The Secretary - NOART

By Noart_fanficpt

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| Concluída | ◇ Noah Urrea, o dono de uma das maiores revistas dos EUA, com uma filha de dois anos, de quem c... More

Em Breve "The Secretary"
Personagens
Informações
Prólogo
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Epílogo

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By Noart_fanficpt

Noah Urrea
Los Angeles, 25 de outubro de 2021

Nem sempre tudo é um mar de rosas. A minha via então, posso dizer que não é mesmo.

Tenho 24 anos e dirijo uma das maiores empresas publicitarias do país. Para isso, tive que lutar muito. Perder muitas festas com amigos, deixar de passar tempo com a minha família, e o mais difícil de tudo, não conseguir ser tão presente como gostaria, na vida da minha filha.

Chelsea, o meu único amor. A minha pequena está alguns meses de completar 2 anos, e ela é só o melhor do meu mundo. Tudo o que faço é para o bem dela e para que ela tenha o melhor futuro possível.

Eu tento ser o melhor pai que posso, já que ela não pode contar com a presença da mãe, na sua vida. Para tentar suprimir a presença feminina, eu contratei uma ama, que cuida dela durante todo o tempo que eu não estou presente. Elas dão-se muito bem e isso deixa-me bastante feliz, já que a felicidade da minha filha, é a minha felicidade.

Hoje era mais um dia na empresa, tinha saído muito cedo de casa porque ia ter uma reunião e ainda não tinha visto a minha pequena.

- Precisas mesmo de encontrar uma secretária – Josh entra na minha sala, enquanto eu acabava de organizar uns papeis que iria usar na reunião. Estávamos a planear a próxima edição da nossa revista e isso era algo que sempre me deixava stressado.

- Preciso mesmo, mas não tenho tempo para isso – protesto quando não encontro a pen, onde estava todo o trabalho que tinha organizado para propor.

- Eu posso ajudar-te com isso – Josh diz. O loiro é o meu melhor amigo desde que me lembro, os nossos pais foram sócios de uma empresa durante alguns anos, mas como a família Beauchamp é canadense, eles preferiram voltar à sua terra de origem e criarem lá, a própria empresa.

- Acho que vou ter que aceitar a tua ajuda – suspirei – Anda tudo muito complicado aqui na empresa e quase não tenho tempo para estar com a minha filha.

- Sabes que podes deixar a Chelsea comigo e com a Any, sempre que precisares. Nós adoramos a nossa afilhada – eu sabia disto, por isso mesmo é que os escolhi para padrinhos da minha filha. Só que eu não gostava de deixar Chelsea ao cargo dos outros, ela era minha responsabilidade e eu havia de encontrar maneira de conseguir consolidar o meu tempo.

- Eu sei disso, mas desde que a Any soube que não podia ter filhos ... - interrompo-me, porque sei que este assunto é demasiado delicado para ele. Josh por sua vez não diz nada, apenas leva as mãos aos cabelos e compõem alguns caracóis que lhe caíam nos olhos – Desculpa, eu não queria ... - suspirei.

- Não peças desculpa – ele olhou para o relógio e sentou-se na cadeira à minha frente – Acho que nunca te disse isto, na verdade, acho que ninguém sabe sobre isto – fiz um gesto para ele continuar a falar, mesmo estando em cima da hora para a reunião – Desde que a Any descobriu que não podemos ter filhos, ela culpa-se a toda a hora. Eu sempre quis ter filhos, é o meu sonho desde que entrei na adolescência, mas agora, parece que isso me foi roubado e eu perdi o foco. Nós já pensamos em diversas opções como adotar ou até mesmo uma barriga de aluguer, só que eu não sei se a Any está preparada para enfrentar este mundo da maternidade – Josh faz uma pausa e olha para outro lado da sala. Ele limpa uma lágrima antes de se voltar para mim – Ter Chelsea perto de nós, poder ajudar-te a cuidar dela é um presente de Deus. Tu sabes que nós amamos a nossa afilhada, e por mais que seja um momento difícil, nós temos todo o gosto de ficar com ela. Eu sei que tu não gostas de partilhar essa responsabilidade de pai/mãe, mas se nos permitires ajudar-te vais ter mais tempo para tudo.

- Eu tenho medo que ela pense que a vou abandonar, sempre que a deixou com alguém – confesso.

- Chelsea pode ser pequena, mas sabe que tu nunca serias capaz de a abandonar. Ninguém duvida das tuas capacidades como pai. Acho que ninguém com uma filha recém nascida nos braços, ia lidar tão bem com a situação como tu. Vocês passaram por muito e merecem os dois, seguir em frente – o loiro sorriu e eu levantei-me da minha cadeira, andei até ao mesmo e abracei o seu corpo.

