Apricity

By soccerverso

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O amor se apresenta em nossas vidas de forma diferente e também de maneira distinta enfrentamos esse sentimen... More

Notinhas
Personagens
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Personagens II
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80
Capítulo 81
Capítulo 82
Capítulo 83
Capítulo 84
Capítulo 85
Capítulo 86
Capítulo 87
Capítulo 88
Capítulo 89
Capítulo 90
Capítulo 91
Capítulo 92
Capítulo 93
Capítulo 94
Capítulo 95
Capítulo 96
Capítulo 97
Capítulo 98
Capítulo 99
Capítulo 100
Capítulo 101
Capítulo 102
Capítulo 103
Capítulo 104
Capítulo 105
Capítulo 106
Capítulo 107
Capítulo 108
Capítulo 109
Capítulo 110
Capítulo 111
Bônus I
Bônus II
Bônus III
Bônus IV

Capítulo 22

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By soccerverso

- Instagram On -

hartmannvieira: aquela dose diária de endorfina pra começar o dia no pique.

- Instagram Off -

- Lara Narrando -

Eu fiquei cerca de duas horas com o Gabriel, além de conversarmos trocamos alguns beijos também, assim que cheguei em casa joguei uma água no corpo e me sentei na varanda para ler um pouco.

- Tá lendo o quê? - tomei um leve susto quando ouvi a voz do meu irmão

- O tatuador de Auschwitz - falei e passei a página do livro

- É maneiro - falou e eu assenti

- Não ia sair com o papai? - perguntei olhando para o Vi

- Saímos - falou simples - Ele foi encontrar a mamãe e eu passei na casa do André

- Entendi - balancei a cabeça e voltei a ler

- Ah, ele está na cozinha - avisou - Vou tomar banho

- Tá bom - falei e ele saiu, poucos minutos depois eu ouvi a voz do André - Sempre que você chega aqui vai direto na cozinha - observei o mesmo comendo o sorvete

- É o meu charme - brincou se sentou - Cadê a Elisa?

- Na casa dela - falei e fechei o livro - Por que?

- Esses dias ela não foi pra escola - falou e comeu um pouco

- Ela está gripada e não está saindo pra não passar o vírus por aí - falei explicando

- Pelo menos tem noção - falou e eu assenti

- André, faz um favor pra mim? - perguntei porém o mesmo nem me olhou

- Faço sim - falou e continuou comendo - O que você quer?

- Transa comigo? - pedi baixo e ele engasgou com o sorvete

- Que? Ficou doida? - tossiu desesperado e me olhou como se eu tivesse dito o maior absurdo do mundo

- Não fiquei doida - revirei os olhos - Mania chata de ficarem me chamando de doida

- Olha o que você pede - falou indignado - Vou falar o quê? Só posso te chamar de doida mesmo

- Não é nada demais, André - suspirei - Só acho que você é a pessoa ideal pra tirar a minha virgindade

- Eu ideal? Ficou do - estava falando mas se calou e coçou a cabeça - Por que isso agora?

- Eu quero perder - falei óbvia - Conheço você desde sempre, não tem sentimentos envolvidos ou algum tipo de esperança no meio, né? Sem falar que você é lindo

- Isso é loucura - falou inconformado - Você é irmã do meu melhor amigo

- Ele não precisa saber - falei simples

- Já tá errado daí, né? - retrucou - Você conta tudo pra ele

- Mas isso não é necessário - dei de ombros - E se for o caso conto depois, bem depois do acontecido

- Lara, você tem 1 pai, 1 sobrinho e 3 irmãos que sem exagero nenhum matam por você - falou sério - Além de tudo me odeia, né? É, só pode me odiar para fazer essa proposta absurda

- André - falei e ele se levantou - Ninguém vai saber

- Lara, eu não posso - falou sério - Nunca olhei para você com segundas intenções e tem o seu irmão que é como um irmão pra mim pô, isso é sem lógica

- Não me dá uma resposta definitiva agora - falei me levantando - Depois conversamos novamente e aí eu aceito o que você falar

- Não, para com isso - falou rápido - Não vou aceitar a proposta pô

- Tchau, André - acenei e entrei em casa, subi para o meu quarto e me joguei na cama, meu celular vibrou e quando eu peguei vi o nome do Gabriel

- Whatsapp On -

Gabriel: tem compromisso amanhã?

Lara: você sabe

Gabriel: dormir?

Lara: exato

Lara: amanhã é sábado e eu irei aproveitar

Gabriel: tá de caô

Lara: realidade

Gabriel: amanhã você é toda minha

Lara: sou é?

