Don't let me go • Harry Styles

Oleh readpagess

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Elisabeth Portman estava ingressando na vida que tanto sonhava, até que uma proposta inesperada foi feita a e... Lebih Banyak

Prólogo
1 | The proposal
2 | Start
3 | Friends
4 | Ligth-eyed british
5 | Discoveries
6 | Parents in law
7 | Beach
8 | Pink
9 | Little baby girl
10 | Mamy
11 | Studio
13 | Strange weather
14 | Greece
15 | Wedding
16 | Long kisses
17 | Hospital
18 | Party
19 | Canyon
20 | Whirlpool
21 | Guest room
22 | Fans
23 | I want you to kiss me
24 | Confession
25 | Support
26 | Shows
27 | Fight
28 | Buy
29 | Day twenty four
30 | Love
31 | Dream
32 | Christmas
33 | Bakery
34 | Jealousy
35 | I love you
36 | Trepidation
37 | New Year
38 | Drunk
39 | Our home
40 | I missed you
41 | Help me
42 | Stalker
43 | Asthma
44 | Delivered
45 | Headphones
46 | Kidnapping
47 | Wounds
48 | For love
49 | Evolution
50 | Betrayal
51 | Fashion show
52 | One step forward
53 | Meaningless questions
54 | Feeling of freedom
55 | The truth
56 | This is love
57 | Memories
58 | Idiot bodyguard
59 | Nicknames
60 | Fetish
61 | Christmas gift
62 | Will you marry me?
63 | My fiance
64 | One more holiday

12 | Bags

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Oleh readpagess

HARRY

- Acha que é ela? - Mitch perguntou, estávamos só eu e ele, em um canto do estúdio.

- Como assim? - Eu não estou realmente prestando atenção, dedilhei o violão, procurando inspiração.

- Sua namorada, a Elisa, acha que é com ela que vai casar, e...procriar? - Olhei para ele incrédulo.

- Procriar? - Repeti em meio a risos. - Eu gostaria que fosse, mas não sei.

- Como assim não sabe? Você é apaixonado, dá para notar. - Da para notar?

- Não sou eu. - Minha garganta secou. - Não tenho certeza se ela vê o nosso relacionamento...a longo prazo.

- Acha que o sentimento dela por você não é igual ao seu por ela? - Mitch parece uma criança cheia de perguntas complicadas.

- Eu sinto que ela gosta de mim. - Sinto mesmo, mas Elisabeth é uma pessoa complicada de se entender. - E eu sei que no momento sou o homem ideal, ela gosta do que temos, mas daqui a alguns meses, não sei, talvez seja diferente. - Dei de ombros.

- Não entendi. - Suspirei.

- É complicado, e talvez eu esteja errado, vamos só...nos concentrar. - Pedi, e assim ele fez.

* * *

Bati na porta do apartamento, escuto os passos rápidos dela lá de dentro, correndo para abrir a porta.

- Por que está correndo? - Perguntei assim que percebi a pressa dela.

- Meu sobrinho está aqui.

Fechei a porta atrás de mim, abri um sorriso involuntário, o sobrinho dela é a coisa mais fofa do mundo.

- Resolveu que vai se mudar para a minha casa? - Ela falou ao perceber minha bolsa de viajem.

- Você disse que precisava de coisas minhas aqui.

- É, tipo um perfume, escova de dente, uma camiseta sua, não uma mala. - Dei uma risada leve.

- Observe o mestre, e aprenda. - Pisquei e sai andando pelo corredor, escutei ela vindo atrás de mim, com o sobrinho nos braços.

Abri a bolsa em cima da cama, peguei a bolsa menor de dentro, com coisas mais frágeis.

Três perfumes, tenho outros iguais em casa, nunca havia entrado no banheiro, ela tem um lugar para cada coisa, deixei meus perfumes com os dela. Escovas de dentes, máquina de barbear, escova de cabelo, cremes. Ela apenas observa tudo.

Abri a box de vidro que leva até a banheira e chuveiro, deixei meus shampoos e condicionadores lá.

- Tá de brincadeira? Esse shampoo custa uns cem dólares. - Exclamou, foi quando percebi que ela ao meu lado. - É um dos melhores, por isso seu cabelo é assim.

