Don't let me go • Harry Styles

By readpagess

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Elisabeth Portman estava ingressando na vida que tanto sonhava, até que uma proposta inesperada foi feita a e... More

Prólogo
1 | The proposal
2 | Start
3 | Friends
4 | Ligth-eyed british
5 | Discoveries
6 | Parents in law
7 | Beach
8 | Pink
10 | Mamy
11 | Studio
12 | Bags
13 | Strange weather
14 | Greece
15 | Wedding
16 | Long kisses
17 | Hospital
18 | Party
19 | Canyon
20 | Whirlpool
21 | Guest room
22 | Fans
23 | I want you to kiss me
24 | Confession
25 | Support
26 | Shows
27 | Fight
28 | Buy
29 | Day twenty four
30 | Love
31 | Dream
32 | Christmas
33 | Bakery
34 | Jealousy
35 | I love you
36 | Trepidation
37 | New Year
38 | Drunk
39 | Our home
40 | I missed you
41 | Help me
42 | Stalker
43 | Asthma
44 | Delivered
45 | Headphones
46 | Kidnapping
47 | Wounds
48 | For love
49 | Evolution
50 | Betrayal
51 | Fashion show
52 | One step forward
53 | Meaningless questions
54 | Feeling of freedom
55 | The truth
56 | This is love
57 | Memories
58 | Idiot bodyguard
59 | Nicknames
60 | Fetish
61 | Christmas gift
62 | Will you marry me?
63 | My fiance
64 | One more holiday

9 | Little baby girl

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By readpagess

Depois de muitas ajudas aqui e ali, e algumas reposições de mesa que minha mãe fazia questão de pedir ajuda do Dylan e do Harry, já que eles eram os mais "fortes", agora tudo está pronto.

As pessoas começaram a chegar. Harry disse que o "sogro" dele é o cara mais engraçado que já conheceu.
Minhas primas não param de paparicar Harry, e eu fico me perguntando se elas não têm respeito por mim, tudo bem que não somos namorados de verdade e eu não deveria ligar, mas elas não sabem disso.
Por isso estou aqui, emburrada em um canto da festa, comendo doces até não poder mais. Harry percebeu, revirei os olhos quando percebi ele caminhando em minha direção.

- Ah meu amor, você não precisa ter ciúmes das suas primas. - Me deu um beijo na testa e agarrou minha cintura.

- Pare com os joguinhos. - Semicerrei os olhos. - Não estou com ciúmes, estou irritada com a cara de pau que elas tem, eu não fico passando a mão no namorado delas. - Aposto que os namorados me dariam razão.

- Me parece ciúmes. - Eu não mereço tanta implicância. - Mas você está certa, odeio essas coisas. - Ele me abraçou mais ainda, alguns familiares observavam. - Isso é um cookie azul? - Ele olhou estranho para o doce.

- Sim. - Achei engraçada a careta que ele fez, de fato o doce era bem esquisito. - São melhores que os rosas, infelizmente, porque você sabe...vai ser uma menina. - Eu ainda estou com a minha opinião formada, e intacta.

- Não, a menina vai ser nossa, sua mãe já disse. - Meu corpo estremeceu, sei que não está falando sério, mas ainda fico nervosa. - Vai se parecer com você, mas vai ter os meus olhos. - Ele parecia pensar em algo. - E talvez minhas covinhas, não seria ruim. - Dei uma risada leve, oferecendo cookie para ele, que comeu, sem usar as próprias mãos, estava sendo servido como se fosse uma criança.

- Você pensa mesmo nisso? Parece algo que realmente quer. - Observando ele comer, assentiu.

- Sim, não agora, mas eventualmente. - Ele deu de ombros. - Eu sei, muito paternal.

- É interessante saber disso. - Comecei a procurar nas memórias, sei que ele já disse isso em algum lugar. - Você quer isso desde os vinte, certo? Eu lembro de uma entrevista. - Ele começou a rir.

- Desculpe, eu esqueço que é uma fã. - Ele nunca esqueceria isso. - Eu não lembro, na verdade, mas deve ter sido, eu já falei tantas coisas. - Ele fez uma careta, comecei a lembrar da época que eu os acompanhava.

