I lie for two - Mattheo Riddl...

By leeemendess

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Brianna Brooks é uma corvina com a típica sabedoria e sagacidade de sua casa, mas totalmente fora da norma. C... More

"Brianna Brooks"
"Inverno congelante"
"Perfume"
"Poção polissuco"
"Beedle, o Bardo"
"Três vassouras"
"Bolo de chocolate"
"Aquela Brianna"
"Enfermaria"
"Coisinha irritante"
"Festa na comunal"
"Nem tão inocente"
"Egoista e culpada"
"Calice e poção"
"Confusa demais"
"Garotos são babacas"
"Biblioteca empoeirada"
"Nojo e desejo"
"Ingredientes"
"Pergunta"
"cinquenta pontos"
"Realmente odeio você"
"Não é o momento"
"Malcriada e arrisca"
"Perda e pesadelos"
"Momentos de fraqueza"
"Uma carta"
"Dance comigo"
"Vagão"
"Mentirosa"
"Problemas familiares"
"Todo seu"
"Provas finais"
"Bom trabalho"
"Testrálios"
"Whisky de fogo"
"Carrinho de doces"
"Desculpa não aceita"
"Um encontro"
"Campo de quadribol"
"Não sou delicado"
"Veremos"
"Estudos e projetos"
"Ciúmes riddle?"
"Eu consegui"

"Folheto"

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By leeemendess

Assim que o sinal tocou anunciando o fim da última aula do dia, todos os alunos se apressaram em correr da sala de aula. Era sexta-feira e todos ansiavam para o final de semana, já que a rotina de aulas do sexto ano se tornava cada vez mais cansativa.

Brianna organizou os últimos materiais dentro de sua mochila e se agasalhou antes de colocá-la sobre seu ombro. O inverno estava chegando e Brianna estava ciente de que logo precisaria de mais roupas de frio, o que só a confirmava que ela precisava arrumar um jeito de se manter.

Decidida a ir até hogsmeade naquele final de tarde, a corvina caminhou a passos largos até a entrada do castelo. Quebrar as regras não estava nos planos de Brianna, mas ela sabia que não poderia simplesmente pedir autorização do diretor para ir até hogsmeade sem que ele questionasse o motivo de sua ida.

Não era vergonha alguma para a corvina a necessidade de arrumar um emprego, mas ela preferia manter tudo por baixo dos panos para que não precisasse lidar com o olhar de pena das outras pessoas, ou que virasse um fardo para seus amigos que provavelmente fariam de tudo para ajudá-la.

Os alunos corriam pelo corredor que explodia em conversas e risadas animadas, sobre os planos de diversão para o final de semana. Uma angústia apertou o peito de Brianna no momento em que ela desejou estar tão despreocupada quanto o restante daqueles alunos.

— Bree... — Seus pensamentos foram cortados ao ouvir seu apelido ecoar pelo corredor.

Brianna se virou agarrando a alça da mochila, encontrando Draco caminhando em sua direção com um sorriso pretensioso nos lábios.

— Tem algo que você gostaria de me contar? — Os olhos de Brianna se arregalaram no momento em que a frase deixou os lábios do loiro.

Não era possível que Draco soubesse sobre a conta bancária da família Brooks, certo? Bom, Brianna ao menos esperava que não, já que ela não queria ter que lidar com toda parte de tentar convencer Malfoy que ela não precisava de ajuda.

— Como? — A morena perguntou regulando a respiração para que Malfoy não percebesse nada errado.

— Sério Brianna? — Draco questionou ainda com aquele sorriso que agora começava a apavorar a corvina.

— Draco, eu...

Antes que Brianna tentasse se explicar, Malfoy estendeu um folheto até ela. Brianna pegou rapidamente das mãos do loiro e sua expressão virou pura confusão ao ver uma foto sua com um aviso em baixo.

"Proibida aproximação para qualquer um que quiser conservar as mãos e os olhos em seus devidos lugares."

— Mas que merda é essa?

— Eu esperava que você pudesse me explicar. — Draco gargalhava das bochechas vermelhas de Brianna. — Por que tem fotos suas espalhadas pela minha comunal com uma ameaça logo a baixo?

Brianna apertou o papel em suas mãos e os nós dos seus dedos se esbranquiçaram pela força que ela aplicava no folheto.

— Como assim espalhadas pela sua comunal?

