I lie for two - Mattheo Riddl...

By leeemendess

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Brianna Brooks é uma corvina com a típica sabedoria e sagacidade de sua casa, mas totalmente fora da norma. C... More

"Brianna Brooks"
"Inverno congelante"
"Perfume"
"Poção polissuco"
"Beedle, o Bardo"
"Três vassouras"
"Bolo de chocolate"
"Aquela Brianna"
"Enfermaria"
"Coisinha irritante"
"Festa na comunal"
"Nem tão inocente"
"Egoista e culpada"
"Calice e poção"
"Confusa demais"
"Garotos são babacas"
"Biblioteca empoeirada"
"Nojo e desejo"
"Ingredientes"
"Pergunta"
"cinquenta pontos"
"Não é o momento"
"Malcriada e arrisca"
"Perda e pesadelos"
"Momentos de fraqueza"
"Uma carta"
"Dance comigo"
"Vagão"
"Mentirosa"
"Problemas familiares"
"Todo seu"
"Provas finais"
"Bom trabalho"
"Testrálios"
"Whisky de fogo"
"Carrinho de doces"
"Desculpa não aceita"
"Um encontro"
"Campo de quadribol"
"Não sou delicado"
"Veremos"
"Estudos e projetos"
"Folheto"
"Ciúmes riddle?"
"Eu consegui"

"Realmente odeio você"

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By leeemendess

Brianna descansava em sua cama com os tornozelos cruzados, lendo um dos livros favoritos de sua estante, enquanto pudim descansava ao lado, com a patinha sobre o rosto.

Pudim, havia sido o nome escolhido para o gato por Hollie e Brianna enquanto caminhavam até a torre da corvinal. Na verdade foi Hollie quem sugeriu o nome alegando que, em uma das viagens ao mundo trouxa ela havia experimentado o melhor pudim de toda sua vida.

Com o final do trabalho de transfiguração, Brooks se sentia extremamente aliviada, principalmente por não precisar lidar com Riddle. Depois da grosseria no dormitório ela se sentiu patética, nunca deveria ter caminhado até lá, mas estava tão feliz e apesar de tudo, Mattheo ainda era seu parceiro no trabalho e havia ajudado ela com os ingredientes.

Duas batidas na porta fizeram com que Bree esquecesse os pensamentos sobre aquele dia, se levantado em um salto da cama. Pudim  levou um susto e se escondeu entre os travesseiros. Coragem não era bem o forte daquela bolinha de pelos.

— Oi... — Ao abrir a porta Brianna encontrou Ethan sorrindo. — Apenas vim checar como você está...

Bree sorriu, dando passagem para que Ethan entrasse no quarto.

— Estou bem... — Respondeu fechando a porta e olhando com atenção para o pacote nas mãos do corvino.

— Bolinhos... — Ele respondeu ao notar os olhos verdes dela observando suas mãos. — De chocolate...

Os olhos de Brianna brilharam e a barriga roncou, ela estava tão concentrada em seu livro que mal percebeu que havia perdido o jantar. Estava realmente faminta.

— Obrigada... — Agradeceu pegando os bolinhos e se sentando em sua cama.

— Então, agora você tem um gato? — Ethan perguntou sorrindo para a corvina, afundando o outro lado do colchão. — Brianna, você tem alergia a gatos...

Era verdade, a corvina tinha uma alergia horrível por gatos que fazia com que ela espirasse por horas, mas ela os amava e por algum milagre Pudim ainda não havia causado nenhuma reação alérgica.

— Bom, ele era meu trabalho de transfiguração... — Respondeu com a boca coberta de calda de chocolate.

— Você conseguiu!? — Ethan levantou os braços em surpresa. — Isso é fantástico.

Brianna deu de ombros e voltou a comer, dois bolinhos já tinham sido devorados em poucos minutos. E não demorou muito para ela acabar com todos os outros. Com a boca e as mãos grudentas, ela se levantou e foi até o banheiro se limpar. Quando voltou Ethan já estava completamente deitado em sua casa, brincando com Pudim que pareceu perder o medo.