- Bonito? - Perguntei, provocando.

- Cheiroso e macio. - Ela completou, fiquei confuso.

- Obrigado. - Agradeci desconfiado, não é do feitio dela elogiar.

- Você se cuida bastante não é? - Dei uma risada leve.

- Eu gosto. - Não vale a pena esconder o óbvio.

- Eu também. - Ela fez um gesto indicando a pia do banheiro, realmente.

Fui até o closet, também nunca havia entrado lá, um espaço grande, roupas de diversos estilos.

- Qual é a minha? - Pergunto apontando para as gavetas a minha frente.

- Nenhuma. - Ela disse como se fosse óbvio.

- Eu preciso de uma, não dá para deixar as minhas coisas por aí. - Analisei a cômoda a minha frente. - Pode ser essa. - Abri a primeira gaveta.

- Não abre essa. - Ela tentou, mas para a minha sorte, foi tarde demais.

A gaveta mais cheia de lingeries que já vi na minha vida. Uau, peguei um sutiã que me chamou atenção, vermelho, na verdade, a maioria é dessa cor.

- Eu preciso te ver com isso. - Falei analisando a peça de tule transparente.

- Me dá isso. - Ela arrancou a peça da minha mão.

- Você usa cinta liga? - Perguntei apontando para uma peça,ela fechou a gaveta com força. - Isso aqui é melhor que eu imaginava. - Falei com um sorriso no rosto, do tipo que ela odeia.

- Eu vou desocupar a gaveta, pega o Theo. - Fiz o que ela pediu, até porque não é sacrifício nenhum ficar com ele.

- Sua tia é uma safada sabia disso? só tem essa cara de santa. - Ela me deu um soco, não tão leve.

- Ele é uma criança, não fale essas coisas perto dele. - Me repreendeu, duvido que ele tenha ligado para o que conversamos.

Eu estava saindo quando um barulho invadiu o apartamento, interfone.

- Eu atendo. - Gritei, ela não disse nada, tomei como um "ok".

Atendi o interfone, a irmã dela, provavelmente para buscar o filho.

Coloquei ele sentado na bancada, gosta de mim tanto quando gosto dele, passei segundos ensinando ele a falar "tio Harry", Theo fala de tudo, uma criança muito esperta.

Chloe entrou, se surpreendeu ao me ver.

- Você por aqui?

- Nós vamos jantar. - Informei, brincando com o Theo. - Então, o que combinamos?. - Chloe riu.

- Que você é o tio Harry. - Garoto esperto, dei um doce para ele por isso.

- Como vocês estão? - Entendi a pergunta, mas poderia tentar me fazer de desentendido, talvez Elisabeth aparecesse no momento certo.

- Como assim? - Permaneci com os olhos no Theo.

- Você sabe, vocês, sem ser por um contrato.

- Eu não sei, ela parece querer às vezes, mas logo depois não quer mais.

- Do que você está falando, exatamente? - Tapei os ouvidos do Theo.

- De sexo. - Falei breve e quase sussurrando, tentando fazer o filho dela não escutar isso, ela não pareceu se importar.

- Então é só isso que você quer? - Ela parece desacreditada.

Eu estou em cima do muro, entre falar que gosta mesmo dela ou não.

- Não importa o que eu quero.

- Você não é do tipo frio. - Eu até tento. - Gosta dela, sei que gosta.

Quando eu estava prestes a falar o interfone tocou de novo, mandei subirem e fui até a porta, o homem me entregou a prancheta para eu assinar.

Theo ficou com a mãe, na sala.

- Você gosta dela. - Ela disse ao me ver passar com as flores e uma caixa.

Não respondi, fui até quarto, encontrei Liz sentada na cama de costas para a porta.

- Esvaziei a primeira gaveta, pode colocar as suas coisas lá. - Ela disse quando percebeu que entrei no cômodo.

Parei na frente dela, com a caixa em uma mão e as flores em outra.

- O que é tudo isso? - Ela levantou da cama, pegou as flores e analisou. - São lindas. - O sorriso mais lindo que já vi se formou nos lábios dela. - Mary pediu para você trazer?

Um grande tapa no rosto, o que eu estou fazendo dando presentes a ela?