- Vocês dois, antes que comecem os planos do casamento. - Eu sabia que tinha alguém escutando, meu pai. - Eles vão começar agora. - Indicou com a cabeça o lugar onde Dylan e Suzi revelariam.

Escolheram fazer o negócio do bolo, cortar uma fatia, a cor que estivesse lá dentro indicaria o sexo do bebe.

Fiquei bem na frente, Harry atrás de mim, com as mãos fortes na minha cintura, sei que está adorando tudo isso, eu arrisco afirmar.

- Se prepare para a menina. - Sussurrei, levantando um pouco o olhar. Ele olhou para mim e revirou os olhos.

Percebemos o olhar da minha prima, Samantha, a única que nos parabenizou e agiu com respeito, nos olhava como se fossemos de outro mundo, com brilho nos olhos.

- Ela pensa que vai ser uma menina. - Harry disse a ela, como se estivesse contando uma grande fofoca.

- Ela não sabe de nada. - Sussurrou, a olhei incrédula.

- Era para você estar do meu lado. - Retruquei, os convidados estavam meio a meio, com rosa e azul, mas dos mais próximos, eu sou uma das únicas que aposta em uma menina.

Ficamos em silêncio total, observando, meu irmão fez um discurso típico.

- Se for um menino. - Harry disse sussurrando no meu ouvido. - Você me beija. - Levantei o olhar, curiosa com a proposta. - Não está tão certa de que vai ser uma menina? - Eu adoro desafios, mas odeio perdê-los.

- Aceito. - Falei com o olhar para Dylan, que já está falando demais e eu poderia gritar para ele calar a boca bem agora, mas não faria isso.

Consegui perceber Chloe fazendo sinal para ele, literalmente mandando ele calar a boca, funcionou.

Eles finalmente estão contando o bolo, felizes, completamente realizados, estão tendo a coisa mais preciosa da vida.

Fico me perguntando como seria ter tudo isso com alguém, Harry? Por um momento isso passou pela minha cabeça, mas agora que percebi no que estava pensando, estou incrédula comigo mesma.

- Eu te disse. - Harry está balançando meus ombros, me perdi por um momento nos meus próprios pensamentos. - É um menino. - Me virei para ele que está totalmente sorridente, parece até que ele vai ser o pai.

Virei para observá-lo, um sorriso enorme, gargalhando, o mundo parece parar ao meu redor, todos em câmera lenta, menos ele, que começou a me observar na mesma intensidade, sorri, ele sorriu de volta, estamos em um transe, uma corrente elétrica.

- Foto. - Olhei para o lado, Chloe. - Foto em família, vamos. - Ela puxou as nossas mãos.

Minha irmã nos puxou, pensei que Harry não gostaria de fazer isso, mas aqui está ele, bem perto de mim na foto, com um sorriso enorme.

Depois ele saiu de cena, disse que eles precisavam de uma foto sem um "intruso", meu pai o xingou, mas tiramos a foto mesmo assim.

- Você não é um intruso, na verdade, é a melhor coisa que a minha filha arrumou na vida. - Uau pai, sempre me elogiando.

- Pai, já chega. - Fiz uma cara de deboche para ele, que saiu pigarreando.

Fomos para um sofá no jardim, afastado dos outros, a cor do móvel é azul, o que faz total sentido já que agora sei que estou esperando um sobrinho e pior ainda, lembrando que perdi a aposta idiota.

- Gosto da sua família. - Ele disse analisando todos que estavam ali. - Fazem eu me sentir em casa.

É estranho eu me sentir em casa mesmo quando tem um estranho fingindo ser meu namorado ao meu lado?

- Eles também gostam de você. - A maior verdade, de todas as pessoas que eu me relacionei, Harry é de longe o favorito, mesmo com o surto da minha mãe e mesmo que não seja verdade, ou que não sejam muitas as pessoas que eu tenha me relacionado.

Senti meu rosto queimar por um momento, ele fica me encarando e nada de bom vem desse gesto, faz isso com frequência, não olhei de volta, talvez por nervosismo, sei no que está pensando.