Gabriel: sim, chegou a hora do rolezinho

Lara: que horas?

Gabriel: o dia todo, porém a primeira parte é cedo

Lara: muito cedo?

Gabriel: sou bonzinho pô, passo aí às 09:00

Lara: QUE?

Gabriel: isso mesmo

Gabriel: e coloque roupa de treino

Lara: eu não tenho roupa de treino

Gabriel: não? como não?

Lara: eu não treino ué

Gabriel: consegue arranjar até amanhã?

Lara: consigo sim

Gabriel: ótimo! ah, e vai com um biquíni por baixo

Lara: tá bom

- Whatsapp Off -

Depois que eu terminei de falar com o Gabriel enviei uma mensagem para a minha mãe e como ela estava na rua pedi para ela trazer uma roupa de treino para mim. No dia seguinte eu acordei às 08:30 e fui para o banheiro me arrastando, coloquei o short curto de treino e o top, ambos preto, passei o protetor solar, fiz um rabo de cavalo e calcei os tênis.

- Bom dia - resmunguei entrando na sala de jantar e vi o meu pai tomando café da manhã, ele estava com o Lipe e o Uan.

- Bom dia - falaram juntos

- O que você está fazendo acordada agora e com essa roupa? - meu pai perguntou confuso

- Vou sair - falei e peguei um copo enchendo de suco

- Essa hora? - Uan perguntou incrédulo - Você?

- Sim - falei e bebi um pouco

- Com quem? - Lipe perguntou curioso - Você nunca acorda essa hora por conta própria

- Com uma amiga da praia - falei e olhei para o meu pai, eu sabia que ele entenderia

- Amiga? - Uan perguntou desconfiado - Certeza?

- Agora eu minto, Uan? - perguntei e cruzei os braços

- Eu não disse isso - falou rápido

- Pois pareceu que não confia em mim - falei e ouvi a risada baixa do meu pai

- Não, princesa - negou - Errei no jeito de falar

- Pensei - falei e terminei de beber, peguei o celular e vi a mensagem do Gabriel falando que já estava na entrada do condomínio - Preciso ir! Tchau, família

- Se cuida - meu pai falou e eu assenti saindo, andei com a maior preguiça do mundo até a entrada e logo vi o carro do Gabriel, entrei e reparei na roupa dele, uma camisa de manga branca e short azul bebê

- Bom dia - falou animado

- Bom dia - resmunguei e ele me deu um selinho

- Tá animada não? - perguntou e ligou o carro

- Essa hora? - perguntei indignada - Impossível

- Fala como se fosse super cedo - falou rindo

- Mas é - insisti - Afinal, o que vamos fazer?

- Trilha da Urca - falou e eu arregalei os olhos

- O que? - perguntei incrédula - Como eu vou fazer isso?

- Ih, lá é suave - falou tranquilo - 20 minutinhos faz a trilha de boa, ela não é nem um pouco complicada

- Pra você, né? - falei e ele riu baixo

- Relaxa aí, preguiçosa - falou e eu fechei os olhos, e logo senti eles pesarem

- Gabriel Narrando -

A trilha realmente não era complicada mas como nós paramos diversas vezes por conta da Lara acabamos em 30 minutos e eu nunca demorei tanto para fazer essa trilha como hoje. Descemos de bondinho até a praia e logo fomos dar um mergulho.

- Finalmente os refrescos - se sentou na areia e eu ri

- Bati o meu recorde nessa trilha - falei e me sentei no meio das pernas dela

- Menor tempo? - perguntou curiosa e eu ri - O que?

- Nunca demorei tanto - falei simples e me arrepiei quando ela passou o dedo nas minhas costas

- Ah, Gabriel - suspirou - Nunca nem me imaginei fazendo uma trilha

- Pois deveria fazer mais - falei sincero - O exercício físico dá uma energia do caralho

- Sempre praticou esportes? - perguntou curiosa

- Desde sempre - sorri - O meu pai é atleta, então ele sempre me fazia fazer algo para não ser sedentário

- E o que você já fez? - perguntou e eu passei a mão no rosto

- Natação, muay thai, futsal, basquete e até hóquei na época que eu morava fora - falei e ela riu mas era um riso surpreso

- Que energia - falou rindo - A única coisa que eu fiz foi ballet a vida inteira e natação até certo ponto

- Vou te fazer gostar de esportes - falei e ela riu

- Impossível - falou e eu virei o pescoço para olhá-la

- Gosta nem de futebol? - perguntei indignado

- Talvez eu seja cancelada - deu uma pausa - Mas eu tenho a maior preguiça, não gosto e acho chato

- Meu deus - falou incrédulo - Que horror

- Torce pra qual time? - perguntou e eu fiz carinho na perna dela

- Flamengo - falei e ela assentiu - Aliás, amanhã tem jogo

- Contra o Botafogo - falou e eu fiquei surpreso

- Como você sabe? - perguntei curioso - Falou que é chato e não gosta

- Apenas sei - deu de ombros - Ansioso?

