Forever Winter | Percabeth Fa...

By aelinfeath

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Percy Jackson descobre que a mulher que sempre fora apaixonado irá se casar com um príncipe francês, frustrad... More

Dedicatória
Capítulo I
Capítulo II
Capítulo III
Capítulo IV
Capítulo V
Capítulo VI
Capítulo VII
Capítulo VIII
Capítulo IX
Epílogo
Agradecimentos

Capítulo X

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By aelinfeath

I don't wanna live another life
'Cause this one's pretty nice
Living it up
Who needs to go to sleep when I got you next to me?

("Physical", de Dua Lipa)

Espanha, 1811.

Annabeth deu uma volta ao redor de si mesma enquanto olhava o espelho e sorriu para o próprio reflexo enquanto avaliava o seu vestido de noiva, ela estava se sentindo a mulher mais bonita de todo o reino naquele momento. Ela olhou em direção a mãe em seguida e Lady Chase possuía lágrimas nos olhos, mal podia acreditar que sua garotinha estava prestes a se casar, ficou extremamente surpresa quando ela lhe contou sobre mas após conhecer Percy melhor viu que ele era um ótimo rapaz para sua filha, não poderia ter pedido por algo melhor.

Matthew e Bob se aproximaram de Annabeth e Matt apertou os lábios, sorrindo em seguida enquanto o outro gêmeo arqueava levemente as próprias sobrancelhas.

— Não consigo acreditar que ele realmente está disposto a ficar com você a vida toda — Bob disse, ganhando um olhar feio da irmã. — Sério, eu não aguentaria — brincou e se aproximou da irmã, deixando um beijo em sua testa e dizendo baixinho em seguida. — Vou sentir sua falta em casa.

Ela o abraçou em seguida, e Matthew rapidamente se juntou aos três, depois dali eles não se veriam todos os dias como antes. Haviam acabado os cafés da manhã barulhentos, as horas seguidas que eram obrigados a ouvir Annabeth tocando piano e também havia acabado os gêmeos desafinando o piano só porque sabiam que isso irritaria a irmã ao extremo, sem carregá-la no colo quando sentisse dor demais ou ela ajudá-los com as atividades do ducado apenas porque estava com tédio.

Se soltaram do abraço e Annabeth fungou baixinho, não triste, mas definitivamente sentiria falta do seu antigo lar. Frederick se aproximou da filha e a puxou para um abraço, ele sempre foi apegado a sua única menina e admitir que havia alguém tão capaz quanto ele de cuidar dela era realmente uma tarefa difícil e Annabeth não se sentia muito diferente, ela sentiria falta da pessoa que lhe presentou com seu primeiro piano e a incentivou em todas as aventuras que se metia, mesmo quando a mãe torcia o nariz por achar perigoso, ele não se importava de deixar Annabeth fazer tudo que ela quisesse junto aos gêmeos.

Ah, ele realmente queria dizer para o príncipe que ele não a merecia. Mas ele merecia, no dia seguinte de Annabeth ter aceito o pedido de casamento, ele fez questão de abaixar a coroa e tratar o Chase como se ele fosse quem tinha o maior título no recinto e aquele ato de humildade conquistou tanto o duque quanto a duquesa. Era um prazer entregar a filha para alguém assim, mas nunca seria fácil.

Frederick passou o polegar pelo canto do olho e Annabeth deu risada, fungando baixinho para aquilo.

— Acho que eu nunca vi você chorando assim — ela disse ao pai, que deu risada. Definitivamente já havia chorado na frente dela antes, mas agora era realmente diferente.

— Você está linda — ele disse, apoiando as mãos nas bochechas da mais nova. — Você sempre vai ser a minha garota, tudo bem? Não se esqueça de visitar o ducado sempre que puder.

Ela assentiu, apertando os lábios e fechando os olhos quando o pai beijou sua testa e a abraçou novamente, a sensação era muito parecida com a de ser roubado. Por mais que ele tivesse concordado com o casamento, aquela sensação de furto não passava, ele sentiria muita falta da filha.

— Você vai se emocionar assim quando for a gente? — Matthew perguntou, apontando para ele e Bob.

— Não — Frederick respondeu. — Mal posso esperar para ver vocês dois casados e em suas próprias casas.

— Já pensou no fato que nós poderíamos ficar realmente chateados com isso? — Bob colocou as mãos no próprio quadril após falar, negando com a própria cabeça.