- Está me devendo um beijo. - Fui obrigada o olhar de volta. - Você perdeu. - O sorriso travesso no rosto, ele queria jogar na minha cara que perdi a aposta.

- Só para deixar claro, eu vou fazer isso porque sou uma pessoa de palavra, não quero realmente...te beijar. - Eu mal conseguia esconder o sorriso, devido ao nervosismo. Ele chegou mais perto.

- E só para deixar claro, eu vou fingir que acredito nisso. - O tom de voz totalmente debochado.

Olhei para os familiares, senti minha bochecha roçar no nariz dele, está perto de verdade, quis me certificar de que todos estivessem ocupados, mas eu sei que é impossível verificar todos.

Olhei para ele de novo, dando toda a atenção para os olhos verdes claros a minha frente. Uma das minhas mãos no ombro dele, a outra já perdida nos cabelos da nuca dele, macios, eu devia imaginar, sorri ao perceber meus pensamentos.

Ele sorriu de volta, com uma das mãos no meu rosto e outra na cintura. Nos beijamos, um beijo digno, e devo dizer, o inglês tem talento, lábios macios, secretamente eu quero muito saber o que ele pensa sobre os meus, se estava gostando tanto do beijo quando eu estou. Paramos por falta de ar.

- Nossa. - Ele me olhou estranho, fiquei nervosa por um momento. - Se você beija assim toda vez que perde, vou me certificar de ganhar sempre. - Revirei os olhos, idiota, o empurrei pelo ombro.

HARRY

Fiquei desconcertado por um momento, o beijo dela, a boca doce, o toque, o momento, sinto que nada que eu pense é o suficiente.
Ficamos no sofá mesmo depois do beijo, momentos depois o pai dela apareceu, junto com avô dela, que devo dizer, é uma figura.

- Quando você vai trazer uma namorada Alex? - O velho perguntou para a menina, escorada na ponta do sofá.

- Eu já te disse, não sou lésbica. - Ela se defendeu, tem os braços cruzados e pareceu realmente ofendida.

- Mas é claro que é. - Todos riram, a garota saiu totalmente irritada, Liz me disse que ela esconde isso da família secretamente.

- Quando vai me dar um bisneto Eliza? - Me surpreendi com a pergunta.

- Você tem muitos. E por que não pede para Elsa? Ela não tem nenhum filho. - Liz retrucou, ele apenas começou a rir.

- Porque Elsa não está quase se casando. - Ele falava alterado.

- É, e eu também não, então... - Obviamente ele não se deu por vencido.

- É claro que está, com o cara calvo. - Não pude evitar a risada. - Qual é mesmo o seu nome?

- Harry. - Informei.

- Arrey. - Afirmou.

- Harry. - Ben o corrigiu.

- Henry. - Ele afirmou, convencido de que acertou.

- Não se faça de surdo, você sabe que é Harry. - Ele riu, Ben repreendeu Liz. - O quê? Ele é uma cobra criada, Harry, vamos sair daqui, ou você vai ficar louco. - Ela me puxou.

- Foi um prazer conhecer você, John. - Dei batidinhas no ombro dele, antes de Liz me puxar para longe.

Aparentemente, todos pensam que seria uma boa ideia termos um filho, acham mesmo que estamos juntos, isso é bom, ótimo, na verdade.
Mas, por vários momentos, me peguei pensando na possibilidade de realmente ser real, mas quando percebi, joguei isso para longe imediatamente.

Fiquei pensando também sobre o motivo de eu estar aqui, sobre o que ela pensaria de mim quando soubesse o motivo de tudo isso, se surtaria ou ficaria brava comigo.

Não seria justo não contar, digamos que eu tenha um pouco de receio, não sei bem, na verdade, não consigo distinguir se é medo, vergonha, ou algo do tipo.

Já está tarde, a família dela realmente adora festas, insistiu para que fossemos dormir, amanhã seria nosso último dia aqui.

Passamos pelos quartos, até que ela viu a porta do quarto de Chloe aberta, e ela tentando fazer o filho dormir.

