Cicatrizes - Pjm + Jjk

Galing kay Kim_NamHye

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[CONCLUÍDA] Nossas vidas podem ser comparadas com o nosso próprio corpo, mesmo com os momentos bons que vivem... Higit pa

Introdução
🎵Playlist🎵
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Bônus: O (Re)Começo
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Fim - Cicatrizes 🩹

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Galing kay Kim_NamHye

🥊📷

Eu paro até de pensar um pouco, estou mais perdido que cego em tiroteio ao observar essa cena.

Ali está o Jaemin, na frente do sofá conversando animadamente com o intercambista sobre aquele jogo bobo de celular que tanto ele quanto o Jimin amam, já o meu namorado está aqui na minha frente, com uma cara de tédio ao vê o rapaz que tanto enche o seu saco.

O que foi que eu perdi?

— Jimin... — minha mãe o chama, mesmo que ouvindo ela perguntar sobre a senhora Park e o mesmo responder que está em seu quarto, o que me encabula é o Jae nem perceber que estou aqui, além das marteladas que perguntam "o que merda esse cara faz aqui?"

Minha mãe vai até o cômodo citado, enquanto isso eu suspiro fundo e chamo a atenção do Jaemin com um coçar na garganta, finalmente ele lembra que tem pai.

— Papai! — ele corre até mim, tomando impulso para que eu o pegasse no colo, desse modo ele me dá um beijo na bochecha. — Olha o novo amigo que eu fiz, ele é amigo do Jimin hyung e veio do outro lado do mundo!

— Ah... Que legal. — é o que eu consigo dizer, tendo a atenção desse cara voltada a mim também.

Ele está sorrindo para mim, que estranho. Não era ele que me odiava por achar que traio o garoto por qual é apaixonado? Espero que esse sorriso signifique um pedido de desculpa por ter sido tão babaca ao me acusar daquele jeito, e por ter ouvido minha conversa pessoal também.

— Tinha entendido que fosse seu sobrinho, não filho. — Marco diz ao se levantar do sofá, arrumando sua mochila que está nas costas.

— Agora sabe o certo, só não seja fofoqueiro. — peço, sei que não conseguirei esconder para sempre mas gosto da tranquilidade na vida do Jaemin. Mesmo que eu ande na rua com ele, parece que é só a mídia anunciar que vem toda a merda do chamado "falta de privacidade".

Ele solta uma risada bem humorada, caminha até nós e agora olha para o meu namorado com um sorriso que mostra suas falsas intenções com ele.

— Fiz uma cópia do trabalho, caso você esqueça. — ele mostra o pendrive azul e em seguida guarda no bolso.

— Nunca esqueço, relaxa. — consigo perceber o sorriso forçado doa lábios do Jimin, ele quase revira os olhos coisa que é rara de se fazer. — Até amanhã! — ele vai até a porta e a abre, o que o rapaz da como resposta é sorri e me dá uma última olhada antes de sair do apartamento com as mãos enterradas no bolso do moletom.

Cara estranho, credo.

— O que ele estava fazendo aqui? — perguntei quase de imediato.

— Trabalho da faculdade de última hora, a professora fez sorteio e aí deu nele, mandei mensagem explicando tudinho.

— Ah tá. — é o que respondo, ainda que tenso por conta do jeito quase diabólico que ele me encarava, consegui perceber em seus olhos algum tipo de maldade.

Espero que esse sentimento seja resultado dos traumas que a vida me trouxe, não quero mesmo está certo, até porque ele não me parecia uma pessoa ruim quando o vi pela primeira vez.

— Ele é legal, joga lol e também é intolerante a lactuse. — meu deus, sério que só precisa dessas duas coisas para conquistar o Jaemin. — só não gostei quando me perguntou da mamãe mesmo depois de dizer que não tenho. — deu para perceber o quão desconfortável ele citou a palavra, que ódio que bateu desse cara.

— Se haver uma próxima, pode dizer que não é da conta dele, palhaçada. — reviro os olhos, cara babaca de insistir em algo que obviamente incomoda, principalmente uma criança.

— Quando ele perguntou isso, Jaemin? — meu namorado pergunta logo em seguida, enquanto pairava sua mão em meu ombro.

— Quando Jimin hyung foi usar o banheiro.

Jimin só assente levemente, aparentemente esse cara só citou uma vez, não ficou perguntando e perguntando até encher a paciência já que Jaemin gostou dele, pelo menos assim espero. Não gostei do jeito que ele me olhou então confesso que sim, tenho um pouco de medo.

— Ah, como foi lá, Jungkook? Você nem falou. — Jimin pisca forte antes de perguntar e sorridente, ele deve ter percebido que algo me incomodou e nisso quer mudar de assunto.