- Aquela velha história, né, gatinha? Botafogo no Rio é só um bairro - falei rindo e ela negou com a cabeça

- Tá né - falou e eu me ajeitei até ficarmos de frente um para o outro, ela sorriu e eu dei um selinho nela

- Talvez eu te leve no jogo amanhã - falei e ela apoiou as mãos nas minhas pernas - Te fazer torcer e gostar do Flamengo

- É no Nilton Santos o jogo, né? - falou e eu assenti

- Dia de fazer festa no salão deles - ri - Tô surpreso que saiba onde é o jogo

- Sou informada - piscou e deitou a cabeça no meu ombro - Gabriel?

- Oi - falei e olhei pra ela

- Vamos sair mais tarde? - perguntou curiosa

- Vamos sim - confirmei

- Pra onde? - perguntou e colocou o cabelo atrás da orelha

- Um showzinho de leve - falei e ela assentiu

- Espero que tenha aonde sentar - falou e eu segurei uma risada

- Quando estivermos juntos você sempre terá lugar pra sentar - falei simples

- É mesmo? - perguntou baixo

- Sim, somos tão educados que o meu pau levanta e tudo pra você sentar - completei e ela se afastou, ela estava com as bochechas tão vermelhas que aí que eu ri mesmo

- Palhaço - bateu no meu braço

- Calma, bailarina - falei rindo e puxei ela novamente e iniciei um beijo rápido

- Lara Narrando -

Saímos da praia no final da tarde, assim que cheguei em casa tomei um banho e fui rapidamente para o Village, precisava lavar o cabelo e o cansaço era tão grande que eu quase dormi no processo, na real eu quase durmo toda vez. Acabou que nós fomos para a Vitrinni, primeiro teve o show do Mc Cabelinho e foi maravilhoso, agora era hora do Belo.

- A primeira vez que eu te beijei, no céu da cidade de neon, pulei nos teus braços me joguei, voei voei - cantei e o Gabriel me abraçou por trás cantando baixinho no meu ouvido

- Voei de prazer no céu de anil, contigo ao meu lado eu vou voar, em qualquer lugar desse Brasil, te amar, te amar - cantou e eu me virei, coloquei os braços ao redor do pescoço dele e o mesmo sorriu, me deu um selinho demorado e iniciamos um beijo lento porém intenso, enquanto segurava uma long neck com uma mão, a outra estava na minha cintura. Arranhei bem de leve a nuca dele e mordi o lábio do mesmo, ele riu e me deu um selinho encerrando o beijo

- Acabou o show - falei rindo e ele bebeu um pouco

- Me distraiu pô - acusou e eu ri

- Claro - ironizei e ele se encostou na parede, colocou a garrafa vazia no balde e pegou outra, abriu e bebeu um pouco

- Quer não? - perguntou e eu neguei - Peço um drink pra você - falou e eu me aproximei dele para falar no ouvido do mesmo por conta do barulho

- Se eu beber agora vou dormir em pé - falei e ele fez sinal de positivo com a cabeça

- Você que sabe - falou me olhando

- Essa é boa - falei animada quando começou a tocar um funk - Fala quem é sem sentimento, mas quando senta apaixona - mexi a bunda no ritmo da música e quando a batida pegou firme desci reproduzindo as batidas com a bunda

- Aí caralho - escutei a voz do Gabriel - Porra, Lara!

- O que? - perguntei confusa

- Assim me complica e me deixa querendo socar uns fudido aí - falou óbvio e me puxou colocando nossos corpos porém eu me afastei um pouco para voltar a dançar

- Ela tá movimentando jogando a peteca pra cima e pra baixo - subi e desci, joguei o cabelo para o lado e empinei a bunda fazendo quadradinho, senti a mão do Gabriel na minha cintura e rebolei até o chão mas logo subi sarrando nele, o mesmo me puxou e logo começou a dançar comigo mas sem desgrudar

- Caralho, bailarina - sussurrou no meu ouvido - Tu é malvadona

- Fiz nada - falei rindo e ele colocou a mão na minha nuca por dentro do meu cabelo e puxou levemente o que me fez arrepiar inteira

- Gostosa - sussurrou no meu ouvido e deixou uma mordida no meu pescoço

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