Christmas wishes and Mistleto...

Galing kay arainhadonada

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Kiara não perderia outro Natal em Outer Banks por nada nesse mundo, mesmo que pra isso tenha que voltar do co... Higit pa

perfis
Capitulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4 - narração
Capítulo 5
Capítulo 6 - narração
Capítulo 7
Capítulo 8 - narração
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12 - narração
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15 - narração
Capítulo 16
Capítulo 17 - narração
Capítulo 18
Capítulo 19 - narração
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22 - narração
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26 - narração
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29 - narração
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32 - narração
Capítulo 33
Capítulo 34 - narração
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44 - narração
Capítulo 45
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49 - narração
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53 - narração
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58 - narração
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61 - narração
Capítulo 62
Capítulo 63 - narração
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67 - narração
Capítulo 68
Capítulo 69 - narração
Capítulo 70
Capítulo 71 - Epílogo
Capítulo 72 - Epílogo
Capítulo 73 - narração
Capítulo 74 - Epílogo
Nova história :)

Capítulo 46 - narração

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Galing kay arainhadonada

É incrível como conseguimos nos arrumar rápido para coisas completamente sem importância quando queremos. Em menos de meia hora, todos estão confortavelmente jogados pela sala porque ninguém teve coragem de encarar os ventos frios de hoje. Não deu três da tarde ainda e, apesar da previsão do tempo dizer que está mais quente que deveria, deve estar no máximo 10°C.

A casa do John B não é exatamente o lugar mais aquecido do mundo, mas já me traz um alívio estar aqui dentro. E também sou a única que usa um casaco por cima da roupa comprida. Deve ser por isso que não sinto a necessidade de me meter debaixo do cobertor que Cleo e Pope dividem.

- Ei, Kie, fomos feitos de otário - é como a menina me cumprimenta - Sarah ainda não chegou.

John B resmunga alto, sentado na poltrona favorita dele.

- É, ela tá demorando muito. Devia ter me oferecido para ir com ela.

JJ o interrompe, e meu olhar muda para dar atenção a ele como fiz com os dois outros.

- Você se ofereceu. Das duas vezes que ligou para ela - sua voz é carregada de tédio e eu não consigo evitar rir disso

Felizmente para John B e para o resto de nós, Sarah não demora muito mais a chegar, carregando duas sacolas de pano que imagino que contenham os ingredientes. Não duvido que não tenha absolutamente nenhum deles no Castelo.

Aliás, não ficaria surpresa se na geladeira de John B só tivesse cerveja e ovo.

Como eu sou basicamente a única que vê prazer em estar na cozinha, pelo menos quando o assunto são sobremesas de Natal, Sarah entrega as bolsas para mim.

- Confere se tem tudo o que precisa.

Meus olhos estão um pouco arregalados com sua frase. As duas sacolas estão realmente cheias e, só por cima, contei pelo menos três pacotes de farinha de trigo, além de chocolate, corante e vários cortadores com formas natalinas. Isso é definitivamente mais do que o necessário.

- Porra, se não tiver, tu trouxe o que?

A loira dá de ombros e anda até o namorado, sentando no colo dele. John B a recebe de bom grado por cima de suas pernas e deixa um beijo no canto da boca rosada da menina.

Sarah responde logo depois:

- Eu queria ter certeza que íamos nos divertir.

Eu sorrio e assinto com a cabeça. É claro que ela quer. Não seria Sarah Cameron se não estivesse tentando deixar todos ao seu redor felizes.

Apoio as duas bolsas em cima do móvel de madeira no canto do corredor e confiro o que tem antes de levá-las para a cozinha. Farinha de trigo, gengibre normal e gengibre em pó, açúcar mascavo, melaço... Decido, alguns minutos depois, que está tudo aqui e aceno para a loira.

- Beleza, tudo certinho. Quem vai me ajudar?

É quase instantâneo. Sarah vira o rosto de John B para si e junta a boca dos dois num beijo que me faz mostrar uma careta enjoada. Simultaneamente, Cleo puxa o ombro do melhor amigo para si e finge estar dormindo. Pope faz o mesmo e fecha os olhos quando apoia a cabeça em cima da cabeça da menina. Posso jurar que um dos dois ainda fingiu um ressono.

