I lie for two - Mattheo Riddl...

By leeemendess

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Brianna Brooks é uma corvina com a típica sabedoria e sagacidade de sua casa, mas totalmente fora da norma. C... More

"Brianna Brooks"
"Inverno congelante"
"Perfume"
"Poção polissuco"
"Beedle, o Bardo"
"Três vassouras"
"Bolo de chocolate"
"Aquela Brianna"
"Enfermaria"
"Coisinha irritante"
"Festa na comunal"
"Nem tão inocente"
"Egoista e culpada"
"Calice e poção"
"Confusa demais"
"Garotos são babacas"
"Biblioteca empoeirada"
"Nojo e desejo"
"Ingredientes"
"Pergunta"
"cinquenta pontos"
"Realmente odeio você"
"Não é o momento"
"Malcriada e arrisca"
"Perda e pesadelos"
"Momentos de fraqueza"
"Dance comigo"
"Vagão"
"Mentirosa"
"Problemas familiares"
"Todo seu"
"Provas finais"
"Bom trabalho"
"Testrálios"
"Whisky de fogo"
"Carrinho de doces"
"Desculpa não aceita"
"Um encontro"
"Campo de quadribol"
"Não sou delicado"
"Veremos"
"Estudos e projetos"
"Folheto"
"Ciúmes riddle?"
"Eu consegui"

"Uma carta"

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By leeemendess

Enquanto caminhava pelo corredor que levava até o salão principal, a mente de Brianna trabalhava em milhares de ideias nas quais a corvina poderia usar para resolver seu problema. A necessidade de arrumar uma solução era tão grande, que Brianna mal pode viver o luto pela perda de seu pai. Mas ela tinha certeza que uma hora ou outra, tudo aquilo cairia sobre seus ombros.

A cada encontro entre a sola de seu tênis azul com o piso de pedras, uma nova ideia surgia. Talvez ela pudesse fugir e se esconder, e com sorte o ministério não a acharia e não poderia enviá-la para o orfanato. Ethan também era uma opção, os pais do garoto adoram Brianna e talvez não se importassem em abrigá-la por uns 2 ou 3 anos.

Mas entre tantas ideias, a última pareceu a mais realista pra Brianna. Talvez ela devesse apenas aceitar o destino e ir para o orfanato, talvez as coisas devessem ser daquela forma.

A corvina estava prestes a entrar no salão principal, quando seus olhos brilharam ao ver Draco Malfoy a poucos metros de distância, encostado em um dos enormes pilares. Foi então que outra ideia lhe surgiu.

— Malfoy... — Brianna o chamou andando rapidamente até ele.

O loiro se virou e sorriu ao ver a corvina caminhando em sua direção, usando meias três quartos um tanto quanto chamativas que combinavam com o tênis azul.

— Já não passamos dessa fase de sobrenomes? — Malfoy gargalhou.

— Eu preciso que você me ajude em algo. — Brianna tremia dos pés a cabeça, talvez fosse burrice contar com o sonserino, mas no momento ele era a sua melhor chance.

Malfoy se encostou mais no pilar e deixou que Brianna continuasse a falar. Se ela precisava de ajuda, ele estava mais que disposto a ajudá-la. Soube por terceiros da morte do pai de Brooks, mas não teve coragem para pergunta-lá absolutamente nada, com medo de magoá-la.

— Eu preciso de uma carta. — Brianna abaixou o tom de voz de se aproximou.

— Uma carta? — Draco indagou. — Para que exatamente? E qual seria o conteúdo?

Brianna suspirou, sem acreditar que realmente diria as seguintes palavras.

— Eu preciso de uma carta escrita pela sua mãe. — Draco continuava a escutar a corvina com os lábios entre abertos. — Eu...eu preciso de uma carta dizendo que sua família aceita a responsabilidade de serem meus tutores.

Draco abriu e fechou a boca diversas vezes, sem saber o que responder.

— Olha, eu não quero que vocês me adotem. Não quero morar com vocês, apenas preciso de uma carta. Apenas preciso de ajuda.

Draco estava prestes a concordar com Brianna quando outra pessoa o interrompeu.