A família inteira deu risada daquilo e por último foi a vez de Letizia se aproximar da filha e segurar em suas mãos, os olhos gêmeos observando um ao outro e ela sorriu docemente. Quando soube que criaria uma garotinha, jamais imaginou que ela fosse ter a tendência tão grande de ser um espírito completamente livre, mas definitivamente fácil de amar. Annabeth sempre foi uma criança inteligente e cheia de artimanhas e se tornou uma mulher tão incrível quanto era quando criança e ela simplesmente não poderia estar mais orgulhosa.

— Eu amo você, podem haver algumas pedras no caminho agora mas confio em quem você se tornou. Você consegue — disse baixinho e Annabeth assentiu, abraçando a mãe. Ela sabia muito bem o que a mãe queria dizer, haveriam muitos papéis a serem cumpridos agora e inúmeras responsabilidades, mas bastava olhar para si e lembrar do que é importante e ficará tudo bem.

E não estaria sozinha.

Respirou fundo, evitando chorar para não arruinar seu visual atual e olhou em direção ao espelho. Era um verdadeiro vestido de princesa, mas mangas bufantes e cheio ao seu redor, pediu para que não houvesse tanto enchimento assim ou mal conseguiria andar. Então estava perfeito, olhou para o anel de safira em seu dedo e assentiu para si mesma, começando a andar em direção às portas, as pessoas ao seu redor tentavam ajustar os últimos detalhes e Annabeth se sentia verdadeiramente nervosa agora.

Assim que as portas se abrissem ela encontraria Percy a esperando. O seu príncipe daqui pouquíssimo tempo.

Repassou em sua mente o nome de Percy inteiro porque estava apavorada com a ideia de errar o seu nome bem na hora, e se ela se casasse com outra pessoa sem querer? Não, sem chances. Revisou o que sabia, murmurando enquanto alguém mexia na cauda do seu vestido.

— Percy bem disse que você fica agitada quando está nervosa — Silena disse, colocando as mãos na própria cintura. Em sua mão direita havia um anel de esmeralda que Charles havia lhe dado na semana anterior, agora era oficialmente noiva e sempre que se lembrava disso sentia que estava prestes a morrer de pura felicidade.

— Sinto muito — Annabeth resmungou, ajeitando as luvas brancas na própria mão, ela começou a ouvir a música e focou sua mente naquilo, na música de entradas das dezenas de pessoas que entrariam antes dela na cerimônia.

Ai, ela poderia muito bem vomitar agora.

— Alteza, não fique tão nervosa — Matthew murmurou, mas Annabeth ouviu muito bem.

— Não me chame assim! Vai me deixar nervosa — resmungou e o irmão deu de ombros, definitivamente continuaria chamando-a assim. Afinal, além do casamento, o rei também daria a ela o título de princesa. Mas ela realmente não precisava que ficassem lembrando disso também.

Frederick apareceu ao seu lado e ela envolveu o seu braço com o dela, respirando fundo e começou a andar com ele em direção às portas.

— Papai? — Sim? — Não me deixe cair, eu aposto que a monarquia da Europa inteira está aqui hoje.

Ele abafou a risada, mas assentiu e ela respirou fundo mais uma vez quando a multidão se levantou para recebê-la. Aquilo sim a deixava nervosa, acenar graciosamente como uma princesa e a deixa ainda mais intimidada pelo fato de não conseguir nem enxergar direito o próprio noivo, por que todos precisavam se levantar?

Jason e Piper estavam ali, depois de quase um ano casados, a barriga de Piper possuía um pequeno inchaço. Sua mão que não segurava a de seu marido estava apoiada sobre a própria barriga que estava cheia de vida, o primeiro filho deles estava a caminho e ela definitivamente estava cheia do chamado "brilho da gravidez", ela sempre fora completamente radiante mas agora parecia três vezes mais bonita do que já era e Jason definitivamente estava dentro de sua melhor vida no momento, era difícil achar um homem apaixonado.

Se excluir é claro, o que estava esperando por Annabeth no altar, ele observava a loira se aproximou e sentiu os próprios marejados mas quase deu risada, ela estava distraída pela quantidade de atenção que estava recebendo naquele momento, mas ele não sabia dizer se ela estava assustada ou maravilhada.