- Não, eu fui até a loja e escolhi especialmente para você. - Ela está fascinada pelas flores. - Olhando assim, até parece que nunca ganhou flores. - Debochei.

- Na verdade, nunca, você é o primeiro. - Fiquei surpreendido com o comentário. - Eu gostei muito, obrigada. - Ela voltou a prestar atenção em mim. - O que é isso? - Ela apontou para a caixa.

- Comprei para você. - Entreguei nas mãos dela.

Ela me olhou desconfiada, sentou na cama e apoiou a caixa nas pernas, quando abriu e viu o papel escrito "Gucci" ela quase deu um grito.

- Não. - A repreendi antes mesmo de ela falar alguma coisa. - Apenas abra, e diga se gostou.

Ela me olhou feio e tirou o papel de ceda que cobria a peça de roupa, deixou a caixa de lado e tirou o vestido de dentro.

- Meu Deus. - Ela levantou em um salto. - É maravilhoso, você escolheu? - Ela perguntou sem tirar os olhos do vestido.

- Sim. - Ela me olhou estática, os olhos brilhavam para o vestido rosa na sua frente, cheio de brilhos, muito elegante. - Gostou mesmo? Não prefere outra cor? Ou, não sei, brilho demais.

- É perfeito, mesmo, eu amei. - Suspirei aliviado. - Mas...como é que se guarda uma roupa dessas? - Eu ri com o comentário.

Fui até a caixa e tirei uma capa protetora para o vestido, transparente.

- Só precisa de um cabide. - Expliquei, ela pareceu não entender. - Deixa que eu guardo. - Peguei a peça de roupa das mãos dela.

Fui até o closet de novo, ela observou cada passo meu, coloquei tudo em um cabide e pendurei um pouco afastado dos outros.

Caminhei até ela, parada na porta.

- Por que?

- Gosto de presentear as pessoas. - Ela me analisou.

É óbvio, comprei porque gosto dela, ninguém compra presentes sem sentido, para pessoas sem sentido.

- Vocês dois, cansei de esperar. - A irmã dela adentrou no quarto.

- Desculpa, eu esqueci completamente, fiquei pensando em outras coisas. - Chloe deu uma risada leve.

- Tudo bem, Theo veio dizer tchau. - Ela pegou a mão dele e fez um gesto.

- Tchau tio Harry. - Fiquei maravilhado ao escutar, Liz me encarou estática.

- Quando você ensinou isso para ele? - Ela perguntou indignada. - Ele não diz isso nem para mim.

- Ele sabe das coisas, não é Theo? Você é muito esperto. - Dei um beijo na mini testa dele.

Nos despedimos da irmã dela, depois de uma discussão sobre o sobrinho dela visivelmente me preferir, Liz ficar ofendida e mal-humorada.

- Vamos jantar, estou morrendo de fome, a ainda tenho um terceiro presente. - Com certeza uma péssima ideia contar sobre um terceiro presente.

* * *

Estamos no meio do jantar, ela está empolgada falando sobre algum livro, eu sempre presto atenção em cada palavra, sei de muitas coisas sobre ela por causa disso.

Ela parece ter esquecido sobre o presente, por isso é uma boa hora, fiz um sinal sutil para o garçom.

- Pedi brownie com sorvete. - Sei que é uma das cosas preferidas dela.

- Eu adoro. - Disse com um sorriso leve.

O garçom colocou o prato na frente dela e saiu. Estava pronto para pegar um pedaço com a colher, mas parou para analisar o prato. Ao lado do brownie, um anel, com um coração desenhado em volta com calda de chocolate.

- Eu não acredito. - Largou a colher. - Quando você comprou isso?

- Mary acha que é uma boa usarmos aliança. - A maior mentira da minha vida. - Fui ver alguns modelos, esse me lembrou você.

- Safira. - Ela disse segurando o anel. - Eu adoro rosa.

- Eu sei. - Ela me olhou surpresa. - Você fala isso sempre que usa ou compra algo dessa cor.

Fiquei observando ela analisar o anel, não pude deixar de sorrir, estava surpresa e encantada pelo acessório.

- Minha linda Liz, gostaria de ser a minha namorada? - Ela deu uma risadinha, meus olhos presos nos dela.

- Já sou sua namorada. - Piscou um dos olhos.

