Don't let me go • Harry Styles

By readpagess

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Elisabeth Portman estava ingressando na vida que tanto sonhava, até que uma proposta inesperada foi feita a e... More

Prólogo
1 | The proposal
2 | Start
3 | Friends
4 | Ligth-eyed british
5 | Discoveries
6 | Parents in law
7 | Beach
8 | Pink
9 | Little baby girl
10 | Mamy
11 | Studio
12 | Bags
13 | Strange weather
14 | Greece
15 | Wedding
16 | Long kisses
18 | Party
19 | Canyon
20 | Whirlpool
21 | Guest room
22 | Fans
23 | I want you to kiss me
24 | Confession
25 | Support
26 | Shows
27 | Fight
28 | Buy
29 | Day twenty four
30 | Love
31 | Dream
32 | Christmas
33 | Bakery
34 | Jealousy
35 | I love you
36 | Trepidation
37 | New Year
38 | Drunk
39 | Our home
40 | I missed you
41 | Help me
42 | Stalker
43 | Asthma
44 | Delivered
45 | Headphones
46 | Kidnapping
47 | Wounds
48 | For love
49 | Evolution
50 | Betrayal
51 | Fashion show
52 | One step forward
53 | Meaningless questions
54 | Feeling of freedom
55 | The truth
56 | This is love
57 | Memories
58 | Idiot bodyguard
59 | Nicknames
60 | Fetish
61 | Christmas gift
62 | Will you marry me?
63 | My fiance
64 | One more holiday

17 | Hospital

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By readpagess

Acordei assustado, Liz não está deitada ao meu lado, a luz do banheiro fez meus olhos recém abertos ficarem sensíveis, escutei um barulho vindo de lá, liguei meu celular para verificar as horas.

Seis e meia da manhã, minha mãe e irmã já devem estar em casa, não faz nem duas horas que peguei no sono, ou ela não conseguiu dormir, ou está passando mal.

Um tiro no escuro, mas certeiro, ela se encontra em um estado deplorável, parece estar vomitando pela milésima vez.

Sem tempo para perguntas idiotas como "você está bem?", é claro que não está, me abaixei para ficar da altura dela, juntei todos os fios de cabelo dela, para que não se preocupasse mais em segurá-los.

- Faz quanto tempo que está aqui? - Ela com certeza não quer conversar sobre nada agora.

- Uns quarenta minutos. - Depois dessa informação eu me vi totalmente acordado.

- Por que não me chamou? - Baixei a tampa do vaso e dei descarga.

- Eu não quis te acordar. - Não é uma boa hora para discutir sobre a obrigação de me manter informado sobre esse tipo de coisa.

Levei ela até a cama e coloquei a mão da testa dela, quente, provavelmente com febre, a mão dela na barriga dizia muito, está com dor, provavelmente em mais de um lugar.

- O que está sentindo? - Ela colocou a mão na garganta antes de responder.

- Dor. - Foi o que ela conseguiu dizer antes de fazer uma careta.

- Só na garganta ou em outro lugar também? - Eu espero que ela não responda já que está com dor, indicar o lugar é bem melhor.

Passou a mão pela região abdominal e em seguida pela cabeça, isso não é bom e eu preciso descobrir o que aconteceu.

Pedi para que ela ficar ali e não se mexer, se minha mãe e minha irmã estiverem em casa vou ser obrigado a acordá-las, saber se estão passando bem ou não.

Sai correndo pelo corredor, minha mãe sabe sobre toda a organização da festa e no mínimo sabe se alguém mais passou mal.

Bati na porta relutante. Acabei acordando Gemma também.

- O que aconteceu? - Gem foi a primeira a perguntar.

- Liz está passando mal, muito mal, ela não consegue dizer uma palavra sem ter dor, está tremendo e suando frio. - Eu dei uma exagerada, é mais forte do que eu as vezes.

As duas estão bem acordadas agora, Gem foi até o nosso quarto, descobri que elas tinham chegado a meia hora, e se bem conheço meus parentes ainda estão fazendo festa. Todos estavam completamente bem até agora.

Voltei para o quarto, Liz não se encontra na cama, está no banheiro de novo, minha irmã está ajudando ela, me lançou um olhar feio assim que entrei, o que significa que preciso sair, minha mãe e eu ficamos conversando no quarto e resolvemos que levar ela para o hospital seria a melhor opção agora, já que não sabemos o que ela tem e é completamente arriscado medicar ela.

Para a minha maior preocupação ela está mesmo suando frio, apesar de estar super quente.

- Filho, pegue algumas roupas para ela e leve ao hospital. - Minha mãe disse antes de entrar no banheiro.

Gelei ao escutar isso, elas esperam que eu conheça a minha namorada mais do que ninguém, mas não faço a menor ideia do que colocar em uma bolsa para ir até o hospital, comecei a pensar, escova de dente, desodorante, é o que eu levaria, provavelmente tomaria um banho, na Grécia é muito calor por essa época do ano, provamos muito disso no casamento, um vestido seria uma boa opção, roupas íntimas é claro, e algo confortável para os pés, aposto que vai agradecer por ter um namorado prevenido.