Ele estava com o traje militar de gala azul marinho e em seu peitoral haviam algumas medalhas de mérito. Sua coroa pousada em sua cabeça e ele não utilizava luvas naquele dia, um pouco distante dele havia uma tiara, a que seria entregue a Annabeth durante a cerimônia, uma de rubis com diamantes ao redor.

No momento que a loira olhou em sua direção ele notou como o olhar dela o percorreu e depois parou em seu rosto, ela mordeu o lábio, contendo um sorriso. Não havia mais ninguém dos dois agora, ele não conseguiria desviar o olhar nem se quisesse, nem ela.

Ela nem mesmo queria olhar para outro lugar agora que finalmente havia visto ele, seu futuro marido, ela nem podia acreditar. Tudo ficava excepcionalmente melhor se ele estava envolvido e aquilo se aplicava a seu campo de visão também, todo seu pensamento se voltou para ele e para aquele momento, para o amor que estava apenas começando.

Seu pai a deixou próxima a Percy e a entregou ao príncipe quando ele ergueu a mão.

— Cuide bem dela — ele disse baixinho e Percy assentiu, extremamente sério a respeito daquilo. Os dois homens trocaram um breve olhar e Frederick se inclinou, beijando a bochecha da filha e se afastando em seguida e Jackson sorriu para a sua quase esposa.

— Pelo visto, você foi a responsável pelo meu abate. — Ela arregalou um pouco os olhos e segurou o impulso de bater nele por aquela.

— Não diga essas coisas agora! — Ralhou, sussurrando próxima ao príncipe, que simplesmente ergueu os próprios ombros enquanto caminhávamos o restante do caminho, em direção ao altar, em direção às promessas que manteríamos para sempre.

A cerimônia começa. Vida longa à princesa Annabeth da coroa espanhola.

Percy e Annabeth entraram no quarto que passariam a noite com a loira soluçando de tanto que estava dando risada de um criado que havia derrubado bolo nos pés do conde Ares, ela simplesmente não conseguiu se conter naquele final de festa e depois da quantidade álcool que havia colocado para dentro do seu corpo, ela não estava bêbada, mas não é como se estivesse no auge da própria sobriedade.

A festa após a cerimônia havia sido a coisa mais incrível que ela já havia vivido.

Depois de se casar com Percy, é claro. E talvez ver Ares enfurecido pelo seu tão amado sapato de couro seja algo em tópico altíssimo em sua vida também, mas pensaria nisso depois.

Ela se sentou na cama, observando Percy retirar os próprios sapatos e vagar apenas de meia pelo quarto até encontrar uma garrafa de água e encher uma taça para ela e levar até a garota em seguida, que murmurou um obrigada enquanto bebia a água. Uma forma de controlar os próprios soluços e quase cuspiu a água ao se lembrar de outra coisa da festa: Silena e Jason bêbados dançando. Aquilo foi horrível mas tão, tão incrível.

— Estou completamente acabada — anunciou. — Perseus, hoje foi o melhor dia da minha vida. Eu amo você, obrigada por isso.

— E eu quero te ver de noiva todos os dias agora, podemos nos casar de novo na próxima semana? — Ela sorriu, apoiando as mãos no próprio colo.

— Eu me casaria com você todos os dias se possível — ela admitiu e ele assentiu. — Também quero encontros semanais com você.

— Como? — Ele franziu o cenho, realmente não entendendo o que ela queria com aquilo.

— Jantares, caminhadas, passeios... Fará bem para nossa vida de casados.

— Isso está em algum manual de casados? — Perguntou, a olhando com um ar de divertimento agora e ela assentiu com firmeza, muito séria.

— Sim, no meu manual. E você sempre ficará a uma distância adequada, afinal, eu sou uma lady. — Ela levou as costas da mão até a própria testa, suspirando. — Indefesa e que precisa ser tratada como o cristal mais delicado que já apareceu em toda extensão terrestre.

— De indefesa e delicada você não tem nada — ele disse, se lembrando de todas as vezes que ela provou o contrário daquilo e ela provavelmente pensou em algo parecido, porque deu risada também e suspirou, pendendo a cabeça para trás.

— Preciso tirar todo esse vestido... Pode chamar a...

— Não, não posso — afirmou e ela o olhou confusa.

