Florence
Feliz é meu sobrenome. Liguei pra contar aos meus amigos tudo o que aconteceu eles ficaram felizes por mim, mas senti Jace estranho na chamada de vídeo ele parecia triste. Depois da aula pedi a Klaus que me levasse pra casa de Jace.
-Você também o achou estranho?-perguntei.
-Sim, estava com um olhar triste apesar de tentar ao máximo sorrir, Jace é bem transparente.
-Eu o amo muito e não quero vê-lo triste, acha que tem a ver comigo?
-Pode ser, tipo vocês passavam bastante tempo juntos e agora você aumentou o circulo de amigos e diminuiu o tempo com ele, fora que ao se afastar do irmão dele também faz você se afastar dele.
-Uau Klaus você é bem observador, e obrigado por ser sincero comigo, também amo você!
-Owm Florzinha te amo também, agora cuida daquele príncipe lindo e meigo que faz meu coração acelerar. -disse ele em frente a casa de Jace.
Lhe dei um beijo e corri pra casa, Jace me atendeu com um sorriso fraco e me esmagou num abraço.
-O que ouve Jace?
-Entra!-disse ele me puxando pela mão.
-Cade a vovó?
-Tá na cama... -O olhei.-Ela passou mal.
-Deus, por que não me chamou Jace?
- Você estava tão feliz eu não quis...
O abracei.
-Jace quando vai entender que te amo e que faria qualquer coisa por você?
Jace começou a chorar em meus braços.
-Se eu perde-la só terei você e Nael.-chorou ele.
-E nossos amigos Jace, não está mais sozinho.
Fomos ao quarto dela, e ela sorriu ao me ver entrar.
-Oi vovó?!-falei indo a abraçar.-Que susto deu na gente hein?
-Eles exageram, já estou bem foi só a pressão que subiu um pouco.
-Um pouco? O médico disse que foi nas alturas.
-Ele exagerou Jace, já estou bem, falando nisso aqueceu o bolo de carne ?
-Sim, e fiz o resto todo.
-Não foi a aula?
-Eu precisava ficar com a vovó!-disse ele.
-Teimoso, falei que Meredith ficava comigo.
-Vó...
-Estou com fome.-disse ela.
-Vou servir a senhora. -Jace saiu e eu a ajudei com os travesseiros enquanto ela sentava no espaldar da cama.
-Quero lhe pedir uma coisa meu amorzinho.
Sentei ao seu lado de frente pra ela.
-O que quiser vovó.
-Se algo me acontecer...
-Vó... -Ela me silenciou com o dedo.
-Shii... Deixe-me falar.-ela segurou minha mão.- Mesmo que você e Nathanael não fiquem juntos me prometa que não vai abandonar Jace.
-Não vou abandonar nenhum de vocês, eu os amo.
-Também a amamos querida.
-Aqui vó!-disse Jace colocando a mesa portátil com um prato de comida cheirosa.
-Vou deixar a senhora almoçar.
Lhe dei um beijo e sai dali com Jace. O segui até a cozinha. Nael chegou e meu coração disparou no peito. Jace sorriu ao ver que fiquei corada.
-Eu não queria estar na sua pele.-murmurou Jace.
-Nem eu.
Nael não me viu tinha ido direto ao quarto da vovó, ajudei Jace a por a mesa. Nael entrou e seus olhos claros permitiram eu ver o momento em que sua pupila dilatou. Sorri corada e fui até ele.
-Me perdoa Flor?-murmurou antes de eu braça-lo.
Seus braços me envolveram com carinho, sua mão foi pra minha cabeça a segurando contra seu peito, eu ouvia seu coração acelerado.
-Não tenho o que perdoar Nael, eu sei que o deixei com raiva...
-Não, não, eu jamais ficaria com raiva de você, eu sinto muito não ter entendido que você está confusa e preciso de um tempo.
-Esquece isso Nael.
-Não posso esquecer algo que a fez sofrer Florence.
-Estou bem Nael.
-Não está, eu não estou, Jace não está, vamos parar de mentir entre nós.-ele me soltou e me afastei pra olha-lo melhor.
-Tem razão Nael, nenhum de nós está bem, mas precisamos seguir em frente, não posso viver magoada com você sendo que eu o magoei primeiro e sinto muito por isso.
-Não consigo conviver comigo mesmo ultimamente.-confessou ele de cabeça baixa e depois voltou os olhos pros meus. -Eu... Preciso saber onde errei com você.
Então era isso, Nael não me culpou, ele se culpou. Segurei meu peito achando que meu coração pode-se se quebrar.
-Nael você não fez nada errado, eu sou loucamente apaixonada por você do jeito que você é, você é tão perfeito ue sinto que não te mereço. -Ele sacudiu a cabeça em negativa enquanto lágrimas cortaram sua bochecha.- Eu só fui traída pelo meu próprio coração e não quero fazer isso com vocês, não quero engana-los, então prefiro ficar sem os dois a isso.
-Serei um tolo pelo que direi, mas prefiro dividi-la ao não tê-la. -Fui até ele e lhe passei a mão em seu rosto limpando sus lágrimas. -Experimente, fique com ambos se isso te ajudar a decidir, mas não me deixe mais, não fique longe de mim por favor?!
-Nael.
-Não precisa responder agora, pense no que eu lhe disse.-Nael pegou minha mão e beijou o centro dela.
-Vamos comer antes que vire uma gororoba?-disse Jave colocando um bolo de carne no centro da mesa.
Levei Nael pela mão até a mesa. Almoçamos em paz, ajudei Nael a lavar a louça enquanto Jace ficava com a vovó. Terminei de guardar o último prato, ao me virar Nael pegou-me pela cintura e o calor invadiu meu corpo, minha pele arrepiou. Nael sorriu abertamente me deixando mais apaixonada ainda. Eu o queria naquele momento, queria prova-lo, senti-lo. O peguei pela mão e o arrastei pela escada até chegar seu quarto onde fechei a porta e o beijei. Nael me levantou, enlacei-o com as pernas, afastei a boca para respirar e lhe disse.
-Sem expectativas ou compromisso Nael.
-Aceito. -Nael trancou a porta e me levou enquanto nos beijávamos Ele ligou o som e me levou pra cama dele.
Por Deus, Nael levou beijou meu corpo com tanta devoção que eu me senti uma Deusa sendo adorada. Seus lábios carnudos contornavam meus seios e eu quase gozei sem ao menos tê-lo dentro de mim. Quando Nael colocou a camisinha fiquei o admirando e rezando para que coubesse em mim porque eu o queria muito. Mas Nael deslizou o dedo enquanto me beijava, cada nervo meu gritava "Mais" outro dedo deslizou junto do primeiro. Nael era suave e não tinha pressa, era como uma dança lenta enquanto minhas mãos o apalpavam e o arranhavam.
-Vem Nael!-sussurrei entre beijos.
Deliciosamente fui sendo preenchida por aquele monumento. Aquela barriga trincada encostada na minha, deslizando lentamente, seu gemido de satisfação soou mais alto que o meu.
-Você...
-Vai Nael!-falei o puxando pra mais um beijo e o encorajando.
Nael deslizava lentamente, eu o sentia pulsar, o sentia profundamente, minhas mãos deslizaram por suas costas musculosas, e o orgasmo veio lento, delicioso. Seu beijo pressionava com carinho minha boca para eu não gritar, eu queria fechar minhas pernas com a dor final, mas Nael ainda deslizava e pulsava e deslizava e eu vi estrelas com a nova onda que seguiu me levando a mais e mais prazer enquanto ele gozava. Mesmo com a camisinha eu senti o momento exato do primeiro jato.