Efêmero ϟ Potterverso

By EvanoraCaligari

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Carregar o sobrenome Greengrass era uma tarefa tão desagradável quanto vantajosa, especialmente quando uma de... More

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By EvanoraCaligari

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Daphne não se achava uma funcionária exemplar do ministério e também não foi uma quando decidiu seguir o sogro da irmã. A curiosidade a impelira a se esgueirar pelas paredes sujas, ignorando os psius e demais gracinhas as quais se acostumou desde que visitara a Travessa do Tranco pela primeira vez com os "amigos" sonserinos.

Não foi com surpresa que encontrou Lucius na Borgin & Burkes. Ele retirou um pacote pequeno de dentro da capa, olhando em volta para só então prosseguir com a barganha. Quando Daphne retornou ao Beco Diagonal, a vontade de tomar um sundae sumira. Escolheu fumar um cigarro perto do estabelecimento de Madame Baudin enquanto a irmã e a mãe não saíam de lá.

Considerando a quantidade de objetos das trevas caindo nas mãos dos trouxas nas últimas semanas, uma denúncia dessa magnitude seria uma alavanca na carreira de Daphne, isso se ela tivesse provas contundentes em vez de suposições. A despeito disso, uma denúncia bem embasada colocaria Malfoy em Azkaban outra vez, às portas do casamento do único filho. Não seria um problema se a noiva não fosse a irmã da funcionária responsável pela acusação.

O clima pesado no retorno à casa não melhorou nem com a intervenção do Sr. Greengrass, atuando muito bem na hora de questionar a filha quanto à escolha do vestido de noiva. Astoria amuara depois da discussão e, conhecendo o gênio da mãe, Daphne não duvidava que Ortygia Greengrass tivesse piorado o terreno instável.

Daphne escolheu se recolher no quarto e dar espaço à irmã, muito embora desejasse pedir desculpa de novo e de novo. Ela tirou as roupas e sentou na borda da banheira. Não sabia se fixava os pensamentos na breve discussão com Astoria ou se repassava o que vira na Travessa do Tranco. Malfoy realizando um ato escuso era menos doloroso, então cravou as unhas nisso.

Não era segredo para ninguém que Lucius era um saudosista dos tempos do Lorde das Trevas. Embora o ministério tenha feito uma limpa na mansão, um homem como ele saberia guardar as preciosidades reais longe das vistas dos aurores. Ademais, o fim da guerra não significava o fim da mentalidade impiedosa dos que a promoveram.

A água morna ajudou a relaxar a musculatura tensa e aliviar a inquietação da consciência. Daphne ficou imóvel até a temperatura diminuir e os dedos enrugarem.

— Daphne? — Ela abriu os olhos a contragosto ao ouvir a mãe a chamando. — Faça um favor para mim, sim?

"Não", pensou, erguendo-se da banheira.

— Sim? ¬— A Sra. Greengrass desviou o olhar mesmo com a filha botando um roupão.

Ela carregava uma caixa verde com a velha heráldica da família marcada na tampa.

— Narcissa pediu o modelo de vestido que Astoria usará no casamento.

Ortygia tirou um manequim de madeira da caixa, que se moveu, bem articulado, para exibir o quinto vestido que a filha experimentou naquele dia, feito uma modelo em miniatura. "Ótima escolha, irmãzinha." Daphne sorriu, ignorando o semblante desapontado da mãe.

— Não teria sido minha primeira escolha para um casamento tão importante, mas...

— Então ainda bem que não é a senhora quem vai se casar. — A Sra. Greengrass arqueou a sobrancelha quase invisível de tão loira. — Deixe-me adivinhar: quer que eu entregue a amostra?

— Isso é o tipo de coisa que não se manda através de uma coruja — disse como se fosse óbvio. — Não seria cortês, embora você desconheça o significado dessa palavra. Deixe a caixa com os Malfoy e tente não fazer uma cena com Narcissa.

Daphne cruzou os braços.

— Não sei do que está falando.

— Não seja dissimulada. Ela me contou sobre os seus modos no último jantar.

— E Cissy também contou que humilhou Astoria por causa da maldição ou a dissimulada sou só eu?

Ortygia franziu a testa e, por um instante, Daphne pensou que a mãe tomaria uma atitude para defender a filha caçula, porém o momento passou e a máscara de presunção retornou. Ela deixou a caixa sobre a penteadeira e saiu sem lhe dignar outra palavra.

A bruxa podia falar o que quisesse de Narcissa, mas se tinha uma coisa que a Sra. Malfoy não pensava duas vezes em fazer, essa coisa era proteger o filho. "Malfoy 1 x Greengrass 0", pensou, umedecendo os lábios. Não queria dar motivos à sogra da irmã para encher sua paciência quanto à aparência. Evitaria, sim, uma briga, não por causa do pedido da mãe, é claro.