Por mim tudo bem, melhor deixar isso de lado. É coisa da minha cabeça certamente, tenho coisas mais importantes para pensar como:

— Consegui a guarda do Jaemin, agora sou oficialmente pai! — e o clima espontaneamente muda, Jaemin começa a me abraçar fortemente enquanto quase grita em comemoração e o Jimin dá dois pulos antes de nos abraçar ainda pulando que nem canguru, todo feliz da vida.

Não é do meu feitio ficar pulando que nem doido mas a energia é tão grande que também o faço, aliás, essa é melhor notícia que eu poderia receber até os dias de hoje, parece que agora eu posso dizer sem medo que estarei realmente com Jaemin em todos os momentos, desde os mais bobos até os mais difíceis... Sei que, como eu, Jae sofrerá bastante com a ida da minha mãe mas... Bom, pelo menos não haverá uma bateção de porta da justiça indo o buscar, será nós dois apoiando um ao outro até a saudade e a tristeza falar menos no pé de nossas orelhas.

As coisas irão ficar bem, eu prometi para a minha mãe e não irei descumprir.

A nossa visita para a casa do Jimin não foi tão demorada, depois da nossa comemoração e alguns detalhes sobre como foi a audiência, minha mãe aparece ao lado de sua amiga e, nisso, vamos embora. Logicamente eu quase trouxe o meu namorado comigo mas ele disse que tinha algumas últimas coisas da faculdade para resolver já que está próximo de se formar, se não ele realmente teria vindo dormir em minha casa, mas reafirmamos o final de semana reservado para nós três.

Fiquei o restinho da semana ansioso para sexta-feira, parece que todo os outros dias passaram devagar mesmo com a rotina de sempre: acordar cedo, levar Jae para a escola e treinar para então o buscá-lo, na quinta feira eu que assinei os papéis da rematrícula e, senhor, passei vergonha na frente da diretora ao chorar só por ter colocado o meu nome do papel. É a primeira vez que resolvo algo relacionado a ele, meu coração faltou sair pela boca por conta do nervosinhos mas, no fim, tudo deu certo! Sai da escola aos prantos enquanto mandava áudio para o Jimin dizendo como foi.

Ah, e nesse restinho de semana eu e minha mãe conversamos muito sobre a festa de aniversário do Jaemin, falta duas semanas e meia ainda mas quero fazer algo grande, tenho um bom dinheiro guardado do qual estou pensando em utilizar para alugar um salão onde terá pula-pula, futebol de sabão (já que pretendo fazer durante o dia) e um espaço aberto para empinar pipa (Jaemin está apaixonado pelo hábito recém aprendido), além de comprar muito bolo e vários doces.

Graças a minha conversa em particular com a professora do Jae, conseguirei fazer uma festinha surpresa pois ela fará um grupo com os pais dos amigos do Jaemin (que descobri ser a sala inteira) e mandar o convite quando ele estiver pronto, ela vai fazer os pais prometeram não contar para os pirralhos para que eles não comentem com o meu.

Diria que esse restinho de semana foi produtivo, o amigo do Jimin, Taehyung, conhece muitas pessoas que trabalham nessa área festiva então acabei pedindo o número dele, mandei mensagem e tudo pedindo o favor dele organizar algumas coisas que eu não entendo muito bem e foi o que ele me prometeu, todo bobinho ao dizer que agora somos amigos. Me sinto até mal por ter o tratado daquele jeito na segunda vez que nos vemos mas eu sei que estava no meu direito, só não precisava ter exagerado tanto.

— Amor. — saio do meu pequeno devaneio ao vê Jimin na porta do meu quarto, com sua mochila nas costas e o sorrisinho de orelha a orelha.

Eu posso ter passado todos esses dias conversando com ele por mensagem, o que é gostosinho, confesso ter uma terrível falta de costume tanto que ele reclama muito sobre a falta de emojis que eu acho tão bobo usar, mas ainda sim, ele está aqui é melhor ainda, agora poderei o abraçar como sempre queria nas vezes que ele era a coisa mais linda desse mundo (ou seja, sempre).

Mas o problema é que agora eu não posso já que tenho uma criaturinha por cima dos meus braços ressonando gostosinho.

— Vem cá, criatura. — digo baixo, ele sorri todo bobo e vem até mim. Com a mochila ainda nas costas, ele se inclina para beijar a minha boca e se senta ao meu lado, olhando para o Jaemin.

— Dormiu faz muito tempo?

— Não muito, ficou conversando comigo sobre os amigos dele da escola e aos poucos ficou quieto, quando fui vê dormiu. — explico brevemente, acabo decidindo tirar sua cabeça sobre meus braços com cuidado. Foi um trabalho difícil mas consegui, dei um beijo em sua testa enquanto arrumava a coberta em cima do corpo pequeno e sentei-me de perninha de índio. — E aí, tudo certo com a formatura?

Ele teria vindo com a gente no horário que eu fui buscar meu filhote se não fosse organizar as últimas coisas do tão esperado dia para qualquer universitário.