Ela estendeu a mão na minha direção, coloquei o anel do dedo dela e dei um beijo na joia. Ela ficou admirando o anel por um longo tempo.

- Eu fiquei nervosa, pareceu até real. - Não tirei o sorriso do rosto, apenas assenti e voltei a tomar o vinho.

Estou fodido.

* * *

- Harry Styles e Elisabeth Portman são flagrados saindo de um restaurante, os dois são o casal do momento, e os fãs agradecem a ela por ser a única pessoa que faz Harry dar as caras nas redes sociais, absolutamente tudo o que eles fazem levam o nome dos dois para as trends do Twitter. - Ela leu em voz alta, olhando para o celular. - Eu não pesquisei, Dylan me mandou.

Ela sabe bem que não gosto de pesquisar pelo meu próprio nome, onde quer que seja. Fechei a porta do apartamento atrás de mim. Fiquei observando ela sentada no sofá, tirando os tênis.

- Você pode dormir aqui? - Ela pergunta, eu jamais negaria.

- Isso é convite sexual? - Provoquei. - Por que se for, eu vim preparado. - Pisquei um dos olhos, ela suspirou, segurando a raiva.

- Seria estranho você voltar para casa, de novo, é bom que pensem que dorme aqui de vez em quando. - Ela explicou pacientemente.

- Você tem razão, as pessoas precisam pensar que nós passamos todas as noites fodendo. - Me joguei no sofá, ela me olhou em negação, talvez se perguntando onde é que ela se meteu.

- Não. - Ela foi breve.

- Sabia que sexo melhora a intimidade de um casal? Aposto que se nós fizéssemos, iriamos melhorar muito a nossa relação na frente das câmeras. - Ela pegou os tênis com uma das mãos.

- Não deixa de ser verdade, mas a resposta ainda é não. - Ela saiu em direção ao quarto, não me movi, fiquei deitado no sofá.

Depois de um longo tempo, deitado no sofá, sozinho na sala, resolvi ir ver o motivo da demora. Levantei preguiçosamente do sofá e fui até o quarto.

Encontrei ela deitada na cama, falando com alguém por chamada de vídeo. Não disse nada, fui trocar de roupa, agora que eu tenho roupas aqui, tudo se torna bem mais fácil.
Calça de moletom e uma camiseta, parei ao lado da cama, ela me ignorou, talvez estivesse brava pelo que eu disse na sala.

Tirei a camiseta e joguei no rosto dela.

- Harry! - Ela exclamou.

- Isso é a camiseta dele? - Uma voz que eu desconheço falou do outro lado.

- Sim, seu mal-educado. - Ela me xingou e respondeu ao mesmo tempo. - Se você visse o que eu vendo agora, Samantha. - Ela provocou a pessoa que agora eu reconhecia, a prima.

Peguei o celular da mão dela.

- Tchau Samantha, preciso resolver alguns assuntos pendentes com a sua prima. - Antes de desligar pude escutar a risada dela.

- Por que fez isso? Eu estava conversando. - Ela ficou de pé na minha frente, joguei o celular dela na cama, mas quero mesmo é jogar ela.

- O que você está vendo? - Ela se fez de desentendida. - "Se você visse o que eu estou vendo". - Imitei a voz dela.

- Eu não falo assim. - Ela se defendeu.

- Não faça joguinhos, o que você vê? - Ela não respondeu, peguei a mão dela e coloquei no meu peito. - Ou melhor, o que sente? - Deslizei a mão dela pelo meu abdômen.

A respiração descontrolada, não olhou nos meus olhos, tive uma conclusão.

- Está com vergonha? - Procurei os olhos dela.

- O que? - Ela deu uma risada nervosa. - Não eu...não estou. - óbvio que está.

- Péssima mentirosa. - Cheguei mais perto, inclinei o rosto dela, para encontrar os seus olhos nos meus. - Não quero que sinta vergonha, quero que sinta prazer.

Foi a primeira vez que ela me olhou voluntariamente, levei uma das mãos até a nuca e puxei ela contra mim, como se fosse um toque automático, ela apoiou os braços nos meus ombros.

Beijei ela com calma, por muitas razões, mas uma delas é porque eu quero que tenha confiança, e talvez para que eu não pareça tão desesperado por ela.

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