- Não fui apenas eu que passei por muito, tu também já lutaste muito por aquilo em que acreditas. E se eu consegui levantar a cabeça, na altura em que a Chelsea nasceu, foi porque tu tiveste do meu lado – apertei mais o abraço com as lembranças que assombraram a minha mente.

- Acho que precisamos de uma noite como antigamente. Aquelas em que nenhum de nós tinha preocupações – eu concordava com isso, iria ser bom passar um pouco de tempo ao redor de uma mesa, com uma cerveja aberta, enquanto falamos da vida dos outros.

- Parece-me uma excelente ideia – disse afastando-me de Josh e voltando até à secretária onde peguei nas folhas que precisava – Eu tenho que ir, estou um pouco atrasado.

- Vai la! – ele gritou devido à minha distância – Eu vou marcar com os outros, e depois digo-te.

Apenas confirmei com a cabeça mesmo sabendo que ele não iria conseguir ver.

Andei apressado até ao elevador e entrei no mesmo. A sala de reuniões ficava no andar acima do meu, logo a viagem foi bastante curta.

- Senhor Urrea, já estão à sua espera – uma funcionária da empresa disse-me antes mesmo de eu entrar na sala. Abri a grande porta de vidro e deparei-me com 4 homens já bastante conhecidos por mim.

- Bom dia e peço desculpa pelo meu atraso – eles apenas concordaram com a cabeça e voltaram a sua atenção para a grande tela de televisão, onde eu tinha inserido a minha pen, e começava a mostrar o que esperava da próxima edição da revista.

(...)

Finalmente tinha chegado a casa. Estaciono o meu carro na garagem e depois vou até à porta de casa. Quando abro a mesma, encontro Adeline, a ama, sentada numa cadeira, enquanto dava o jantar para a pequena Chelsea.

- Papa! – a pequena exclama animada quando me vê entrar na cozinha.

- Olá, meu amor – beijei os seus cabelos loiros, que começavam a crescer e a formar pequenos caracóis na ponta – Boa noite, Adeline – cumprimentei a mais velha.

- Boa noite, Urrea – ela voltou a sua atenção à colher que levava à boca da minha filha – Rose deixou o jantar preparado. Eu sei que gosta de jantar com Chelsea, mas a pequena estava realmente com fome.

- Tudo bem. Vou apenas tomar um banho e quando voltar já pode ir embora – informo a mesma e dirijo-me até ao andar de cima. Pelo caminho vou tirando a gravata e a camisa, que tinha colocado especialmente para a reunião.

Chego ao meu quarto e vou direto para a casa de banho. Tomo um duche rápido e visto umas calças de fato de treino, já que não iria sair mais de casa.

Retorno ao andar de baixo e vou até à lavandaria, deixando a roupa que usei dentro do cesto, para Rose colocar para lavar. Depois volto à cozinha e aqueço a refeição que já estava preparada. Sento-me na minha habitual cadeira, ao lado da minha filha.

- Já pode ir, Adeline – digo para a mais velha que assente levantando-se da cadeira.

- Apenas falta dar a fruta à Chelsea – ela informa-me antes de se aproximar da minha filha e beijar-lhe os cabelos – Até amanhã.

- Até amanhã – despeço-me e vejo a mesma sair pela porta que dava acesso à rua – Somos só nós os dois – sorrio para a pequena que batia as mãos animada.

Chelsea não estava muito evoluída na fala para a idade que ela tem, mas a pediatra considera isso normal, então não a obrigo a falar. Apenas deixo fluir para que ela o faça no seu tempo.

Depois de jantar vou com a minha pequena até ao sofá, coloco algum desenho animado que a minha filha goste e admiro-a entretida enquanto as imagens passavam no ecrã.

Aprecio os seus cabelos loiros, tal como os da mãe. Chelsea era uma cópia exata de Madelyne, o que no início me incomodava um pouco, mas agora eu simplesmente amo esse facto.

Quando sinto a sua respiração mais pesada, levo-a até ao seu quarto, que tinha ligação direta para o meu. Depois de me assegurar que ela está segura e confortável, beijo-a a sua bochecha rosada e vou para a minha cama. Quando o meu corpo entra em contacto com os lençóis, suspiro.

Eu preciso mesmo de uma secretária. 


Primeiro capítulo!
Quero dizer que esta fanfic não vai ter horário para ser publicada e então podem haver semanas onde publique 2 capítulos e outras em que não consiga publicar nenhum. Peço que compreendam, eu entrei este ano na Universidade e ainda estou a aprender a lidar com todo este mundo novo de estudos e a viver fora de casa dos pais. Vou entrar de ferias dentro de 2 semanas e talvez tenha mais alguns capítulos porque vou ter mais disponibilidade.


Até breve
XOXO ❤

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