— Ele gosta de você... — Brianna disse e Ethan sorriu.

— Não deixe que ele se aproxime de Madame Nora... — Ethan gargalhou. — Ele é um bom gato...

— Tentarei, mas talvez ele tenha uma queda por gatas loucas e assustadoras...

— Talvez... — Ethan respondeu sorrindo, acariciando as orelhinhas peludas. — Eu deveria ir...

Ethan se espreguiçou e se virou de um lado para o outro na cama, olhando para Brianna como se fosse um cachorrinho abandonado.

— Tudo bem... — Ela respondeu já sabendo o que ele queria. — Mas você dorme do outro lado.

Ethan sorriu, puxou os cobertores e se enfiou em baixo. Era algo que eles costumam fazer quando namoravam, talvez fosse uma péssima ideia dormirem juntos, mas naquele momento parecia a melhor ideia do mundo.

— Vai ler para mim? — Ethan perguntou afofando o travesseiro.

— De jeito nenhum... — Gargalhou a corvina.

Ela se deitou ao lado de Ethan e puxou os cobertores, Pudim se colocou no meio dos dois e se aninhou ali. Uma barreira para que os corpos não se tocassem durante a noite.

— Boa noite, Bree. — Ethan se inclinou é acidentalmente beijo o canto da boca de Brianna.

As bochechas dela aqueceram e um sorriso repuxou seus lábios.

— Boa noite... — Brooks respondeu antes de se virar e fechar os olhos, feliz pelas duas companhias em sua cama.

(...)

O sol iluminava todo o quarto, deixando exposto variáveis tonalidades de azul, desde o mais claro ao mais escuro. Os cabelos escuros de Brianna se espalhavam pelo travesseiro, como se formassem uma capa escura e brilhante.

Sem nem ao menos abrir os olhos Brianna puxou a varinha da mesa no canto de sua cama e fechou as cortinas. As mãos dela tatearam o colchão em busca de Ethan, mas o corvino já não estava mais ali e provavelmente foi quem abriu as cortinas para acordar Brianna.

Preguiçosamente os pés dela tocaram o chão e caminharam até o banheiro, depois de fazer toda sua higiene e tomar um belo banho, voltou para o quarto e vestiu seu uniforme e colou por cima sua capa preta com o brasão da corvinal.

Pudim ainda dormia espalhado na cama, quando Brianna saiu, ele deu apenas um miado rouco antes de se enfiar nas cobertas de novo.

(...)

Já próxima ao salão principal para tomar café da manhã, antes mesmo que pudesse entrar, Brianna ouviu seu nome ser chamado repetidas vezes.

— Brianna. — Na última vez a corvina olhou para trás. — Nós...nós podemos conversar?

Annabeth vestia também o uniforme e a capa, porém com as cores de sua casa. Os braços estavam cruzados sobre o peito e os olhos mal conseguiam olhar para Brianna por 5 segundos seguidos.

— Não. — A voz de Brianna ameaçou falhar. — Com licença.

Anna arregalou os olhos, sabia que Brianna poderia ser difícil as vezes, mas nunca pensou que a amiga recusaria uma conversa com ela, mesmo depois de tudo...

— Brianna, por favor, me desculpe. — Anna implorou puxando o braço da corvina. — Por favor, eu não queria ter feito aquilo...

— Mas você fez. — As lembranças da mão quente de Anna em sua bochecha fizeram algo fervilhar em Brianna. — Você fez e eu perdoou você, mas não seremos amigas de novo.

— Você quer se vingar... — Anna disse agitada. — Tudo bem, eu mereço... — Anna indicou o rosto com as mãos, esperando que Brianna devolvesse o tapa que havia recebido durante a festa.

