Eu acordei sozinha na cama, descobri que temos um belo café da manhã quando desci as escadas, e descobri também que tem pessoas trabalhando na casa.
- Bom dia meu amor. - Ele sorriu largo, ao lado da mesa uma mulher.
- Bom dia. - Sorri de volta, fui até ele e depositei um beijo rápido nos lábios.
Harry escolheu o lugar na ponta da mesa, sentei logo ao lado e a mulher cuja o nome ainda me é desconhecido me serviu café e saiu, ele me lançou um olhar seguido de um sorriso, fiz o mesmo e balancei a cabeça negativamente, se a família dele não pode saber, as pessoas que trabalham na casa devem desconfiar menos ainda, geralmente são bem fofoqueiros, não estou acostumada com pessoas me servindo, mas Margot, a minha diarista, gosta muito de saber sobre a minha vida, as pessoas daqui devem ser iguais.
- Ela vai ficar só até o final da manhã. - Ele informou assim que percebeu eu ter estranhado o ato da mulher.
Olhei para ele de relance enquanto cortava um pedaço de bolo, está lendo o jornal grego.
- Fala grego também? - Sei que fala francês além do inglês, mas não sei sobre outras línguas.
- Não, estou olhando essas fotos. - Ele virou o jornal para mostrar as fotos de alguns monumentos. - Você fala grego?
- Não, só inglês e espanhol. - Me olhou surpreso.
- Sério? Fale algo em espanhol. - Coloquei meu pedaço de bolo no prato.
- Tipo o quê?
- Qualquer coisa. - Ele deu de ombros.
Olhei ao redor, poderia falar sobre qualquer coisa, na verdade, um dos motivos de eu não revelar que falo espanhol é esse, ficam me pedindo para falar frases elaboradas, nomes de objetos, é irritante às vezes.
- Tus ojos son hermosos hoy. - Sorri e voltei a atenção para o pedaço de bolo, estou mesmo com fome.
- E o que significa? - Eu com certeza não vou contar que foi um elogio.
- Eu disse que a Grécia é muito bonita. - Ele largou o jornal e pegou a xícara.
- Ainda não viu as melhores partes. - Ótimo, ele acredita no que eu disse.
* * *
Ainda não saímos da casa, ou melhor, mansão gigante. Fiquei um tempo lendo um livro, já que não tenho para aonde ir e não conheço nada por aqui e a única pessoa que poderia me mostrar algum lugar, parece bem acomodada.
Levei um susto quando alguém abriu a porta, não só uma pessoa, mas três mulheres sorridentes adentraram o quarto com sacolas grandes, como se fosse a coisa mais normal do mundo, fiquei estática na poltrona, a cama cheia de sacolas, elas pediram licença e saíram.
Harry entrou no quarto como se nada tivesse acontecido, começou a olhar para dentro das sacolas.
- O que é tudo isso? - Ainda estou na mesma posição de antes, com o livro aberto como se eu fosse ler.
- Roupas para o casamento, essas são as suas. - Ele apontou para algumas sacolas, mas não sei distinguir quais.
Ele percebeu que eu ia ficar parada no mesmo lugar, por isso levou todas às cinco sacolas grandes até mim.
- Você pode escolher, tem algumas horas para isso. - Ele olhou para o relógio depois que soltou a frase.
- E essas outras? - Ainda tem muita coisa em cima da cama.
- Esse é o presente. - Ele retirou uma caixa preta de dentro da sacola. - Ella sempre gostou de muito brilho, pensei que combinaria.
Eu não sei a prima dele, mas eu com certeza gostaria de ganhar um conjunto de acessórios brilhantes, provavelmente de ouro e aposto que os diamantes são verídicos.
- E esse é o do noivo. - Ele abriu outra caixa. - Ele tem uma coleção, acho que vai gostar.
Para alguém que coleciona relógios, com certeza esse vai ser um dos melhores presentes.
- O que achou? - Ele fez a pergunta como se eu visse tudo isso várias vezes ao dia.
- Eu achei...ótimo, é, com certeza, muito bom. - Assenti rapidamente, tentei ao máximo esconder a minha surpresa.