— Percy, eu realmente não consigo tirar ele todo sozinha — explicou e ele assentiu, tirando a própria coroa e a colocando deliberadamente no chão ao lado da cama enquanto se aproximava de Annabeth e deixava suas duas mãos apoiadas no colchão, observando os olhos cinzentos.

— Seria um prazer te ajudar com isso — ele murmurou, trazendo sensações de combustão para dentro dela. Ela engoliu em seco e respirou fundo, sabia que aquele momento chegaria, mas não significava que estava menos nervosa por isso.

— Você pode... Você pode ir devagar? — Ela murmurou, expondo aquela vulnerabilidade que Percy sabia que apenas ele tinha acesso. Ele segurou o seu rosto entre as mãos e ela apertou os próprios lábios o observando.

— Confia em mim? — Ela assentiu, confiava nele mais que em si mesma às vezes. Ele deixou um beijo suave contra os seus lábios e acariciou a bochecha dela com o polegar, em um movimento circular que ele sabia que fazia o foco dela desviar um pouco do nervosismo. — Então se vira de costas, meu amor. Vou te ajudar a tirar o vestido.

Ela estremeceu, mas assentiu devagar, se virando de costas na cama e o foco do príncipe passou a ser os diversos botões e laços daquele vestido. Ele pacientemente o desabotoou e depois desfez cada um dos laços que haviam ali, vez ou outra aproximando o rosto do de Annabeth apenas para distrai-la beijando seu rosto ou até mesmo seus lábios, quando finalmente conseguiu terminar com a primeira parte do vestido, Annabeth precisou se erguer um pouco na cama para conseguirem se livrar de todo aquele tecido e o deixaram junto a coroa de Percy, no chão.

Ele a observou quando ela ficou apenas com a fina camisola que usava debaixo do vestido de noiva e ela tentou disfarçar o quão tímida se sentia naquele momento, confiava em Percy, mas não significava que ela se sentia... Um pouco perdida, digamos assim. Ela sabia que aquela não era uma área nova para ele, mas para ela era e muito.

O modo como seu corpo parecia muito menor agora e ele conseguia observar como ela não era tão magra quanto o vestido fazia parecer, o fato dos vestidos serem muito cheios causavam aquela falsa ilusão mas agora ele conseguia vê-la e aquilo era melhor do que ele jamais poderia ter imaginado. Seu cérebro não se lembraria de ninguém mais bonita do que ela porque não havia.

— Qual a possibilidade de me apaixonar mais de uma vez pela mesma pessoa? — Ela deu risada, a tensão cedendo um pouco e ela se aproximou dele, levando as mãos até o traje que ele estava utilizando e desabotoando o mesmo aos poucos, descendo por seus ombros em seguida e adorou a visão que recebeu. Percy possuía um exemplo de corpo masculino, construído através dos treinamentos e exercícios diários.

— Alta — ela respondeu, percorrendo os dedos por seu peitoral. — Mas qual a possibilidade de eu gostar mais do seu tanquinho que de você?

Sua risada foi alta e cheia de divertimento quando ele a derrubou na cama por ter tido aquilo, a prendendo contra o colchão enquanto arqueava as suas sobrancelhas.

— Eu realmente me casei com você? — Ela assentiu na mesma hora, feliz da vida.

— Casou e agora vai ter que me aturar para o resto de nossas vidas, vou te atormentar com dedicação, não se preocupe.

— Que Deus me ajude, então — ela disse e em seguida a beijou, entrelaçando as mãos dela nas dele quando ela abriu os lábios para lhe dar espaço e eles foram intensificando aquilo cada vez mais, ditando o tom e o ritmo.

Percy levou a mão à coxa de Annabeth, subindo os dedos pela mesma e por baixo do tecido da camisola, fazendo a garota estremecer e deixar um gemido baixinho escapar quando ele apertou o local. E apenas para ouvi-la fazer aquilo de novo, ele ergueu o tecido da camisola com as duas mãos e apertou sua bunda, fazendo-a arquear as costas contra cama.

Era fácil tirar reações dela.

— Me deixa tirar essa camisola, sim? — Ela assentiu, sentindo muito calor de repente e ele puxou o tecido para cima, retirando por inteiro e quase gemendo ao ter a visão da loira apenas de calcinha. Seus seios não eram tão fartos, mas se encaixavam perfeitamente com o resto dela.

