𝓥𝓲𝓸𝓵𝓮𝓽𝓽 𝓜𝓲𝓴𝓪𝓮𝓵𝓼𝓸𝓷
Estou sentada na varanda, na cadeira de balanço aproveitando as crianças antes que a realidade me arraste de volta. Olho para os meus filhos, e então percebo que eu tenho filhos...
- Só de pensar que mais tarde, eles não virão conosco é... - Engulo seco olhando pra Rebekah.
- Eu sei!. - Ela diz sem me olhar.
- Eu sei. - Ela me olha e da um sorriso tímido e eu olho para os dois.
Henrik tem cabelos loiro e olhos azuis!. Bochechas tão gordinhas e rosadas e cara de bravo. Hope tem os cabelos puxados mais pra um castanho claro e olhos azuis também.
- Acho que eu não tenho útero, tenho fotocópias!. - Digo e rimos juntas com gargalhadas gostosas.
- E ele é a cara do Nik!. Mini Klaus. - Disse ela rindo e eu nego gargalhando gostosamente.
- Por favor não!. Eu enlouqueceria!.
Depois de um tempo e eu nego colocando meu filho deitado no meu peito, com meu nariz em seus cabelos, Hope deita no meu ombro.
Dou um beijinho na cabeça dos dois.
- Não vejo a hora de mostrar eles pra Elena e o clube do pirulito!. Juro, eles vão pirar.
- Clube do pirulito. Essa foi boa.
- Ela e o Jeremy são tudo pra mim... Agora que ela é vampira, não preciso me preocupar dela morrer. Pode parecer egoísta, mas eu não imagino a Elena velha. Quem sabe o Jeremy mude de ideia e queira ser um vampiro também?. - Digo franzindo o nariz.
- Somos eternas garotas de 17 anos!. - Disse Rebekah suspirando e eu sorrio abertamente concordando.
- Mas sério, qual sua idade exata Rebekah?.
- Nem um jantar antes?. - Pergunta fazendo charme e eu retribuo. - Olha la, da última vez que fizeram essa cara pra mim, eu transei... - Diz e eu gargalho gostosamente e ela me acompanha negando. Vejo o Klaus olhando nós duas pela janela com um fraco sorriso.
- Rebekah Mikaelson... - Digo e ela me olha com carinho e eu retribuo. - Eu te amo, mesmo querendo matar você a maioria das vezes.
- Oque seria de mim sem você Violett?.
- Jamais saberemos. - Digo cúmplice e ela segura minha mão com carinho.
Ela sai andando e eles conversam outra vez. Olho pro nada me balançando na cadeira.
-
Quando paro de cantar, os gêmeos estão dormindo e três irmãos estão parados na varanda olhando pra mim. Sorrio tímida me levantando com cuidado.
- Vou colocar eles lá em cima...
(...)
A noite caiu e o Klaus saiu com a Rebekah. Deixou o Elijah cuidando de mim e dos bebês!. Dei banho no Henrik e ele me ajudou a montar um berço no meu quarto. Em alguns momentos teve olhares intensos, mas não passou disso...
Acho que ficamos esperando um de nós dois ter atitude. Igual antes. Voltamos a estaca zero.
Entro na sala, Elijah está sentado olhando o fogo na lareira.
- Eles estão dormindo. - Digo e ele me olha nos olhos. - Fica tão quieto com Klaus e Rebekah longe... Não fizemos nossos desejos hoje. Posso te contar o meu?. - ele me olha confuso. - Na verdade é uma esperança, de que entenda oque eu vou te contar...
- E oque é?.
- Sacrifícios pela família. - Digo olhando nos seus olhos. - Rebekah está fazendo isso, e eu também vou fazer algo... Vou entrar no cemitério Lafaiete, vou fazer com que a magia da terra pare de fluir. Irei pedir que Klaus me mate, ou me deixe o mais perto da morte e que Davina me consagre ali. Assim meu poder irá fluir por ali, e eu poderei matar os ancestrais do outro lado e acabar com os planos de sua mãe...