- Que bom. Inclusive. - Ele andou até o outro lado da cama e pegou uma das sacolas. - Preciso de ajuda com o terno, azul, branco, preto ou cinza?
- Eu...por que você não prova? - Ele assentiu.
Isso me deu tempo para sentar de novo na poltrona do quarto, para refletir e abrir pelo menos uma das sacolas. Abri a primeira caixa massageei o tecido, o melhor que já toquei, um vestido branco, e eu pensando em usar o que eu ganhei dele. Olhei por um instante para a parte interior da tampa da caixa, Gucci, é óbvio que seria.
- O casamento vai ser na praia, não exatamente na areia, mas a praia é a uns cinco metros do lugar, provavelmente a festa vai ser por lá. - Ele está arrumando a camisa na frente do espelho, se virou com um giro. - E então?
- Eu gosto de branco, ficou bem em você. - Peguei meu celular e tirei uma foto. - Para eu comparar depois. - Expliquei, ele assentiu e voltou ao banheiro.
Abri outra caixa, o salto alto mais lindo que já vi, cravejado de brilhos, eu já cai cem vezes só de olhar para ele, sinceramente acho melhor eu parar de olhar o que tem nas caixas, ou vou enlouquecer antes de escolhermos a roupa dele.
Branco, cinza, azul, preto, tanto faz, todos ficaram ótimos nele, não sei se eu poderia escolher, ele particularmente gostou mais do branco, mas disse que se juntaria a decoração da festa que também ia ser clara, estamos entre o azul e o preto, descartamos o cinza por ser claro também.
- E se nós dois fossemos de branco? Foda-se a decoração. - Ri nasalmente.
- Você quer combinar as cores? - Ele pensou por um momento.
- Não, péssima ideia. - Ele olhou para as fotos.
Ele consegue ser uma pessoa mais indecisa do que eu, e se esperarmos mais, eu não vou poder provar as minhas roupas. Talvez tenha sido uma péssima ideia ter deixado o meu celular com ele, tirou pelo menos umas vinte fotos de cada vestido. As peças tinham as cores parecidas com a dos ternos dele, confirmando a minha teoria sobre ele ter a intenção de combinar cores.
Eu gostei de todos, mas nenhum foi tão bonito quanto o que eu estou usando agora, um pouco de dificuldade extra por insistir em fechar o zíper sozinha, mas com certeza precisa ser esse, só espero que ele não escolha o terno azul, ou vamos ser um belo par de vasos.
- Você já escolheu? - Perguntei, entrando no quarto, ele está com o meu celular, sabe-se lá no que está mexendo.
- Ah sim, eu vou com o... - Ele parou de falar assim que olhou para mim. - Preto. - Falou com o tom de voz mais baixo. - Ok, eu não estava mesmo esperando por isso.
- Você disse isso todas as vezes. - Me virei para ir até o espelho, posso me ver de corpo inteiro nele. - Mas eu escolho esse, então, você de preto, eu de azul, que belo casal.
- Ninguém é melhor que nós. - Revirei os olhos, sempre tão cheio de si. - Só não deixe os noivos saberem, vamos respeitar o dia deles. - Ele deixou um beijo na minha bochecha.
Ficamos nos olhando no espelho por um tempo, quando começou a ficar constrangedor nos lançamos sorrisos através do espelho. Ainda faltam horas, não vou ficar com a roupa, com a sorte que eu tenho não é de se surpreender que algo ruim acontecesse com o vestido.
Finalmente saímos de casa, mesmo que seja para uma caminhada ainda é bom sair para conhecer os arredores, ainda não podemos ir tão longe por conta do casamento, seria um tumulto se a imprensa soubesse disso. Não tem sinal de pessoas com câmeras aqui, e o clima quente é bem agradável.
* * *
Fui tomar banho assim que cheguei, a casa é tão grande que eu poderia escolher o banheiro, mas preferi o do quarto porque as minhas coisas estão aqui, coloquei um roupão já que sempre prefiro deixar a roupa por último.