— Só falta eu alugar uma roupa social maneira, de resto tá tudo resolvido, meu amor! — ele sorri todo bobinho e ansioso, dá para vê que ele aguardava esse momento há anos.

— Aiai, ano que vem eu começo algo se pá. — eu comento, do nada. É que realmente bateu vontade de compartilhar com ele uma de minhas futuras conquistas. — Acho que vou fazer faculdade de medicina veterinária, ainda tenho jeito com bicho e gosto muito, sabia? Consigo até arrancas as peninhas das asinhas do Jeon Piu-Piu.

— Calma... — ele parece processar o que eu acabei de dizer como um computador fazendo loading. — você vai mesmo reatar seu sonho?! — eu assinto rapidamente com a cabeça, apoiando meu peso para trás com a ajuda das minhas mãos.

— Eu não quero mais lutar, Jimin. Meu treinador é bacana e um dos caras com quem treino também mas tá começando a ficar um cu, não me sinto bem em nada, tô indo mais por obrigação do que porque eu quero ou gosto. Tô pensando até em conversar com o Namjoon pra me tirar dessas internacionais, não quero!

Dá para perceber pela levantada das sobrancelhas que ele está surpreso com a minha resposta, mas estou sendo sincero mesmo, não quero mais, tá um cu.

— Mas o que você vai fazer, amor? Isso não te dá chance de perder o patrocínio? — ele me pergunta, preocupado.

— Acho que não, deve ter alguma coisa que eu possa fazer além de vestir roupas, andar por aí e depois bater em alguém na frente de uma platéia, até lá eu descubro. Namjoon tem as melhores soluções. — digo tranquilamente, mesmo se por acaso ele falar que não dá e eu tenho que participar, vou me obrigar pelo pirralho, mas se não for para ser esse ano será ano que vem.

Eu não sou de ter lista de metas mas se eu tivesse com certeza uma delas será sair da luta antes do final do ano que vem, já deu pra mim. O lutador descontrolado literalmente vai se aposentar.

E ao olhar para o Jimin percebo o seu olhar de orgulho, o sorriso em seus lábios comprova a minha leitura sobre seus pequenos traços e eu o abraço com todo o carinho que tenho dentro de mim, carinho que eu acreditava que não tinha há alguns meses atrás.

Ele não sabe mesmo o tamanho do meu agradecimento por ele ter aparecido em minha vida.

— Você estando feliz é o que verdadeiramente importa, Jungkook. Vou apoiar você em qualquer tipo de decisão que te faça feliz, ok? — e ele faz questão de verbalizar, o que eu faço é respirar fundo por conta da explosão de sentimentos que houve em meu coração e aperta-lo ainda mais contra o meu corpo, até apoio meu queixo em sua cabeça.

— Agora eu tenho certeza que não estou fazendo merda, não sou tão burro, né?

— Não, só está seguindo o seu coração, coisa que deveria fazer desde sempre. — eu sorrio miúdo e dou um beijo em sua testa, com tanta força que ele até move sua cabeça levemente para trás e ri.

— Coisa linda! — não resisto ao elogia-lo, que mandou ser tão fofo. — Eu... — sou interrompido pelo meu celular tocando que nem doido.

Mas que porra, só porque eu ia me declarar nessa merda.

Eu suspiro impaciente ao revirar os olhos e pego meu celular ao lado do corpo adormecido do meu filho, olho para a tela e percebo ser ligação do Hoseok, o que faz eu me arrepender amargamente de ter achado ruim.

Hoseok não é de me ligar ou mandar mensagem, só o faz quando vem por aqui e não é sempre agora que sua vida conseguiu se estabilizar bem até de mais, se ele está me ligando nesse exato momento é porque alguma coisa tem.

— Ah, é. — ouço Jimin dizer ao dá uma breve espiada no meu celular, eu até o olho sem entender, principalmente por causa do sorriso que ouça dançar animadamente pelos seus lábios. — Atende logo, só vai.

Perdido que só o cacete, eu faço o que ele pediu e levo o meu celular até o ouvido.

— Fala aí, sensei? Qual foi? — como sempre, vou direto ao ponto.

Se você não estiver ocupado, venha aqui em casa agora com a sua família, por favor. — percebo a alegria transbordar em sua voz, no fundo eu consigo perceber que também há falhas como se tivesse acabado de chorar

— Por que?

Só vem, Jungkook. Ou tá ocupado?

— Jaemin está dormindo mas dependendo da urgência eu posso acorda-lo sem problema.

Acho que ele vai amar ser acordado, é por um bem maior. Só vem logo, viu?

— Tá, mas... — e o desgraçado desligou na minha cara.

Oh porra, agora tô curioso.

Eu seguro o celular entre as minhas mãos e olho para o Jimin, que tá com uma carinha de quem sabe o que está acontecendo mas não vai dizer. Falo nada, ele sabe que sou lerdo para surpresas, pode está na minha cara mas eu não faço a mínima ideia do que seja.