— Eu ajudo você. — Uma voz feminina soou e só então Brianna percebeu que eles não estavam sozinhos. — Draco não conseguiria falsificar uma carta sem que Lucius ficasse sabendo. 

Era Pansy quem falava, ela estava sentando em um banco ao lado de Draco, tão silenciosa que Brianna mal pode notar sua presença.

— Para quando você precisa? Hoje? Amanhã? — Pansy continuou, sem nem questionar o por que Brianna precisava daquela carta. — Enviarei uma coruja para minha mãe ainda hoje.

Brianna olhou para Draco com os olhos verdes arregalados. Será que poderia confiar em Pansy Parkinson? E como se pudesse ouvir a pergunta que rondava a mente de Brianna, Draco afirmou com a cabeça.

— Não preciso que me abriguem.— Brianna disse.

— Eu sei, apenas pegue a carta e faça seja lá o que esteja planejando. — Pansy respondeu. — Não se preocupe, nada que eu peço para minha mãe parece relevante o suficiente para ela se importar em perguntar algo. — Havia mágoa no tom de voz da sonserina.

— Brianna, me desculpe eu não teria como... — Draco pediu parecendo envergonhado.

— Tudo bem, não se preocupe. — Bree apertou os dedos finos dele. — Por que está fazendo isso? — Brianna perguntou se virando para Parkinson. — Você nem me perguntou o por que.

— Você precisava de ajuda, e eu estava ouvindo a conversa de vocês. — Pansy respondeu sorrindo. — Não me importa o que fará com a carta, mas você parece realmente precisar.

— Obrigada. — Pansy sorriu e acenou com a cabeça antes de dar as costas para os outros dois.

Brianna também se despediu de Draco com um aceno e virou as costas, indo em direção ao salão principal novamente.

— Brianna... — Draco chamou. — O que está acontecendo?

— Eu irei contar para você, Draco. — Bree respondeu o chamando pelo nome, como ele gostava. — Prometo. — E mesmo sentindo uma pontada de preocupação, ele concordou.

(...)

O estômago de Brianna já roncava quando ela deu o primeiro passo a dentro para o salão. O banquete estava servido e diversas porções de comidas se espalhavam pelas mesas. Ninguém prestava atenção na corvina, todos estavam ocupados demais com seus pratos ou com suas conversas aleatórias. Exceto uma pessoa.

Mattheo observava com atenção Brianna caminhar entre as mesas, se sentando ao lado de Ethan Hall na mesa da corvinal. Ela sorria enquanto o corvino sussurrava algo em seu ouvido e jogava as mechas escuras de cabelo para trás.

O moreno estava tão distraído olhando que mal percebeu quando os olhos verdes de Brianna pararam sobre ele. Bree ainda sorria, mesmo enquanto os olhos estavam cravados em Mattheo, como duas agulhas finas e cautelosas. Nenhum dos dois conseguia desviar o olhar, ao menos não até Ethan chamar a atenção de Brianna. E quando ela olhou novamente, o sonserino havia sumido.

(...)

Sair no meio da noite castelo a fora não estava na lista de coisas que Brianna mais gostava de fazer, mas quando a insônia dava as caras, era algo que ao menos fazia com que o tempo passasse. E ela sempre sabia para onde ir.

A biblioteca vinha se tornado o refugiu de Brianna nas noites em que passará acordada, era calma, silenciosa e solitária.

Cuidadosamente a corvina abriu as portas com sua varinha e rapidamente entrou, selando a porta novamente com um feitiço. Usando lumos para que pudesse enxergar, Brianna caminhou entre as dezenas de livros até as mesas que ficavam ao fundo da biblioteca.

— Merlin. — Brianna gritou ao notar outra pessoa sentada sobre a mesa. Que pulou de susto e se virou para trás.

— Pretende anunciar que estamos aqui? — Mattheo resmungou.

Ele não usava uniforme, seu cabelo estava bagunçado e em suas mãos haviam um cigarro pouco mais que na metade.

— Você sabe que é proibido fumar aqui, não sabe?

— Isso nunca me impediu. — Retrucou. — O que faz aqui?

— Aparentemente perdendo meu tempo. — Brianna resmungou, dando as costas para Mattheo e caminhando até a saída.