- Deus. - Coloquei a mão no peito pelo susto. - Quem são vocês e o que estão fazendo no meu quarto?
Olhei estática para as três mulheres paradas na frente da porta, isso só pode ser coisa do Harry Styles.
- Desculpe. - Uma delas disse primeiro.
- Não foi nossa intenção assustar você. - A que parecia ser a mais nova se pronunciou.
- Senhor Styles pediu um serviço particular para a namorada, Elisabeth, é você, certo? - Uma delas é nitidamente mais séria do que as outras.
- Sim, sou eu. - Minha voz saiu mais como um sussurro. - Que tipo de serviço?
- Podemos te maquiar. - A primeira disse.
- Cuidar do seu cabelo. - A segunda. - Sua pele, suas unhas.
- Podemos te vestir também. - Levantei a mão.
- Pode parar por aí, eu me visto. - Elas pareciam ter ficado assustadas. - Tudo bem, eu sou Elisabeth Portman, mas a maioria me chama de Eliza, ou Beth, eu não me importo. E vocês?
- Eu sou Margot. - Estendi a mão para ela, já estou familiarizada com esse nome.
- Anna.
- Lizzie.
Cumprimentei todas elas, agora sorridentes, sinto que vou adorar isso, apesar de não estar acostumada.
* * *
- E tipo, você não ficou medo de ir sozinha? - Margot perguntou enquanto finalizava meu cabelo.
Estamos conversando a horas sobre como eu viajei sozinha para fazer as minhas primeiras fotos com catorze anos de idade, eu descobri que quando eu quero, tenho o verdadeiro dom de fazer amizades novas.
- Quer mudar algo na maquiagem? - Anna perguntou antes de finalizar.
Com certeza a pele mais perfeita que já vi, já me maquiei com profissionais antes, mas eu com certeza contrataria ela para ser minha maquiadora particular.
- Então só falta o vestido. - Elas estão literalmente jogadas na cama, eu dei muita confiança.
Assenti, peguei a peça de roupa e fui até o banheiro, o zíper é extremamente difícil de fechar, eu consegui sozinha uma vez, mas não arriscaria nada agora, antes do casamento.
- Vou querer ajuda com o zíper. - Falei saindo do banheiro, mesmo que Lizzie fosse fechar, todas levantaram.
Após escutar inúmeros elogios, as agradeci, realmente, hoje em especial, preciso dizer que estou realmente me sentindo bem comigo mesma.
- Nós já terminamos, podemos chamar o senhor Styles se quiser. - Dei uma risada baixa.
- Pode chamar o senhor Styles sim, por favor.
O vestido não é desconfortável apesar de ser curto, se eu me abaixar o suficiente ele pode subir muito, por isso estou com certas dificuldades em colocar o salto alto, o único jeito foi sentar na poltrona para me apoiar, escutei a porta abrir, revelando a figura masculina alta, de terno preto e olhos verdes, que particularmente estão muito bonitos agora.
Ele parou bem na minha frente, com as mãos no bolso, tentando esconder o sorriso.
- O que foi? - Já estou ficando sem paciência com o salto.
- Precisa de ajuda? - Suspirei, preciso muito de ajuda.
- Por favor. - Levantei, e ele se ajoelhou. - O que está fazendo? Vai sujar seu terno. - Ele não disse nada, só olhou para cima, os olhos verdes cintilantes.
Não sei como ele consegue fazer isso melhor do que eu, mas aposto que está sendo divertido, já está no pé esquerdo, fez questão de deslizar a mão da panturrilha até parte da minha coxa com a mão, isso é provocação.
- Você está linda. - Senti a mão dele acariciar meu rosto, se a maquiagem não fosse de qualidade eu o xingaria agora, senti ele inalar o cheiro do meu perfume no pescoço.
- O que está fazendo? - Por que eu sempre pergunto o óbvio?
- Eu acabei de me ajoelhar para você, e mesmo assim ainda não mereço um beijo? - Eu ri, ele também não conseguiu segurar o riso.
- Meu batom vai sair.
- Aposto que deixaram aqui para poder passar de novo. - Olhei para a penteadeira, o batom nude me chamou atenção imediatamente.