Daphne ajeitou a blusa de botões por dentro do cós alto da saia e rodeou a cintura com um cinto fino. Boina, luvas, sapatos; o tempo esfriara de uma hora para outra, assim como a vontade de sair de casa para visitar Narcissa. Do lado de fora do quarto, pensou em bater na porta da irmã e colocar tudo em pratos limpos, mas mudou de ideia. Não sabia se teria maturidade o suficiente para não insistir na questão dos filhos.

A aparatação a deixou em frente ao lar dos Malfoy em Wiltshire, com o guarda-chuva aberto e uma expressão azeda de quem não queria afundar os saltos na lama. Com um feitiço simples lançado, as roupas ficaram livres dos respingos. Os portões se abriram ao se identificar e um empregado surgiu de imediato para recebê-la.

— A Sra. Malfoy está? — perguntou ao entrar no vestíbulo aquecido.

— A Sra. Malfoy se ausentou para resolver assuntos do casamento, mas o Sr. Malfoy a receberá no escritório.

"Que inesperado", pensou, encarando a caixa em mãos. Poderia se negar a segui-lo e largar a prova do vestido na responsabilidade do rapaz. Se a mãe queria tanta precisão na entrega, ela que tivesse saído de casa na chuva. Por outro lado, os assuntos pendentes com Lucius viam aquilo como uma ótima oportunidade de serem sanados.

Daphne seguiu o empregado pelos corredores pouco iluminados e o agradeceu com um aceno de cabeça antes de cruzar a soleira do aposento.

Muitas vezes se perguntara qual era a real função de Lucius Malfoy além de herdeiro e ex-comensal. Nunca abordou o assunto com ele já que, por mais irônico que parecesse, os dois não gozavam de intimidade, porém Draco deixara escapar algumas vezes que ele investia em negócios tanto no mundo bruxo quanto no trouxa, afinal, não era assim tão difícil utilizar o conhecimento mágico para interferir discretamente na bolsa de valores, por exemplo.

— É um prazer recebê-la, Srta. Greengrass. Ao que devo a honra?

Malfoy estava sentado na poltrona e sentado permaneceu, próximo à lareira acesa, com a dose de uísque; a bengala longe das mãos, apoiada contra a mesa de trabalho. O tom de voz foi tão frio quanto o esperado, após o jantar malsucedido. Daphne não respondeu de imediato, olhando em volta como se averiguasse a qualidade dos móveis e dos painéis de madeira escura cobrindo as paredes. Na verdade, só estava se precavendo. Não se sentia confortável em locais fechados desconhecidos.

— Minha mãe pediu que eu entregasse isso à sua esposa. — Ela botou a caixa na mesa de canto, ao lado de um livro fechado. — É a prova do vestido de Astoria.

— Brilhante. — Um cordão de prata caía sobre o peito dele, terminando em um pingente de serpente. — Ela não voltará em menos de duas horas. Por que não se senta e toma um drinque comigo?

Daphne escolheu a poltrona em frente e o copo vazio voou até ela, seguido da garrafa que o preencheu com uísque de fogo de boa qualidade. Lucius ergueu o copo dele na sua direção e terminou em um gole o que sobrara da bebida. As chamas da lareira faziam o cristal brilhar e parecia se incorporar ao líquido que a bruxa bebeu aos poucos; a garganta queimando com o contato.

— Seu comportamento no nosso jantar me intrigou, admito.

— Ao menos você aprendeu a não se enrolar nas palavras, pelo visto. — Ela cruzou as pernas e apoiou o cotovelo no braço na poltrona, em uma postura relaxada. — Já é um avanço.

— E a situação, como um todo, me pareceu muito natural para você — continuou ele, ignorando-a. — É fácil presumir que se trata de algo corriqueiro, estou enganado? Costuma obter êxito com esse estilo autoritário?

A bruxa se levantou e passou por Malfoy, parando ao lado da mesa organizada. Ela correu o dedo pela superfície e não sentiu uma partícula de poeira contra a pele. Não que isso fosse uma preocupação, pois a intenção era vasculhar rapidamente os papeis e livros em busca de um indício dos negócios de Lucius na Borgin & Burkes. Besteira, sim, mas não custava nada tentar.

— Você sabe a resposta. — Daphne pegou a bengala e se acomodou na cadeira luxuosa.

Malfoy não se virou para encará-la, mas ela podia jurar que ele sorria do alto de sua compreensão apurada. O cabo de ébano da bengala girava entre os dedos de Daphne, que acompanhou com interesse quando Lucius deixou a copo de lado e se levantou para encará-la. Os botões da túnica foram soltos devagar, deixando a camisa branca à mostra, sem enrolação.