Riddle se apressou em bloquear o caminho de Brianna antes que ela desse outro passo em direção a porta.

— Você pode ficar.

— E desde quando você manda na biblioteca?

— Você é a garota mais irritante que eu conheço, sabia?

— Me sinto honrada. — Brianna segurou o riso ao ver Mattheo revirar os olhos.

— Essa é a hora em que todos os monitores estão por aí, boa sorte em não ser pega.

— Tudo bem. — Brianna respondeu. — Não podemos nos provocar, jogar feitiços um no outro ou tentarmos nos matar. Esse é o acordo para permanecermos no mesmo ambiente.

— Sério? — Mattheo indagou sorrindo. — Tudo bem. — Respondeu ao perceber que Brianna não estava brincado.

Em silêncio, os dois caminharam novamente até as mesas, mas se sentaram ao chão lado a lado, encostados na estante de livros. Mattheo ainda tragava seu cigarro enquanto Brianna observava o céu estrelado pela janela.

— Por que você fuma isso? — Brianna perguntou, hipnotizada pela maneira como a fumaça saia dos lábios dele.

— Faz com que eu me sinta melhor. — Mattheo respondeu simplesmente.

— Como? — Brianna perguntou, por um segundo se perguntando se estava sendo curiosa demais.

— Quer experimentar? — Brianna negou com a cabeça. — Então talvez você nunca saiba...

Frustrada com a resposta, Brianna apoiou a cabeça na estante olhando novamente para a janela, ignorando todos os problemas nos quais vinha lidando nos últimos dias.

— Esses não são os tipos de livro que você gosta, não é? — Mattheo zombou apontando o dedo para a seção de história e magia.

— Você... — Brianna sentiu as bochechas arderem de vergonha, enquanto Mattheo abria um sorriso largo. — Você está me provacando, isso vai contra nosso acordo.

— Eu nunca imaginaria que todos aqueles livros eram seus... — Mattheo disse relembrando a noite em que esteve no quarto de Brianna.

— Eu deveria ir. — Brianna disse pronta para se levantar, ao lembrar que Mattheo esteve em seu quarto junto com Annabeth. Ao lembrar dos toques dele sobre a ex amiga, a maneira como a beijava...

Mas antes que ela pudesse, Mattheo se aproximou, levando uma de suas mãos até a bochecha de Brianna, segundo seu quadril para que ela permanecesse ali. Ele roçou seus lábios nos dela, mordendo lentamente e logo em seguida a beijando com afinco.

— Não há acordo contra isso. — Mattheo sussurrou, distribuindo beijos pelo pescoço da corvina.

Brianna levou a mão até o maxilar de Riddle, traçando com os dedos o rosto no qual ela tanto odiará, desejando beijar cada parte dele. Porque naquele momento, todo o ódio se curvava para o desejo e o prazer de tê-lo.

O beijo se intensificava com o toque de Mattheo pelo o corpo quente de Brianna, mas um barulho ao lado de fora da biblioteca fez com que os dois se assustassem.

— Deveríamos ir. — Brianna disse ainda com os lábios próximos aos dele.

— Não vai dizer que isso tudo foi um erro novamente? — Mattheo perguntou se levantando e estendendo a mão na direção de Brianna.

Bree pensou por um segundo, queria dizer para Mattheo que sim, havia sido um grande erro e somente isso. Mas não conseguia, não conseguia pois cada palavra que saísse da sua boca seria mentira e somente um tolo acreditaria.

— Não. — Foi tudo que Brianna respondeu enquanto ajustava a capa. — Mas não se repetirá.

Mattheo então puxou a cintura de Brianna e a beijou, enroscando as mãos entre os fios escuros do cabelo da corvina.

— Você tem certeza? — Mattheo sussurrou fazendo a garota se arrepiar por inteira.

— Pare de me provocar. — Brianna respondeu afastando Mattheo, que com um sorriso repuxando seus lábios, observou a garota sair pela porta.


















Eu não sei se gostei muito desse capítulo, mas enfim, o bloqueio criativo veio e foi isso que saiu kkkkkk espero que gostem, até ❤️

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