* * *

Depois de alguns minutos tentando me comunicar, finalmente achei um médico que fale inglês, mesmo que eu não entenda algumas coisas e ele se confunda nos tempos verbais, ainda é útil.

- Intoxicação alimentar. - O médico me informou. - Ela perdeu muito líquido porque vomitou demais, mas estamos resolvendo com soro, a febre já baixou e até onde sei não tem mais dores abdominais, ela está dormindo, pode ver ela se quiser, mas preciso que assine aqui antes.

O sistema público é de qualidade, já estive na Grécia antes, mas eu sei que um hospital particular é mil vezes mais seguro e eu teria resultados mais rápidos.

É sobre isso que o papel se trata, ela não vai passar muito tempo aqui, só vai ficar até o soro terminar, vai querer me matar por pagar sozinho, mas se depender de mim ela não vai saber.

Entrei no quarto, a bolsa que eu havia preparado está em cima da poltrona, tirei ela dali para eu poder sentar, eu não tenho muita coisa para fazer, o celular me deixa no tédio e eu não tenho muita simpatia por hospitais.

Antes de decidir dormir, levantei e fui até ela para verificar, estava menos pálida do que antes, beijei a mão dela, em seguida a bochecha, fiquei observando por um tempo.

Eu quebrei, quebrei a maldita regra, me apaixonei, não agora, mas desde o nosso primeiro encontro naquele restaurante, eu só estava tentando me convencer de que não era real, mas é, real demais para ser verdade, fico me perguntando o que ela sente, e se talvez, e só talvez esteja tentando fazer o mesmo que eu tentei, se convencer de que não é real.

Dormir é o que qualquer pessoa normal faria para se afastar dos problemas, mas não consegui, fiquei escrevendo músicas inacabadas, recebi algumas ligações da minha mãe, me informando sobre algumas coisas importantes e aposto que eu encontraria pelo menos três conhecidos da festa se saísse do quarto. Não sei bem quando dormi, mas quando acordei ela não estava mais deitada na cama, ótimo, a perdi de novo, a bolsa ao meu lado está aberta, o que indica que talvez tenha ido tomar um banho, mesmo assim, eu preciso verificar, me levantei, e quando estava indo em direção a porta ela se abriu.

- Bom dia, bom, já é uma da tarde, então eu acho que não é mais considerado um bom dia. - A abracei imediatamente, ela pareceu surpresa, mas retribuiu.

- Você está bem? - Perguntei, ela assentiu, sorrindo, dei um beijo nela, involuntário, quando percebi o que fiz me afastei. - Desculpa, eu não quis...

- Tudo bem, foi a emoção. - Ela sorriu de novo. - Obrigada por me trazer, eu estava péssima.

- Eu fiquei preocupado. - Confessei. - Sente dor ainda?

- Um pouco, e enjoo também, mas os médicos disseram que é normal. - Ela suspirou. - E eu só posso comer algumas frutas, legumes, ou sopa. - Ela fez uma careta, não contive a risada.

- Mingau e chá também são indicados. - Ela me olhou surpresa. - Eu pesquisei sobre alguns alimentos. - Ridículo confessar isso.

- Eu estraguei a sua viagem não é? Desculpa. - É péssimo saber e perceber que ela realmente se sente culpado.

- Você não estragou nada. - Jamais estragaria alguma coisa. - E nós ainda temos dias para aproveitar. - Cheguei mais perto e coloquei uma mecha do cabelo dela atrás da orelha. - O que acha de um almoço digno? - Ela abriu um sorriso, do tipo que eu mais gosto.

* * *

- O que ela disse? Eu perdi a última parte. - Perguntei sussurrando, estamos prestando atenção na briga de um casal na mesa ao lado.

- Ela disse que não sabe se consegue confiar nele de novo. - Ela sussurrou, estamos bastante concentrados, na verdade, todos no ambiente estão. - Olha agora. - Ela tocou meu braço, eu não perderia nenhuma parte.

- Que cara ridículo. - Conclui, ela concordou. - Não vai conseguir nada tentando beijar ela a força. - Provavelmente ele queria que ela o perdoasse com o gesto.

- Não mesmo. - Ela está mais séria agora. - Cansei deles. - Eu também já estou cansado.

Eu estou esperando a uns quinze minutos que ela jogue toda a bebida dela no rosto dele, para sair vitoriosa, mas já está demorando demais e aposto que tudo o que ela vai fazer é se levantar e ir embora. Todos no lugar estão esperando mais do que isso.

Olhei para o lado, percebi um homem tirando fotos, eu geralmente encontro as câmeras, mas estava tão concentrado com ela que não percebi.

- Merda. - Murmurei, ela me olhou, preocupada. - Paparazzi. - Ela olhou na direção do homem.