— Alguma dica? — eu pergunto ao inclinar meu corpo para frente e fazer a melhor cara de gatinho do Shrek que eu posso fazer, não tem a melhor autoestima do mundo mas se é uma parte do meu rosto que sei que encanta são meus olhos.

Sei disso porque os olhos de Jaemin são idênticos aos meus e o próprio Jimin já disse várias vezes que os ama pra caralho.

— Só acorda o Jaemin enquanto vou usar o banheiro e guardar as minhas coisas, ok? — é o que ele diz, sem me dá tempo de insistir em me contar antes que eu faça tal ação quando sela nossos lábios como se servisse para cor cola em minha boca e, apressadamente, vai para o banheiro com mochila e tudo.

Ele se aproveita da minha lerdeza, que palhaçada do caralho.

Fazer o que, esse foi o homem que o meu coração decidiu amar.

Eu reviro os olhos e começo a balançar o pirralho de um lado para o outro, chamado o seu nome inúmeras vezes. Ele começa a se despertar preguiçosamente e abre os olhos lentamente, em um fio de voz, diz: — Quero dormir mais, papai.

— Dorme a noite, vamos pra casa do seu tio Hoseok agora. Ele quer porque quer a gente lá, pirralho.

— E por que? — ele me pergunta o mesmo que quero saber, oh porra.

— Pergunta pro seu Jimin hyung, beleza? Ele sabe o porquê. — respondo o mais calmo possível, não quero demonstrar o quão chateado estou por ele saber e me deixar curioso. — Levanta essa bunda da cama que já vou chamar sua vó, vai. — O apresso mais um pouquinho enquanto começo a puxar seu corpo pelos braços na medida que vou ficando em pé, o fazendo se sentar na cama todo molenga.

Mesmo com o óbvio pingo de vontade de se levantar da cama, Jaemin me obedece ao ficar de pé e se direcionar a porta do meu quarto enquanto coça os pequenos olhinhos, puxando a maçaneta para baixo em seguida.

Eu sei que Jaemin está com muita preguiça e sono não só por causa do seu jeito grogue, mas também porque ele nem se tocou que essas horas o seu Jimin hyung está por aqui. Meio que esqueceu ou meteu o maior foda-se nesse momento onde seu cérebro ainda está em processo de loading.

Rio com meu próprio pensamento bobo e decido ir até o banheiro, com cuidado eu abro a porta e vejo meu namorado fitando a si mesmo pelo espelho enquanto arruma seu cabelo acinzentado. Ele nota a minha presença imediatamente por culpa do reflexo mas o que faz é sorri miúdo enquanto continua se arrumando, eu suspiro com dificuldade porque, vey, não é pra qualquer um vê essa beleza toda que eu tô vendo ao vivo e a cores, na moral.

Bobo apaixonado do jeitinho que sou, me aproximo devagar ao abraça-lo de costas e beijar seu ombro, delicadamente, indo até o pescoço onde deixo um beijo mais forte e depois descendo devagar, que provocativo.

Digo quase pois sei que está arrepiando os poucos pelos que Jimin tem pelo corpo, mas o que estou fazendo é na mais pura inocência, descobri amar beijar o que tanto admiro em todas as formas possíveis.

Por isso, o viro para mim, coloco o seu fio de cabelo comprido atrás da orelha e beijo seus lábios demoradamente, é apenas um encostar de lábios que sempre será o suficiente para ambos pararmos a respiração de tanto sentimento que explode aqui dentro.

Como sei da reciprocidade? Obviamente por culpa do Jimin ser tão transparente, ele começa a pousar a sua mão em meu ombro, depois tira e vai para o meu pescoço e, em seguida, nuca. Tudo tão nervoso, até desmancho o nosso toque tão simples com uma risada sincera, tanto que ele até me olha todo confuso.

— Você é lindo, simplesmente lindo. — é o que eu falo, dando um beijo forte em sua bochecha ao abraça-lo pela cintura, ação que é correspondida sem demora enquanto sinto  beijo gostoso em minha bochecha também. — Vai me dizer por que Hoseok ligou?

— Nah, vai lá chamar a sua mãe. — mesmo com toda a nossa aura romântica e acolhedora, ele nega.

— Porra, sério? — eu praguejo mas tenho como resposta um assentir rápido, até desmancho o abraço enquanto reviro os olhos. — Cadê que me ajuda, né? Desse jeito fica foda.

— Nenê, nem é tão difícil saber o que tá acontecendo, pelo amor, hein. — ele revira os olhos quase sem acreditar. — Chama lá a sua mãe e vamos, você tem até chegarmos na casa dele para descobrir. Se não descobrir eu juro que pago um médico dos bons pra você porque essa lerdeza não é normal.

Eu juro que amo o Jimin com todo o meu coração, mas isso não me impede de dizer os meus mais sinceros:

— Vai se fuder. — e sair do banheiro, tendo como resposta quando estava perto do meu saco de pancadas:

— Opa, só se for com você, meu anjo.