Eu apoio minhas mãos na cintura com a melhor cara de surpresa que consigo. Então, meu olhar para em JJ, que obviamente não teve a mesma sagacidade das meninas e não arrumou nenhuma desculpa no milissegundo que teve.
Minhas sobrancelhas se arqueiam de forma insinuativa na direção do loiro, o que o faz resmungar alto.

Ainda assim, ele se levanta e pega as sacolas de cima do móvel.

- Vamos de uma vez. Mas já aviso que eu vou ficar com os primeiros biscoitos assados.

Eu não consigo evitar rir e Cleo, ainda de olhos fechados, é quem o responde:

- Nem fodendo. Eu quem pedi.

JJ se vira para ela com um sorriso no rosto.

- Tô nem aí, parceiro. Eu que vou ajudar, então eu que faço as regras - eu arqueio só uma sobrancelha na sua direção - Tá bom, Kiara faz as regras, mas eu ajudo.

- Gostei dessa - eu entro na brincadeira.

JJ e eu vamos para a cozinha logo depois, e como fizeram questão de deixar claro, nenhum dos outros vem mostrar apoio. Tudo bem, são só biscoitos de gengibre, eu não realmente preciso de ajuda para fazê-los. Só preciso de companhia.

Mas não é o caso do loiro, porque ele já começa tirando os ingredientes da sacola e os enfileirando no balcão. Eu quase fico chocada que ele saiba exatamente tudo que precisamos para fazer a massa, mas ele deixa tudo que é de cobertura ainda dentro da bolsa e a põe no chão antes de perguntar:

- E agora, Chef? Por onde começamos?

Eu pego a farinha e abro com um puxão. Péssima ideia, porque alguns gramas voam com o impulso e param na minha blusa preta. JJ solta uma risada.

- Botando tudo numa tigela.

***

- Em que formato acha que devemos fazer? - eu pergunto. Já tem um bom tempo que estamos nessa cozinha, principalmente porque de fato fiz duas receitas separadas só para que JJ pudesse mexer uma. Depois, as deixamos na geladeira para descansar por algum tempo. - Casas ou bonecos?

JJ dá de ombros, parecendo não se importar com a resposta.

- Por mim podemos deixar até assim.

Eu rio e o encaro com um olhar questionador. JJ se dirige até a pia e molha as mãos para poder limpar a própria roupa escura, que também acabou manchada com o pó branco da farinha.

- Em massa crua e gelada?

Ele sorri quando concorda. Sua blusa agora não parece mais tão suja e eu encaro a minha, pensando que talvez devesse fazer o mesmo que ele.

- Claro. Fica muito mais gostoso.

Eu faço uma careta.

- Mas aí não tem graça, e nem espírito natalino - JJ revira os olhos como se não me aguentasse mais falando disso, apesar de seus lábios ainda estarem repuxados para cima - Vou perguntar ao pessoal.

Pope e John B escolhem os biscoitos porque são mais rápidos de assarem e porque as meninas não vão passar tanto tempo decorando. Mas Sarah e Cleo não sabem escolher e decidimos fazer os dois.

Por mim, é melhor ainda. Talvez dê mais trabalho, admito, mas eu amo os rituais de decoração e montagem, então não me importo muito.

Dessa vez, não chamo ninguém para me ajudar. Muito porque JJ e eu realmente nos divertimos sozinhos na cozinha enquanto ele me ajudava. E eu queria sentir mais dessa sensação calorosa de lembrar de suas palavras enquanto ele faz algo que nunca se importou, só porque sabe que eu me importo.

"Fazia isso porque amava você."

As palavras ressoam em minha mente; se antes ele fazia porque me amava, por que faz agora?

Eu não deixo que a pergunta me incomode por muito tempo. Não, estamos bem demais para eu ficar pensando nisso e eu sei que talvez nem tenha o direito de querer que ele ainda sinta algo assim por mim.

Então, pego os cortadores em uma das bolsas enquanto ele vai até a geladeira buscar as massas, que definitivamente descansaram menos do que deveriam.

