De Repente Em Nárnia.

By RarissolCosta

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PLÁGIO É CRIME Art.184 Do Código Penal Brasileiro. Nesta nova aventura irei lhes contar sobre quatro ga... More

Elenco
Ambas Personalidades
De repente... Nárnia
Amigos... Não confiem.
Sentimentos Estranhos
O Jantar
Sangue Real
Entregamos a nós mesmos.
Conversando Com Rany
Conversando com Gleice
Conversando com Fernanda
Conversando com Gabriela
O Evento
Uma Surpresa
A Revelação
No Subsolo
Acontecimentos.
Lilith
A Desconfiança.
A Briga.
A Briga (Parte II)
A Descoberta.
Águas Profundas
O Baile.
A Profecia.
A luz se acendeu
Já não há mais jeito.
Acerto de contas
O Funeral
Natal em Nárnia
2ª Temporada / Elenco
Minas sweet Minas
Um Recomeço
A Garota
Bem Vindos Ao Sant' Lucida
Uma mentira bem contada
As três regras...
O mundo não é seu amigo.
Nem tudo são flores

Primeiras impressões!

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By RarissolCosta

***^_^***
Rany Part

Estavamos brincando muito de jogar água uma na outra. Aproveitar ao máximo aquele momento era nossa meta.

Por mais que meu inconsciente me lembrasse que tudo era um sonho as emoções e sensações me mostravam o quão real era tudo aquilo.

Minha mente brigava entre si e a confusão era persistente. Ameaçamos uma vez ou outra de jogar Gleice na água funda e pelo fato de ela não saber nadar aquilo seria engraçado, mas brincadeiras de mal gosto não são bem recebidas por ela:

-N-ãão, vocês não são nem doidas de fazerem isso! - com olhos arregalados e passos para trás ela dizia um não com o indicador com certa gagueira na voz.

-Fazer o que? - a voz masculina atrás de mim era firme e tinha um tanto de rispidez mas isso não me fez controlar o arrepio em meu corpo causado por ela.

Por mais que a voz aparentasse firmeza ela ainda assim era doce e linda. Parte de nós estávamos de costas para a voz que se dirigia a nós e Gleice estando de frente para nós também acabou estando de frente para a voz atrás de nós e sua face era de extremo fascínio e surpresa.

Milésimos de segundos se passaram e meu corpo voltou ao normal. Virando para trás receosas, nossas faces, com certeza, eram exatamente iguais a de Gleice.

-Olá - nosso cumprimento saiu em uníssono. Alguns passos para trás foram dados pelas garotas mas eu não consegui me mover como elas, ainda assim, as entendo. Os quatro a nossa frente emanavam superioridade. Superioridade a qual é super compreendida.

-Quem são vocês? - olhando uma a uma, Pedro parou em meus olhos e os analisou trincando seu maxilar. Não éramos uma ameaça e isso ele logo percebeu relaxando sua postura e dando um mini sorriso aparentemente amigável.


-Eu sou Rany. - pisquei algumas vezes me tirando do transe que seus olhos me colocaram. Limpei a garganta e continuei. - E estas são Fernanda, Gabriela e Gleice.. - olhei para elas apontando levemente o indicador. - Somos amigas. - o encarei colocando uma mexa do cabelo para trás e abaixando um pouco o rosto. Ajeitei um pouco o vestido no corpo doo qual eu estava usando e levantei o olhar novamente.

Por um momento consegui me desviar dos olhos do loiro e encarar o restante dos irmãos. Edmundo encarava Gleice com certo fascínio e alegria no rosto, seu olhar era retribuído por bochechas vermelhas de Gleice.

Ao notar meu olhar Edmundo se recompôs pigarreando e cruzando seus braços.

-De onde vieram? - depois de encarar os irmãos, Pedro nos perguntou. - Como vieram parar aqui? - uma de suas sobrancelhas fora arqueada, mas seu semblante um pouco preocupado não foi capaz de tirar certo brilho em seu olhar.

-Nós somos do Brasil. - soltei e olhei para minhas amigas buscando ajuda mas elas aparentemente se negaram a se pronunciar. Nem mesmo Gaby me ajudou com meu olhar de socorro. Dei-me por vencida e decidi continuar, porém ela mudou de ideia antes de eu pudesse falar algo mais.

-Nós quebramos uma regra! - soltou ela de uma vez, a olhei em repreensão. - Mas se não fosse por isso não teríamos achado a sala do espelho. - ela se pôs a falar tentando apaziguar a situação.

-E se não fosse o espelho não estaríamos aqui agora. - complemento.

-Foi magia! - Feh deu um passo a frente firmemente. - O espelho se abriu como uma porta quando Rany tocou em sua moldura. - ela piscava várias vezes e gesticulava como se ela mesmo não estivesse acreditando.

-E então no impulso eu entrei. - expliquei os olhando recebendo olhares confusos e um pouco incrédulos, diria até que assustados. - E paramos aqui, Tarammm! - sorri amarelo abrindo um pouco os braços tentando tirar alguma risada de ambos para amenizar o clima, porém não foi o que consegui.