Eu até rio e saio do meu quarto, desço as escadas logo em seguida e aviso para a minha mãe, que estava sentada em sua poltrona assistindo o Dorama de sempre que Hoseok nos chamou pra ir lá de última hora então é melhor ela apressar o passo e se arrumar, antes que eu desista de ir já que estou até agora martelando na cabeça o que pode ser.

Por que qualquer divindade existente teve que exagerar na pitada de lerdeza, puta que pariu.

E eu não desisto, continuo pensando no que pode ser enquanto visto uma camisa lá no meu quarto, sozinho. Jimin está lá com o pirralho que só depois de lavar o rosto se tocou que seu Jimin hyung já estava por aqui e foi abraça-lo e chamá-lo para admirar a beleza da sua calopsita, lá na cozinha. Quando desço as escadas com uma camisa preta da Gucci com o nome estampado em dorado e a logotipo em baixo, calça jeans com um azul mais claro e com um sapatênis do meu mais novo patrício, Nike, da cor preta com o detalhe da sola branca é que saímos de casa, já estou até com o meu celular preparado para chamar um carro através do aplicativo quando Jimin anuncia:

— Pode guardar, vim de carro hoje.

E então eu subo minha cabeça em direção a pequena área feita como garagem e vejo um jeep da cor preta estacionado... Jimin sempre teve um gosto bem peculiar em relação a carros, tudo que eu acho feio ele acha a coisa mais daora do mundo e esse caso não é diferente, pois a única coisa que sei que um jeep tem é preço (caro pra porra) e conforto.

— Depois diz que não é burguês. — eu comento, incrédulo.

— Minha mãe quem é, não eu. — ele corrige enquanto aperta um botão da chave para destravar as portas. — Se tem um burguês aqui é você, meu anjo.

Pior que nem posso discordar, se vivo uma vida simples é porque tanto eu quanto a minha família gostamos, mas que eu tenho condições de comprar uma casa daora em um condomínio de classe média, eu tenho.

Descemos os poucos degraus da escada e eu abro porta para minha mãe e Jaemin adentrar, a orando pra que não tenha polícia no caminho já que Jaemin não possue cadeirinha, apesar que ele é bem aumentado para um pirralho que está prestes a fazer seis anos.

Minha mãe coloca o cinto de segurança tanto em si mesmo quanto no meu filho enquanto eu vou para o porta do passageiro da frente e adentro o carro, já prendo o cinto de segurança enquanto o meu namorado já vai ligando o rádio e ajeitando o retrovisor, sorrindo todo bobo ao som de beat it, do Michael Jackson.

Porra, não acredito, vey.

Imediatamente o meu sorriso cresce de orelha a orelha ao olhar para a minha família logo ali atrás, percebo que só no primeiro verso Jaemin já começou a balançar a cabeça de um lado para o outro enquanto Jimin cantarolava junto e dava a partida no carro.

Que nostálgico, eu e Jimin sempre tivemos o sonho bobo de andar de carro com essa música tocando no rádio e agora cá estamos nós, não é o carro mais bonito desse mundo mas os sentimentos... Bom, acredito que sejam já que até eu cantarolo quando começo a curtir a vibe enquanto sinto a brisa entrar pela pequena frecha da janela, fazendo os meus cabelos balançarem simultaneamente.

Consigo até vê o sorrisinho bobo da minha mãe, já é a quarta vez ouvindo essa música tanto que até Jaemin aprendeu a cantarolar alguns versos. Bom, a essa altura já dá para imaginar que não estamos mais cantarolando, e sim, berrando que nem hienas. Não temos culpa se a energia dessa música é cativante, dá vontade de dançar pra lá e pra cá.

— Ei, Jimin, volta esse carro! — minha mãe diz em meio ao refrão quando percebeu que Jimin passou da casa, de tão empolgado que estamos.

— Eita, chegamos! — Jimin imediatamente para, causando um pequeno solavanco de todos para frente. Graças a deus que estamos todos de cinto de segurança, puta que pariu.

— Estão bem aí, galera? — até pergunto imediatamente enquanto olho para trás, preocupadíssimo.

— Estamos sim, papai. — com um sorriso miúdo, ele dá sua resposta.

Eu apenas assinto com a cabeça e Jimin começa a dá a ré, estacionando o carro na frente da casa do Hoseok e, ao sairmos, é que eu percebo que há um carro que conheço muito bem logo ali atrás.

Por que a mãe do Jimin está aqui?

Com todo esse divertimento no caminho até aqui, até esqueci de ficar pensando do que se trata esse pedido para visita-lo tão desesperado.

— Bom, já sabe o motivo de estarmos aqui? — Jimin pergunta para todos nós, minha mãe com um sorriso todo bobinho ao vê o carro da sua amiga ali atrás, assente com a cabeça.

— Aí meu deus, não acredito!

— O que? — Jaemin pergunta dali, ao lado da minha mãe,, mais pedido do que eu provavelmente.