O desejo que enxergou ali era genuíno. Sem presunção ou teatro para fingir uma superioridade que, naquele momento, só pertencia a Daphne.

— Só cinco botões — disse ao vê-lo começar a abrir a camisa.

Ela o manteve no centro do escritório, tragando cada indício de excitação com o olhar, para só então sinalizar que Lucius se aproximasse. A forma resignada com que cumpriu a ordem a surpreendeu positivamente. Conhecera homens como Malfoy toda a vida e não foi difícil de compreendê-los quando chegou na fase adulta. Desfrutavam do poder na mesma medida em que ansiavam pela pessoa que os colocariam de joelhos. E essa foi a ordem assim que o bruxo se prostrou à sua frente.

— O que as pessoas diriam caso o vissem assim? O patriarca da família Malfoy, sempre com um comentário ferino na ponta da língua para humilhar os outros, ajoelhado e tão disposto a obedecer.

— Cada qual com seu veneno de escolha. — Ele a segurou por um dos tornozelos e o levou à altura do rosto.

Daphne segurou um suspiro ao vê-lo levar os lábios ao seu pé, deslizando-os pelo sapato e resvalando na pele coberta pelo tecido fino da meia-calça. O olhar de Lucius manteve-se firme na bruxa ao derramar beijos cada vez mais próximos ao joelho dela, alternando entre carícias e apertos vigorosos. Admirou-se como cada movimento era cuidadoso. Sempre tomara o Sr. Malfoy por alguém de prazeres efêmeros, egoístas e descuidados. Até que se provasse o contrário, naquele instante, fazia um bom trabalho em desfazer essa imagem.

Ao aproximar os toques da parte interna da coxa, Lucius arriscou uma mordida leve e foi surpreendido pela mão de Daphne se fechando nos seus cabelos junto à nuca. O puxão que levou o deixou com o pescoço exposto e com um gemido preso na garganta. A bruxa parou com o rosto próximo ao dele, sem afrouxar a pressão dos dedos.

O cinza das íris do Sr. Malfoy não passava de um círculo fino ao redor das pupilas. A boca se abria em uma respiração sôfrega. A visão deixou Daphne tão excitada quanto a mordida que levou, mas não permitiria que ele soubesse disso.

— Se usar esses dentes sem a minha autorização de novo — ela ergueu a bengala à altura dos olhos de Lucius, que resfolegou ao sentir o metal frio da empunhadura contra a pele —, deixarei vergões tão fundos nas suas costas que nem mesmo uma poção de cura dará jeito, entendeu? — Ele fechou a boca e assentiu devagar. — Ficou mudo de repente ou é incapaz de formular com frase que não seja monossilábica? Você entendeu?

Malfoy grunhiu ao ter a cabeça puxada para trás enquanto Daphne observava o volume entre as pernas dele aumentar.

— Sim, senhora. — Ela o soltou e se ajeitou na cadeira, apreciando o rosto rosado de Lucius.

Não devia gostar tanto daquilo, porém ali estava, sentada na cadeira de Lucius Malfoy, pai de seu cunhado, entretida em vê-lo de joelhos, disposto a se submeter aos seus desejos.

Daphne ergueu o pé até o rosto dele e o moveu de um lado ao outro com as laterais do sapato, examinando o tom rubro que subia pelo pescoço e chegava às bochechas.

— Bote as mãos sobre as suas coxas. — Lucius obedeceu de imediato. — Sequer pense em tirá-las daí... — ela encaixou o bico fino do sapato sob o queixo do bruxo —, entendeu?

— Sim, senhora.

— Bom garoto.

O pé escorregou devagar pelo peito de Lucius. Ele fechou os olhos e cerrou as mãos em punhos quando o salto de Daphne o comprimiu no peito, quase como se ela desejasse furar a blusa. Quando desceu um pouco mais, viu-o contrair os músculos; as mãos abriram e fecharam, e as unhas cravaram no tecido das calças já apertadas na virilha.

— Você não me parece muito confortável. — Daphne sorriu ao vê-lo se contorcer quando o pé roçou sua ereção. — Se quiser que eu pare, é só dizer.

— Não... Não, senhora — as palavras quase foram abafadas pelo gemido.

Os cabelos loiros caíram ao redor do rosto de Lucius quando abaixou a cabeça. Daphne poderia jurar que o tecido estava úmido sob a sola do sapato. Continuou a aguçá-lo e o forçou a erguer a cabeça com a ponta da bengala, mantendo o olhar nos dele. Ela sentia a extensão do seu pau, rígido diante dos estímulos e expectativas.