- Vou manchar você. - Tentei de novo.
- Eu limpo. - Ele deu de ombros. - Tão simples, não acha? - Até demais.
- Tudo bem, você levou essa. - Me dei por vencida.
O que um simples beijo pode trazer de mal?
Me sinto no fundo do poço por estar pensando assim agora, me aproximei, ele também, e como se o universo nos dissesse "ainda não é a hora" escutamos a companhia tocar lá em baixo, como a casa é grande, o barulho foi bem alto e característica.
Ele se afastou e passou a mão pelo rosto, nitidamente frustrado.
- Vamos ter muito tempo durante a festa. - Ele piscou um dos olhos, ainda bravo saiu do quarto.
Fui atrás, ele avisou que mãe e a irmã chegaram um pouco antes de sairmos, elas estão aqui a mais tempo que nós, na casa de parentes, mas Harry insistiu que é mais seguro estarem com ele.
E minha tese se confirmou quando vi as malas na entrada, pelo vidro ao lado da porta, que Harry abriu com um sorriso, abraçando as duas, tentei ficar o mais sorridente possível, eu não sei o que fazer, mas quero e preciso me dar muito bem com elas.
- Mãe, Gemma, permitam-me apresentar Elisabeth. - Ele disse assim que elas me viram.
Acho que ele sentiu meu nervosismo, pousou a mão no centro das minhas costas e me lançou um sorriso, o adorável de sempre.
Surpreendentemente, Anne e Gemma tem o mesmo sorriso, eu poderia dizer que ele é parecido com elas, carisma e tudo mais, não foi difícil manter uma conversa, elas gostam de rir, conversas descontraídas sempre foram as minhas favoritas.
- Ela me deu um fora na primeira vez. - Pareceu a pior coisa do mundo para ele. - Disse que não queria beijar. - Revirei os olhos.
- E ele disse que conseguia superar, mas como perceberam, ele não conseguiu. - Elas riram.
A história é verdadeira, por isso foi mais fácil falar sobre isso, mesmo que nada disso seja real e eu não tenha dado um fora nele enquanto estamos nos "conhecendo" ainda sim se torna verdade, nosso primeiro jantar.
- Você deve ter ficado com pena. - Gemma disse, Harry semicerrou os olhos.
- Sim, tive que dar uma chance, ele é muito dramático.
- Disso eu sei bem. - Anne tocou a minha mão.
- Eu pensei que minha própria mãe e irmã ficariam ao meu lado. - Abriu um pouco os braços e abriu as mãos, um gesto de indignação, mas, na verdade, ele faz muito isso, gosta de falar e gesticular ao mesmo tempo.
- Sem drama. - Gemma revirou os olhos e olhou para o relógio. - Se sairmos agora, vamos chegar em um horário ótimo. - Harry também olhou para o relógio da cozinha.
- Tem razão. E então senhoritas, podemos ir?
A energia do Harry e da irmã dele são bem parecidas, riem das mesmas coisas, falas parecidas, fora a aparência física, mas ainda assim, consigo notar a diferença nítida dos dois. Eles cantaram quase o caminho inteiro, Anne parecia não estar gostando muito, e sinceramente, em um certo momento eu também iria preferir o silêncio.
Eu já fui em super casamentos, mas esse é o mais elaborado e chique que já estive, mesmo vestida com uma das melhores marcas de roupas do mundo, ainda senti que era pouco, só a decoração deve custar o meu apartamento inteiro, e se a minha mãe faz questão de convidar vários parentes para algum evento, a prima dele com certeza fez questão de convidar todos os possíveis.
Sentamos nos nossos lugares, o casamento seria em um lugar diferente da festa, como o esperado, e se aqui já está assim, aposto que a festa deve estar bem melhor.
- Não gostei muito do branco, o vestido dela provavelmente já vai ser dessa cor. - Harry sussurrou para mim, não sei quando ele resolveu ser crítico de festas.
- Eu achei lindo. - Olhei em volta. - Mas eu gosto de cores, talvez rosa. - Ele sorriu ao escutar.