- Droga. - Ela olhou para mim, em busca de respostas, eu não tenho. - Isso é péssimo, pensei que teria um momento de paz. - Ela sussurrou, assenti.

Estou acostumado com câmeras o tempo inteiro, mas às vezes tudo o que eu quero é que as pessoas esqueçam quem eu sou, só quero ter um almoço tranquilo com uma boa companhia.

- Se tem um, com certeza tem mais. - Eu estou tentando manter a calma, percebi que ela está nervosa. - Tudo bem, não tem problema nenhum, são só algumas fotos. - Tentei tranquiliza-la.

- Desculpa, eu não sou tão familiarizada com isso.

- Não se desculpe. - Um beijo na bochecha, com certeza o homem adorou fotografar esse momento. - Confie em mim, eu já sou um profissional, sei o que vamos fazer. - Eu me gabei, mas só porque uma ideia surgiu do nada na minha mente.

- E o que vamos fazer? - Ela perguntou receosa.

- Estamos na parte de fora, os vidros do restaurante são escuros, ele teria que entrar para tirar mais fotos, isso nos dá um bom tempo para sairmos pelos fundos. - Ela ficou me encarando por um tempo.

- Eu vou ficar aqui. - Franzi o cenho. - Se eu ficar ele vai pensar que você vai voltar, mas não vai, porque assim que estiver tudo certo vai me mandar uma mensagem e eu vou entrar. - Garota esperta, eu beijaria ela agora.

Fiquei alguns minutos explicando para o gerente a situação em que estávamos, geralmente eles entendem e pedem uma foto e um autógrafo, não foi diferente. Mandei a mensagem para ela, e assim que entrou fomos para os fundos, e como se eu tivesse previsto que algo assim aconteceria, deixei meu carro na outra rua, fomos tranquilos até lá, só espero que ninguém apareça tirando fotos.

Levei um susto ao chegarmos, eu não estava mais segurando a bolsa que havia levado, mas Liz estava, me olhou estranho sem entender a minha reação, fiquei rindo sozinho, ela fez o mesmo quando contei o motivo.

- Todos que tomaram o mojito de morango e pina colada passaram mal, Ella mandou uma mensagem dizendo que sente muito. - Gem disse assim que chegamos. - Isso é uma merda.

- Está tudo bem, já me sinto bem melhor. - Gemma lançou um sorriso compreensível a ela. - Eu vou subir, ainda me sinto um pouco enjoada.

Fiquei observando ela subir as escadas com o vestido lilás que escolhi para ela, a cor combina muito, parece que deixa ela um pouco mais alegre. Senti algo bater contra o meu rosto, percebi ser uma almofada e apesar de ser algo macio, doeu mesmo assim.

- Você está sorrindo feito um idiota. - Minha irmã debochou.

- Não jogue almofadas. - Sentei no sofá do outro lado da sala.

- Não jogue almofadas. - Ela me imitou com uma voz irritante, encarei ela, as vezes voltamos a ser crianças de cinco anos.

- Onde está a dona Anne? - Normalmente a minha mãe viria correndo e faria mil perguntas sobre o hospital e se passamos bem.

- Saiu para comprar algumas coisas, disse que a nora dela precisa comer coisas leves agora. - Franzi o cenho.

- Ela chamou a Liz disso? - Ri involuntariamente.

- Sim, você não deixa ninguém chamar ela de Liz, então ela chama assim, ou de Elisa, eu prefiro o "ei, você" - Neguei com a cabeça e continuei rindo. - Eu chamaria ela de Beth, mas parece que ela tem oitenta anos, Elisa é legal, mas Elisabeth é muito longo. - Ela suspirou. - Deixa eu chamar ela de Liz, por favor.

- Nem pensar. - Olhei incrédulo, ninguém chamaria ela pelo apelido exclusivo que tenho. - E você está tagarelando, sabia?

- Sabia sim, e você vai escutar. - Ela começou a gesticular com as mãos, significa que a conversa vai ser longa. - Então, sobre o Michael, preciso de uma opinião.

- Sabe a minha opinião Gem, um "vai se foder" resolveria tudo. - Ela procurou outra almofada para jogar, mas não encontrou nenhuma.

- O que foi que ele fez para você odiar ele assim? - Se aproximar da minha irmã já é um grande feito, não sei como a minha mãe permitiu isso.

- Nasceu? - Perguntei como se fosse óbvio.

- Sempre tão ciumento, como a Elisa aguenta isso? - Se ela soubesse da verdade.

- Ela lida muito bem com isso. - Ela deu uma risada sarcástica.

Depois de algum tempo escutando minha irmã falar sobre o ex/atual namorado, subi, eu gosto do Michael, ele é um cara legal e trata a minha irmã bem, odeio admitir isso, mas eu tenho ciúmes dela, da minha mãe, ou de qualquer coisa que eu denomine ser minha, inclusive Elisabeth, eu nunca tive ciúmes dela, mas a essa altura eu sei que é bem possível.

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