Ele me olha indignado e se levanta pensando noque dizer.
- Eu sei que nós temos andando com tensões ultimamente, mas eu quero que entenda, estou fazendo isso para os meus filhos poderem ficar bem. Quando eu estava cantando pra eles, eu pude sentir a pureza deles, não quero que isso acabe. E se o preço pra eles viverem for a minha morte, eu pagarei.
Ele não responde e eu me sinto inquieta.
- Tudo bem... Acho melhor eu... - Quando vou sair, ele me vira bruscamente tomando meus lábios. Eu retribuo o beijo talvez de forma mais intensa que ele. Nos afastamos.
- Meu desejo é... Que você consiga sempre aquilo que quer. Mesmo que signifique nunca mais te ver...
Olho nos seus olhos tocando seu rosto e ele me beija outra vez. Eu sei que ele sabe oque estou sentindo agora, eu sei oque ele está pensando. Mas não vamos dizer as palavras.
Pulo no seu colo e ele segura minhas coxas com firmeza. Ele acelera comigo contra a estante e eu arranco sua gravata de forma impaciente. Nossas respirações são altas.
Ele rasga minha camisa e eu arregaço os botões da sua. Ele me deita sobre a mesinha de centro e eu me entrego a ele totalmente enquanto sinto seus beijos pelo meu colo. Tento abrir seu cinto, mas simplesmente o arranco de seu corpo. Ele me beija apaixonadamente e vai se livrando do resto de suas roupas, assim como das minhas.
Com nossos lábios grudados eu sinto ele deslizando pra dentro de mim, completamente duro me fazendo gemer alto. Nossas peles estão febris enquanto se chocam.
- Ah, Elijah...
- Isso... Diga meu nome...
Ele agarra minha bunda e eu seguro seus ombros arranhando suas costas.
Sinto meu corpo em chamas e ele me puxa tomando meus lábios de forma voraz e sedenta. Puxo seus cabelos E ele me ergue pelas pernas facilmente, por reflexo eu cruzo minhas pernas ao redor da sua cintura sentindo suas mãos na minha bunda. Nossos lábios ficam muito pouco tempo separados enquanto nos livramos de nossas roupas.
Algo me diz que isso não é certo. Mas também não é errado. Mas eu não posso ter os dois, posso?
Eu tô em chamas. Acho que poderia se tronar literal a qualquer momento.
Sua mão aperta meu pescoço sem me machucar, mas o suficiente pra dificultar minha respiração e o olhar intensamente.
Céus, isso é muito bom. Esse jeito dominante dele me faz sentir desejada e sensual. Não passa na minha mente em nenhum momento comparar com o Niklaus.
Eu ergo meu quadril buscando por mais, só com um sorriso malicioso e olhar faminto.
-Ah, Violett... Você é minha ruína... - Diz com a voz rouca e eu sorrio com os olhos. Mordo meu lábio inferior sem desviar meu olhar do seu.
- Eu sou sua oque você quiser, Elijah!. Agora me fode gostoso... Me mostra oque você sabe... Me mostre o quanto você me quer... - Digo erguendo a cabeça tocando seu lábio superior com minha língua e ele escurece o olhar como um predador. Exatamente como um predador já que seu rosto muda.
Esse sorriso me alucina.
Elijah se curva se movendo com mais força e em um vulto estamos no tapete da sala e eu mordo o lóbulo da sua orelha. Solto ar pela boca e sorrio maliciosa.
- Me fode. Elijah... Me fo... Há!. Há...
Ele começa a se mover com força, mas não rápido. Suas investidas são como se ele estivesse com raiva por eu estar o desafiando em um momento como esse. Ele respira fundo sentindo meu perfume enquanto chupa minha pele com força.
Ele me vira muito rápido de barriga no chão, com meu quadril elevado, me deixando de quatro pra ele. Olho sobre os ombros e ele segura um punhado dos meus cabelos entrando em mim me fazendo gemer alto dessa vez, quase em um grito.