- Oi. - Ela disse baixinho, cumprimentei com um aceno. - Quer que eu fique com ele?

- Não precisa, vocês podem aproveitar a festa. - Chloe disse com um sorriso simpático.

- Qual é, eu sei que você adora uma festa, e nós já estávamos indo dormir. - Liz pegou o sobrinho dos braços dela.

- Vocês têm certeza? - Dessa vez perguntou olhando para mim.

- Sim, pode ficar tranquila, eu adoro aquela coisinha. - Apontei para o Theo, realmente quase dormindo agora.

Fiquei sentado na cama, observando os dois, Theo não sabe se dorme ou conversa, seus resmungos são engraçados.

- Deve ser difícil para a sua irmã. - Comentei. - E você deve odiar o seu ex cunhado. - Ela revirou os olhos.

- Não posso nem ouvir o nome. - Ela pareceu pensar em algo, talvez decidindo se me contaria ou não. - Sabe o que é o mais intrigante? - Uma pergunta retórica. - É que ele era maravilhoso antes de tudo, tratava ela como uma deusa, dava para sentir a paixão dos dois, quando ela descobriu que estava grávida, contou para toda a família, ele comemorou como se tivesse ganho na loteria, e no outro dia...foi embora, as malas não estavam mais no quarto, deixou um bilhete, e o único contato que eles tem é quando ele envia o dinheiro. - Theo é abençoado com os carinhos da tia, está dormindo profundamente.

Me pergunto se esse é o motivo de ela não querer se apaixonar, ou ao menos correr o risco.

- Ele é um idiota. - Conclui, ela me olhou com um sorriso, como se eu tivesse aprendido uma lição valiosa.

- Nosso quarto é ao lado, se ele chorar vamos escutar...- Ela fez uma pausa. - Eu nem perguntei se você quer ir dormir, me desculpe. - Ela pareceu preocupada de verdade, dei uma risada leve.

- Eu quero. - Na verdade, eu quero estar com ela, são duas coisas diferentes. - A sua família gosta muito de festa, me deixaram cansado. - Levantei da cama, ela riu do meu comentário, que foi de fato verdade.

Ela insistiu em tomar banho primeiro, na defesa dela, eu mudo a água para o gelado e ela demora para fazer ficar na temperatura certa de novo, tão cheia de manias.

Voltei para o quarto, ela está estranhamente acordada, mexendo no celular, e eu espero mesmo que ela não reclame do fato de eu estar sem camisa, odeio dormir de roupa, durmo de calças só por causa dela.

- Você não se importa não é? - Perguntei, mesmo que ela já tenha me visto assim, ela tirou o celular da frente do rosto e me encarou.

- Não. - Falou breve, e voltou a mexer no celular. Graças a Deus.

Deitei na cama, fiquei observando ela por um tempo, mas o sono me tomou assim que encostei a cabeça no travesseiro.

- Sabe o que me faria bem agora? - Perguntei, já de olhos fechados.

- O quê? - A pergunta dela tinha um pouco de desconfiança.

- Se você me fizesse dormir igual fez o Theo dormir. - Me referia ao carinho nos cabelos, que o sobrinho dela com certeza adorou.

- Você não tem dois anos, sinto muito. - Ela gargalhou, eu também, mas não porque é engraçado, e sim porque a risada dela soa engraçada.

- Por favor, faça isso pelo seu namorado. - Tentei, ainda de olhos fechados, mas posso apostar que ela revirou os olhos.

- Só um pouco. - Essa foi a primeira vez que ela não negou o fato de sermos namorados.

Senti a paz tomar conta de mim quando ela começou, é realmente um tranquilizante, ela não ficou afastada, mas também não tão perto quanto eu gostaria.
Decidi dar um passo a frente e me aproximar, se ela pedir para eu sair, eu saio sem problemas, mas ela não pediu, na verdade, parece estar gostando de fazer isso.

Eu consigo sentir o seu cheiro doce, não é possível que eu esteja nesse nível, não pode passar de um contrato, ela mesma disse, mas não posso negar meu desejo.

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