— Está nos corredores do dormitório masculino, praticamente em todas as portas. — Malfoy respondeu segurando o riso. — Vai me dizer quem é o seu admirador? ou melhor, seu proprietário...

— Eu não sou um objeto Malfoy, apesar dele achar que sim... — Brianna resmungou dobrando o folheto e enfiando no bolso de sua capa.

— Ele quem?

— Preciso ir. — Bree avisou desviando da pergunta de Draco. — Vejo você depois...

A corvina já estava começando a caminhar quando ouviu novamente a voz do loiro ecoar pelo corredor.

— Ir aonde? — Draco perguntou já sabendo que não obteria nenhuma resposta. — Ao menos não se esqueça da festa de Pansy hoje a noite...

Brianna virou par atrás afirmando com a cabeça e deu as costas ao loiro, ainda sem acreditar no papel guardado em seu bolso. Mattheo havia ultrapassado todos os limites a tratando como sua propriedade, proibindo a aproximação de qualquer pessoa. Será que ele também havia deixado os estúpidos panfletos em outras comunais?

Por fim, Brianna tirou tudo aquilo da sua cabeça e decidiu lidar com Mattheo depois. No momento por incrível que parecesse ele era o menor de seus problemas.

Brianna Brooks

As ruas de Hogsmeade estavam movimentadas enquanto o sol aos poucos abandonava o céu e as luzes dos postes começavam a se acender. A maioria das pessoas eram casais que passeavam por ali, parando em para observar os bolos da Madame Puddifoot ou a divertida vitrine da Zonko's com todos aqueles logros mágicos.

Analisei as opções de lojas e me perguntei como alguém me aceitaria para trabalhar ainda sendo uma estudante que obviamente não poderia estar sempre em Hogsmeade. Mesmo desanimada com as possíveis rejeições, caminhei até a loja mais linda e romântica, a mesma loja na qual eu adorava sentar no banco que havia em frente e observar os casais alegres e felizes.

O cheiro de bolo de chocolate logo preencheu minhas narinas e me carregou até o balcão. A loja estava movimenta e Madame Puddifoot corria de um lado para o outro com os pedidos. Me sentei em um banquinho e observei cada detalhe do lugar, era tudo muito rosa e cheio de babados, as mesas redondas pareciam dificultar a passagem de Madame Puddifoot.

A intimidade dos casais era algo assustador vista de dentro da loja, muitos pareciam nem se importar com as outras pessoas. De repente o lugar foi ficando extremamente sufocante e todo aquela tonalidade de rosa fez com que meus olhos doessem. Sem esperar o atendimento, saltei do banco correndo para fora da loja.

Fiquei alguns segundos parada olhando para o estabelecimento, que por fora ainda parecia ser aquele mesmo lugar no qual eu amava passar bons minutos observando, mas que por dentro me fazia querer vomitar ursinhos rosas e borboletas.

Frustrada, segui caminhando pela rua que agora já transmitia toda aquela melancolia da noite. Parei em frente a Dedos de Mel e meu estômago roncou ao observar as barras de chocolate expostas na vitrine. Entrei dentro da loja e retirei alguns galeões do bolso para que pudesse comprar a barra.

Dentro da loja havia prateleiras e mais prateleiras de doces com a aparência mais apetitosa que se pode imaginar. Diversos tabletes de nugá, quadrados cor-de-rosa de sorvete de coco, caramelos cor de mel; centenas de tipos de bombons em fileiras arrumadinhas; havia uma barrica enorme de feijõezinhos de todos os sabores e todos os doces imagináveis estavam ali.

Como de costume, a loja estava cheia e muitas crianças corriam entre os corredores com montes de doces em seus braços.

— Olá querida, posso ajudar? — A voz da mulher com uma aparência meiga e algumas rugas nos olhos chamou minha atenção.

Seus cabelos estavam presos e alguns fios se agarravam em seu rosto, ela usava um avental e um vestido com mangas compridas enquanto assoprava o cabelo do rosto.

— Ah, eu só estava pegando uma barra...

— Me desculpe a demora, isso aqui anda uma loucura ultimamente.

— Posso imaginar. — Sorri colocando a barra sobre o balcão junto aos galões.

Logo atrás da mulher, um homem com um rosto também simpático esfregava as têmporas com força enquanto se encostava ao balcão.