Sinto que está memorizando cada detalhe meu. Já eu sei de côr... A textura da sua pele. Os pelos no seu peito. O tamanho do seu pau sendo apertado por minha boceta encharcada e o prazer que ele me proporciona nesse momento onde só existe nós dois e ninguém mais.
Nossos olhos se encontram mais uma vez. Ele está suando, com o rosto ficando vermelho e lábios abertos. Ouço um estalo na minha bunda e sorrio tirando ele de dentro de mim. Me viro pra ele olhando seu pau pulsante. Subo no seu colo e ele se põe de pé com as pernas separadas e levemente curvadas ele me encaixa nele e começa a meter com força me curvando um pouco pra trás.
- Elijah... Por favor, não para...
- Goza... Pra mim...
Esse olhar em seu rosto, é o tipo de olhar que mostra o quanto eu estou ferrada agora. É o olhar que me fez perceber que essa não é a última vez que o terei assim. Meus olhos chegam a se encher com lágrimas de prazer.
Minhas emoções estão por todo lado.
Seguro seu rosto com uma das mãos encostando nossos lábios sem ser um beijo. Ele chega a rosnar acelerando os movimentos com sua pele roçando no meu clitóris já sensível.
Faço ele se deitar sem sair de dentro de mim. Eu fico por cima dele me movendo em uma cavalgada selvagem enquanto seu polegar me estimula.
Fecho meus olhos sentindo uma tensão no meu sexo, um calor percorrendo meu corpo e se concentrando diretamente la arrepiando todos os pelos do meu corpo... Jogo a cabeça pra trás sentindo minha transformação sem segurar o choramingo de prazer. Ele segura meu quadril me erguendo um pouco e começa a socar com força fazendo toda minha pele se arrepiar.
Suas bolas pesadas batendo contra minha intimidade me deixam louca e eu me movo pedindo por mais. Elijah mais uma vez inverte as posições me obrigando a arquear o corpo sobre o tapete.
Vejo seus dentes e eu dou espaço para que ele me morda. Quando ele me morde, eu suspiro quase choramingando com o prazer.
Ele morde mais forte ainda quando goza... Tão forte que parecem mais estocadas dentro de mim. Bem melhor doque a primeira vez.
Os segundos vão se passando arrastados, nossas respirações são pesadas. Elijah me olha, nossas peles suadas iluminadas pelo brilho alaranjado do fogo na lareira. As três palavras ficam engasgadas em nós, dois, mas estão gritantes em nosso olhar.
(...)
Acordo com o meus filhos chorando e eu me levanto sem saber como vim parar no quarto. Estou vestindo uma camisa branca. Somente ela.
- Calma!. Eu acordei. - Digo me levantando e pego Henrik no colo com todo carinho do mundo. Com a outra mão pego Hope que não estava chorando. - Pronto, a mamãe tá aqui... - Digo balançando eles andando pra la e pra cá.
Quando eles se acalmam, caminho até a cama, deixando eles sentados na cama enquanto troco de roupa rapidinho.
Ouço uma risadinha e me viro no segundo de ver o Henrik se jogando pra beirada. Eu acelero até ele o pegando quando ele quase caí de cabeça. Ele gargalha gostosamente com a minha velocidade enquanto eu estou de olhos arregalados.
- Você é um pilantrinha!. - Digo colocando eles de volta ao berço e coloco as calças e a minha bota. - Bom, já vi que de infarto eu não morro... - Digo sorrindo irônica caminhando até ele e vejo um lindo sorriso banguela.
Troco os dois depois de um banho moro e depois eu os levo pra baixo.
- Primeiro dia como mãe, concluído!. - Digo e Elijah sorri pra mim. - É errado eu hipnotizar meu filho pra parar de chorar?. - Eu sorrio abertamente dando um beijo na bochecha do meu menino e beijo os cabelos da minha menina.
- Acho que o Klaus chegou!. - Hayley diz aparecendo do nada olhando pela janela e me olha de olhos arregalados e eu franzo as sobrancelhas.
- Quando você chegou aqui?.