Ele baixou o rosto e envolveu um mamilo com a boca, fazendo Annabeth dobrar um dos joelhos na cama, erguendo um pouco a perna e gemeu quando sentiu a língua do príncipe contra a pele completamente sensível agora dos seus seios. E ela afundou o rosto entre os travesseiros, a fim de abafar um pouco o som e ele parou o que estava fazendo.

— Não faz isso — ele pediu, virando o rosto dela em sua direção. — Eu quero te ouvir, pode fazer até mais alto se quiser — brincou e ela mordeu o próprio lábio, fazendo com que ele a beijasse rapidamente por aquilo e a mão dele desceu por sua barriga quando ele afastou minimamente o rosto dela, apenas para que pudesse observar sua expressão.

Ela mordeu o lábio quando a mão fria passou pelo tecido da calcinha e encontrou a região que já estava completamente molhada para ele naquela altura do campeonato. Ele sorriu ao sentir com os dedos como ela estava e pressionou o clitóris, fazendo-a gemer de forma mais clara e audível agora, inclinando o quadril contra sua mão de forma involuntária.

— Gosta disso? — Murmurou e ela assentiu, voltando a gemer quando ele escorregou os dedos por seus lábios e penetrou um deles dentro dela, inclinando um pouco quando ela ergueu um pouco o corpo. — Está doendo? — Ela negou com a cabeça, tentando recuperar o ritmo da própria respiração e o perdendo completamente quando ele introduziu um segundo, aquele incomodou um pouco, mas rapidamente foi substituído por um prazer maravilhoso quando ele os movimentou dentro dela de forma ritmada, os colocando por inteiro, indo e voltando. — E agora?

— Continua — ela pediu, a voz ficando rouca o suficiente para ela mesma mal reconhecer o som da própria voz. — Isso é... — Ela não conseguiu terminar porque sua atenção foi desviada para o fato que agora ele estava retirando sua calcinha e posicionando o rosto entre suas pernas. Como ele havia feito aquilo tão rápido?

Mas a pergunta deixou de ser importante no momento que ela sentiu sua língua a penetrando agora, ela entendia como os fogos de artifício se sentiam agora. Ela se pressionou contra o rosto dele e ele a segurou pelas coxas, a mantendo onde estava e ela emitiu um ruído que era muito difícil de identificar como aprovação ou reclamação, por isso, ele raspou os dentes sobre o clitóris e o que veio a seguir definitivamente foi uma aprovação e seu corpo estremeceu debaixo dele quando chupou o local com mais força e o prazer dela escorria entre suas coxas, acompanhado de um gemido rouco.

— Eu poderia muito me acostumar com isso — ela murmurou e ele ergueu um pouco o corpo a beijando e ela pôde sentir o próprio sabor na língua dele, estava se sentindo um pouco sensível mas sua mente não estava focando a atenção ali.

Ele se afastou um pouco se ajoelhou na cama, desabotoando as próprias calças e ela o observou fazer aquilo, o cabelo loiro espalhado pelo travesseiro enquanto partes específicas de seu corpo estavam vermelhas e entre suas pernas... Completamente molhado. Ela notou a atenção dele ali e instintivamente abriu mais as pernas, se expondo mais para ele e ele sorriu, olhando para seu rosto em seguida.

— Gosta de saber que eu te acho a mulher mais impressionante que já conheci? — O sorriso no rosto dela acabou saindo sem permissão, o que apenas confirmava o que ele havia dito, ela gostava e muito. Após ele terminar de se despir, ela passou a língua entre os lábios enquanto ele se acomodava entre as suas coxas e segura o próprio membro, o aproximando dela.

Annabeth treme ao senti-lo contra si, ele se empurra para dentro devagar e ela geme baixinho, sentindo um incômodo inicial e depois os dois respiraram juntos, em um som praticamente de alívio. Ela se inclinou para cima e acabou mudando um pouco o ângulo, o fazendo entrar mais fundo e ele entrou e saiu devagar, indo até onde conseguia e voltando com calma depois. A respiração de Annabeth saiu falhada.

— Percy... — choramingou, incomodada pela velocidade e ele deixou um riso baixo escapar, recebendo um resmungo em resposta e ele se moveu contra ela de forma mais rápida. — Ai, Deus, é isso, hm. — A aprovação era clara em sua voz e ele se abaixou um pouco beijando os seus lábios e uniu as mãos dele as dela na cama enquanto se movimentava dentro dela e em algum momento ficou complicado distinguir os gemidos.

