Network of Secrets

By Lin-huan

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Wang Yibo, nascido à sombra da criminalidade, possuía um futuro brilhante traçado por seu tio: o comando da m... More

prólogo
Cap1
cap 2
Cap 3
Cap 4
Cap 5
Cap 7
Cap 8
Cap 9
Cap 10
cap 11
Cap 12
Cap 13
Cap 14
cap 15
Cap 16
Cap17
Cap 18
Cap 19
Cap 20
Ca 21
Cap 22
cap 23
Cap 24
cap 25
cap 26
Cap 27
Cap 28
cap 29
Cap 30
cap 31
Cap 32
Cap 33
Cap 34
Cap 35
Cap 36
Cap 37
Cap 38
Cap 39
Cap 40

Cap 6

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By Lin-huan

Yibo se encontrava extremamente entediado e ainda tinha que ficar estampando um sorriso de falsa alegria para Brena Barclay de cinco em cinco minutos.

Barclay era do tipo que gostava de um cortejo, ela o afastaria se fosse direto ao ponto de uma vez.

Amaldiçoou todas as gerações da garota quando ela o convidou para dançar. Até quando ele teria que suportar aquela situação? Sentiu a mão da garota em suas costas, e o toque não causou efeito algum no corpo em Yibo, como era comum para ele. Exceto, é claro, quando as mãos pertenciam ao Xiao Zhan.

Yibo não precisava procurar a figura masculina no grande salão para saber que ele os observava. Sentia os olhos cravados nele desde o momento em que deixara a varanda. Fuzilando-o.

Depois que confirmou sua teoria de que Barclay era uma lesada, Yibo decidiu que era o momento. Enroscou seus dedos pelo cabelo bem cuidado dela e disse ao seu ouvido:

- O que acha de irmos para um lugar mais... privado? - falou com falsa vergonha, recebendo um olhar convencido e cheio de desejo, que logo em seguida o conduziu para a escada.

Sentiu pena da garota por um momento. Obviamente não tinha noção de onde estava se metendo. Ela abriu uma porta de madeira maciça, e Yibo notou a decoração nobre do quarto, tudo muito impessoal. Uma agenda, vários papéis e canetas, um tablet e um computador se encontravam em cima de uma mesa. Yibo sorriu internamente. Aqueles eram seus verdadeiros alvos. Só tinha que fazer Brena Barclay, dormi primeiro.

- Quer algo para beber? - Brena perguntou, apontando para o minibar que ela possuía dentro de seu quarto enquanto tentava beijar Yibo.

Yibo habilmente se desvencilhou e a jogou na cama, em seguida botando ela em seu colo. Ele a beijaria apenas se fosse extremamente necessário.

- Apressado você, hein? - Yibo apenas sorriu, passando as mãos pelos seios de Brena, por cima do vestido. Não se preocupou em manter um olhar de luxúria. As mulheres geralmente ficam tão cegas com seu próprio prazer que se esquecem de procurá-lo nos companheiros. - Gosto disso.

Yibo levantou a barra do vestido da garota até pouco acima da metade de suas coxas e a acomodou melhor em cima de si. Yibo levou rapidamente as mãos às coxas desnudas, apertando-as e soltando um gemido de prazer.

Yibo não sentia nada. Os beijos de Brenda sobre sua pele era tão insignificante quanto um aperto de mão trocado por desconhecidos.

Ele subiu as mãos pela barriga de Brena e com os dedos fez o contorno dos seios.

- Você é tão gostoso... - Ela pegou uma mão de Yibo, levando-a para sua calçinha. - Olhe só como minha buceta está doidinha pra ser fodida por você...

Ela fez com que Yibo a tocasse. Ele percebeu que ela estava bem molhada em sua mão, logo retirando o mais rápido que pôde e fingindo um gemido.

- Eu quero...te fode bem gostoso. Mas... Eu posso pegar aquela bebida para a gente? - ele disse, rebolando levemente por de baixo da jovem, que gemeu alto.

Yibo vislumbrou a sua carteira jogada na cama, pegaria um comprimido que detinha ali e o dissolveria na bebida da garota, que dormiria quase instantaneamente. Depois, ele teria tempo suficiente para fazer o que realmente deveria naquele quarto.

Olhou de volta para o a mulher segurando a sua carteira de uma forma natural e falsamente despropositada enquanto Brena balançava a cabeça afirmativamente para ele.

- Você pode tudo, gracinha. Tudo - ela disse e, antes de Yibo se levantar, agarrou o seio esquerdo de Brena tampado pelo vestido. A mulher arqueou as costas, tombando a cabeça para trás, Yibo só conseguia pensa em termina o que iria faze, e ir embora o mais rápido possível.

Foi nesse momento que Yibo ouviu a porta do quarto se abrindo e a voz masculina já conhecida soando pelo ambiente.

- Mas que merda é essa aqui? - Xiao entrou no quarto a tempo de ver Yibo, com a mão no seio da garota.

Brenda se afastou-se rapidamente do corpo do Yibo, ajeitando seu vestido como pôde.