- Você estava dormindo... Nua no sofá da sala. - Ela me olha sorrindo cúmplice e eu engulo seco olhando pro Elijah que sorri minimamente. Mas quando ele olha pra fora, seu sorriso desaparece.
- Oque foi?. Parece que viu um fantasma!. - Digo e o Elijah murmura um quase palavrão.
Foco minha audição e ouço a voz da Camille e eu sorrio negando. Elijah pega o Henrik dos meus braços, tocando o colo dos meus seios me fazendo fechar meus olhos puxando ar pelo nariz e soltando pela boca.
- É, seu irmão tá pedindo pra levar uma adaga. Por mais que não o mate, vai doer!. - Digo olhando nos seus olhos.
- Seja madura!. Camille é uma amiga. - Sorrio olhando nos olhos da Hayley.
- Eu também era um amiga. Se lembra?.
Ele ergue uma sobrancelha e eu lembro da noite de ontem e ele parece lembrar também, porque ergue uma sobrancelha em minha direção. Hayley pega Hope e eu suspiro fundo.
"- Eu quero que conheça os mais novos membros da família!. Os encrenqueiros que causaram essa confusão..."
Hayley abre a porta e eu pego o Henrik de volta e apareço logo atrás da Hayley.
- Camille, esses são a Hope e o Henrik!. - Klaus diz e olha nos meus olhos com as sobrancelhas juntas, eu confirmo mostrando que está tudo bem.
Porra nenhuma, só por fora mesmo!.
Tô arrancando a cabeça dele várias vezes mentalmente.
- Aí meu Deus!. Mas você disse...
Sorrio fraco olhando para o Elijah ao meu lado e ele assente com a cabeça dizendo com os olhos que eu estou indo bem.
Hollywood está perdendo uma excelente atriz, eternamente gostosa!.
- Hope é a gêmea mais velha, Henrik é o meu caçula. - Disse ele e Camille me olha nos olhos e engole seco, eu continuo olhando pra ela. - O único jeito de protegê-los era fazer o mundo achar que eles estavam todos mortos!.
- Eu espero que entenda, que quando você sair daqui esse segredo não vai sair com você!. - Digo e ela confirma sorrindo fraco.
Camille sobe as escadas e segura a mão da Hope que chora. Eu engulo seco deixando ela pegar o Henrik!.
- Eles são perfeitos!. - Diz sorrindo verdadeira e eu sorrio sincera olhando pro meu filho.
ÓDIO DE MIM por não conseguir odiar essa garota!.
Mas eu transei com o Marcel, que era filho de criação, e com o irmão dele. Acho que eu mereço passar raiva.
(...)
- Hayley, Violett e eu vamos voltar pra casa e cuidar do meu irmão Finn. Acontece que, o Elijah vai ficar aqui com você e as crianças!. - Klaus diz olhando para o Elijah e eu ando pela sala com a Hope no colo.
Henrik fez cocô e a Hayley foi dar banho nele. Ela quer cuidar bem dos afilhados.
-... Melhor ele ficar e se recuperar!. - Klaus diz e eu reviro os olhos assoprando as bochechas da Hope e ela sorri segurando meu queixo com a as mãozinhas e põe a boca na minha bochecha me fazendo rir.
- Um pequeno ataque violento em um restaurante de beira de estrada... - Ele se vira e eu olho nos seus olhos e ele faz o mesmo. - E não param de falar nisso!.
- Você e eu tentamos nos matar e matamos todos os clientes do restaurante!. Algo comum, não acha?. - Digo e eu entro na sua mente e ele está lembrando de mim rebolando no seu colo dentro do carro e nós no chão dessa sala ontem a noite.
Tá quente aqui, não tá?...
- Camille leva jeito com mentes cheias de demônios, irmão!. - Klaus diz e eu franzo as sobrancelhas me desesperando quando a Hope começa a chorar e o Klaus se levanta pegando ela e eu sorrio fraco. - Vocês vão se dar bem!. Se me derem licença, temos que ir... Vou dar tchau pro Henrik e nós vamos.