— Você está perdoado de não saber só porque é criança, mas e você, Jungkook? Sabe por que? — Jimin me pergunta, no outro lado do carro já que estou apoiado na porta do passageiro ainda.

Vergonhosamente, respondo:

— Nem ideia.

Jimin falta pular pra cima de mim quando eu digo isso, seu olhar demonstra o quão incrédulo está, com certeza deve está se perguntando o que viu em mim para ter se apaixonado. Aí caralho.

— Se você soubesse o motivo eu já diria ao Jae, mas como não, darei o silêncio como resposta e a pergunta "como pude ser tão burro?" irá atingir sua cabeça como um trem bala.

Eu reviro os olhos e Jaemin bate o pé, decepcionado por não saber agora assim como eu. Dou a volta no carro e pego Jaemin no colo, talvez até ele pense como seu pai pode ser tão burro mas fazer o que, eu não notei que o Jimin era apaixonado por mim durante anos, quem dirá isso que está acontecendo.

Mas eu tento descobrir antes que entremos, com as peças do quebra cabeça formado em minha mente, começo a tentar montar a imagem do que pode ser: casa do Hoseok, chamou todo mundo, senhora Park parece ser a chave principal disso tudo...

Caralho, verdade!

— Calmo! — eu quase grito quando Jimin posiciona o dedo sobre a campainha, tanto que ele até interrompe o ato e os três me olham, curiosos. — Está relacionado a dois pirralhos do Hoseok, não é?

— Bingo!

— Olha só, não é tão burro assim. — minha mãe comenta ao ri com a própria piada. Que horror, sofro bullying pela minha própria mãe!

Jaemin nem diz nada, imediatamente ele faz força com o seu corpinho para que eu o soltasse e abre a porta na maior velocidade, sem nem se importar com o fato de que não tocamos a campainha.

Ele pode ser educado o que for, mas não deixa de ser uma criança que ama pessoas. Puta que pariu.

— NamHi, Minjun! — Jaemin diz todo feliz ao vê-los sentados sobre o pequeno tapete que há no centro da sala de estar do Hoseok. Não é que a mãe do Jimin conseguiu, quando a pessoa tem dinheiro é outra história querendo ou não, não dá nem pra discordar.

Enquanto os pequenos se abraçam em meio a sala, percebo Hoseok e senho-, ou melhor, minha sogra sentados no sofá, com um sorriso contente no rosto de cada. Percebo os olhos de Hoseok um tanto inchados, com certeza por ter chorado horrores ao ter os filhos para si depois de praticamente cinco anos. Senhora Park parece compartilhar da mesma alegria, toda emocionada com o reencontro dos três depois de semanas.

Senhora Park não, sogra... Aish, ainda tô aprendendo.

— Olha só, conseguiu! — digo verdadeiramente feliz por Hoseok, ele merece isso e muito mais. Toda a alegria do mundo inteiro.

— Estava tão na cara que era isso, não sei porquê estava com dificuldades para descobrir que minha mãe conseguiu a guarda, amor. — Jimin comenta enquanto deixa as chaves do carro pendurado no chaveiro ao lado da porta.

— Jaemin também estava com dificuldade e você não fala nada, né? — eu reviro os olhos ao me sentir um perfeito lerdão.

— Vinte e um anos mais velho que o Jaemin, já disse. — ele nem repete o que disse lá fora para mim, provocando a risada de todos principalmente quando eu reviro os olhos e faço careta.

— Tadinho do Jimin que vai ter que conviver com esse porre. — do nada, ouço a voz do Yoongi que sai da cozinha com o Taehyung logo atrás, ambos com a bochecha suja de farinha de trigo.

— Tadinho do Taehyung por ter um namorado tão amargurado. — revido sem demora, enquanto Taehyung se aproxima para eu trocarmos soquinho com as mãos.

— Sujo falando do mal lavado, vai se...

— As crianças, amor! — Taehyung o repreende ao nosso lado, logo indo abraçar o seu amigo tendo o cuidado para não apoiar sua mão nas costas do Jimin.

— Jungkook fala.

— Só perto do meu é de boas mas perto do pirralho dos outros não dá, né, palhaço? — Yoongi revira os olhos, adentra a cozinha novamente para finalizar obviamente um dos doces que está fazendo e Taehyung vai atrás como um bom ajudante que é.

Não adianta, eu e Yoongi sempre viveremos como cão e gato pelo jeito, é assim que vai funcionar nossa amizade.

Desde o almoço daquele dia, Hoseok se aproximou de mais do casal então logicamente eles não faltariam nesse dia tão especial. Mesmo que meu relacionamento entre eles tenham começado na pior forma possível, eu diria que o desfecho está indo bem. Realmente foi só uma empolgação, agora que eles me conheceram melhor viram que eu sou mesmo chato e rabugento mas sentimentos eu tenho como qualquer um.