Se entreolhando assustados eles pareciam conversar com os olhares. Edmundo pigarreou e olhou para o irmão logo depois nos olhando.

-Bom, - Pedro deu de ombros. - É bem o estilo de Nárnia! - ele sorriu. Forçado, talvez. Porém creio que foi impressão minha.

-Eu sou o Grande Rei Pedro, O Magnífico. - abaixando a cabeça levemente em um comprimento ele logo sorriu com alegria pelo título.

-Eu sou Rainha Susana, a Gentil. - com a cabeça erguida ela nos olhava de cima em baixo emanando desprezo.

-Eu sou Rei Edmundo, o Justo. - Serenamente ele nos olhou e ajeitou sua postura mas para quem quer impressionar do que para passar respeito.

-Rainha Lúcia, a Destemida. - a pequena abriu um largo sorriso e estendeu uma das mãos nos cumprimentando. Apertei e ao soltar veio algo melado, levei ao nariz e senti o cheiro do doce.

-Adoro doce de leite! - Sorri abertamente. - Sim nós sabemos quem são. Sabemos o princípio de Nárnia, o modo da vinda de vocês todas as vezes... - Soltando alegremente eu gesticulava com as mãos. - O rei de Tel Mar e Príncipe de Nárnia Caspian e O Príncipe Eustáquio Mísero, mais conhecido como "o chato". - fazendo aspas no ar eu olhei para Edmundo que soltou uma leve risada porém continuava assustado assim como todos. Peguei a barra de meu vestido e olhei para as garotas indicando para fazerem o mesmo, ao entenderem eu comecei a me curvar sendo seguida por elas. - Majestades. - Rapidamente nos erguemos de novo.

Pedro olhava assustado e chegou a dar um pequeno passo para trás.

-Mais como sabem de tudo isso? - Susana levou sua mão atrás de sua cabeça para pegar uma de suas flechas.

-Calma! - Gaby entrou em nossa frente. - Não somos uma ameaça. - confirmou e Susana abaixou a mão relutante. - No nosso mundo existem filmes de vocês e uma coleção inteira de livros que fala tudo sobre Nárnia. - Soltou de uma vez com sua voz firme.

-Mais como? - Edmundo dá uma passo a frente nos encarando. - Como assim livros? Todos os livros de Nárnia estão em Nárnia. - afirmou ele.

- Isso eu não sei, majestade. Os que temos no nosso mundo pode não ter aqui. Certamente não tem aqui afinal foi escrito por uma pessoa normal. - disse lhes explicando. - Não que vocês não sejam normais. - apressei-me em dizer. - Mas eu digo normal no modo de uma pessoa que não sabe sobre magia e normalmente uma pessoa que inventa seu próprio mundo fictício e os coloca em livros. Não faço ideia de como C.S Lewis sabia que tudo era real.

-Venham vamos para Cair Paravél, lá podemos colocar essas dúvidas em pratos limpos e tem mais, não estamos sozinhos. - Pedro olhou ao redor. Ouvi Gleice balbuciar ao fundo um "As árvores, entendi!", Pedro fechou o cenho e trincou o maxilar, certamente ouvirá o que foi dito mas deixou de lado. - Se vieram aqui é porque tem algo de diferente com vocês. E isso nos iremos descobrir.

Pedro nos levou até o alto da pedra e desamarrou seus cavalos. De forma cavalheira ele me ergueu e me colocou em seu cavalo logo em seguida subiu nele. Aquilo era cortês e nobre demais para os garotos do nosso mundo e isso fez com que eu ficasse um tanto envergonhada e lisonjeada.

Não sei se significava algum tipo de interesse da parte dele ou se simplesmente era um gesto comum. Prefiro apostar na segunda opção para não bancar a iludida.

- Se segure! - disse bem próximo ao meu ouvido pelo fato de eu estar a frente dele.

-Confio em você! - peguei as rédeas e as entreguei a ele que as pegou sorrindo assim como eu.

Gleice foi com Edmundo em seu cavalo, Susana com Gabriela e Lúcia com Fernanda.

Não demorou para chegarmos em Cair Paravél. Era deslumbrante e incrivelmente grande. Ao chegarmos aos portões os centauros que guardavam a entrada pareceram extremamente assustados.

-Visitantes Majestades? - Fala um deles me olhando desconfiado. Sua voz era como um trovão e fez meu corpo ficar apreensivo de início.

-Sim abra s portões... -Edmundo foi firme e parecia entender mentalmente o que o centauro pensava. Para mim era normal pois fazia isso o tempo inteiro com minha irmã mas eu só não entendia o porquê de tanta desconfiança de ambos.

Então os portões se abriram. O pátio estava recheado de faunos, dríades e outras pessoas que nos olhavam assustados como se fôssemos de outro planeta. Olhando nos olhos de cada um acabei me sentindo um pouco intimidada mas ao pousar meu par de olhos verdes em um fauno que tentava se esconder pude perceber quem era. Aquilo era impossível. Ao perceber que eu o reconheci seu semblante pareceu inquieto e triste. Como se estivesse decepcionado por termos descobrido tal coisa de um modo tão ruim.

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