo de beija ou não beija onde ninguém perde e nós dois ganhamos. A cada minuto, a minha cabeça borbulhava: estava muito claro pra mim o quanto essa vez é diferente das outras.

O mesmo ou mais desejo. O mesmo ou mais tesão. Os toques que a gente já sabe onde são os lugares preferidos. Transar com quem transa do jeito que eu gosto. Mas tem um quê a mais: ficar com quem a gente gosta é diferente. É muito diferente estar pertinho assim de quem eu amo.

Gabriel encostou os lábios nos meus, depois passou os dentes neles e depois mordeu meu queixo e meu maxilar. Enquanto isso, suas mãos que não paravam nunca de passar pelo meu corpo desceram pra minha calcinha e tiraram ela pra que pudesse me tocar de um jeito mais íntimo. Deslizando os dedos pelos meus lábios depois de abri-los, escorregando o indicador pela minha pele sensível e molhada e fazendo pressão no meu clitóris. E o tempo inteiro eu me arrepiava: era de total consciência que não tinha haver somente com o sexo. Era porque é ele. Era porque eu estou sonhando com ele há dias e talvez a mais tempo do que eu mesma sei.

Desci a minha mão também. E também tirei a sua cueca. Fiz alguns movimentos de vai e vem, toquei com precisão na cabecinha e espalhei o pré-gozo. Me deliciei com as expressões de prazer dele, mas também inclinei meu rosto pro lado quando ele o escondeu no meu pescoço. Eu queria beijar essa barba, sentir o cheiro da pele tatuada porque era ele ali. Ele.

Direcionei Gab pra minha entrada e juntei as minhas sobrancelhas ao sentir a pressão. Ele tirou com uma das mãos os fios dos meus cabelos que estavam cobrindo parte do meu rosto, querendo ver claramente a minha expressão enquanto entrava em mim. E viu. Me viu fechando os olhos pra abrir eles de novo revirando, fazer um bico com os meus lábios e dar um suspiro alto que foi seguido por um gemido alto.

Sempre junto com as estocadas fortes que fazem a cama chacoalhar, vinham os beijos na minha boca e no meu rosto. E estava muito difícil pra mim manter a minha boca fechada e os meus olhos abertos, e estava difícil também não me arrepiar, os bicos dos meus seios estavam tão pontudos que quase doía quando o peitoral dele se prensava demais no meu ou quando ele os apertava ou lambia com um pouco mais de força. Suspirei alto, e fechei meus olhos.

Era muito prazer pra uma Nina só.

Se bem que eu podia dizer que quem está aqui agora não é a Nina. É a Karina. Porque isso aqui não tem nada de sexo por sexo. Eu já devo ter deixado isso claro pra ele pelo meu jeito hoje de querê-lo tão perto, o cheiro entrando tanto pro meu nariz. Olhando tanto nesses olhos castanhos que agora estão um pouco mais escurecidos.

Eu estava muito apaixonada. E tinha uma suspeita que isso duraria por muito tempo.

Gabriel parecia perdido nas sensações como eu. Tão perdido que quase gozou dentro. Estávamos tão imersos num carinho, nos olhares, nos apertos, que nem um nem o outro notou. Ele tirou em cima da hora.

E eu não tive coragem nenhuma pra levantar daqui, como nas outras vezes. E se existia em mim cinquenta centavos de coragem de fazer isso, sumiram quando notei ele com o olhar distante, parecendo sofrer porque sabia que essa era sempre a hora que eu lhe mandava embora.

Só que hoje não.

Gabriel começou a meio relutante se levantar de cima de mim, e eu odiei como nunca tinha odiado não ter o corpo dele tão perto do meu. Deve ter sido um feitiço, não pode alguém ter me apaixonado tanto assim de um jeito normal.

Se eu tivesse sendo eu, eu ia gostar dele já saber que devia ir embora. Mas eu não gostei. Eu odiei.

Pra impedir que ele se levantasse, segurei no seu bíceps e me apoiei nos meus cotovelos pra olhar em seus olhos. Gab desviou um pouco o olhar pra baixo, pra os meus seios apontando na direção de seus ombros, e depois olhou pros meus olhos de novo. Desapoiei uma das minhas mãos da cama, pra poder tocar em seu rosto, e encostei nossos lábios em dois ou três selinhos de novo, abri meus olhos e continuei com a minha boca encostada na dele. Passei meu nariz pela bochecha dele e encostei nossos lábios de novo antes de pedir: - "Fica."