- Sabia que concordaríamos nisso. - Um beijo molhado na bochecha, escutei alguém pigarrear ao lado dele.
- Podem parar de ser nojentos? - Gemma revirou os olhos, rindo em seguida.
- O que aconteceu com Michael? - Harry perguntou, ela semicerrou os olhos e Anne repreendeu ele no mesmo momento. - Longa história. - Sussurrou no meu ouvido.
A cerimônia até o momento está definitivamente muito agradável, o mesmo clichê de sempre, mas Harry consegue deixar tudo mais tranquilo e divertido, quando eu menos percebi, estávamos falando das roupas das pessoas, algo totalmente errado, mas não podíamos evitar.
- Não é tão ruim assim. - Tentei defender a mulher de meia-idade, está a alguns metros de nós dois.
- Ela está com um vestido rosa e uma bolsa verde, e é neon, por favor, não diga que não é ruim. - Eu estou tentando ao máximo segurar o riso.
- Ela só quer brilhar na festa, qual o problema? - Agora ele está tentando segurar o riso.
- Vocês dois, podem prestar atenção? - Gemma disse em um sussurro, Harry olhou para mim e revirou os olhos, ficou mais difícil ainda de segurar a risada.
Depois que os dois finalmente disseram sim, todos levantamos e nos dirigimos para a parte de fora do prédio, Harry me arrastou para todos os cantos, me apresentando para todos que conseguia, eu estou em um casamento onde não conheço ninguém, muito menos os noivos, nada mais justo que uma apresentação formal.
Todos parecem agradáveis, mas outros nem tanto, alguns apenas sorriram ao escutar meu nome, por educação, ele não parou de pedir desculpas por isso, a preocupação dele é engraçada.
O lugar da festa pós casamento é praticamente ao lado de onde aconteceu a cerimônia, mas meus saltos não ajudavam na caminhada pelas pedras, por isso ele fez questão de pegar o carro e nos levar até lá. A festa não é nada tranquila, muita música e ao longe percebemos que a noiva agora está com um vestido curto, e ao contrário do casamento, a festa tem muitas cores.
Fomos até o bar próximo para pegar algumas bebidas, Anne e Gemma já estão longe, conversando e dançando com algumas pessoas, eu posso dizer que são uma das pessoas mais animadas aqui.
- Você vai beber? - Perguntei já que ele é quem está dirigindo.
- Sim. - Assentiu. - Eu posso chamar o Paul depois. - Ele fala como se eu soubesse quem é, mas sugiro ser o motorista.
- O que você quer pedir? - Temos um cardápio de bolso na nossa frente, estamos analisando ele juntos.
- Talvez um mojito de morango. - Ele fez uma careta, eu ri.
- Um whisky com gelo e um mojito de morango, por favor. - O homem uniformizado do outro lado assentiu, podíamos ver ele preparado. - Então gosta de beber?
- Eu gosto, mas evito. - Olhei para ele. - Não vai querer me ver bêbada.
- O que você faz? - Sorriu com os lábios.
- Eu choro. - Ele franziu o nariz, não pude evitar o sorriso, essa mania dele é engraçada. - Fico emotiva, é horrível e na última vez me disseram que foi ridículo.
- Eu não diria isso, te consolaria e no outro dia riria com você sobre a situação. - Nossas bebidas agora estão na nossa frente, não prestei atenção no momento em que isso aconteceu.
- Você é mesmo um cavalheiro. - Debochei, ele apenas abriu a sorriso e revirou os olhos.
Nos sentamos em um sofá branco bem perto de onde as pessoas estão dançando, a essa altura meu celular já está cheio de fotos do evento, ele ficou me observando fotografar a bebida colorida a minha frente, negava com a cabeça e ria, o meu drink tem menos álcool do que eu esperava e isso não é ruim. Não sei bem em que momento começamos a dançar, mas parece que já estamos a horas nisso.
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Atenção amados leitores, chegamos na metade da fic, contagem regressiva para os últimos 15 capítulos a partir daqui.
O que estão achando?
Querem segunda temporada?