Eles tinham isso, rapidamente funcionavam em uníssono. Vez ou outra a própria Annabeth movimentava o quadril contra Percy e percebeu as expressões dele quando ela o apertava ali, fez isso algumas vezes depois.

Jackson se abaixa e os lábios dela ficam próximos o suficiente de sua orelha para que ele escutasse até o menor dos ruídos que ela fizesse. Era como se o paraíso estivesse bem ali, embaixo dele e sussurrando o nome dele de forma manhosa e às vezes mandona, quando ele diminuía o ritmo ou não ia até onde ela já havia descoberto que gostava.

O mundo poderia acabar e os dois não saíram dali, eles se beijaram de novo no momento que ele começou a gozar, a sensação de ser preenchida daquela forma quase desencadeando um segundo orgasmo em Annabeth, o prazer enevoou um pouco o cérebro de Percy mas ele se prolongou um pouco naquilo, até sentir Annabeth estremecendo e o apertando de novo, mas dessa vez de forma inconsciente.

— Anna... — Ele se interrompeu, um gosto metálico se espalhando por sua boca e ele lambeu os lábios e abafou uma risada, passando os dedos pelo lábio e notando a mancha vermelha que voltou quando ele os olhou de novo.

Ela o observou de forma distraída e arregalou os olhos ao perceber o sangue em seu lábio, se inclinando rápido demais e gemendo baixinho ao perceber que ele ainda não havia saído. Certo, aquela havia doído um pouco. Ele não aguentou e deu risada e saiu de dentro dela, se sentando na cama.

— Desculpa — meio que gemeu, meio que murmurou. — Não era a intenção.

— Eu aposto que não.

— Dói? — Perguntou, arqueando as sobrancelhas.

— Não, amanhã deve incomodar mais, vem aqui — ele pediu, a puxando pela cintura enquanto se deitava atrás dela na cama e apoiou o rosto contra a curva do seu pescoço, espalmando a mão contra a sua barriga.

— Meus pais fizeram isso para eu nascer — ela sussurrou e o príncipe gargalhou atrás dela, não podia mesmo acreditar que era naquilo que ela estava pensando no momento. — Ai, cruzes, que imagem terrível... — Choramingou, enquanto Percy tremia atrás dela, rindo a ponto de precisar a mão sobre a própria boca para abafar o som.

— Eu realmente, realmente mal posso esperar o resto da minha vida com você — ele disse, depois que conseguiu parar de rir. — Pelo menos de tédio eu sei que não vou morrer.

— Prometo oferecer entretenimento ao seu tédio real — ela disse. Ficaram em silêncio por um tempo, apenas ouvindo a respiração um do outro e Percy passou o nariz pelo pescoço dela, a puxando contra si de novo e ela se virou na cama, ficando de frente para ele. — Como vê nosso futuro? — Perguntou, os olhos cinzas cheios de expectativas para sua resposta e ele ficou em silêncio um segundo antes de respondê-la, enrolando uma mecha de seu cabelo entre os dedos.

— Daqui quanto tempo?

— Uns 10 anos. — Uma pausa. — É. Daqui 10 anos.

— Daqui 10 anos... — repetiu, se virando de barriga para cima na cama e ela apoiou a bochecha contra o seu seu peitoral. — Estaremos aqui nesse país, espero que eu ainda seja um príncipe, não quero que meu pai morra logo. — Os dois deram risada. — Com três ou quatro filhos, talvez.

— Isso é uma quantidade grande de crianças — ela observou, acrescentando em seguida. — Vamos estar com cinco filhos. Dois meninos e três meninas, o primeiro será um menino... E ele irá se parecer comigo porque logo depois teremos nossa primeira menina e ela será a sua cara, mas os olhos serão meus, só quem herdará os seus olhos será o nosso terceiro filho.

— Que também será uma menina — ele acrescentou, fazendo ela assentir. — Ela vai ter o cabelo castanho claro, sendo uma boa mistura de nós dois.

— O quarto se parece com você de novo e tem os olhos azuis, herdando do meu pai — ela disse de forma categórica e ficou em silêncio por uns segundos. — O último será uma surpresa, mas será um menino.