Confirmo e ele da um beijo na testa da Hope e entrega ela pra Camille e a Hayley entra na sala com o Henrik limpinho e eu sorrio abertamente.
- Obrigada Hayley!. - Digo pegando o Henrik e ela vai se despedir da Hope, ela me entrega para que eu os segure mais um pouco. Fico com eles, os abraçando sem querer soltar. Então o Klaus junto com o Elijah vem em minha direção.
- Só por mais um tempo, amor!. - Disse Nik baixo e eu confirmo beijando a cabeça dos meus bebês e eles vão para os braços do Elijah. - Tchau meus pequenos... - Klaus beija a cabeça dos dois. Hayley e eu saimos primeiro sem falar nada, meu coração se parte em meu peito.
Entro e me sento no banco da frente e ela atrás do Klaus pra não ter contato visual!. Ele chega e engole seco.
- Só por mais um tempo e eles voltam pra gente!. - Diz de cabeça baixa e eu confirmo secando uma lágrima teimosa.
(...)
Chegamos em Nova Orleans e eu ando olhando ao redor.
- Jackson!. Que surpresa agradável... - Digo fazendo uma reverência de princesa e ele se curva no corrimão do segundo andar retribuindo.
- Olha só!. A miss nada simpática chegou. - Sorrio abertamente e o Klaus olha pra ele de cara amarrada. Reviro os olhos.
- Para. Agora a diversão vai acontecer... - Digo pegando um copo e coloco whisky com vontade.
(...)
Mais tarde vejo os lobisomens e os vampiros no pátio. Eu sorrio olhando pra Gia e ela acena em minha direção.
Caminho até o quarto do Klaus e ele não está!. Vou até o quarto de hóspedes e vejo ele e o Kol conversando.
A garrafa na mão do Kol explode e eu olho para o Finn atrás de mim.
- Onde ela está?!.
Ele está se referindo a Ester.
- Finn!. Junte-se a nós... - Klaus diz e eu fico encostada no batente olhando pra ele e o Kol. - Meu Deus, ele tá pálido!. Não tá pálido?!. - Pergunta ao Kol.
- Ele tá pálido!. - Disse Kol entrando na onda e eu mordo meu lábio segurando a risada.
- Você tá bem?!. - Klaus pergunta erguendo as sobrancelhas.
Será que eles podem ser mais debochados que isso?!. Esses dois juntos são um máximo...
- Não vou perguntar de novo.
Finn aponta em minha direção e parece confuso ao ver que nada aconteceu e eu sorrio balançando as sobrancelhas.
- Alguma coisa tinha que acontecer?!. - Pergunto olhando ao Kol e o Klaus e eles retribuem meu cinismo.
- Acho que era pro seu cérebro estar fritando agora!.
Klaus sorri ladineo e eu me aproximo do Finn.
- Magia não funciona comigo, querido!. - Ando ao seu redor. - Perto de mim, vocês bruxos são apenas... Nada.
Digo e me afasto dele sorrindo travessa.
- Me diga onde ela tá. Não serei tão simpático...
- Se está falando da nossa mãe, não tenha medo. Ela está em um lugar seguro que você nunca vai achar!. - Klaus diz e eu tombo a cabeça para o lado.
- Vamos ver quanto tempo dura essa arrogância, irmão!. - Diz e eu não consigo entrar na sua mente. Ele sai andando e eu engulo seco.
- Deixa eu matar ele quando pudermos?!. - Pergunto e o Klaus sorri.
- Claro que pode!.
- Saudade de queimar uns corpos com você Violett. - Kol diz e eu sorrio.
- Você pode fritar cérebros enquanto eu arranco corações!. - Digo e ele sorri abertamente dando uma piscadela.
- Te pego as nove?!.
- Pode me pegar a noite toda querido...
Klaus dá um tapa na cabeça dele e nós dois rimos juntos da cara dele. Gosto de provocar o Klaus, mas acho que o Kol e Finn são os únicos Mikaelson's que eu não quis transar.
Giro nos calcanhares e saio andando com meus cabelos balançando conforme meus passos.
Um tremor me faz parar e eu fecho a cara acelerando pra baixo.