Ainda é brisante chegar a essa conclusão.

A tarde se segue com todos nós conversando enquanto Hoseok baba o ovo de suas crias felizes enquanto brinca com a minha, o chão está cheio de brinquedos que descubro ter sido dados pela mãe do Jimin.

Leva uns quarenta minutos mas o casal aparece na sala com um bolo decorativo, coberto por chantilly azul e vários adesivos comestíveis colados, eram os personagens da Disney como o Mickey, Pateta, Donald e essas porras. Achei bem fofinho, nem parece que a maior parte foi feita pelo Yoongi já que ele manja pra caralho de doces.

As crianças ficaram malucas, a animação só aumentou ao revelar o sabor e ser o famoso bolo de chocolate, cada um recebeu o seu pedaço e comeu tranquilamente enquanto tentavam resolver um quebra cabeça de 200 peças que estava no chão.

Mas a pior parte, enfim, chegou.

— Tá na hora de irmos, Jaemin. — minha mãe é quem dá essa honra após olhar o relógio do seu pulso.

— Ah, deixa a gente terminar rapidinho, vovó. Por favor. — ele cruza os dedinhos na frente do rosto, com um bico nos lábios.

Eu já ia intervir pra tentar comvence-la de ficarmos mais um pouco quando o seu olhar bate com o meu, cúmplice, ela nega com a cabeça levemente e, ao olhar o relógio mais uma vez percebo a sua pressa.

E se existe pressa, existe horário para tomar seus remédios. Já está próximo.

— Outro dia a gente volta, Jae. Seus priminhos tem que descansar também. — ao invés de ir contra, eu rapidamente vou a favor.

— Ah... — ele deixa seu bico crescer ainda mais, mas olha para os primos que também parecem cabisbaixo e começa a se despedir com um abraço.

Eu suspiro um tanto tensionado aqui mesmo no sofá mas, sem muita surpresa, Jimin consegue perceber e sinto sua mão deslizar sobre minhas costas enquanto ele move com os lábios um "tá tudo bem?", novamente eu minto na maior cara de pau ao balançar a cabeça para cima e para baixo e tentar mudar a postura para uma mais firme que estou conseguindo manter esses dias.

Eu não estou pronto para aceitar esse fato ainda, meu coração dói pra caralho.

Mas eu nunca vou estar mesmo, isso já é fato. Eu só me preocupo de não ser forte o suficiente pelo Jaemin... Mas eu vou tentar, ou melhor, conseguir. Eu vou conseguir.

Começamos a nós despedir entre nós, aperto as mãos de Hoseok, abraço tanto o Taehyung quanto as crianças e minha sogra e xingo baixinho o Yoongi de filho da puta quando ele bate na minha nuca ao dizer que ainda não estou perdoado pelo suco.

Credo, tanto rancor no coração. Eu hein.

Saímos da casa do meu amigo e já percebo algo diferente na minha mãe... Ela está soando mais que o normal, mesmo sorridente e comentando sobre a bela surpresa, eles podem até não está percebendo já que sua postura está firme mas eu, não sei se é por saber que ela pode morrer a qualquer momento ou por ser filho, consigo perceber.

— Vamos logo, gato. — eu interrompo a conversa quando eu percebo o quão distraído ele está enquanto conversa com ela e Jaemin que não cansa de falar como o dia de hoje foi bom.

— Calma... — ele pede, mas consigo perceber o seu olhar preocupado enquanto dá a partida no carro para, enfim, irmos.

O carro está o um verdadeiro silêncio e, para mim pelo menos, desconfortável. Eu nem consigo evitar a vontade constante de olhar para trás várias vezes para vê se ela está bem, Jaemin está atrás de mim com o cinto de segurança com a cabeça apoiada no ombro dela, que está no meio e, mesmo soando muito, não deixa de fazer carinho nele e sorri vez ou outra.

Ela tá com dor, sei que está por conta das caretas que escapam vez ou outra. Porra, da vontade de pedir pro Jimin acelerar ainda mais essa caralha.

Mas eu fico quieto, não posso demonstrar desespero. Não para o Jaemin pelo menos já que o meu namorado, bom, ele percebeu.

Senti sua mão ir para a minha coxa já que o carro é automático, um carinho começa a ser dado e, ao olhar para ele, vejo o seu olhar me perguntando se está tudo bem.

E eu simplesmente lacrimejo, porra.

Fomos o resto do caminho carregado pelo silêncio, ao chegar em casa, eu saio do carro na velocidade da luz para pegar o meu pirralho no colo já que ele acabou caindo no sono. Minha mãe, com a força que tira não sei de onde, abre a porta de casa e ambos já vamos subindo, minha mãe vai para o seu quarto enquanto eu levo Jae para o seu com Jimin logo atrás de mim.

Espero que tomando remédio fique tudo de boas.

— Amor, o que houve? — finalmente com a oportunidade dada ao entrarmos no meu quarto para tomarmos um banho, Jimin pergunta.