Engoli seco. Eu odiava ficar vulnerável pra me magoarem, e pedir pra ele ficar era a clareza da minha vulnerabilidade. Mas eu não estava ligando muito, eu só queria continuar com Gabriel aqui pertinho de mim. Eu só queria continuar com esse cheiro dele, com a pele dele, perto dele.

E por incrível que pareça, eu estava confortável com isso. Muito confortável.

"Fico." - Respondeu e ele mesmo apoiou os braços dele nos próprios cotovelos, baixando um pouco a cabeça e encostando os colares de prata na pele do meu colo, inclinando a boca pra beijar o meu pescoço.

Eu tenho certeza que ele está sentindo meu coração disparado.

Gabriel/Lil Gabi;

Pela terceira vez essa noite, Nina fez aquele negócio de me dar um selinho e não soltar a minha boca depois. De me abraçar e sentir meu cheiro. Era óbvio que eu estava gostando disso, mas estava começando a achar estranho.

Dei uma risadinha e perguntei: - "Quem é você e cadê a minha Nina?"

Ela piscou os olhos devagar antes de desviar o olhar pro meu braço, onde passava as unhas. Meu coração bateu na garganta com a resposta: - "Eu sou a Karina e eu não tenho a mínima ideia de por onde a Nina anda." - E o mais estranho: ela não refutou que é minha.

Tentei não me iludir. Só diz que é minha em cima da cama, e eu digo pra ela que ela não me engana.

Eu ainda estava deitado em cima dela, mas lhe dei um beijo no queixo e levantei pra pegar um papel pra limpá-la. Enquanto fazia, Karina ficou atenta em mim. Ela nunca tinha me deixado fazer isso.

Ela nunca nem tinha ficado na mesma cama que eu, nem pra recuperar o fôlego. E no dia que eu pedi pra dormir com ela no réveillon, ela estava muito mais arredia que hoje. Hoje... Karina está diferente demais.

Cocei minha garganta receoso antes de perguntar: - "Você tá bem? Aconteceu alguma coisa?"

Karina não respondeu imediatamente, mas depois de alguns segundos disse tão baixo que eu quase não ouvia: - "Tudo normal."

Pisquei os olhos e deitei do lado dela, Nina já veio virando de lado e me abraçando, colocando a testa no meu peito. Atribuí tudo isso a tristeza dela por não estar aqui no seu aniversário, e calculei mentalmente de fazer alguma coisa por ela nesse dia.

E, eu tô feliz de ser eu aqui. Eu não ia me perdoar se fosse outro cara a ganhar o privilégio de fazer carinho nela ou de deitar na sua cama pós sexo. Ainda bem que eu não resisti ao impulso de vir atrás dela...

Beijei o topo de sua cabeça, e pela noite inteira Karina ficou colada em mim, me abraçando e beijando. E eu me senti um dos filhos favoritos do cara lá de cima.

>> Meta batida: cumpri com o que prometi! Esse capítulo teve algumas versões, e eu não escolhi postar a mais safada delas (mesmo que talvez fosse a expectativa de vocês que comentaram muito!) porque essa versão aqui foi a que transmitiu a vibe deles pra hoje. Me contem o que acharam!

Muito obrigada pela interação hoje, do fundo do coração: eu amei muito! E prometo voltar com dias assim (com duas atualizações). Espero estar me redimindo com vocês pela ausência aqui, e prometo que não irá se repetir. Eu amo Amor em Dezembro demais para deixar acontecer de novo ♥️

Amei ver carinhas novas comentando aqui! Continuem assim e do mesmo jeito que eu não segui a minha "regra" de só atualizar a noite e hoje postei de tarde, eu também posso descumprir a de não escrever aos finais de semana e apareço com uma surpresa por aqui...

PS: (tô muito faladeira hoje hahahaha) lá no meu insta @birighter vocês tem informações exclusivas quando me mandam mensagem e outras postadas também. Inclusive, lá tá rolando o marketing da minha próxima fanfic e tem uma meta desde ontem pra ser batida. Vão lá!

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