- Você o conhece? - ela perguntou, surpresa. Mas Yibo não respondeu, ele estava muito ocupada encarando Xiao furiosamente e tentando bolar um plano em que ainda conseguisse os dados de que precisava naquela missão.

- Se ele me conhece? - Xiao perguntou, furioso. - Somos casados há dois meses! E ele já está me colocando um belo par de chifres.

Xiao mentira. Queria tirar Yibo daquele lugar, tirar as mãos da garota de cima dele. E dizer que eram comprometidos, em sua opinião, era melhor do que revelar que ele era da máfia.

- É verdade? - Brena olhou incrédula para Yibo, que olhava da mesma forma para o agente. Mas Xiao não deu oportunidade de resposta, entrou ainda mais no quarto, pegou Yibo no colo e o jogou sobre os ombros.

- Nunca mais se aproxime do meu marido - Xiao ameaçou. Uma ameaça totalmente verdadeira, enquanto Yibo desferia golpes por todo o seu corpo.

Saiu do cômodo, deixando para trás uma Brena amedrontada. Yibo continuava desferindo golpes, mas Xiao apenas o ignorava. Só colocou ele no chão quando estavam em um corredor vazio e bem longe do quarto da Barclay. Também tinha que admitir que, o último soco em suas costelas tinha realmente doído para que ele continuasse carregando-o como se seus golpes não significassem nada.

Parou para respirar e pensar no que havia se metido. Tinha desafiado Yibo.

Xiao percebeu que a raiva transbordava por cada poro de seu corpo. Sem aviso, Yibo lhe desferiu um chute na boca do estômago que o fez se contorcer levemente.

- Por que... - Ele cotovelou a costela do Xiao, fazendo com que ele se abaixasse mais um pouco; aproveitando-se disso, atacou o seu estômago novamente, mas dessa vez com uma joelhada. - ... você... - completou, levantando-o e empurrando-o contra a parede - fez isso?

Xiao já controlava a dor dos golpes do Yibo e agarrou-o com força pelos pulsos, para que não lhe batesse mais. Olhou no fundo dos seus olhos que transbordavam ira.

- Você ia transar com ela, Yibo? - perguntou com nojo, repreendendo-se imediatamente. Mas precisava saber aquilo. Só Deus sabia o quanto precisava.

- E se eu fosse? - Os olhos dele eram implacáveis, Xiao percebeu que teria que ir muito além para tirar de Yibo a informação que queria. Teria que ferir-lhe o orgulho.

- A sua patente na máfia abaixa tanto com o passar do tempo, que até me pergunto se vale a pena te seguir dessa maneira. - A surpresa passou rapidamente pelo rosto de Yibo, e Xiao tomou coragem para terminar a sua fala. - Não ser o segundo homem no comando eu até entendo, garotos realmente não servem para esses cargos... Agora você, com essa porra de nariz em pé, ser apenas uma putinha da máfia? Me surpreendeu, Yibo.

O ódio fulminou em cada mísera parte do seu corpo. Yibo contorceu-se, tentando se livrar do aperto ferrenho em seus pulsos. Queria lhe infligir dor física, queria matá-lo de tanto socar aquele rosto prepotente. Yibo o odiava. Ele era responsável por sua derrota na missão e ainda o tomava como um incapaz!

- Eu não sou uma putinha. Mais aposto que você quer ser a minha, agente. - ele começou, percebendo que de nada adiantaria medir forças com o homem enquanto ele o aprisionava em suas mãos. - Se você quer tanto que eu te foda era só fala.

Xiao riu, não deixaria que ele o intimidasse. Não àquela altura.

- Então não era ser uma putinha do titio o que você ia fazer naquele quarto?

- Eu faço o que é preciso, para atingir meus objetivos. - Yibo fuzilava. - Mas para a sua informação, eu não ia transar com ela.

- Não? - Xiao disse, fingindo-se em dúvida. - Não foi o que parecia.

Yibo trincou o maxilar.

- Não me interessa o que pareceu para você - ele sibilou. - Mas se devolvesse os meus braços, eu poderia lhe mostrar o que iria fazer e calar essa sua boca grande.

Xiao pensou por um momento se devia realmente soltar Yibo com o orgulho ferido. Principalmente tratando-se dele. Mas sua curiosidade era maior que qualquer juízo restante.

Largou lentamente as mãos dele, que voaram para a carteira, abrindo-a. Yibo pegou algo pequeno lá de dentro e colocou rapidamente no bolso do paletó do Xiao. Ele apalpou por cima do tecido, parecia um...

- Um comprimido - Yibo esclareceu com a mão passando furiosamente pelos cabelos. - Já estava saindo daquela cama para dissolver o comprimido na bebida da garota quando você chegou fazendo aquele showzinho. Ela ia tomar e dormir quase instantaneamente, seu imbecil!

Yibo chegou pertíssimo do Xiao, e levou seu dedo indicador até o peito másculo do homem.