Antes que eu possa literalmente botar a mão na massa outra vez, eu murmuro um "espera, falta algo" e pego meu celular. Infelizmente não tenho uma Alexa aqui, então me contento com o alto-falante do celular quando ponho Holly Jolly Christmas, uma das minhas músicas favoritas.

JJ revira os olhos e resmunga alto, me fazendo rir.

- O que eu fiz para merecer isso?

Eu dou de ombros.

- Escolheu uma pessoa que gosta muito de Natal para aturar.

Tem um sorriso em seus lábios quando ele responde:

- Quem disse que eu te escolhi? Não, não. Você só apareceu e se enfiou na minha vida e, quando eu vi, já era tarde demais.

Eu empurro seu ombro de leve, o chamando de idiota como faço sempre. JJ não parece se incomodar com o apelido. Na verdade, todas as vezes que o chamo assim, seu sorriso abre ainda mais. É o que acontece dessa vez.

Por alguns segundos, tudo que faço é continuar encarando ele e o jeito que os lábios rosados se repuxam num sorriso e deixam os dentes brancos à mostra. Acho que o que mais amo são suas covinhas, e como elas o fazem parecer uma criança animada quando sorri.

Então, quando percebo que estou o encarando há tempo demais, eu mudo minha atenção para a massa do biscoito que ele havia deixado sobre a pia. Como antigamente, JJ me ajuda a abri-la e não parece nada irritado com meu amor pelo Natal enquanto decide quais formatos ele quer usar.

Deixo que fique com o cortador de boneco e escolho um de estrela. É claro que só alguns minutos depois, eu já me cansei do meu e pedi para trocar. JJ me olha com uma expressão divertida, como se já soubesse que isso ia acontecer.

- Por que eu sabia que ia querer o meu? - ele pergunta, confirmando que pensava exatamente o que eu achava que sim e me estendendo a forma que quero. Eu sorrio igual criança.

- Porque o de boneco é o mais legal.

Fazemos uma massa inteira em formatos natalinos, e JJ me obrigou a parar de usar o mesmo para cortar alguns também em formato de árvore de natal enquanto ele cortava no formato de bengala.

Já a segunda massa, cortamos em vários quadrados e triângulos que se transformarão em paredes e tetos das casas de biscoito.

No final, quando botamos as várias assadeiras no forno, JJ já está até cantando Jingle Bell Rock. Nós "dançamos" o resto da minha playlist, o que eu definitivamente considero um avanço no humor de Grinch que ele tem. Eu não consigo desviar os olhos dele, e mantenho um sorriso bobo enquanto isso.

Quando o loiro percebe meu olhar, ele se aproxima e para na minha frente. Não sei se foi intencional ou sem querer, mas ele está perto o suficiente para que eu sinta sua respiração quente contra meu rosto.

Deixo que meu olhar caia para seus lábios quando percebo que ele faz o mesmo. Droga, eu quero beijá-lo. Mas não posso fazer isso porque não tenho ideia de como ele vai reagir, ou se ao menos quer isso tanto quanto eu.

JJ não me deixa nessa agonia por muito tempo, e meus olhos se fecham automaticamente quando o espaço entre nós se torna menor ainda. Uma de suas mãos encontra minha nuca e, por alguns milissegundos, seus lábios roçam nos meus. O contato é leve, mas ainda me faz suspirar e... É só isso.

A voz de Sarah ocupa o silêncio que ficou quando a playlist terminou:

- Que cheirinho de fumaç... Meu Deus! - sua frase termina num grito que faz JJ se afastar de mim com uma risada.

Eu cubro o rosto com as mãos, sem conseguir evitar a gargalhada graças a surpresa da minha melhor amiga em ter nos interrompido, e só piora quando John B chega correndo, quase esbarrando nas paredes e segura a namorada pelos ombros com preocupação.

- O que houve?

Cleo e Pope chegam logo atrás, com um olhar mais curioso do que preocupado. Eu aproveito que Sarah ainda não falou nada para abrir um sorriso e pegar a luva em cima do armário.

- Os biscoitos estão prontos, bando de preguiçosos fofoqueiros. Vamos decorar.

JJ me lança um último olhar e eu sorrio em sua direção, abrindo o forno e pegando uma das assadeiras com biscoito.

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