- FINN!. - Me transformo e corro pra pegá-lo, mas assim que passo eu começo a queimar com gosto. - HAAAA!.
Sou puxada para trás e enquanto eu me viro vejo os braços do Klaus se curando e eu olho para o Finn furiosa ainda me curando.
- Você pode não ser afetada diretamente!. Mas oque afeta o Niklaus, afeta você, querida... - Diz e eu engulo seco e o Klaus se abaixa me olhando preocupado.
- Você está bem?!.
- Nik?. Quero ele morto. - Digo entre dentes.
- E você terá!. - Disse me olhando nos olhos e eu fecho os olhos sentido o que todas as feridas se fecharam.
(...)
Ergo o olhar e vejo a Hayley e o Klaus rindo no andar de cima.
- Você é muito expressiva, sabia?. - Marcel pergunta e eu respiro fundo. - Oque passa na sua cabeça?. Se fosse a Rebekah no seu lugar, esse chão estaria cheio de sangue e...
- Para!. - Digo olhando pra ele. - Hayley é minha amiga. Minha preocupação aqui é a Camille pelo jeito!.
Fico na sua frente.
- Camille?. Por que ela?!. - Pergunta me olhando divertido e eu respiro fundo olhando nos seus olhos pretos.
- Aquele jeito doce... Ela é inteligente!. Linda demais. - Reviro os olhos. - Não sei... Ela não tem sangue nas mãos, ela é pura... Sabe doque eu tô falando, também foi afim dela, não é?. - Ele da um passo a frente e toca meu rosto olhando nos meus olhos, já eu, olho para os seus lábios carnudos.
- Não precisa se sentir insegura!. Qualquer homem que tiver você, será um homem de sorte. Também sei doque estou falando. - Ele me lança um olhar triangular. - Se Klaus te trocar por alguém, ele vai sair perdendo e ele não gosta de perder!. Mesmo que ele não te mereça...
Franzo as sobrancelhas suspirando pesadamente quando ele olha para os meus lábios mordendo os seus.
- Acho melhor eu ir para aquele canto distante do corredor, antes que ele arranque meu coração do peito.
Ele se afasta e eu sorrio fraco olhando ele se distanciar enquanto giro o líquido do copo...
Me viro e vejo o Klaus me olhando irritado, eu bufo revirando os olhos.
- Sabe de uma coisa Hayley?. Não é no amor que as relações são construídas... - Klaus diz e ela olha pro Jackson e ele pra mim. - Mas na decência de mentiras piedosas!.
Engulo seco olhando para todos presentes e pego uma garrafa de whisky. Marcel e Elijah. Qual dos dois o irritaria mais?.
(...)
Algum tempo depois eu vejo a Davina chegando e o Kol se aproxima dela e eu fico olhando os dois.
- Tá pronta?!. - Ele pergunta estendendo as mãos e ela faz o mesmo sorrindo boba.
Eles começam o feitiço mas algo não dá certo e eu olho para todos engolindo seco. Se os vampiros não saírem daqui, eles vão atacar os lobisomens e eu vou atacar todos e isso vai ser uma sangria.
- Eu presumo que estejamos livres!. - Klaus diz aparecendo e eu franzo as sobrancelhas.
- Não!.
- Vicent deve estar canalizando algo!. Um objeto negro talvez... - Davina diz e eu franzo as sobrancelhas.
- Não é um objeto... - Digo colocando uma mecha atrás da minha orelha e me concentro olhando a mente dele. - É alguém!. Não consigo ver quem. - Sinto sangue escorrer pelo meu nariz e olho para o Klaus e ele limpa seu nariz. - Ele está me bloqueando!.
- Para de tentar. Ele sabe truques muito bons Violett... - Kol diz apertando meu ombro e eu confirmo.
Limpo meu nariz com o dorso da minha mão e engulo seco.
- Ele está canalizando um corpo, isso eu sei!. E pra isso, é um corpo que não morre... - Digo e a Davina confirma engolindo seco. - Ele está canalizando o Mikael.