- Eu só tinha que conseguir um endereço. Aonde ela iria se encontrar com um tal de Khoury amanhã. E você, Federal... - Ele chegou ainda mais perto, para que os olhos castanhos encarassem cada detalhe dos seus. - ... levou tudo a perder. Eu te disse para ficar fora disso Porra

Xiao não conseguia pensar direito. Sentia o peso de ter invadido o quarto de Brena
atrás de Yibo, fora patético e desmedido. E agora ele encontrava-se tão perto. Encarava-o tão audaciosamente. O hálito doce batendo de encontro a seu rosto. Suas mãos foram para a cintura dele, e ele quase soltou um gemido de prazer quando percebeu que Yibo está duro. Encarou seu rosto e deixou que o cheiro de Yibo invadisse seu sistema.

- O que pensa que...

Xiao não deixou que ele continuasse. Prensou o corpo do Yibo contra a parede e levou a mão direita para o rosto, memorizando cada traço. Os olhos dele o encaravam desafiadores. Num gesto quase brutal, Xiao finalmente, juntou os lábios aos seus.

Yibo não apresentou resistência. Deixou que o homem tomasse sua boca. As línguas se encontraram num beijo brutal e luxurioso, duelando entre si, querendo conhecer o inimigo. Ambos deliciando-se com o gosto vindo da mistura dos dois.

As mãos de Xiao passearam firmemente pela lateral do corpo do criminoso, fazendo com que cada mísero pelo dele se arrepiasse. E agarrou dele com força, trazendo-o bruscamente de encontro ao seu quadril.

Yibo foi incapaz de conter um gemido, que mesmo sufocado pelo beijo, saíra alto no corredor vazio. Aquele som, vindo da boca de Yibo, surtiu efeito diretamente no membro de Xiao, já apertado pela calça social.

Espremendo Yibo ainda mais contra a parede, Xiao pôde sentir como seus corpos se encaixavam um no outro. Yibo arfou com o último gesto, sentindo o volume do Xiao em sua barriga.

Os dois se beijavam de um modo que o ar tornou-se artigo desnecessário. A ânsia de conhecer, de sentir o outro, era muito maior do que qualquer outra necessidade humana. Mas aquele momento precisava ser cessado. Xiao sugou e mordeu o lábio inferior de Yibo, regozijando-se pelo ato. Deixou que a coxa escorregasse pelos seus dedos deliciosamente, fazendo com que a perna de Yibo se apoiasse no chão novamente.

Afastou-se minimamente dele, apenas para visualizar seu rosto. Os olhos permaneceram fechados por alguns instantes, mas logo encararam os de Xiao. Alguma coisa palpitou dentro do homem quando percebeu que os olhos de Yibo estavam totalmente escurecidos pelo desejo.

E por seu desejo estar tão cristalino para a percepção do Xiao, que a ação tomada por Yibo fora totalmente surpreendente.

Com as costas da mão direita, ele acertou em cheio a face de Xiao Zhan. O homem o olhou espantado, mas não se privou de rir daquele gesto enquanto massageava a bochecha dolorida.

- O que te faz pensar que pode estragar completamente a minha missão e depois me... me beijar? - Ele engasgou-se um pouco, o que fez com que o sorriso de Xiao aumentasse ainda mais. - Engula essa porcaria de sorriso, agente. - Yibo continuou, seriamente, empurrando o corpo do homem para longe do seu. - Qualquer cordialidade ou seja lá o nome que você dê para esse teatrinho que encenávamos, acabou no momento em que você arruinou com o meu trabalho.

Xiao engoliu em seco, sentindo as palavras dele caindo sobre si.

- Pare de me seguir. Eu não quero vê-lo nunca mais. Se algum dia te encontrar de novo, mesmo que casualmente, eu juro pela porra que você quiser que estourarei os seus miolos sem pensar duas vezes.

Os olhos do Yibo se fixaram em Xiao, frios e implacáveis. Um calafrio subiu pela espinha do homem quando percebeu que Yibo não possuía a mínima dúvida do que falava.

Ele ainda permaneceu encarando os olhos do homem, e então, de repente,
deu-se por satisfeito. Consertou mais uma vez seu estado e saiu andando a passos firmes pelo corredor.

Xiao encostou o corpo na parede enquanto observava Yibo se afastar dele. Naquele momento, estava certo sobre duas coisas. Uma, era que jamais se contentaria com apenas aquele beijo do Yibo. E a outra, era que Wang Yibo falava sério. E não era do tipo que quebrava promessas.

Como reverteria aquela situação? Pensou, ouvindo o som dos sapatos diminuírem cada vez mais. Precisava dele tanto para as suas - agora óbvias - necessidades, quanto para a carreira no FBI.

Foi então que a sua memória trouxe a solução. Daria a Yibo a solução. Daria a ele aquilo que ele tanto o culpara por ter perdido. Refez seus passos rapidamente pelo longo corredor, parando em frente ao quarto de Brena Barclay.

Respirando fundo, bateu na porta firmemente e mandou todos os seus princípios que eram contra aquilo à merda. Afinal, aqueles meios justificariam os fins. Encarnou a expressão de marido traído e acabado enquanto escutava os passos vindos de dentro do cômodo. Esperou então, impacientemente, que a mulher abrisse a porta do quarto e, que assim, ele pudesse retomar a cordialidade que mantinha com Yibo.

E aí como estamos?
Votem e cometem🤗

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