— Nada não, Jimin. Relaxa. — eu digo agoniado, com o dedo coçando para não ir ao quarto da minha mãe vê se está tudo bem mesmo. Ela detesta quando eu a trato atenciosamente só por está doente mas, porra, não é só isso, eu me preocupo com ela. Porra, eu amo ela.

Eu não consigo esconder a indignação e jogo a camisa no chão com tudo enquanto passo a mão sobre meus olhos para segurar as lágrimas que estão batendo na porta para saírem.

— Jungkook... — mais um chamado do meu namorado, agora eu sinto o seu corpo próximo ao meu, junto com suas mãos passeando sobre minhas bochechas.

Eu, devagar, tiro minhas palmas que cobriam meus olhos e o olho, sei que ao redor esta úmido com as lágrimas que eu deixei visíveis mas, vey, cansei de guardar apenas para mim algo que machuca tanto.

Por isso, em meio a lágrimas mais grossas que começam a escapulir, eu digo o que me fez ficar afastado dele por dias:

— Minha mãe... Ela vai embora, Jimin.

Seus olhos levemente se arregalam, ele olho para a parede atrás de mim por alguns segundos e, depois, retoma a me olhar antes de me abraçar com muita força e carinho. Lógico que eu correspondo o abraço que eu tanto precisava.

— E-eu... sinto muito, amor. — Jimin diz, com a voz falhada enquanto beija minha bochecha. — Sinto muito, muito mesmo. Meu deus, como você descobriu uma coisa dessas?

— Ela me contou após a gente ter almoçado na sua casa, eu a peguei passando muito mal no quarto. Ela tem um câncer a mais de cinco anos, Jimin. Cinco caralhadas de anos! Não sei se sinto mais raiva de mim por ter ficado esses três anos sendo igual a bosta e não valorizar minha família ou do meu pai por dizer tantas vezes que a amava mas ter a abandonado só por causa de um mal entendido, já sabendo dessa doença ainda por cima. E ainda tem o fato de que eu me arrependo de tanta coisa e não tenho muito o que fazer para pelo menos me redimir. Não há tempo pra nada, ela pode morrer a qualquer momento mesmo. Morrer! — meu coração se aperta ao repetir mais uma vez essa maldita palavra.

Meu corpo perde a força e eu solto todo meu peso em Jimin, que me segura com força em meio ao abraço que ainda compartilhamos mas, no meio, há choro da minha parte.

Dizer em voz alta com certeza é outra coisa, é a ficha caindo de que isso é real e a prova concreta de que não estou pronto. Poxa, eu sei que mãe não é eterna mas por que agora? Ela ainda é tão nova pra uma fatalidade dessa.

— Eu sei que vai doer, meu amor... Sei também que você vai sentir muita falta e vai chorar por um bom tempo mas saiba que sozinho não estará, ok? Eu estarei com você nesse momento tão difícil, com vocês, aliás. — Jimin faz um carinho leve em minha nuca, mesmo que meu choro ainda seja descontrolado.

— Prometo não te afastar, Jimin... — é o que consigo dizer, agora tendo a força o suficiente para abraça-lo de volta. — Eu te amo... Te amo muito. Não consigo mais imaginar a minha vida sem você.

Silêncio.

Sim, eu sei o que acabei de dizer e, surpreendentemente, não estou com medo ou desesperado. Talvez nervoso por não saber se esse foi o melhor momento mas já estava preso na garganta faz tempo, agora escapou.

E o nervosismo só aumenta conforme ele continua em silêncio.

Meu deus, fala alguma coisa.

— A-amor... Você...

— Jungkook! — ouço o chamado desesperador da minha mãe ecoando pela casa.

Rapidamente eu agarro a mão do Jimin e o arrasto comigo até o quarto dela, onde a encontramos sentada em sua cama enquanto deixa a mão pousada sobre o peito. Ela não está respirando direito.

— Jungkook... va-vamos pro hospital, por... — e o que acontece agora faz eu apenas ter a certeza de que é, está próximo, porra. E eu não vou aguentar isso.

Ela desmaia sobre sua cama, com os comprimidos ao seu lado, reforçando o pensamento de que eles não estão adiantando em nada agora.

Continua...

Quase não saiu mas saiu, ouvi um amém??

Oi bbs, sdds de vcs!! Como estão hihi??

Enfim, mais um capítulo concluído e na tensidao que ngm gosta :(( tá sendo bem triste essa parte para escrever, aish, mas juro que vai ficar TD bem ok??

Enfim, oq estão achando da leitura?? Me digam a opinião de vcs para eu saber se estou indo bem na escrita, regredindo ou sla, qualquer crítica construtiva é bem vinda!!

Bom, é isso, próxima att agr é dia 08/07!! Pse, mês já tá acabando, slk

Bjus e até lá anjinhos, não se esquecem da #CriaturaParruda!!

Ipagpatuloy ang Pagbabasa

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