— Estou ansioso para esse futuro — murmurou e ela assentiu, fechando os olhos e apoiando a mão sobre o peitoral dele também e sentindo a mão dele dedilhando suas costas.

A primeira noite juntos de uma vida inteira.

Apenas algumas horas haviam se passado quando Annabeth foi acordada por um Percy vestido com um pijama, a observando de forma um pouco ansiosa e ela passou as costas da mão por sua pálpebra, bocejando enquanto se sentava na cama.

— Que horas são? — Murmurou, puxando o cobertor contra si enquanto Percy olhava em direção a janela do quarto.

— Cedo, mas ainda não amanheceu — respondeu e ela franziu o cenho. Se era tão cedo, o que ele estava fazendo acordado? Ele entregou sua camisola e um roupão para ela, que vestiu os dois um pouco no automático, ainda sem entender o propósito de tudo aquilo. — Quero te mostrar uma coisa.

— Não poderia esperar eu acordar? — Ele negou com a cabeça e ela suspirou assentindo e se levantou da cama ao perceber que ele já estava na porta do quarto, olhando os arredores. — Por que está agindo como se estivesse prestes a cometer um crime?

— Não quero que os guardas nos vejam. — Percy olhou em direção a Annabeth e foi em sua direção ao notar que ela ainda estava funcionando com metade da velocidade normal devido ao sono. — Sem gritar.

— Como... Perseus! — Chiou quando ele a pegou no colo e apertou o próprio roupão contra si enquanto ele saía do quarto com ela. — Por que sem os guardas saberem?

— Porque eu também gosto de privacidade — ele disse, olhando ao arredores e ela se segurou nele, envolvendo o seu pescoço entre os braços quando ele se encostou contra uma das paredes ao ouvir as vozes de alguns guardas.

— Estou feliz que a senhorita Annabeth seja nossa princesa agora — um disse, chamando atenção dos dois. — Essa é a nossa futura rainha!

Eles trocaram um olhar cúmplice e riram baixinho em seguida. Quando as vozes ficaram mais distantes, Percy andou em direção às escadas que davam acesso ao terraço do castelo, conferindo vez ou outra como estava Annabeth em seu colo - quase dormindo de novo, como se estivesse a ninando enquanto andava. Ele deixou uma risada bufada escapar.

Quando chegou ao terraço, ele parou de andar e a falta de movimento causou estranhamento suficiente em Annabeth para que ela abrisse os olhos novamente e perdesse o fôlego diante do que viu. Era um jardim repleto de flores e outras plantas, era tanta informação que ela mal sabia para onde olhar primeiro.

Percy a colocou no chão e a primeira coisa que ela fez foi andar em direção onde haviam diversas flores azuis, hortênsias em especial. Ela passou os dedos pelas flores e inspirou próximo às mesmas, sorrindo em seguida e olhando em direção a Percy.

— Não tinha me falado sobre esse — ela observou e ele ergueu os ombros, apontando em direção ao nascer do sol.

— Seria muito melhor te mostrar com essa visão.

Ela olhou em direção onde ele apontava, onde o dourado banhava as flores com seu calor e dava uma visão espetacular ao jardim em seus tons laranja, rosa e roxo. Ela assentiu uma vez, o impacto era muito maior que vir aqui no meio do dia... Talvez fosse parecido ao entardecer, teria de voltar ali mais tarde para descobrir a respeito disso.

— Espero que goste de cuidar dele — ele murmurou e ela olhou rapidamente em sua direção, a boca levemente aberta, absorvendo o que ele havia acabado de dizer. Era dela. O jardim inteiro.

Por Deus, ela o amava. Amava de verdade.

Ela correu em sua direção e o abraçou, dando risadas de êxtase quando ele a girou e apoiou a testa contra a dele, o sorriso presente em seu rosto a cada segundo daquilo. O som do coração dele para sempre seria sua música favorita e a cada segundo que passava ela sentia cada vez menos dúvidas a respeito daquilo e ele se sentia da mesma forma, ela poderia ter virado o mundo dele de ponta cabeça em alguns momentos mas ela foi a melhor coisa que havia acontecido em sua vida. Fez ele ter uma perspectiva completamente brilhante a respeito do futuro.

Aqui poderia ser o fim, mas era apenas um começo. Não era um felizes para sempre, era algo muito maior e além daquilo.

Era a vez de uma história de amor linda e feliz.

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