— Agora — Daphne puxou a barra da saia para cima e colocou uma das pernas sobre a mesa — venha cá. Mais perto.

Lucius ficou tão próximo que a bruxa sentiu o hálito quente entre as pernas. Ela desabotoou alguns botões, exibindo o sutiã preto enquanto se deliciava com a visão do Sr. Malfoy a adorando em silêncio. Um dedo deslizou pela fenda molhada, experimentando a suavidade da meia-calça.

— Rasgue-a — ordenou, largando a bengala de lado e segurando-se aos braços da cadeira.

As mãos deixaram as coxas de bom grado, aliviadas pela mudança de posição, e Lucius segurou o tecido com força antes de puxá-lo, abrindo um rasgo que só magia consertaria. Daphne inspirou fundo, alimentada pela luxúria dele feito uma súcubo. Ela correu o polegar pelos lábios de Malfoy e o forçou a abri-los. Ao inserir dois dedos na boca do bruxo, ele os sugou como se estivessem cobertos com mel, molhando-os até Daphne se dar por satisfeita.

Em um gesto lento, ela afastou a calcinha e a saliva se misturou à umidade que o desejo produzira. Caso cedesse a ele, terminaria implorando a Lucius para que a comesse contra a mesa e acabasse logo com aquela enrolação proposital. Felizmente, não era uma pessoa de soluções rápidas.

Um dos dedos lambuzados a penetrou e os movimentos foram contidos para desabar de imediato no gozo que vinha construindo com tanto cuidado. Estava tão perdida em si que levou um tempo para perceber a mão de Lucius massageando o pau por cima da calça.

O tapa o atingiu em cheio com o dorso da mão.

— Eu mandei que fizesse isso? — perguntou pausadamente, segurando-o pelo queixo. — Abra a boca.

Ela enfiou os dedos molhados e sentiu o toque áspero da língua quando Lucius sorveu tudo, demorando-se uns segundos a mais na pele sensível entre os dedos e fazendo Daphne segurar um resfolegar ao imaginar aqueles lábios em outro lugar.

— Por que não coloca essas mãos e essa boca para fazerem algo de útil, Lucius? — Daphne sentou-se mais para a ponta da cadeira e apoiou a perna no ombro dele.

Quando Malfoy finalmente a tocou, o corpo respondeu com uma descarga de prazer que irradiou por todas as partes. Ele era bom e sabia o que estava fazendo, quais pontos lamber, chupar, esfregar. Daphne o segurou pelos cabelos e se abriu um pouco mais, movendo os quadris e se esfregando na boca de Lucius. Segurou os gemidos o quanto pôde, mas se rendeu com o passar dos segundos, minutos. Não importava.

Os olhos dele se prenderam aos seus no momento em que a língua a invadiu. O calcanhar de Daphne pressionou as costas de Lucius com força, como se pudesse, por instinto, aumentar a voracidade com que ele a consumia. Quase escorregou da cadeira, mas as mãos do bruxo a mantiveram presa a ela, presa à carência, ao apetite crescente de devorá-la e prendê-la dentro de si.

O gozo a tomou mesmo ao tentar impedir sua chegada. Daphne jogou a cabeça para trás e gemeu alto o bastante para que qualquer pessoa que cruzasse o corredor, em frente ao escritório, a ouvisse. Lucius tentou continuar, mas ela o afastou, ignorando a gana de prosseguir. Aquilo estava de bom tamanho por ora. Não abusaria da própria sorte. Se pega no flagra não fazia parte dos planos.

— Onde vai? — Malfoy a segurou pelo pulso, ainda de joelhos e com um semblante repleto de anseios não resolvidos.

— Para casa, é claro. Agora solte-me. — Talvez por ainda estar cercado pela atmosfera inebriante de segundos antes, ele o fez. — Devo dizer que o senhor me surpreendeu, o que não é uma ocasião rara. Arrisco dizer que arrematou minha atenção.

Ela parou em frente à lareira, onde ajeitou a calcinha e a saia, mas não fez questão de consertar a meia-calça.

— Acha que pode entreter-se às minhas custas dessa maneira? — perguntou Lucius, levantando-se e rodeando a mesa. — Feito os outros que visitam a sua cama?

A tentativa de humilhá-la quase a fez rir.

— É claro que não acho. Eu tenho certeza. E você gosta. — Ele arqueou a sobrancelha e franziu o nariz, mas o esforço para transmitir desprezo não convenceu Daphne. — Obrigada pela recepção, Sr. Malfoy. Nos vemos em breve.

Notas

Lamento pela demora. Agora a história está pronta e as postagens seguirão sem interrupções até o final

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