— Aqui está querida. — A mulher me entregou o troco e a barra.

Sorri agradecendo e dando as costas no momento em que ouvi o casal iniciar a conversa.

— Querido, você sabe que estamos ficando velhos. — A voz da mulher era agradável e brincalhona. — Precisamos ir devagar com os negócios.

— Não podemos, você viu como anda o movimento da loja. — O homem respondeu.

— Então precisamos de ajuda, admita logo isso Ambrosius.

— É, talvez precisamos. — O homem soltou uma lufada de ar, como se o cansaço o dominasse.

Me virei rapidamente quando uma lâmpada se acendeu em minha cabeça.

— Desculpem... — Sussurrei envergonha quando ambos se viraram para mim. — Acabei ouvindo a conversa de vocês e gostaria de saber se vocês estão precisando mesmo de ajuda com a loja...

— Não no momento... — O homem respondeu mas a mulher, que agora eu julgava ser sua esposa logo tratou de interrompê-lo.

— Sim, nós estamos. — Ela respondeu. — Não é Ambrosius?

O homem resmungou algo para a esposa e logo se voltou para mim sorrindo e confirmando.

— Eu gostaria de me candidatar a vaga, se possível... — Respondi tirando um pouquinho de confiança do fundo do meu corpo. — Eu só poderia aos finais de semana, mas não exigiria um salário completo e...

— Aos finais de semana está perfeito. — A moça respondeu sorridente. — Assim este velho e eu temos a oportunidade de descansarmos ao menos um pouco.

— Então?...

— Que tal você vir amanhã e fazer um teste? — O mulher indagou. — Aliás, me chamo Elis e este é meu marido.

— Eu sou Brianna Brooks. — Me apressei em apertar sua mão e me apresentar também.— Eu adoraria vir amanhã.— Respondi feliz pela oportunidade.

— Nos vemos amanhã então srta.Brooks. — O homem abraçou e esposa pelos ombros e ambos sorriam.

Sai da loja contente, antes de começar a caminhar novamente e olhar para um relógio próximo ao três vassouras. Eu estava completamente atrasada para festa na comunal da Sonserina e mesmo que não estivesse animada o suficiente, não queria dar motivos para Draco resolver me procurar pelo castelo.

Usei o mesmo que fiz para vir até Hogsmeade e me empenhei ao máximo para não ser vista por ninguém. Assim que cheguei corri até meu dormitório e tomei um banho rápido e peguei um vestido qualquer no armário.

O folheto que Malfoy havia me dado mais cedo estava sobre minha cama e cada vez que eu olhava aquele pedaço de papel meu sangue parecia ferver.

— Você me paga Mattheo Riddle. — Resmunguei agarrando o papel e minha capa.

Eu estava descendo as escadas, ainda xingando Riddle em meus pensamentos quando ao descer o último degrau, encontrei Ethan sentando em uma das poltronas com um livro em suas mãos.

— "Breves respostas para grandes questões"...

Ethan olhou sobre o livro e sorriu em minha direção.

— Obrigada por esse presente aliás.

Eu havia dado aquele livro para ele há um tempo atrás, na minha última visita ao mundo trouxa com meu pai.

— Ei, o que acha de ir a uma festa comigo? — Perguntei sentando no braço da poltrona.

— Brianna Brooks está me convidando para uma festa? — Gargalhou fechando o seu livro.

Revirei os olhos e sorri, aquilo realmente não era algo que eu normalmente faria.

— Bom, eu meio que prometi que iria então...

— Então você quer me arrastar junto?

— Basicamente, sim.

Ethan se levantou e estendeu sua mão em minha direção, me puxando do braço da poltrona.

— Tudo bem então. — Ethan sorriu puxando sua varinha do bolso de sua calça. Ele apontou a varinha para o livro que em instantes sumiu o livro sumiu de sua mão. — Agora ele está seguro não meu quarto.

— Vamos? — O corvino passou o braço pelo meu ombro e fez questão de abrir a porta para que eu pudesse passar.

No bolso da minha capa, aquele maldito folheto parecia pinicar e eu estava pronta para esfrega-lo no rosto de Mattheo Riddle.


.










MEU DEUS, finalmente consegui postar 😩

Espero que você gostem e entendem que não tá fácil conciliar tanta coisa kkkkkk
Beijos, até o próximo ❤️

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