Brianna soltou o braço do aperto da amiga e deu dois passos para trás.

— Eu nunca encostaria um dedo em você, nunca duvidaria de você... — Bree respondeu surpresa por Anna não reconhecer aquilo. — Nunca faria nada daquilo que você fez comigo.

Brianna não queria ouvir uma resposta de Annabeth, até poderia perdoa-lá mas não conseguia esquecer, não poderia simplesmente fingir que a melhor amiga mão havia duvidado dela e a humilhado na frente de todos.

Bree tomou café da manhã na companhia de Luna Lovegood, ambas rechearam o prato com pãezinhos de mel, torta de maçã e bolinhos de chocolate. A conversa fluiu tanto que quase se atrasaram para a primeira aula.

"Dolorosamente lenta", era assim que Brianna descreveria a primeira aula. Ela amava poções, mas Severo Snape fazia questão de dificultar a vida de qualquer aluno que não fosse da sonserina.

Quando deixou a sala de aula, ela soltou uma lufada de ar, depois de ter que engolir todas as respostas corretas, apenas para que Snape não retirasse pontos de sua casa, alegando que Brianna era "metida demais".

— Brooks... — Mattheo sussurrou tão próximo que fez Brianna dar um pulo de susto.

A corvina receitou os olhos e não respondeu, apenas deu as costas e continuou andando. Não precisava mais aturar Mattheo.

Mas Mattheo não ficou muito satisfeito com o pouco caso da morena. Irritado, as mãos dele agarram ambos os braços dela por baixo da capa, empurrando seu corpo contra a parede.

— Me solte! — Ela esbravejou. — Me solte, agora.

Mattheo sorriu vendo as bochechas dela ficarem vermelhas.

— É assim que você lida com as pessoas quando elas não querem conversar com você? — Mattheo não respondeu, apenas sorriu de canto.

— Não lembro de ter recebido um agradecimento pelo trabalho... — Ele ainda segurava com firmeza os braços de Brianna. — Nada educado da sua parte.

— Agradecimento pelo que? — Retrucou. — Pela forma como você me tratou no seu maldito dormitório? Você não é nada além de um babaca arrogante, e eu não temos nada mais para conversar.

Brianna sentia tanta raiva que poderia facilmente socar o nariz perfeito de Mattheo. Mas o sonserino foi mais rápido ao abrir a porta da sala ao lado e puxar a garota para dentro.

Um das mãos de Brianna deslizou sorrateiramente pela coxa esquerda procurando a varinha que estava presa ali. Usaria se precisasse.

— Repita ratinha. — O hálito fresco de Mattheo acariciou os lábios de Brianna.

O corpo dela enrijeceu ao sentir o joelho de Mattheo abrindo espaço entre suas pernas.

— Vamos, repita. — Ordenou ele.

— Você é um babaca arrogante... — A voz de Brianna era tão baixa que ele só ouviu graças a proximidade que estavam.

— Ah, ratinha...

Mattheo soltou os braços dela apenas para agarrar com força sua cintura, forçando o corpo contra o dela antes de lhe tomar os lábios com um beijo nada delicado. A mão de Brianna que antes estava em sua coxa, rapidamente deslizou até o cachos dele, descontando a raiva que ainda sentia nos fios.

O joelho de Mattheo ainda separava as pernas de Brianna e as mãos dele começavam a explorar cada parte do corpo cheio de curvas, quando ela abruptamente interrompeu o beijo.

— Eu odeio você. — Ela sussurrou, lábio contra lábio. — Eu realmente odeio você.

— Ótimo... — respondeu sorrindo, beijando os lábios dela outra vez.

Mas Brianna logo tratou de afastá-lo, ainda sentindo o gosto de Mattheo em sua língua, ainda sentindo as mãos dele por todo seu corpo.

— Babaca... — Ela disse uma última vez, antes de bater à porta deixando o sonserino com os lábios vermelhos para trás.

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